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DISCIPLINA: PLANEJAMENTO 
AMBIENTAL 
AULA 2: 
PROJETOS COM INTERESSE 
AMBIENTAL 
ESCOLA POLITÉCNICA / UFRJ 
Aula Data Tópico 
1 14/03 
Planejamento ambiental: Desenvolvimento sustentável e políticas 
públicas 
2 21/03 Projetos com interesse ambiental 
3 28/03 Desenvolvimento das cidades/zoneamento 
4 04/04 Uso e ocupação do solo 
5 11/04 Retrofit 
6 18/04 Gestão de resíduos sólidos 
7 25/04 RCC 
8 02/05 Prova 1 
9 09/05 Política Nacional de Meio Ambiente e Legislação Ambiental pertinente 
10 16/05 Planejamento ambiental das cidades – Gestão Pública 
11 23/05 Gestão ambiental privada 
12 30/05 Avaliação de Impactos Ambientais 
13 06/06 Licenciamento Ambiental 
14 13/06 Planos Municipais – Saneamento, Resíduos 
15 20/06 Estudo de Impacto de Vizinhança 
16 27/06 Prova 2 
17 04/07 Prova Final 
DEFINIÇÕES 
 Programa: instrumento de organização da ação 
governamental visando à concretização dos objetivos 
pretendidos, sendo mensurado por indicadores 
estabelecidos; 
 
 Projeto: um instrumento de programação para 
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um 
conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais 
resulta um produto que concorre para a expansão ou o 
aperfeiçoamento da ação de Governo; 
 
PLANEJANDO UM PROJETO AMBIENTAL 
 TÓPICOS A SEREM ABORDADOS EM UM PROJETO: 
 Introdução 
 Abrangência do Projeto 
 Justificativas 
 Objetivos 
 Metodologia 
 Indicadores Ambientais 
 Equipe 
 Recursos 
 Linha de atuação 
 Período de Realização (Prazo) 
 Local de Realização 
 Viabilidade Econômica 
Interesse 
ambiental? 
INTERESSE 
AMBIENTAL 
Interesse 
ambiental? 
INTERESSE AMBIENTAL 
Em Londres, prefeito e vereadores ganham 
vale - transporte e não têm direito a carro oficial 
 
 “Em Londres, ao invés de receber um carro oficial ao assumir o cargo, o 
prefeito e os vereadores da cidade ganham um vale-transporte. O tíquete é 
anual e vale para ônibus, trens e metrô. Também é comum ver o prefeito da 
cidade, Boris Johnson, utilizar a bicicleta como meio de transporte nos dias 
de trabalho.” 
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES EFEITO ESTUFA NO TRANSPORTE: 
ISSO É POLÍTICA PÚBLICA? 
Política Pública é um 
conjunto de decisões, 
planos, metas, ações 
governamentais voltados 
para a resolução de 
problemas de interesse 
público. 
INTERESSE AMBIENTAL 
 
GERAÇÃO LIMPA: 
Energia Solar 
A vila, projetada pelo arquiteto 
alemão Rolf Disch, enfatiza a 
construção de casas e vilas 
que planejam as instalações 
solares desde o início do 
projeto, incorporando 
inteligentemente uma série de 
grandes painéis solares sobre 
os telhados. Os edifícios 
também foram construídos 
dentro das normas de 
arquitetura passiva, o que o 
permite produzir quatro vezes 
a quantidade de energia que 
consome. 
O condomínio, com cerca de 11 mil m2, 
possui densidade média, tamanho 
balanceado, acessibilidade, espaços verdes 
e exposição solar. 
 
 
Bairro solar na Alemanha produz quatro 
vezes mais energia do que consome 
INTERESSE AMBIENTAL 
 
