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Cestoda 2

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Filo: Platyhelminthes
Classe: Cestoda
Dipylidium caninum 
Pertence à família Dipylidiidae 
Hospedeiro definitivo - cão e gato, raramente o homem
Hospedeiro intermediário - pulgas (Ctenocephalides felis e C. canis) e piolho (Trichodectes canis)
Forma larval - cisticercóide (vesícula rígida com escólex invaginado ) em pulgas (vários meses), piolho (30 dias). 
Localização: 
Forma adulta - duodeno (intestino delgado)
Forma larval - pulgas e piolhos 
Distribuição geográfica: mundial 
Mais comumente observado em cães que apresentam ectoparasitas 
Cestóide mais comum em cães e gatos 
Adulto com até 50 cm de comprimento
Escólex com rostelo retrátil contendo 4 ou 5 fileiras de ganchos;
Proglote em formato de grão de arroz com aparelho genital duplo, com um poro se abrindo em cada borda. 
As proglotes podem sair ativamente pelo ânus. 
Ovos - cápsula ovígera contendo grupos de cerca de 20 oncosferas 
Ciclo de vida:
Adultos no intestino delgado do cão. Eliminação de proglotes grávidas nas fezes. 
Proglotes e cápsulas ovígeras no ambiente e pelo. Ingestão por larvas de pulgas 
Após ingestão pelo HI as oncosferas atingem a hemocele da larva da pulga ou piolho onde se desenvolvem em larva cisticercóide. 
Todos os estágios do piolho podem ingerir oncosferas; em relação às pulgas, somente as larvas conseguem ingerir. Adulto (peças bucais adapatadas para perfurar) 
Ingestão do HI pelo HD
Período pré-patente – 14 a 21 dias
Sintomas:
Sintomatologia geralmente só ocorre em infecções maciças, há inflamação da mucosa intestinal, diarréia, cólica, alteração do apetite e emagrecimento, podem ocorrer manifestações neurológicas e obstrução intestinal. 
Como as proglotes grávidas saem ativamente pelo ânus, esta migração pode provocar prurido, e o cão passa a esfregar o ânus no chão. 
Diagnóstico
Clínico: sintomas e avaliação da presença de proglotes na região perineal ou nas fezes. 
Laboratorial: 
Exame parasitológico: identificação das proglotes e cápsulas ovígeras (quando há rompimento da proglote eliminada).
Tratamento e controle
Anti-helmínticos (nitroscanato, niclosamida, bunamidina, praziquantel) associados à inseticidas (para eliminação dos ectoparasitas). 
Controle de pulgas e piolhos
Cestóides de aves:
Davainea proglottina
Pertence à família Davaeniidae 
Hospedeiro definitivo: galináceos (frangos, perus, pombos, e outros...) 
Hospedeiro intermediário: lesmas e caramujos terrestres 
Localização: 
Forma adulta no duodeno 
Forma larvar: cisticercóide 
Distribuição geográfica mundial.
Forma adulta: Estróbilo pequeno (3 a 4 mm) com poucas proglotes, rostelo e ventosas com ganchos, aparelho genital simples, poro genital alternado lateralmente, cápsula ovígera com 1 ovo no seu interior
Ciclo de vida:
Adultos no intestino delgado da ave proglotes grávidas são eliminadas com as fezes. 
Proglotes são ativas, se movimentam liberando as cápsulas ovígeras ingeridas pelo hospedeiro intermediário (molusco terrestre). 
Desenvolvimento da larva cisticercóide no hospedeiro intermediário (3 semanas). 
Molusco é ingerido: larva adulto. 
Importância:
Cestóide mais patogênico de aves. 
Cestóides adultos penetram profundamente na mucosa e submucosa intestinal. 
 Sintomas: enterite hemorrágica grave, diarréia sanguinolenta, emagrecimento, aves ficam com asas caídas, penas arrepiadas, prostração, caquexia intensa e podem vir à óbito. 
