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Estudo Dirigido 12 Vicente Pites 1 – A forma física do antígeno é determinante para o desenvolvimento de tolerância. Moléculas menos complexas, solúveis, sem agregados, relativamente menores, haptenos, antígenos não processados por APCs ou processados por células sem MHC de classe II induzem tolerância. A via de administração do antígeno também tem papel importante, sendo a via oral e intravenosa indutoras de tolerância. Doses muito altas ou sub-imunogênicas também induzem imunidade. 2 – Alterações no gene AIRE podem induzir a falhas na tolerância central, por ser o AIRE o principal apresentador de antígenos próprios às células T, ainda imaturas, no timo. Defeitos no FAS/FAS-L resultam numa diminuição da regulação da resposta imune, de modo a causar falhas na tolerância periférica, por diminuir a apoptose de linfócitos auto-reativos. Defeitos no CTLA-4 resultam na menor capacidade regulatória do sistema imune, podendo, assim, causar falhas na tolerância periférica. Defeitos em C1, C2 e C4 podem fazer com que a via do complemento esteja sempre ativa, promovendo lesão de tecidos normais. O FoxP3 tem papel fundamental para o funcionamento das Tregs, portanto, defeitos nele podem causar falhas na tolerância periférica. 3 – 4 – 5 – Antígenos sequestrados, antígenos crípticos, que não são observados. Existem áreas do corpo humano que não há visita de célula T (testículo e câmara anterior do olho), então existem células T que nunca irão reconhecer antígenos. As células T que reconhecem antígenos nesses locais serão virgens, já que não recebem primeiro sinal. Em casos de trauma, é possível que células T que reconheçam antígenos próprios desses locais tenham acesso, sendo ativadas. Serão geradas de células de memória e essas sim continuam a visitar esses locais. Pode causa a cegueira ou impedir a produção de espermatozoides. 6 – O MHC participa tanto da apresentação de antígenos próprios na tolerância central quanto na apresentação de antígenos, que desencadeiam a RI. Se houver algum defeito no MHC, pode-se não apresentar o antígeno próprio durante a ontogenia de linfócitos T, causando, então, falhas na tolerância central. 7 – Imunossupressão e plasmoferese (filtração do sangue, removendo todos os anticorpos, usada somente quando envolve a resposta humoral).
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