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cimentos odontológicos

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dieinifer frizon
.
TRABALHO DE REABILITAÇÃO ORAL II: CIMENTOS ODONTOLÓGICOS.
Cuiabá 
2018
CIMENTOS ODONTÓLOGICOS 
Os cimentos odontológicos podem ser classificados de acordo com 
- Os cimentos odontológicos podem ser classificados de acordo com sua composição química ou indicação.
- São materiais restauradores.
- Apresentam diversas funções.
- São encontrados na forma de pó-líquido ou às vezes em pastas.
- Todos os materiais apresentam uma resistência, seja ela, de compressão ou de cisalhamento; essa resistência é importante por que nenhum material pode apresentar deformação.
Os cimentos odontológicos podem ser classificados de acordo com 
- Alguns tipos de cimentos apresentam mais fluidez que outros entretanto isso depende da indicação do cimento.
CARACTERÍSTICAS 
 Ser inerte à cavidade bucal; 
 Deve apresentar boa resistência; 
 Deve apresentar certa estabilidade dimensional; 
 Ser insolúvel aos fluidos bucais; 
 Apresentar longo tempo de trabalho e curto tempo de presa; 
 Ser isolante térmico e/ou elétrico; 
- Ser inerte a cavidade bucal 
- Deve apresentar boa resistência 
- Deve apresentar certa estabilidade dimensional 
- Ser insolúvel aos fluidos bucais 
- Apresentar longo tempo de trabalho e curto tempo de presa
- Ser isolante térmico ou elétrico
Os cimentos podem ser indicados para restaurações provisórias ou definitivas, devem ser usados para a proteção do complexo dentina – pulpar, podem ser usados também na cimentação de restaurações direta ou indireta; pode ser indicado para obturações de canais radiculares, além de ser curativo periodontal cirúrgico; 
Encontramos os cimentos em quatro principais tipo:
1. Fosfato de zinco; 
2. Hidróxido de cálcio; 
3. Oxido de zinco e Eugenol (OZE); 
4. Ionômero de vidro (CIV)
Estes cimentos são agrupados em três grandes grupos, são eles: 
A. Capeamento pulpar e base forradora; 
B. Restauração; 
C. Cimentação;
Em relação ao capeamento pulpar encontram os cimentos HIDROXIDO DE CALCIO, OZE e CIV; no grupo das restaurações encontramos CIMENTO DE SILICATO, CIV e OZE e já no grupo da cimentação, podemos encontrar FOSFATO DE ZINCO, OZE, CIV, além da presença do CIMENTO RESINOSO.
Os cimentos usados no capeamento pulpar devem reduzir a penetração de fluídos orais e a sensibilidade pós operatória, tem que servir de barreira contra a passagem de agentes irritantes de outros materiais restauradores. Os cimentos desse grupo têm a função de proteção. Já nos cimentos usados para restaurações apresentam uma menor resistência quando se comparado a outros materiais restauradores; essa característica é importante por que facilita a remoção quando utilizado.
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO
 Cimento form ado pela reação entre o pó de óxido de zinco e o acido 
- Cimento formado pela reação entre o pó de óxido de zinco e o acido fosfórico – pode ser usado como base ou como agente cimentante.
- É o mais velho dos cimentos – serve de padrão para novos sistemas cimentares.
- É apresentando na forma de pó e liquido em dois recipientes.
1.1 Composição 
Pó : Presença de ZnO e MgO.
As partículas deste pó influenciam a velocidade de presa durante a mistura do cimento. 
Liquido: Presença de água e ácido fosfórico. 
A água controla a ionização do ácido, o que de maneira geral, acaba influenciando a velocidade da reação do pó – liquido.
Essa reação produz calor e este pode matar a polpa caso chegue à espessura menor que 1,5 mm;
Tempo de trabalho: 5 a 9 minutos 
Tempo de presa: 3 a 6 minutos
1.2 Propriedades 
Duas propriedades físicas muito importantes para a retenção de próteses fixas são: propriedades mecânicas e solubilidade; estas devem apresentar uma alta resistência mecânica- suporte à tração mecânica da mastigação . A solubilidade é alta no início, mas, torna – se estável a partir de 24 horas a pós o seu uso. 
Em relação á propriedade biológica pode dizer que a presença do ácido fosfórico diminui o pH do cimento no momento da aplicação na cavidade oral, por isso, qualquer dano a polpa acontece depois de 24 horas ao contar do tempo de aplicação.
1.3 Manipulação 
A quantidade de pó - liquido pode variar, pois, vai depender da consistência que se desejar obter:
1. Inicialmente a placa grosa de vidro deve ser resfriada – prolonga o tempo de trabalho e de presa; o liquido só deve ser incorporado à placa no momento do preparo, pois, pode ocorrer um processo de evaporação, prejudicando, assim, o tempo de trabalho e de presa. 
2. A espatulação se faz com a espátula de número 24.
3. Deve pegar 3 conchas do cimento e formar 1 quadrado e dividir este até chegar a 1/16; é interessante citar que a manipulação dos 3 primeiros bloquinhos deve ser de 10 segundos, depois 2 blocos devem ser misturado s por 15 segundos e por ultimo, o último bloco deve ser misturado por 30 segundos, dando um total de 90 segundos de espatulação. 
4. Deve-se usar toda a placa, pois, assim, haverá dissipação de calor enquanto, há brilho a reação. 
5. Logo a pós o assentamento da prótese, deve -se segurar firmemente até o cimento pegar presa, em seguida deve - se retirar o excesso e colocar uma camada de verniz sobre o molde; esta camada possibilita um tempo maior para a manutenção do cimento – aumenta a resistência do cimento; Este cimento não pode ser usado como base forradora, pois, pode atingir a polpa; não se deve usar este cimento em crianças também, pois, a espessura pode ser menor que 1,5 mm.
 
