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Um pouco sobre Melanie Klein

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MELANIE KLEIN - Psicanalista austríaca - 1882/1960 (78 anos);
Fez análise com Ferenczi; em 1916 iniciou sua carreira de psicanalista infantil; fez análise com Abraham; reside definitivamente na Inglaterra. 
OBRAS E CONCEITOS 
‘Os princípios psicológicos da análise infantil’ (1926): os brinquedos e sua função na análise; brinquedo e sonho; brincar = expressão de conteúdos inconscientes.
‘Nota sobre a formação de símbolos’ (1930): análise de Dick.
‘Psicanálise das crianças’ (1932): sínteses de casos clínicos.
‘Psicogênese dos estados maníaco-depressivos’ (1934): conceito de posição depressiva.
‘Notas sobre alguns mecanismos esquizóides’ (1946): conceitos de posição esquizoparanóide e identificação projetiva;
PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES
Criou uma técnica p/ crianças;
 Função simbólica dos brinquedo e jogos;
 Ego inato e rudimentar;
 Pulsão de morte inata e presente nos ataques invejosos e sádico-destrutivos contra o seio da mãe; a pulsão de morte promove a “angústia de aniquilamento”;
 O brincar tornou-se um campo de exame a ser investigado;
 O brincar com mecanismos semelhantes aos dos sonhos;
 Os processos psíquicos que Freud desvendara ao interpretar os sonhos: deslocamento, condensação, e, principalmente a simbolização, foram utilizados por Klein para descobrir o sentido oculto do brincar. 
SOBRE O BRINCAR
Inicialmente Klein ia à casa da criança e analisava com os próprios brinquedos dela; posteriormente Klein atendeu em seu consultório com material privativo à cada criança. Observar uma criança brincando exige paciência para esperar, pois presume que o brincar não é uma atividade sem sentido, equivalente a associação livre do adulto, o analista deve acompanhar o brincar com a mesma atenção flutuante, isto é, não faz críticas, não deixa os desejos nem as teorias influenciarem na observação dos acontecimentos; quando o analista já tem uma hipótese interpretativa, às vezes é útil fazer uma intervenção preliminar para reforçar a hipótese, chamar atenção do analisando para a situação focalizada e obter informações adicionais pela sua resposta. Considera-se o brincar equivalente ao conteúdo manifesto do sonho, que, após interpretado, revela o significado oculto, o conteúdo latente do sonho.
CONCEITOS
MENTE = objetos relacionados entre si através das fantasias internas = REALIDADE PSÍQUICA
Dissociação dos objetos = seio bom x seio mau; idealizados x persecutórios;
Noção de POSIÇÃO x FASE EVOLUTIVA = ESQUIZOPARANÓIDE E DEPRESSIVA;
Análise de crianças, psicóticos e pacientes muito regredidos;
Antecipou o surgimento do complexo de édipo e do superego;
Sequência: ATAQUE SÁDICO-DESTRUTIVO = CULPA = MEDO DE ATAQUE PERSECUTÓRIO = REPARAÇÃO;
Trabalho analítico na transferência negativa;
valorizou a observação e o contato direto com o paciente
recurso contratransferencial – colocado a serviço dos pacientes
Ardente desejo de tentar oferecer a si mesma e a seus pacientes algum tipo de compreensão e de insight que pudesse diminuir a intensidade do sofrimento psíquico e suas nefastas consequências.