Queda na produção prejuízos econômicos
Lesões: mucosa intestinal espessada e com hemorragias 
Epidemiologia:
Mais comum em aves criadas de forma extensiva. Aves jovens são mais acometidas
Raillietina spp
Espécies: Raillietina tetragona, Raillietina cesticillus e Raillietina echinobothrida 
Família: Davaineidae 
Hospedeiro definitivo: galináceos
Hospedeiro intermediário: besouros, formigas e moscas 
Local: forma adulta no duodeno 
Forma larval: cisticercóide 
Adultos: Podem atingir até 20 a 25 cm de comprimento. Proglotes em formato de trapézio, contém cápsulas ovígeras com 6 a 18 ovos, O rostelo pode apresentar uma ou duas fileiras de ganchos
Ciclo de vida:
Patogenia: 	penetra profundamente na mucosa e submucosa intestinal e provoca a formação de nódulos caseosos que podem ser confundidos com os de origem tuberculosa.
Importância Médica Veterinária: Há menor produtividade do plantel, menor ganho de peso perdas econômicos. Ocorre mais em criações industriais pela dificuldade de controlar moscas. 
Amoebataenia cunea - Amoebataenia sphenoides (são sinônimos)
GÊNERO Amoebotaenia 
ESPÉCIE Amoebotaenia sphenoides 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Galináceos domésticos.
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: Minhoca.
LOCAL: Forma adulta no duodeno. 
FORMA LARVAR: Cisticercóide.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA
FORMA ADULTA:
-Corpo com poucas proglotes (máximo 13).
-Proglotes mais largas do que altas.
-Aparelho genital simples.
-Rostelo com ganchos e ventosas sem ganchos.
-Cápsulas ovígeras contendo ovos.
CICLO BIOLÓGICO:
O hospedeiro definitivo se infecta ao ingerir o hospedeiro intermediário que contém a forma larvar. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo ela se fixa no intestino delgado e desenvolve-se eliminando mais tarde, as proglotes grávidas que saem nas fezes. No ambiente o hospedeiro intermediário ingere os ovos que originam a forma larvar.
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÀRIA:
 A importância é nas criações extensivas onde as aves ficam em contato direto com o chão e conseqüentemente com minhocas. Em infecções elevadíssimas leva a alterações como gastrenterite, queda no desenvolvimento das aves e da produção.
Choanotaenia infundibulum
Dimensão: 5 a 25 cm de comprimento por até 3 mm de largura.
Biologia: HD – Galináceos
 HI – Musca domestica e coleópteros coprófagos
Localização: Adultos no intestino delgado de galináceos.
 Larvas cisticercóides nos insetos acima citados
Ciclo evolutivo: semelhante ao do Dipylidium caninum. As proglótides são eliminadas pelas fezes e no exterior rompem-se liberando as cápsulas ovígeras que vão contaminar o meio. A oncosfera – embrião hexacanto – só abandona seu embrióforo no tubo digestivo da larva da Musca domestica e dos coleópteros coprófagos e, depois de atingir a cavidade geral transforma-se em cisticercóide.
 Os galináceos se infectam ao ingerirem os insetos contendo a cisticercóide de Choanotaenia infundibulum
Quadro Clínico: Diarréia e fezes sanguinolentas , quando 
 houver grande quantidade no intestino delgado das aves. 
Emagrecimento mesmo mantendo o apetite . Sede intensa 
Patogenia: à necropsia o intestino revela ausência de 
alimento e inflamação da mucosa, que se apresenta 
recoberta de muco espesso amarelo-esverdeado
Diagnóstico: clínico e laboratorial (ex. de fezes).
Profilaxia: tratamento c/ anti-helmínticos; combate às 
moscas e coleópteros c / inseticidas. 
Diagnóstico:
Clínico: sintomas, verificação de proglotes nas fezes
Laboratorial: pesquisa de ovos pelo exame parasitológico
Necrópsia: lesões intestinais, raspado profundo mucosa intestinal (Davainea) .
 
Tratamento e controle:
Anti-helmínticos 
Combate aos hospedeiros intermediários
CESTÓIDES DE EQUINOS
Família Anoplocephalidae 
Anoplocephala (A. magna e A. perfoliata) 
Paranoplocephala (P. mamillana).
Hospedeiro definitivo: eqüinos e asininos
Acomete animais de qualquer idade, mais comum em animais mais jovens (até 3 a 4 anos de idade). 
Hospedeiro intermediário: ácaros de vida livre da família Oribatidae. 