 
 
 2. CIMENTO DE HIDROXIDO DE CÁLCIO
- É o principal material usado para forramento cavitário ; induz a formação da dentina terciária.
- É encontrados geralmente na forma de duas pastas com partículas de carga radiopacas – essa radiopacidade permite visualizar o que é dente e o que é estrutura restaurada.
- Quanto mais radiopaco uma estrutura, menos mineral ele. 
- Apresenta tempo de presa muito rápido algo em torno de 10 a 20 segundos.
- Apresenta alta solubilidade em água, por isso, que se entrar em contato com água seu tempo de presa acelera e toma presa mais rápido.
- Por apresentar baixa resistência mecânica não pode ser usado em regiões com grande pressão: exemplos pré- molares e molares.
2.1 Manipulação 
Junto com as pastas vem um conjunto de folhas essas apresentam dois lados, um lado opaco e um lado brilhoso. 
 Para a manipulação desse cimento iremos usar o lado brilhoso, pois, este impede a absorção de umidade; Se houver exposição da polpa, deve –se colocar hidróxido de cálcio do tipo PA (pró analise) para conter o sangramento e logo em seguida usar a pasta base.
O tempo de presa está diretamente relacionado à luz que incide sobre o material, ou seja, enquanto, o foto ativador não incidir uma luz especifica com comprimento de onda especifico, o cimento não toma presa.
 