 CRIANÇA X INFANTIL
A dimensão do infantil é atemporal, onde opera em todos os processos psíquicos temporais, o infantil permanece igual mesmo sendo objeto de transformações e elaborações. O estilo de Klein dá conta das articulações entre o infantil e o psiquismo. A dimensão do excesso dependerá do caráter insaciável e ingovernável das paixões. Klein apresenta talento para dar corpo e visibilidade aos aspectos arcaicos da fantasia. Onipotência do desejo ics na descrição da voracidade e da avidez do bebê que deseja o seio materno. Sucção vampiresca aonde o querer quer sempre mais
SOBRE O EGO INATO E RUDIMENTAR
A raiz do Ego, só pode ser entendida pelos mecanismos de introjeção e projeção. É evidente que o Ego não começa a existir subitamente como entidade bem estabelecida. Ele se desenvolve gradualmente por repetições da experiência e de modo desigual em suas diferentes funções, a partir de processos gerais de todo organismo vivo, assim como a incorporação e a expulsão. O Ego está exposto à angústia provocada pela dualidade pulsional e quando a criança se vê frente à angústia causada pelas pulsões de morte, o Ego desvia esta angústia e a transforma em agressão. O Ego tem, por outro lado, um papel de clivagem, de transformação e de projeção desta agressão sobre o seio materno, primeiro objeto exterior que ele encontra. A pulsão de morte promove a angústia de aniquilamento. A Pulsão de morte leva a ataques invejosos e sádico-destrutivos contra o seio da mãe. Klein não acreditava em uma herança genética direta para a agressividade e a inveja, como as palavras empregadas por ela parecem sugerir. Os bebês nascem com uma capacidade maior ou menor para tolerar frustrações e, de acordo com esta capacidade, conseguem usar em maior ou menor medida o seio, nos momentos que se seguem logo após períodos de frustração. Klein teria sido mais feliz se, ao invés do termo agressividade inata, tivesse preferido a expressão “capacidade para tolerar frustrações”, pois, esta sim, pode ser constitucional, no sentido pleno da palavra.
Duas formas básicas de ansiedade: POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE e POSIÇÃO DEPRESSIVA
1- POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE: Desde o nascimento até 3, 4 ou 5 meses. A ansiedade de aniquilação torna-se ansiedade persecutória; persecutória - pulsão de morte; medo de aniquilação. 
OBS: Por que posição e não fase? Fase é uma coisa estática. Você vive e se voltar, é denominado regressão. Posição é mais dinâmica. Apresenta agrupamentos específicos de angústias e defesas que aparecem e reaparecem nos primeiros anos de vida.
2- POSIÇÃO DEPRESSIVA: A partir do 6º mês o ego é mais integrado; mãe inteira. O amor e o ódio unem-se em sua mente e produz a angústia – temor que o objeto, tanto externo quanto interno seja danificado ou destruído. As fantasias, impulsos sádicos e a angústia persecutória diminuem de intensidade. Os sentimentos depressivos e de culpabilidade suscitam o anseio de preservar ou ressuscitar o objeto amado e fazer reparações pelas fantasias e impulsos destrutivos.
POSIÇÕES X FASES
POSIÇÕES = importante porque o psiquismo funciona a partir delas, e todos os demais desenvolvimentos são baseados em seu funcionamento. 
 Para Klein, o psiquismo tem um funcionamento dinâmico entre as posições esquizoparanóide e depressiva, que se inicia com o nascimento e termina com a morte. Todos os problemas emocionais, como neuroses, esquizofrenias e depressão são analisados a partir dessas duas posições. Na análise kleiniana, não se trata de trabalhar os conteúdos reprimidos, é preciso “equacionar” as ansiedades depressivas e persecutórias. É necessário que o paciente perceba que o mundo não funciona em preto e branco, e que é possível amar e odiar o mesmo objeto, sem medo de destruí-lo. Não adianta trabalhar o sintoma (neurose) se não trabalhar os processos que levaram seus surgimentos (ansiedades persecutória e ansiedades depressiva).
MECANISMOS ARCAICOS DO EGO
• ORIGEM DO PSIQUISMO = OBJETOS INTERNOS RELACIONADOS ATRAVÉS DAS FANTASIAS INTERNAS 
• DISSOCIAÇÃO DOS OBJETOS = SEIO BOM X SEIO MAU IDEALIZADOS X PERSECUTÓRIOS
Estímulos dos impulsos libidinais e destrutivos são as experiências do bebê em ser alimentado e em ser frustrado. Como resultado dessas experiências, constituem-se internamente a imagem de 2 seios: um seio vinculado à satisfação (bom) e um seio vinculado à frustração (mau). Esta separação faz-se em decorrência da imaturidade do ego.
