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PREVIDENCIARIO 34 PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIARIO PROF. PAULO 08.11.14

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CURSO DE PROCESSO 
ADMINISTRATIVO 
PREVIDENCIÁRIO
Professor Paulo Isaac
CONTATO:
E-mail: prof.pauloisaac@yahoo.com.br
Facebook: Paulo Isaac
Twitter: @isaacpaulo
CRIAÇÃO E ESTRUTURA DO INSS
CRIAÇÃO
o AUTARQUIA FEDERAL CRIADA ATRAVÉS DO 
DECRETO 99.350/90, COM AUTORIZAÇÃO DA LEI 
8.029/90;
o SEDE EM BRASÍLIA;
o VINCULADA AO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA 
SOCIAL;
27 milhões de Beneficide Beneficiáários (05/10) rios (05/10) 
((População do UzbequistãoPopulação do Uzbequistão))
39 milhões de Contribuintes (05/10)de Contribuintes (05/10)
(População da Polônia)(População da Polônia)
Volume de benefícios: Volume de benefícios: 
R$ 18.752.147.368,96 (05/10) (05/10) 
 (PIB da Ge(PIB da Geóórgia)rgia)
● PREVFONE:
centrais de atendimento em Recife e em Caruaru, 
sendo 1350 atendentes
Central de AtendimentoCentral de Atendimento 135135
 58.647.398 ligaligaçções em 2008.ões em 2008.
(População da Itália)
 64.928.827 ligações em 2009.em 2009.
 (População do Canadá + Romênia)
5.500.000 mméédia mensal em dia mensal em 
ligaligaçções. ões. 
 (População do Paraguai)
● PREVNET
● Serviços disponibilizados pela internet:
 Agendamento de serviços e benefícios 
 Atualização de endereço
 Cadastramento de Acidente do Trabalho
 Cálculo de contribuição e emissão de GPS
 Consulta andamento de processo de benefícios
 Extrato de pagamento de Benefícios
 Extrato para Imposto de Renda
 Formulários e documentação para requerer benefícios
 Inscrição junto à Previdência Social 
 Marcação do Pedido de Prorrogação e de Reconsideração
 Orientação, informação e legislação previdenciária
 Requerimento de:
- salário-maternidade, 
- auxílio-doença e 
- pensão por morte (precedida) 
 Simulação de Tempo de Contribuição
Órgãos 
Específicos 
Singulares
Órgãos de 
Assistência 
Direta e 
imediata ao 
Ministro de 
Estado
Estrutura do Ministério da Previdência SocialEstrutura do Ministério da Previdência Social
Entidades
Vinculadas
Órgãos
Colegiados
MPS
Ministério da
Previdência Social
Secretaria
Executiva
Gabinete
Estrutura do Ministério da Previdência SocialEstrutura do Ministério da Previdência Social
Consultoria 
Jurídica
Órgãos de 
Assistência Direta e 
imediata ao Ministro 
de Estado
CRPS
Conselho 
de Recursos 
da Previdência 
Social
 CRPS 
Conselho 
Nacional de 
Previdência 
Social 
Estrutura do Ministério da Previdência SocialEstrutura do Ministério da Previdência Social
CRPC
Câmara 
de Recursos
da Previdência
Complementar
CNPC
Conselho
Nacional de
Previdência 
Complementar
Órgãos
Colegiados
DATAPREV
Empresa de 
Tecnologia e 
Informações da 
Previdência Social
INSS
Instituto Nacional
do Seguro Social
Estrutura do Ministério da Previdência SocialEstrutura do Ministério da Previdência Social
PREVIC
Superintendência
Nacional de
Previdência
Complementar
Entidades
Vinculadas
● ESTRUTURA INSS:
– 5 SUPERINTENDENCIAS REGIONAIS;
– 100 GERENCIAS EXECUTIVAS;
– 1208 APS;
– 10 APS-BI;
– 17 APS ADJ
PROCESSO
Processo, em sentido amplo, é sucessão de atos 
realizada com a finalidade de produzir uma 
manifestação de vontade, podendo ser esta a 
produção de um ato normativo ou de uma decisão 
administrativa ou judicial.