Forma larval: cisticercóide
Localização: 
Forma adulta no intestino 
A. perfoliata: intestino delgado e grosso (íleo e ceco). 
A. magna e Paranoplocephala mamillana: intestino delgado e eventualmente estômago.
Larva: hemocele do ácaros 
Anoplocephala perfoliata
Adultos: Medem 3 a 8 cm de comprimento (podendo chegar até 20 cm) por 1 a 2 cm de largura. 
Colo é muito curto, o estróbilo se alarga rapidamente , as proglotes são espessas, mais largas que longas em toda a extensão do estróbilo.Escólex musculoso, desprovido de rostelo e acúleos, de forma quase cúbica, apresenta 4 apêndices (ventrais e dorsais) abaixo de cada uma das 4 ventosas. 
Anoplocephala magna
Identificação: Semelhante a A. perfoliata, mas muito mais longo, podendo atingir 80 cm, não possui apêndices no escólex.
Anoplocephala mamillana
Medem de 1 a 5 cm de comprimento por cerca de 5 mm de largura, escólex é grande, com as 4 ventosas com aberturas em fenda longitudinal, não apresenta rostelo ou ganchos
Proglotes se tornam mais largas que o escólex gradativamente, conservando-se largas até o final do estróbilo. 
Considerada como pouco patogênica
Anoplocephala e Paranoplocephala
Ovos: irregularmente esféricos ou triangulares, com diâmetro entre 50 e 80 m, contém embrião hexacanto cercado por um aparato quitinoso piriforme (projeção do embrióforo consistindo de dois espinhos que devem auxiliar no rompimento das membranas do ovo). 
Ciclo vital: 
Adultos presentes no intestino delgado
Liberação de proglotes grávidas nas fezes
Ácaros (HI) ingerem os ovos
Equino se alimenta de forragem e acaba ingerindo ácaros infestados
Estágio cisticercóide: 2 a 4 meses 
Período pré-patente nos eqüinos geralmente é de 1 a 2 meses. 
Patogenia:
Anoplocephala perfoliata 
Adultos geralmente ficam próximos da junção ileo-cecal ulceração da mucosa intussuscepção. 
Ventosas causa intensa congestão local estrias de sangue nas fezes. 
Parasitoses maciças obstrução intestinal e perfuração da parede intestinal.
 
Anoplocephala magna 
Semelhante a A. perfoliata, mais comumente encontrado no jejuno, causando enterite catarral ou hemorrágica, além de obstrução e perfuração intestinal.
Paranoplocephala mamillana 
Inaparente 
Sintomas:
Anoplocephala perfoliata: 
Geralmente as infecções são assintomáticas
Casos de infecção maciça enterite e cólica 
Anemia, emagrecimento, apesar de normorexia (apetite normal), caquexia e óbito
Perfuração da parede intestinal peritonite séptica e fatal.
Anoplocephala magna 
Semelhante a de A.perfoliata, porém é mais patogênica, pode também ocorrer enterites graves.
Paranoplocephala mamillana 
Inaparentes 
Anoplocephala e Paranolocephala
Diagnóstico:
Clínico: sintomas, presença de proglotes nas fezes. 
Laboratorial: exame parasitológico (presença de proglotes e ovos) 
Tratamento e controle:
Anti-helmínticos: 
Diminuir a população de ácaros na vegetação: aragem e replantio 
Controle dos hospedeiros intermediários é difícil
CESTÓIDES DE RUMINANTES
Moniezia
Família Anoplocephalidae 
Cestóide mais comum de ruminantes
Geralmente associado com outros helmintos, ex. Haemonchus ou Ostertagia 
Pode ser indicador do status sanitário da criação 
Moniezia expansa e Moniezia benedeni 
Hospedeiro definitivo: 
M. expansa : ovinos, caprinos e, ocasionalmente bovinos.
M. benedeni : bovinos (bastante freqüentes), eventualmente ovinos
Hospedeiro intermediário: oribatídeos (ácaros Cryptostigmata) 
Local: forma adulta no intestino delgado
Forma larval: cisticercóide
Moniezia expansa
Adultos: medem de 1 a 5 metros ou mais por 1,5 cm de largura, escólex não possui rostelo e nem acúleos, mas possui ventosas. 
Escólex : sem rostelo e nem acúleos, com ventosas
Estróbilo possui proglotes mais largas do que longas e contêm dois conjuntos de órgãos genitais visíveis ao longo da borda lateral de cada segmento. 