GERAÇÃO LIMPA: ENERGIA EÓLICA 
Turbina eólica sem hélices 
promete ser mais eficiente, 
barata e segura 
A Vortex Bladeless é uma 
turbina eólica que não 
possui hélices. O modelo, 
criado pela empresa 
espanhola de mesmo nome, 
promete ser mais eficiente e 
ambientalmente correta do 
que os tradicionais, que 
possuem forma semelhante 
a um catavento. De acordo 
com a fabricante, o conceito 
se baseia em um efeito 
aerodinâmico conhecido 
como “vorticidade”. 
Como o vento ignora as estruturas fixas, as 
mudanças de fluxo geram um padrão cíclico 
de vórtices. Essas forças são suficientes 
para fazer uma estrutura fixa oscilar e 
entrar em ressonância com as forças 
laterais do vento. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
PROJETOS AMBIENTAIS 
ÁFRICA- NAMÍBIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
TAIS 
NOVIDADES 
 EMPRESA ISRAELENSE REVOLUCIONA BANHEIROS 
 Mesmo tratando-se de um equipamento 
simples, 40% da população mundial não tem 
acesso a banheiro, fato que levou Bill Gates a 
desafiar centenas de pesquisadores a 
reinventar o vaso sanitário. Entretanto, num 
pequeno país do Oriente Médio, já havia uma 
empresa que estava à frente de todos eles 
no desenvolvimento de pesquisas: Israel. 
Encravado numa região que dispõe de 
poucos mananciais de água, Israel tem que 
pensar a todo momento em alternativas que 
reduzam o desperdício 
NOVA TECNOLOGIA 
 O que existe de mais revolucionário no vaso sanitário do 
banheiro desenvolvido pela empresa israelense é que ele não 
só não necessita de descargas, como recicla 100% dos dejetos 
nele depositados. Sólidos e líquidos são reaproveitados 
imediatamente, sem a necessidade de água, energia nem 
redes de esgoto. 
 O banheiro israelense separa automaticamente resíduos sólidos 
e líquidos em compartimentos diferentes. Quando o usuário dá 
a descarga, o vaso sanitário inicia um processo químico que 
converte os resíduos sólidos, incluindo papel higiênico, em 
cinzas estéreis e converte e recicla os resíduos líquidos. Isto 
leva menos de 30 segundos. 
BANHEIRO SECO 
 EMPRESA ISRAELENSE REVOLUCIONA BANHEIROS 
 Foi nessa linha de pesquisa que a empresa Paulee CleanTec apresentou seu 
projeto e recebeu da fundação de Gates um prêmio inicial de US$ 110 mil. 
 
INTERESSE AMBIENTAL 
 
 
 
PAINEL SOLAR SMART FLOWER: GERAÇÃO DE 
ENERGIA 
INTERESSE: MEIO 
AMBIENTE URBANO 
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS: EIXOS 
 Governança 
 Bens Naturais Comuns 
 Planejamento e Desenho Urbano 
 Equidade, Justiça Social e Cultura de Paz!!! 
 Gestão Local para a Sustentabilidade 
 Cultura para a sustentabilidade 
 Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de Vida 
 Economia Local, Dinâmica, Criativa e Sustentável 
 Consumo Responsável e Opções de Estilo de Vida 
 Melhor Mobilidade, Menos Tráfego 
 Ação Local para a Saúde 
 Do Local para o Global 
Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/eixos 
PROGRAMA CIDADES SUSTENTAVEIS 
Governança 
Fortalecer os processos de decisão com a promoção dos instrumentos da democracia 
participativa. 
 
Objetivos Específicos 
• Continuar a desenvolver uma perspectiva comum e de longo prazo para cidades e 
regiões sustentáveis; 
• Fomentar a capacidade de participação e de ação para o desenvolvimento sustentável 
tanto nas comunidades como nas administrações locais e regionais; 
• Convocar todos os setores da sociedade civil local para a participação efetiva – em 
conselhos, conferências, audiências públicas, plebiscitos e referendos, entre outros – 
nos processos de decisão, monitoramento e avaliação; 
• Tornar públicas, transparentes e abertas todas as informações da administração 
municipal, os indicadores da cidade e os dados orçamentários; 
• Promover a cooperação e as parcerias entre os municípios vizinhos, outras cidades, 
regiões metropolitanas e outros níveis de administração. 
 
 
Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/eixos 
 
PROGRAMA CIDADES SUSTENTAVEIS 
 Bens Naturais Comuns 
Assumir plenamente as responsabilidades para proteger, preservar e 
assegurar o acesso equilibrado aos bens naturais comuns. 
 
Objetivos Específicos 
• Estabelecer metas para a redução do consumo de energia não renovável e 
para aumentar o uso de energias renováveis; 
• Melhorara qualidade da água, poupar água e usar a água de uma forma 
mais eficiente; 
• Proteger, regenerar e aumentar a biodiversidade, ampliar as áreas naturais 
protegidas e os espaços verdes urbanos; 
• Melhorar a qualidade do solo, preservar terrenos ecologicamente produtivos 
e promover a agricultura e o reflorestamento sustentáveis. 
• Melhorar substantivamente a qualidade do ar, segundo os padrões da 
Organização Mundial da Saúde (OMS-ONU). 
 