MECANISMOS ARCAICOS DO EGO são: 1- Ataque Sádico-Destrutivo; 2- Culpa; 3- Medo De Ataque Persecutório; 4- Reparação
CONCEITOS
Avidez é emoção de tipo oral que consiste num desejo veemente, impetuoso e insaciável, que excede o que o sujeito necessita e que o objeto é capaz de dar. Por ex.: esvaziar totalmente o seio, chupando-o até secar e devorá-lo, quer dizer que o seu propósito é uma introjeção destrutiva. O que inicia a relação objetal na criança? A primeira relação objetal que a criança realiza é a alimentação e a presença da mãe,que fazem com que a criança se relacione objetalmente mas é uma relação de objeto parcial. Não é objeto total visto que a relação primordial é com o seio, com o mamilo externo. Nos primeiros anos de vida as crianças sofrem desilusões, experimentam impulsos sexuais e a angústia. A fonte da ansiedade externa estaria na experiência do nascer, ou seja – como Freud assinalou, a angústia do nascimento seria o padrão de todas as futuras angústias em face de um momento de frustração ou necessidade. A dor e o incômodo produzidos pela perda do agradável estado intrauterino são vividos pela criança como forças que atacam, como forças hostis. Por isso, a angústia persecutória está presente desde o começo da vida e desde o início da relação da criança com o mundo extrauterino.
A relação da criança com o seio mau ocorre nas fantasias, a criança tem impulsos destrutivos e sente que morde e despedaça o mamilo ou seio, o devora e aniquila, e que depois o seio fazem o mesmo dentro dela. Isso quer dizer que ela projeta sua agressão oral no seio mau, o destrói, e depois sente o que tem dentro, que este seio mau a está mordendo, destruindo internamente. Fonte da ansiedade interna na pulsão de morte atua no interior do indivíduo que fundamenta o temor de aniquilação. Primeiras experiências = ideia de perseguição e destruição aniquilamento interno. Nos primeiros meses a angústia persecutória ligada a fase de exacerbação do sadismo. Experimenta sentimentos de culpa por seus impulsos destrutivos = são dirigidos contra seu primeiro objeto – a mãe, o seio. Desses sentimentos de culpa surge a tendência a fazer REPARAÇÕES ao objeto.
REPARAÇÃO: O desejo do bebê restaurar o objeto materno existente dentro de si. 
MECANISMO DA POSIÇÃO DEPRESSIVA: Quando o bebê introjeta o objeto total, unificado, ao mesmo tempo bom e mau e simultaneamente amado e odiado. O bebê percebe a mãe como objeto total e separada de si e sente culpa pelos seus fantasmas de destruição e de ataque ao corpo da mãe. Surge o anseio de restaurar e reparar o mal que lhe fez. Pelas fantasias e atividades reparadoras, a criança supera a culpabilidade e as angústias que resultam dos seus fantasmas destrutivos, procurando preservar a integridade do corpo da mãe. Com a reparação, torna-se capaz de experimentar, por exemplo, uma privação sem ser dominado pelo ódio, pois o amor pode restaurar aquilo que o ódio destruiu. Este mecanismo é uma forma de adaptação e permite que o bebê construa e assimile internamente um objeto estável.
MECANISMOS DA INTROJEÇÃO E PROJEÇÃO
POSIÇÃO ESQUIZOPARANÓIDE E A PROJEÇÃO: Por um processo de clivagem, esta agressão é PROJETADA sobre o seio materno, tornando-se este seio perseguidor, objeto mau que parece ameaçar a criança. Entretanto, a parte da agressão permanece favorável à criança, que a dirige contra o perseguidor. Da mesma maneira a libido se acha projetada sobre um objeto exterior, para criar um objeto ideal, o seio bom. O Ego estabelece uma relação com 2 objetos que resultam da clivagem do objeto primitivo: o seio ideal e o seio perseguidor.