Apresenta uma fileira de glândulas interproglotidianas na borda posterior de cada segmento que se estendem ao longo de toda a largura da proglote. 
Moniezia bendeni
Muito semelhante à M. expansa, com as seguintes particularidades: possui até 2,5 cm de largura (mais largo que M.expansa), glândulas interproglotidianas se limitam a uma fileira curta próxima à parte central de segmento.
Apresenta glândulas interproglotidianas que se limitam a uma fileira curta próxima à parte central de segmento.
Ovos: medem 55 a 75 m de diâmetro, forma irregularmente triangular, contendo o embrião, há aparelho piriforme definido 
Ovos: formato quadrangular , contém o embrião no interior do aparelho piriforme. 
Ciclo evolutivo – Moniezia
Hospedeiros definitivos contém vermes adultos no intestino 
 Eliminação de proglotes grávidas pelas fezes 
 Ingestão dos ovos pelo HI 
 Larvas cisticercóides se desenvolvem no HI em 2 a 6 meses, dependendo das condições climáticas.
 HI é ingerido pelo HD 
 HD: cestóides vivem de 2 a 6 semanas quando são eliminados pelas fezes. 
Patogenia e sintomatologia clínica:
De pouca importância patogênica e clínica. 
Infecções maciças: 
Inflamação da mucosa intestinal e degeneração das vilosidades, anemia, diarréia e esteatose hepática. 
Animais apresentam constipação alternada com diarréia, proglotes nas fezes, pode ocorrer obstrução intestinal. 
Ovinos: a lã torna-se falha e até escassa.
Quadro final: caquexia, diarréia persistente, dificuldades de locomoção, anemia intensa e óbito.
Epidemiologia: mais comum em animais durante o primeiro ano de vida do animal, maior ocorrência quando há aumento da população de ácaros (ocorrência sazonal). 
Diagnóstico: 
Clínico: sintomas, presença de proglotes nas fezes. 
Laboratorial: exame parasitológico (presença de proglotes e ovos) 
Tratamento controle:
Anti-helmínticos: 
Diminuir a população de ácaros na vegetação: aragem e replantio 
Evitar o uso de mesmo pasto utilizado para animais jovens em anos consecutivos. 
O controle dos hospedeiros intermediários é difícil 
Diphylobothrium latum
Nome comum: grande cestódeo (tênia grande)
Localização de predileção: Intestino delgado
Classe: Cestoda 
Ordem:Pseudophylidea 
Família: Diphilobothriidae 
Hospedeiro Definitivo: Homem, e mamíferos que se 
 alimentam de peixe, como cães, gatos, suínos ....
Hospedeiros intermediários: 1. Copepodes 
 2. Peixes de água doce (trutas, ...) 
Descrição Macroscópica: cestódeo muito comprido, c/ até 20 m de comprimento e vários proglotes. O escólex é desarmado e tem 2 sulcos longitudinais musculares ou bótrias como órgãos de fixação.
Descrição Microscópica: os segmentos maduros e grávidos são retangulares e têm um poro genital central, sendo mais largos que compridos. Os ovos são amarelos, operculados e ovóides (lembram os ovos de Fasciola hepática). 
Ciclo: Ovos nas fezes - água eclode um coracídio ciliado móvel que é ingerido por um Copépode onde se desenvolve até larva em estágio 1: pró-Cercóide que migra p/ os músculos ou vísceras do peixe. 
O Copépode é ingerido por um peixe, onde se desenvolvemem plerocercóide. O ciclo se completa quando o peixe infectado é ingerido cru ou mal cozido pelo Hospedeiro Definitivo. 
Patência = 4 semanas 
Patogenia e sinais clínicos: No homem podem ser inaparentes ou haver fadiga, dispepsia, vômitos e diarréia transitória. Nos animais é, geralmente, assintomática,mas pode levar a deficiência de vit. B12.
Diagnóstico: ovos no exame de fezes 
Epidemiologia: é essencialmente um parasita humano. Portanto,deve-se evitar que esgoto humano contamine lagos de água doce e ingestão de peixe cru ou mal cozido. Animais infectam-se ao comer peixe cru ou restos de peixe.
Tratamento: Praziquantel e niclosamida.????????

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