 
Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/eixos 
PROGRAMA CIDADES SUSTENTAVEIS 
 Planejamento e Desenho Urbano 
Reconhecer o papel estratégico do planejamento e do desenho urbano na abordagem das 
questões ambientais, sociais, econômicas, culturais e da saúde, para benefício de todos. 
 
Objetivos Específicos 
• Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente degradadas; 
• Evitar a expansão urbana no território, dando prioridade ao adensamento e 
desenvolvimento urbano no interior dos espaços construídos, com a recuperação dos 
ambientes urbanos degradados, assegurando densidades urbanas apropriadas; 
• Assegurar a compatibilidade de usos do solo nas áreas urbanas, oferecendo adequado 
equilíbrio entre empregos, transportes, habitação e equipamentos socioculturais e 
esportivos, dando prioridade ao adensamento residencial nos centros das cidades; 
• Assegurar uma adequada conservação, renovação e utilização/reutilização do 
patrimônio cultural urbano; 
• Adotar critérios de desenho urbano e de construção sustentáveis, respeitando e 
considerando os recursos e fenômenos naturais no planejamento. 
 
 
Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/eixos 
 
 
 
REALIZANDO PROJETOS 
 
 
Com base em um planejamento compartilhado, a pesquisa-ação concretiza-se 
na elaboração do plano de ação/agenda socioambiental local, a partir das 
etapas do processo de construção do conhecimento: 
 
Etapa I — fase exploratória e elaboração do pré-projeto: construção do cenário e 
do diagnóstico socioambiental, a partir da identificação da problemática local, 
do conhecimento da comunidade e de suas demandas. 
 
Etapa II — elaboração do projeto, tomada de decisão (planejamento): 
socialização das informações coletadas e formulação do problema. Momento de 
construção de hipóteses, sob a forma de diretrizes que orientam os 
procedimentos e as ações escolhidas para o alcance dos objetivos almejados. 
 
Etapa III — mobilização social, análise dos problemas e propostas das ações 
necessárias para solucioná-los. 
 
Etapa IV — elaboração da agenda ambiental local/planos de ação, instrumentos 
pedagógicos que fazem a articulação entre a produção do conhecimento 
científico, a pesquisa do cenário socioambiental e a intervenção na realidade, a 
partir das demandas sociais e da mobilização comunitária. | Fantinatti, Zuffo and Argollo, 
Qualidade dos dados: 
“Em comparação com 
a Europa, a 
disponibilidade e 
comparabilidade dos 
dados entre cidades 
foram muito mais 
limitados na América 
Latina.” 
Quais são os passos mais importantes que as cidades 
na América Latina e o restante do mundo têm de tomar 
para se tornarem ambientalmente sustentáveis? 
“Temos de levar o planejamento a sério. Eu não estou dizendo 
planejamento “setorial”, em que cada setor – água, energia, 
saneamento básico – planeja independentemente. Precisamos 
olhar para as cidades ou para a região metropolitana como um 
todo. As jurisdições que competem entre si são um dos 
maiores inimigos da urbanização sustentável.” 
 
RESULTADOS DO RELATÓRIO DAS CIDADES 
 
RESULTADOS DO RELATÓRIO 
PROJETOS EXEMPLARES: USO DO SOLO 
 
Quito: Tudo é motivo para plantar uma árvore 
Um relatório para o governo municipal de Quito concluiu que a cidade 
tinha 9.000 hectares de cobertura de árvores urbanas, mas 
recomendou dobrar essa quantidade a fim de colher diversos 
benefícios ambientais. Os estudos sugerem que a cobertura das 
árvores absorve a poluição do ar, reduz o consumo de energia ao 
proporcionar sombra e pode melhorar a conservação da água da 
chuva. Em decorrência disso, Quito criou seu “Projeto de Florestação e 
Reflorestamento” e, já em 2008, o programa havia levado ao plantio 
de cerca de seis milhões de árvores, a maioria de espécies nativas. Os 
inigualáveis pontos fortes do projeto são os métodos diferenciados 
que utiliza. As autoridades cooperaram com os vários departamentos 
e instituições em toda Quito. Em 2006, a cidade criou um concurso de 
plantio de árvores com grupos vizinhos em 145 distritos. O concurso 
“Meu Bairro está Vestido de Árvores” levou ao plantio e à manutenção 
de 140.000 árvores. 
PROJETOS EXEMPLARES: ÁGUA 
 