 3. CIMENTO DE OZE
- Também é usado na proteção do complexo dentina – pulpar.
- Pode ser encontrado na forma de pó e liquido ou na forma de duas pastas.
- Por apresentarem pH em torno de 7, são os cimentos menos irritante de todos.
- Os principais componentes desse cimento são: os óxidos de Eugenol e de Zinco que reagem entre si neste processo o óxido de zinco sofre hidrolise, formando, assim, um quelato. 
- Para que a reação tenha inicio é necessário a presença de água como subproduto da reação.
Este cimento é dividido em quatro grandes grupos:
3.1 Classificação dos cimentos de OZE 
Tipo I – cimentação provisória :
- Estimula a restauração da polpa.
- Apresenta resistência suficientemente.
- Permite a remoção completa da restauração sem traumatizar o dente.Tipo II -- cimentação de longa duração:
- Ajuda na proteção contra agressões. 
- Serve como agente cimentante.
- O liquido é o Eugenol. 
Tipo III – restauração temporária:
- Atua como isolantes.
Tipo IV -- Restauração intermediária:
-Atua na regularização da cavidade.
- Pode ser usado como restaurador pouco tempo. 
- Só pode ser usado por intermédio do amálgama.
- Não pode ser usado por resinas esta atrapalha a polimerização do cimento.
3.2 Características
Quanto maior for a proporção de pó – líquido, mais rápido o material tomará presa.
O resfriamento da placa de vidro reduz a velocidade de reação de presa.
O tamanho da partícula afeta a resistência.
Curiosidade: 
Para que a presa seja finalizada o paciente deve morder o molde, pois, ao realizar a mordida a saliva entrará em contato com o material esse contato da saliva com o material ajuda na finalização da presa.
3.3 Manipulação
- Uso de espátula nº 24.
Este cimento apresenta algumas limitações como, por exemplo:
- Não suporta desgaste.
- É extremamente solúvel.
- Não pode ser usado para uso em cimentação (presença de Eugenol), nem como base forradora.
 4 . CIMENTO DE IONOMERO DE VIDRO
 É um cimento genérico formado pela reação entre o pó do cimento vidro de silicato (apresenta alta resistência mecânica, boa rigidez e libera flúor) e o cimento de policarboxilato (aderência ao dente), além da formação do CIV, forma o fosfato de zinco.
Inicialmente este cimento foi planejado para restaurações estéticas dos dentes anteriores, entretanto, devido a sua capacidade de adesão à estrutura dentária e à capacidade de prevenir cáries, os tipos de ionômeros aumentaram e passaram a incluir outra área da odontologia; química deste cimento também sofreu algumas modificações, isso se deve à necessidade de aprimoramento de suas propriedades mecânicas; as principais mudanças foram: 
incorporação de partículas de metal CIV reforçado por metal e substituição de partículas de ácidos por monômeros hidrofóbicos CIV modificados por resinas (CIVMD).
4.1 Propriedades
- É menos rígido.
- Está mais suscetível à deformação elástica.
- Tem a capacidade de adesão no esmalte e à dentina.
- Promove um beneficio anticariogênico.
- Sofre Sinerese e Embebição;
- É indicado para cimentação e para procedimentos preventivos selamentos e bases forradoras.
4.2 Composição 
Pó: 
- Óxido de silício e óxido de alumínio.
Líquido:
- Ácidos poliacrilicos.
- Ácidos itacônicos (diminuem a viscosidade e reduzem a tendência de geleificação).
- Ácido tartárico (aumenta tempo de trabalho, porém, reduz o tempo de presa).
Este cimento pode ser classificado quanto à sua composição química e à indicação:
Composição química: 
A. Convencional – anidro.
B. Reforçados por metais. 
C. Reforçados por resinas.
Indicações: 
A. Tipo I: cimentação. 
B. Tipo II: restaurações.
C. Tipo III: bases e forramentos.
D. Tipo IV: CIV modificado.
Desvantagens: 
- Maior contração.
- Apresenta alto custo. 
- Muda de cor depois 1 a 2 anos. 
 Vantagens:
- Maior tempo de trabalho. 
- Controle sobre a presa do material.
- Características de endurecimento melhoradas.
Já o CIV modificado apresenta três sistemas diferentes de ativação do componente resinosos, são eles: sistemas foto ativado, de presa atual e quimicamente ativado. 
O CIV convencional apresenta adesão à estrutura dentária, libera flúor; apresenta ainda uma expansão térmica, contudo, observam -se algumas propriedades ditas “negativas” são elas: resistência à compreensão e á tração, alto grau de solubilidade. Não apresenta estética satisfatória.
4.3 Manipulação
- As proporções pó - líquido não podem ser alteradas.
- A placa de vidro deve ser resfriada.
- O pó– líquido deve ser colocado na placa somente na hora da 
Utilização.
- O tempo de mistura não deve exceder mais que 1 minuto. 
- Tempo de trabalho: aproximadamente 2 minutos.
- Tempo de presa: aproximadamente 7 minutos.
 5. CIMENTO RESINO
Surgiram após o desenvolvimento das resinas compostas para restauração. 
Este cimento forma um grupo praticamente insolúvel em fluidos orais. Apresenta uma ótima adesão à dentina; é irritante a polpa e não possuem características anticariogênico.
Estes cimentos podem ser usados em próteses metálicas, broquetes ortodônticos, adesão a facetas e adesão à próteses cerâmicas.

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