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Departamento de Matema´tica - CCEN - UFPE CA´LCULO 2 - A´REA II- 2012/1 GABARITO DO 2o. EXERCI´CIO- TURMA S5 1. (a) (1,5) Se f(x, y) = x2y x2 + y2 , (x, y) 6= (0, 0) 0 , (x, y) = (0, 0) . Determine a derivada direcio- nal Duf(0, 0), se u = ( √ 2/2, √ 2/2). (b) (1,0) Se f(x, y) = x2y + y2. No ponto P = (1,−1), encontre a direc¸a˜o onde f tem a ma´xima taxa de variac¸a˜o e determine o valor desta taxa. Soluc¸a˜o. a) Como a func¸a˜o f na˜o e´ diferencia´vel em (0, 0) na˜o podemos usar a identidade Duf(0, 0) = ∂ ∂x f(0, 0)u1 + ∂ ∂y f(0, 0)u2 onde u = (u1, u2). Usamos a definic¸a˜o de derivada direcional. Como f(0, 0) = 0 temos Duf(0, 0) = lim h→0 f(h · u) h = lim h→0 f( √ 2 2 h, √ 2 2 h) h = √ 2 4 . b) ∂f ∂x = 2xy, ∂f ∂y = x2 + 2y. Da´ı, ∂f ∂x (1,−1) = −2 e ∂f ∂y (1,−1) = −1. A ma´xima taxa de variac¸a˜o e´ ‖∇f(1,−1)‖ = ‖(−2,−1)‖ = √ 5. A direc¸a˜o da ma´xima taxa de variac¸a˜o e´ u = ∇f/‖∇f‖ = (−2,−1)√ 5 . 2. (2,5) Encontre os pontos sobre a superf´ıcie x2 + y2 − z2 = −2 de tal maneira que o plano tangente seja paralelo ao plano x+ y + 2z = 1. Soluc¸a˜o. Seja S : x2 + y2 − z2 = −2. A superf´ıcie S e´ a superf´ıcie de n´ıvel −2 da func¸a˜o F (x, y, z) = x2 + y2 − z2. Enta˜o, ∇F (x, y, z) = (2x, 2y,−2z) e´ normal a superf´ıcie S. Do dado do problema devemos ter que∇F (x, y, z) e´ paralelo ao vetor (1, 1, 2)(vetor normal ao plano x+ y + 2z = 1). Portanto, existe uma valor λ ∈ R tal que (2x, 2y,−2z) = λ(1, 1, 2). Logo, x = λ/2, y = λ/2 e z = −λ. Como (x, y, z) ∈ S devemos ter −2 = x2 + y2 − z2 = −λ 2 2 . Assim, λ = ±2. Por conseguinte, os pontos sa˜o: (1, 1,−2) e (−1,−1, 2). 3. Seja f : R2 → R dada por f(x, y) = x4 + y4 − 4xy + 2. (a) (1,0) Determine os pontos cr´ıticos de f . (b) (1,5) Classifique os pontos obtidos no item anterior. Soluc¸a˜o. a) ∂f ∂x = 4x3 − 4y, ∂f ∂y = 4y3 − 4x. Da´ı, ∂f ∂x = ∂f ∂y = 0 se, e somente se, y = x3, x = y3. Da´ı, y = x3 = (y3)3 = y9. Como y9 − y = y(y + 1)(y − 1)(y2 + 1)(y4 + 1) = 0 quando y = 0,−1,+1, os pontos sa˜o: (0, 0), (1, 1) e (−1,−1). b) ∂2f ∂x2 = 12x2, ∂2f ∂y2 = 12y2 e ∂2f ∂x∂y = −4. Portanto, D(x, y) = det [ 12x2 −4 −4 12y2 ] = 144x2y2 − 16 • D(0, 0) < 0 e portanto, (0, 0) e´ um ponto de sela. • D(±1,±1) > 0 e ∂ 2f ∂x2 (±1,±1) = 12 > 0, portanto os pontos (1, 1) e (−1,−1) sa˜o pontos de mı´nimos locais. 4. (2,5) Use o me´todo dos multiplicadores de Lagrange para determinar os valores extremos de f(x, y) = 2x2 + 3y2 − 4x+ 1 sobre a circunfereˆncia x2 + y2 = 1. Soluc¸a˜o. O problema e´ o seguinte f(x, y) = 2x2 + 3y2 − 4x+ 1 x2 + y2︸ ︷︷ ︸ g(x,y) = 1 ∇f = λ∇g se, e somente se, (4x− 4, 6y) = λ(2x, 2y). Logo, 4x− 4 = 2λx 6y = 2λy x2 + y2 = 1 Da segunda equac¸a˜o temos que y = 0 ou λ = 3. Suponha que λ = 3. Da primeira equac¸a˜o temos que x = −2. Na terceira equac¸a˜o temos que 1 = (−2)2+y2 = 4+y2. Esta u´ltima equac¸a˜o na˜o possui soluc¸a˜o real. Quando y = 0, temos da terceira equac¸a˜o que x = ±1. Os pontos sa˜o: (1, 0) e (−1, 0). Como f(1, 0) = −1 e f(−1, 0) = 7 temos que −1 e´ o valor mı´nimo e 7 o valor ma´ximo.
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