Porto Alegre: O programa “Água Certa” 
Ajuda as pessoas em assentamentos informais a terem acesso à água 
de forma legal, reduz os vazamentos no sistema e incentiva a 
conservação. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) da 
cidade começou o programa em 2005 em cooperação com os grupos 
comunitários em assentamentos informais. A cidade propicia aos 
moradores a possibilidade de conectarem suas casas de maneira legal 
ao sistema de água mediante uma “taxa social” de US$ 5 por mês para 
até 10.000 litros de água, o que economiza até 40% sobre a cobrança 
normal. Além disso, a conta da água é, com frequência, a única prova 
dos moradores, que ajuda a integrá-los na economia da cidade. O 
programa também educa os residentes quanto à importância da água 
limpa e o seu uso responsável. Nos primeiros três anos de 
funcionamento, o programa ajudou 15.000 famílias e a taxa de contas 
de água não pagas nos assentamentos informais caiu de 64% para 
27%, levando a uma redução geral em toda a cidade de 14% para 9%. 
Fonte: Plano Diretor de São José, SC 
 Metas, objetivos estratégicos e atividades. 
 Um plano de desenvolvimento e ordenamento 
territorial deve ter uma série de metas e objetivos em 
que a cidade quer chegar. Estes devem estar relacio- 
nados com indicadores de densidade de população, 
moradia, áreas verdes e de recreação e 
planejamento do uso do solo, bem como com o 
tratamento da desigualdade urbana e transporte 
urbano sustentável, visando reduzir a pegada 
ecológica e melhorar a qualidade de vida na cidade. 
PLANOS SUSTENTÁVEIS 
 “Marco legal e institucional para a gestão e 
coordenação do planejamento urbano e ambiental. 
Um dos aspectos problemáticos do planejamento 
urbano na América Latina é a escassa implantação 
dos planos territoriais. Em parte, isso se deve a uma 
indefinição das questões legais e institucionais, mas 
em muitos casos também houve falta de vontade 
política para exercer o controle do uso do solo e das 
atividades urbanas.” 
 Fonte: Guia metodológico, Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis, 
primeira edição (BID, 2012) 
PLANOS SUSTENTÁVEIS 
 Gestão e execução dos planos. Um dos aspectos 
principais para o sucesso do planejamento urbano e 
ambiental está em passar da etapa “formulação das 
propostas” à “execução das mesmas”. Para isso 
sugerimos contemplar os seguintes aspectos: 
 • Ente gestor. Designação de responsabilidades para a 
gestão do plano a uma entidade específica – nova ou já 
existente, com autoridade suficiente para efetuar sua 
coordenação. 
• Indicadores para a gestão. Definição de indicadores 
chave que permitam medir a materialização do plano e 
de seus resultados, cuja necessidade se justifica pelo 
fato de não ser possível gerenciar e controlar o que não 
se pode medir. Fonte: Guia metodológico, Iniciativa Cidades 
Emergentes e Sustentáveis, primeira edição (BID, 2012) 
PLANOS SUSTENTÁVEIS 
 P
L
AN
E
JA
M
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N
T
O
 D
A
S
 C
ID
A
D
E
S
 