IN 45/2010
Art. 563. Considera-se processo administrativo 
previdenciário o conjunto de atos administrativos 
praticados através dos Canais de Atendimento da 
Previdência Social, iniciado em razão de 
requerimento formulado pelo interessado, de 
ofício pela Administração ou por terceiro 
legitimado, e concluído com a decisão definitiva 
no âmbito administrativo.
Art. 564. Nos processos administrativos previdenciários serão observados, entre outros, 
os seguintes preceitos:
I - presunção de boa-fé dos atos praticados pelos interessados;
II - atuação conforme a lei e o Direito;
III - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes e 
competências, salvo autorização em lei;
IV - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de 
agentes ou autoridades;
V - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
VI - condução do processo administrativo com a finalidade de resguardar os direitos 
subjetivos dos segurados, dependentes e demais interessados da Previdência Social, 
esclarecendo-se os requisitos necessários ao benefício ou serviço mais vantajoso;
VII - o dever de prestar ao interessado, em todas as fases do processo, os esclarecimentos 
necessários para o exercício dos seus direitos, tais como documentação indispensável ao 
requerimento administrativo, prazos para a prática de atos, abrangência e limite dos 
recursos, não sendo necessária, para tanto, a intermediação de terceiros;
VIII - publicidade dos atos praticados no curso do processo administrativo restrita aos 
interessados e seus representantes legais, resguardando-se o sigilo médico e dos dados 
pessoais, exceto se destinado a instruir processo judicial ou administrativo;
IX - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções 
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse 
público;
X - fundamentação das decisões administrativas, indicando os documentos e os elementos 
que levaram à concessão ou ao indeferimento do benefício ou serviço;
XI - identificação do servidor responsável pela prática de cada ato e a respectiva data;
XII - adoção de formas e vocabulário simples, suficientes para propiciar adequado grau de 
certeza, segurança e respeito aos direitos dos usuários da Previdência Social, evitando-se o 
uso de siglas ou palavras de uso interno da Administração que dificultem o entendimento 
pelo interessado;
XIII - compartilhamento de informações com órgãos públicos, na forma da lei.
XIV - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção 
de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio;
XV - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as prevista em lei;
XVI - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos 
interessados; e
XVII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento 
do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
● O art. 5º da Lei 9.784/99, determina que o 
processo administrativo em âmbito federal 
terá seu início de ofício ou a pedido do 
interessado.
● Em âmbido previdenciário não será 
necessário pedido por escrito, nos termo do 
art. 6º da Lei 9.784, no entanto é 
interessante que se faça a petição para 
fundamentar o que se pede e tornar o 
pedido intrumento probante o pedido inicial.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Isonomia (art. 5º, CF/88):
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza
Legalidade (art. 37, CF/88):
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência [...]”
Devido Processo Legal (art. 5º, LIV, CF/88):
“LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido 
processo legal;”
Contraditório e Ampla Defesa (art. 5º, LV, CF/88):
“LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados 
em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;”
Oficialidade:
A Administração Pública tem o dever de dar prosseguimento ao processo, 
podendo, por sua conta, providenciar a produção de provas, solicitar laudos 
e pareceres efazer tudo aquilo que for necessário para que se chegue a 
uma decisão final conclusiva.
Informalismo Procedimental
 Dispensa ritos sacramentais e formas rígidas para o processo 
administrativo.
Verdade Material:
No processo administrativo o julgador deve sempre buscar a verdade, ainda 
que, para isso, tenha que se valer de outros elementos além daqueles 
trazidos aos autos pelos interessados.
Motivação (art. 50, Lei 9.784/1999)
“Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II – imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção;
IV – dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V – decidam recursos administrativos;
VI – decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato 
administrativo.
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir 
em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, 
informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante 
do ato.
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado 
meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não 
prejudique direito ou garantia dos interessados.
§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de 
decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.
Celeridade (art. 5º, LXXVIII, CF/88)
Princípio segundo o qual os atos processuais devem ser praticados tão 
prontamente quanto possível.
“LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a 
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua 
tramitação.”
FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
PREVIDENCIÁRIO
FASE INICIAL:
● O requerimento ou agendamento, podem ser 
realizados pelos seguintes canais remotos (art. 572 
IN/45):
● Internet; www.inss.gov.br
● Telefone; 135
● Unidade de atendimento.
qualquer que seja a forma de requerimento será 
considerada a DER na data do pedido 
(agendamento ou pedido presencial)
Art. 573. Todo pedido de benefício ou 
serviço, CTC, pedido de revisão, validação e 
acerto de dados do CNIS, deverá ser 
protocolado no sistema informatizado da 
previdência social, na data da apresentação 
do requerimento ou comparecimento do 
interessado.
Art. 575. O requerimento do benefício ou 
serviço poderá ser apresentado em qualquer 
Unidade de Atendimento da Previdência 
Social, independentemente do local de seu 
domicílio, exceto APS de Atendimento a 
Demandas Judiciais – APSADJ e Equipes de 
Atendimento a Demandas Judiciais – EADJ.
● Em hipótese alguma o servidor poderá 
recusar requerimento:
Art. 105. da Lei 8.213/91: “A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para recusa 
do requerimento de benefício.”
Art. 6o da Lei 9784/99: “O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação 
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados (...) Parágrafo único. É vedada à 
Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o 
interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
Art. 176.  Do Decreto 3048/99 - A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo para 
recusa do requerimento de benefício
Art. 576. Da IN 45/2010. Conforme preceitua o art. 176 do RPS, a apresentação de documentação 
incompleta não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício, ainda que, de plano, se possa 
constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer, sendo obrigatória a 
protocolização de todos os pedidos administrativos, cabendo, se for o caso, a emissão de carta de 
exigência ao requerente, na forma do art. 586.
● A legislação, inclusive a Instrução de 
Trabalho da Autarquia, determina que o 
servidor não poderá recusar o requerimento 
dos segurados, podendo, na falta de 
documentação emitir carta de exigência, 
dando prazo não inferior a 30 dias para 
complementação, conforme art. 586 da 
IN/45.
● Pode o segurado ser representado quando do 
requerimento do benefício previdenciário;
● A procuração pode ser pública ou particular, exceto no 
caso de analfabeto que se exige a procuração pública;
● Qualquer cidadão pode ser outorgado para o 
requerimento de benefício, sendo Advogado ou não;
● Poderá haver substabelecimento, desde que conste tal 
poder no instrumento originário.
● Os documentos a serem apresentados quando do 
requerimento administrativo, poderão ser originais, 
cópias autenticadas ou cópia simples, para conferência 
com o original por parte do servidor;
● O art. 584 da IN/45, determina que os documentos 
digitalizados podem ter declaração de autenticidade do 
próprio Advogado particular, sem a necessidade de 
apresentação do original ou cópia autenticada;
● A reprografia de documentos ficará à cargo do INSS 
(art. 579, §2º, IN/45);
FASE INSTRUTÓRIA
A fase instrutória é a fase destinada a averiguar e comprovar os 
requisitos legais para a concessão de benefícios ou para a 
atualização de cadastro, sendo a produção de provas um direito 
do segurado. 
Nesta fase será feita a produção de provas para 
verificação do direito do segurado ao benefício 
previdenciário, podem ser produzidas:
● Prova documental;
● Prova oral;
● Pesquisa externa.
Art. 588. São admissíveis no processo administrativo 
todos os meios de prova que se destinem a esclarecer a 
existência do direito ao recebimento do benefício ou 
serviço, salvo se a lei exigir forma determinada.(IN/45)
● Caso o segurado já tenha outro processo de benefício 
indeferido, poderá solicitar o desentranhamento de 
documentos que lá se encontrem, independente de 
onde tenha sido requerido;
● Se para o esclarecimento de situação ou comprovação 
de direito, necessite-se de documento que esteja sob o 
poder de terceiros, o servidor solicitará ao segurado 
através de exigência, na negativa, expedirá pesquisa 
externa ou requisição de diligência;
Documentação básica:
● Documentos de identificação;
● Certidões Públicas;
● Documentos digitalizados e juntados ao processo por repartições 
públicas e advogados;
● Documento microfilmado;
● Documentos em língua estrangeira;
● CTPS;
● Utilização de documento apresentada em outro processo 
administrativo (Art. 593, da IN 45/2010);
● Documentos em posse de terceiros (Art. 594, da IN 45/2010);
● Vale ressaltar que os dados constantes no CNIS são 
considerados prova plena, relativos a vínculos, 
remunerações e contribuições valem como prova de 
filiação à Previdência Social, relação de emprego, 
tempo de serviço ou de contribuição e salário-de-
contribuição;
● Quando a informação necessária ao reconhecimento 
do direito do segurado estiver de posse de outro órgão 
da Administração, deverá o servidor, de ofício, requerer 
diretamente tal informação, sendo exigir tal 
procedimento ao segurado (art. 592 IN/45);
JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA
● Procedimento destinado a produzir prova de fato ou 
suprir quaisquer informações necessárias o 
implemento do direito do segurado e será processada 
sem ônus para o segurado:
● O Dec. 3.048/99 determina que a J.A. Será 
procedimento de exceção, devendo oportunizar outros 
meios capazes para a produção da prova.