POSIÇÃO DEPRESSIVA E A INTROJEÇÃO: A introjeção permite proteger o objeto bom contra as pulsões destrutivas representadas não apenas pelos objetos maus externos, mas também pelos objetos maus interiorizados.
Melanie Klein: Estilo e Pensamento.
À guisa de introdução (p. 7-21)
- Linguagem figurativa
- Memória afetiva, das sensações
- Sua metapsicologia se mescla com a clínica
- Psicose maníaco-depressiva e a esquizofrenia tem origem nas 2 posições
INVEJA: Faz parte da natureza do ser humano; É uma das emoções mais primárias do bebê; Surge a partir do sentimento de impotência; Aspiração de um bem que outro possui; Inclui a consciência do fracasso e da impotência; Expressão sádico-oral e sádico-anal de impulsos destrutivos; Ira por outra pessoa possuir e usufruir de algo desejável; Voracidade = ânsia impetuosa e insaciável que excede o que o sujeito necessita e o que o objeto tem vontade e capacidade de dar, cujo propósito é a introjeção destrutiva; Produz sentimentos de culpa, antes de o indivíduo ser capaz de suportar a dor, gerando confusão entre a culpa depressiva e a perseguição esquizoparanóide.
Prazer da unidade pré-natal = sentimento de segurança
Insatisfação por todaa vida
Inveja = nostalgia de um estado idealizado
Ódio e ressentimento
Vítima = vingança
Inveja faz parte do desejo = insaciável
“...Para Klein a psicanálise é um processo de superação e libertação da forma infantil de amar”. (p. 20)
Apreciação introdutória do estilo de pensamento e de escrita (p. 49- 58)
Experiência estranha – insuportável
Mundo fantasmático (da violência)
Inicio da teorização por meio de experiências em sua própria casa – análise do filho
Caráter menos acadêmico e mais informal
Sem formação universitária – ausência de traquejo comunicação formal e sistemática
Valorizou a importância da observação e do contato direto com o paciente
Intuição e o contato direto com processos e fenômenos
Ambição –escrever uma obra criativa
Demanda reprimida de reconhecimento
Encontrou na psicanálise – canal de satisfação
Posicionamento epistemológico – empirista e clínico
Estilo dos textos – dimensão fenomenológica e experiencial / teórica – especulativa
Corpos despedaçados - fantasias sádicas
Onipotência – raiva
Desespero – desamparo – abandono
Deu palavra a esta criança – infantil no adulto
Parte que precisamos entrar em contato – reserva vital
Fundamento de nosso idioma mais arcaíco
Adulto – caráter insaciável do desejo – menos evidente
Expressão modificada – defesas e pela ampliação das capacidades do ego – sublimação e reparação
Potências destrutivas – desejo de atacar, destruir, picar , esquartejar , engolir e defecar o bjeto
Violência pulsional – nunca desaparecerá
Obra – nos convida a fazer um movimento de rebaixamento, de degradação do que é abstrato no plano material e corporal
Obra – ensinamento da linguagem primitiva
Entramos em contato com a realidade mais profunda de um indivíduo e de nós mesmos
Mente e corpo – única e complexa unidade
INVEJA E GRATIDÃO (1957) (v. III - p. 205-267)
 A Inveja ameaça aos sentimentos de amor e gratidão causada pela expressão sádico-oral e anal com base constitucional (intensidade varia de bebê). A transferência terapêutica e o insigth sobre a mente do bebê auxiliam no conhecimento através da relação primordial com a mãe que fica enraizado no ego. A mãe boa é o seio bom é introjetado e vira parte do ego. A idealização do estado de segurança pré-natal nos estímulos externos influenciam na relação com a mãe na impossibilidade de plenitude fora do útero, porem, a frustração é inevitável.