INDICADORES AMBIENTAIS 
• Área urbana e rural do município 
• Calçadas acessíveis 
• Consórcios públicos e Parcerias Público 
Privadas 
• Déficit habitacional 
• Edifícios novos e reformados com certificação 
de sustentabilidade ambiental 
• Planejamento integrado entre todas as 
secretarias 
• Plano Diretor participativo 
• População residente em aglomerados 
subnormais 
• Propriedade de imóveis 
 Gestão e execução dos planos. Um dos aspectos 
principais para o sucesso do planejamento urbano e 
ambiental está em passar da formulação das propostas à 
execução das mesmas. Para isso sugerimos contemplar 
os seguintes aspectos: 
 • Sistema de gestão: Estabelecimento de um sistema de 
gestão que inclua um detalhamento a respeito do fluxo 
de decisões, aos fluxos de informação e às normas de 
funcionamento 
• Monitoramento e controle: visam a avaliação das 
realizações em relação às metas intermediarias e o 
cumprimento dos objetivos finais, o que permite tomadas 
de decisões continuas com base na realização de 
avaliações periódicas para detectar fatores externos que 
podem impedir a correta execução do plano; 
PLANOS SUSTENTÁVEIS 
 As prefeituras tem a faculdade e a obrigação legal de outorgar licenças de 
uso e ocupação do solo, e para a realização de obras e construções 
aplicáveis aos edifícios. A base instrumental são os diversos planos: 
 • Planejamento estratégico urbano; 
 • Plano de ordenamento territorial (POT): É o instrumento de planejamento que 
visa ordenar a ocupação e o desenvolvimento de uma unidade territorial; 
• Plano mestre (ou Plano diretor): É um instrumento de planejamento que 
complementa e desenvolve o POT. 
• Plano de uso e ocupação do solo (PUOS). É um instrumento de planejamento 
que define as condições e características do uso e da ocupação do solo de 
uma circunscrição territorial e administrativa. 
 • Plano de zoneamento e de desenvolvimento de territórios específicos. 
 • Planos especiais urbanísticos e ambientais 
 • Planos setoriais. São aspectos específicos como os planos de transporte, 
saneamento, drenagem, manejo de resíduos, energia, etc. 
PLANOS URBANOS E AMBIENTAIS 
EXEMPLO DE PLANO 
 Para a etapa de formulação se adotou um projeto ordenado de 
acordo com 5 instrumentos específicos: 
1. Um horizonte, como objetivo a longo prazo (para os próximos dez 
anos), expressado no seguinte parágrafo: a visão do PER é: 
"Rosário, uma cidade sustentada no trabalho e na criação, com 
oportunidades de vida e progresso para todos os seus habitantes, 
que recupera o rio e se constitui em ponto de integração e 
encontro do MERCOSUL". 
 
2. Um conjunto de cinco linhas estratégicas como expressão genérica e 
ampla de desejo para alcançar o objetivo final. Foram expressados 
como "sonhos", de uma maneira sintética, visionária, comunicável: 
• A cidade do rio 
• A cidade das oportunidades 
• A cidade do trabalho 
• A cidade da criação 
• A cidade da integração 
EXEMPLO: PLANO ESTRATÉGICO DE ROSÁRIO- PER 
3. De cada uma das linhas estratégicas, se desprende um conjunto 
de 12 objetivos particulares, cujo propósito consistia em 
alcançar cada um dos "sonhos". Representam a transformação 
de ações concretas e determinadas. 
4. Também, cada linha contêm uma série de programas, 20 no 
total, que reúnem e articulam projetos concretos que respondem 
 a cada questão setorial do horizonte sonhado. 
5. Por último, 72 projetos (tarefas concretas de ação sobre a 
realidade). Exemplos de projetos: 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: PLANO ESTRATÉGICO DE ROSÁRIO- PER 
Fonte: Liderando o 
Desenvolvimento 
Sustentável das 
Cidades, BID, 2012 
SERVIÇOS E OBRAS 
PÚBLICAS 
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 
 Lei 8.666/1993 
 Art. 2o - As obras, serviços, inclusive de publicidade, 
compras, alienações, concessões, permissões e locações da 
Administração Pública, quando contratadas com terceiros, 
serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas 
as hipóteses previstas nesta Lei. 
I- Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou 
ampliação, realizada por execução direta ou indireta; 
II- Serviço: toda atividade destinada a obter determinada 
utilidade de interesse para a Administração, tais como: 
demolição, conserto, instalação, montagem, operação, 
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, 
locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-
profissionais; 
 
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 
 EXECUÇÃO DIRETA: a que é feita pelos órgãos e 
entidades da Administração, pelos próprios meios. 
 Centralizada: atuação direta por meio dos 
 seus Órgãos (secretarias, divisões, diretorias, etc) 
 Descentralizada: autarquia, empresa pública, 
sociedade de economia mista ou fundação. 
 EXECUÇÃO INDIRETA: a que o órgão ou entidade 
contrata com terceiros 
 Autorização 
 Permissão 
 Concessão 
 
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 
 Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante 
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à 
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, 
por sua conta e risco. (permissionário ciente quanto à precariedade e à 
revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente) 
 A principal forma de distinção entre concessão e permissão é 
justamente a de que a concessão tem natureza contratual e a 
permissão é um ato administrativo unilateral, discricionário e 
precário, sendo, portanto, despida de qualquer contratualidade. 
(adesão) 
 Autorização: sua formalização se faz através de ato administrativo precário e 
discricionário, recomendando-se a sua utilização para os serviços que 
apresentem menor complexidade, nem sempre remunerados por meio 
tarifário. Exemplificando-se temos o caso da autorização para conservação 
de praças, jardins ou canteiros de avenidas, em troca da afixação e placas 
com propaganda da empresa. Ainda, a autorização não é objeto de 
regulamentação legal pela Lei nº 8.987/95. 
 