● Para o processamento de J.A., deve-se haver início de 
prova material do que se quer provar;
● O início de prova material será dispensado quando o 
que deseja comprovar, quando esta não existir devido a 
 fatofortuido ou de força maior;
Dec. 3.048/99, art. 143:
§ 2º Caracteriza motivo de força maior ou caso fortuito a verificação de 
ocorrência notória, tais como incêndio, inundação ou desmoronamento, 
que tenha atingido a empresa na qual o segurado alegue ter trabalhado, 
devendo ser comprovada mediante registro da ocorrência policial feito 
em época própria ou apresentação de documentos contemporâneos 
dos fatos, e verificada a correlação entre a atividade da empresa e a 
profissão do segurado.
● Para o processamento da J.A. o segurado deverá , no 
requerimento, expor de forma clara os pontos que quer 
comprovar e apresentar o número de três a seis 
testemunhas, que serão inquiridas em dia e hora 
designadas pela Autarquia;
● As testemunhas deverão ser capazes civilmente e 
maiores de dezesseis anos, que prestarão compromisso 
conforme art. 299 do Código Penal;
● O Dec. 3.048/99, dispõe que a J.A. pode ou não ser 
homologada pela Autarquia, inclusive, na não 
homologação não caberá recurso (neste ponto aplicar 
art. 56 da Lei 9.784/99);
● O servidor processante, poderá tomar o depoimento 
do próprio segurado;
● O segurado ou seu procurador, poderão formular 
perguntas para as testemunhas, que serão dirigidas ao 
processante que as deferirá ou não, neste caso, deverá 
constar do termo o indeferimento;
● No caso de alguma das testemunhas não residirem no 
âmbito da APS processante, o servidor encaminhará 
requerimento para a APS do âmbito da localidade da 
testemunha para inquirí-la;
O que se pode provar? (exemplificativo)
● Idade avançada, morte, prisão, maternidade;
● Dependência econômica;
● Incapacidade para o trabalho ou atividade habitual;
● Qualidade de segurado ou de dependente;
● Filiação ou inscrição;
● Carência e qualidade de segurado
● Atividade especial;
● Salário de contribuição.
PESQUISA EXTERNA
● O INSS pode designar servidores para a realização de 
pesquisas externas necessárias à concessão, 
manutenção e revisão de benefícios, bem como ao 
desempenho das atividades de serviço social, perícias 
médicas, habilitação e reabilitação profissional e 
arrecadação, junto a beneficiários, empresas, órgãos 
públicos, entidades representativas de classe, cartórios 
e demais entidades e profissionais credenciados. (art. 