Pulsão de vida x pulsão de morte
O seio é mais que um elemento físico. As emoções revividas na transferência analista ajuda na reconstrução. O seio bom é protótipo da bondade, esperança. A inveja dificulta a construção do objeto bom. A inveja envolve uma pessoa, é mais arcaico, enquanto o ciúme envolve duas pessoas, teme a perda. A voracidade é a ânsia de ter mais que o objeto pode dar. A identificação projetiva deriva de processos destrutivos , presentes desde o início visa depositar conteúdos maus de seu self dentro da mãe. A inveja apresenta um caráter projetivo, enquanto a voracidade um caráter introjetivo . “todos os esforços para satisfazer um invejoso são em vão.” (p. 213). 
O seio é o primeiro objeto a ser invejado por possuir tudo o que deseja. A inveja excessiva + ressentimento e ódio leva a relação perturbada dos traços paranóides e esquizoides, assim visa “estragar o objeto”. O bebê sente que o seio o priva. A inveja aparece também quando há gratificação por lhe parecer um dom inatingível. A transferência repercute em um paciente invejoso que reluta em atribuir sucesso ao trabalho do analista, assim, não há gratidão e pode ter culpa, sendo uma transferência negativa. 
O bebê deseja que o seio seja inexaurível e sempre presente, deseja mais que alimento, mas se libertar da ansiedade, pode levar ao perigoda frustração e da indulgência excessivas. A frustração e sua superação ajuda na adaptação e criatividade. “ o sentimento de dano causado pela inveja, a grande ansiedade que disso se origina e a incerteza resultante quanto à bondade do objeto tem o efeito de aumentar a voracidade e os impulsos destrutivos.” (p. 218). As dúvidas sobre o objeto bom, dúvidas sobre os próprios sentimentos, faz com que as pessoas sejam influenciáveis por não confiar em si. 
Uma forte capacidade de amor e gratidão suporta melhor os estados de inveja e ódio, em que recupera o objeto bom mais rapidamente. “um dos principais derivados da capacidade de amar é o sentimento de gratidão.” (p. 219). A capacidade de fruir a primeira relação com o seio bom forma a base para sentir prazer de diversas fontes. (p. 220). A gratidão leva a confiança e a generosidade. A alterações do caráter tem maior probabilidade em pessoas que não estabeleceram firmemente seu 1º objeto e sem gratidão. A interferências no édipo apresenta uma intensidade da ansiedade determina o normal e o patológico, onde o édipo começa cedo, com o ciúme do rival, nos 6 ou 7 meses de vida, 
A Idealização excessiva do seio causa excessiva ansiedade persecutória tornando-o menos integrado que o objeto. A idealização de relações amorosas e amizades sempre tende a desmoronar e tem que ser trocado sempre. “a esperança e a confiança na existência da bondade, como pode ser observado na vida cotidiana, auxiliam as pessoas em meio a grandes adversidades e contrabalançam eficazmente a perseguição. “ (p. 226). A inveja tem consequência de uma culpa prematura. 
A Inveja interfere nas relações amorosas, no desejo de tirar atributos do sexo oposto e possuir-destruir o que é do mesmo sexo (édipo), realiza uma crítica destrutiva x crítica construtiva, atrapalha a criatividade; traz infelicidade, insatisfação, ambivalência, desesperança, repelem o seio bom (raiva), se boicotam (análise, relacionamentos, momentos...), se sentem abandonadas (“sensiveis”), ressentimento, pessimismo, “estraga prazeres”, motivada pela pulsão de morte no repúdio ao objeto originário (mãe), desvalorização, dispersão dos sentimentos originais , promiscuidade, incapacidade de introjetar o que é bom e dificulta a gratidão.

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