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 
 Lei 8.987/1995 – Lei das Concessões 
 Art. 2o I - Poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido 
ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; 
II - Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo 
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à 
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para 
seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 
III - Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a 
construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou 
melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo 
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à 
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para 
a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da 
concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do 
serviço ou da obra por prazo determinado; 
 Parceria público privada é o contrato administrativo 
de concessão, na modalidade patrocinada ou 
administrativa (Lei no 11.079/ 2004): 
• Concessão patrocinada é a concessão de serviços 
públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 
8.987/1995 - Lei das Concessões, quando envolver, 
adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários 
contraprestação pecuniáriado parceiro público ao 
parceiro privado. 
• Concessão administrativa é o contrato de prestação 
de serviços onde a Administração Pública é a usuária 
direta ou indireta, ainda que envolva execução de 
obra ou fornecimento e instalação de bens. 
 
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA - PPP 
 A diferença básica entre Parceria público-privada e concessão 
comum é a remuneração do parceiro privado. Nas concessões 
comuns a remuneração do concessionário advém 
exclusivamente das tarifas cobradas aos usuários, nas 
parcerias público-privadas há pagamento de contraprestação 
pela Administração Pública, com ou sem cobrança de tarifa dos 
usuários. 
 As contraprestações públicas podem ser pagas antes da 
disponibilização do serviço pelo concessionário? 
Não. O pagamento da contraprestação pela Administração 
Pública deve ser obrigatoriamente precedida da 
disponibilização do serviço objeto do contrato de PPP. É 
permitido, entretanto, a estipulação contratual de 
parcelamento do serviço e pagamento de contraprestação 
relativa à parcela disponibilizada. 
DIFERENÇA ENTRE PPP E CONCESSÃO COMUM 
• Não constitui Parceria público privada a concessão 
comum, quando não envolver contraprestação pecuniária 
do parceiro público ao parceiro privado. 
• É vedada a celebração de contrato de parceria público-
privada: 
 I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 
(vinte milhões de reais); 
 II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 
(cinco) anos e mais de 35 anos; ou 
 III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-
de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou 
a execução de obra pública. 
 
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA 
 Qual a vantagem de uma PPP? 
 O agente privado tem incentivos para executar a obra 
com maior qualidade, tendo em vista que defeitos 
dela afetarão a qualidade do serviço prestado e 
ocasionarão a redução da contraprestação pública 
podendo, inclusive, ensejar a rescisão contratual sem 
ônus para o poder público. Por fim, o estímulo à 
efetiva prestação do serviço na PPP é reforçado em 
razão dos indicadores de desempenho estarem 
vinculados ao objetivo final da contratação e não aos 
insumos utilizados, contrariamente ao que ocorre nas 
contratações tradicionais. 
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA 
A Sociedade de Economia Mista é a pessoa jurídica constituída 
por algum ente estatal (União, Estados ou Municípios), sob o 
regime de Sociedade Anônima, no qual o governo é o principal 
acionista, e os particulares são sempre minoritários. Desta 
maneira podemos dizer que existe uma parceria entre o poder 
público e as empresas privadas. 
Já a Empresa Pública é a pessoa jurídica de capital público, 
instituído por um ente estatal (União, Estado ou Município), 
com a finalidade prevista em lei, ou seja são entidades da 
administração pública indireta. A finalidade é sempre de 
natureza econômica, eis que, em se tratando de 'empresa', ela 
deve visar ao lucro, ainda que este seja utilizado em prol da 
comunidade. A administração das empresas públicas no Brasil 
é feita por dirigentes nomeados pelo Presidente da República. 
 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA X EMPRESA 
PÚBLICA 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 HAMEL, Braga B., Hespanhol I., Conejo, J.L. et al, Introdução à Engenharia 
Ambiental, 2005; 
 
 AGRA Filho, Severino Soares, Planejamento e Gestão Ambiental no Brasil - 
1ª EDIÇÃO, Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 2014, 248p. 
 
 Programa Planejamento Energético e Ambiental/COPPE/UFRJ.

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