357 RPS)
● É atividade externa realizada por servidor da Autarquia, 
devidamente autorizado, mediante portaria do gerente 
executivo, para a comprovação de dados e informações 
necessárias ao reconhecimento de direito do segurado;
● As pesquisas destinadas a esclarecer dúvidas ou obter 
informações referentes ao mérito do pedido do 
segurado deverão ser realizadas na fase instrutória, a 
priori, outras informações serão objeto de pesquisa a 
posteriori, ou seja, independentemente do caminhar 
processual;
● A pesquisa externa é procedimento subsidiário, sendo 
requerida quando da impossibilidade do segurado 
obter a documentação necessária para provar o seu 
direito;
● Será objeto, específico, mas não exaustivo, da pesquisa 
externa:
– O exame de folhas de pagamento, livros ou fichas de registro de 
empregados e outros documentos ou elementos para os quais a lei 
não assegure sigilo, verificando-se, na oportunidade, a 
contemporaneidade dos documentos, bem como a ordem 
cronológica de emissão ou outros elementos que configurem a 
autenticidade
– a verificação da veracidade dos documentos 
apresentados pelos requerentes, bem como a busca 
pelos órgãos do INSS de informações úteis à apreciação 
do requerimento formulado à Administração;
– a conferência e o incremento dos dados constantes dos 
sistemas, dos programas e dos cadastros informatizados;
– a realização de visitas necessárias ao desempenho das 
atividades de Serviço Social, perícias médicas, de 
habilitação, de reabilitação profissional e o 
acompanhamento da execução dos contratos com as 
unidades pagadoras pelo Serviço de Acompanhamento 
ao Atendimento Bancário - SAAB, ou para a adoção de 
medidas, realizada por servidor previamente designado;
– atendimento de programas revisionais de benefícios 
previdenciários e de benefícios assistenciais previstos 
em legislação;
– o atendimento das solicitações da PFE junto ao INSS e 
demais órgãos de execução da Procuradoria Geral 
Federal e do Poder Judiciário para coleta de informações 
úteis à defesa do INSS.
● No caso de necessidade de análise de documentos 
contábeis, ou que a lei exija sigilo, o pesquisador 
relatará o fato e indicará a realização de Requisição de 
Diligência, a ser realizada por fiscal da Receita Federal 
do Brasil;
● Dilação probatória:
– Em regra as informações constantes do CNIS valem 
como prova;
– Cabe ao segurada provar o que alegado;
– Cabe ao segurado juntar toda documentação necessária 
para prova de seu direito, inclusive requerer diligências, 
pesquisas, justificações entre outros;
– A recusa da Autarquia na produção de prova deverá ser 
motivada;
– O segurado deverá ser comunicado de toda e qualquer 
produção de prova requerida pela própria Autarquia, 
com antecedência mínima de três dias úteis, sob pena 
de nulidade, em atendimento ao princípio do 
contraditório e da ampla defesa;
– Poderá o interessado ter vistas dos autos e obter 
certidões ou informações acerca do processo, salvo os 
documentos protegidos por sigilo legal;
– Deverá a Autarquia, verificado o direito de benefício 
diverso ou mais vantajoso, comunicar e orientar o 
segurado para exercer o direito de opção em trinta dias, 
inclusive com reafirmação da DER, se for o caso;
– Encerrada a fase de instrução, o segurado terá direito a 
manifestar-se, no prazo de 10 dias;
DA FASE DE DECISÃO
● O INSS, terminada a fase instrucional, tem o dever de 
decidir os requerimentos de benefícios e os processos 
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, de 
interesse ou solicitados pelos segurados, dentro do 
prazo de 30 dias, salvo prorrogação por igual período 
devidamente fundamentada
● Pode o INSS, no momento do primeiro atendimento, 
sem prejuízo da formalização do processo 
administrativo, e verificado o direito ao melhor 
benefício do segurado, reconhecer de imediado o 
direito e conceder o benefício, finalizando o processo;
● É obrigação da Autarquia, ao decidir, emitir despacho 
fundamentado do que decidido, sendo defeso tomar 
como despacho a mensagem de indeferimento emitida 
por sistema informatizado (art. 624, §1º, IN/45)
● A motivação deve ser clara e coerente, indicando quais 
os requisitos legais que foram ou não atendidos, 
podendo fundamentar-se em decisões anteriores, bem 
como notas técnicas e pareceres do órgão consultivo 
competente, os quais serão parte integrante do ato 
decisório;
● São requisitos do despacho decisório:
– Objetividade;
– Analise e registro de informações baseadas em 
referências normativas ou jurisprudenciais;
– Cabelho contendo a identificaçao do órgão 
julgador/setor emissor do despacho, seguido de data;
– Identificação do processo, do interessado e do assunto;
– Perfeita grafia e formatação;
– Registro de todos os atos constantes do processo, bem 
como provas produzidas e outras situações pertinentes à 
decisão, bem como situações anômalas acontecidas no 
processo;
● Deverá o segurado ser cientificado da decisão de 
maneira pessoal, podendo ser por via postal com aviso 
de recebimento, pois este terá o prazo de trinta dias 
para interpor recurso administrativo às Juntas de 
Recurso da Previdência Social

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