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Texto 1 . . . N • ssível crer que os pil~.12:2!!~gueses, - "Não houve erro de rumo. E dificil, se nao nnpo · - - _.. ~ - --- ------- enas uma vez ara descobnrem o após quase um século de náutica atlântica, erras~ m ª - , ~ . __ ___________ _ _ __ . . . A costa ocidental da Africa e Brasil. A armada de 1500 reuniu e~,!_antenores . .------- . . - . -:- . , . . . rtas Ademais, na fr<?_!a ~1aJ~yam as regiões do Cabo Ja haviam sido assinaladas em ~ · ----- -· - , _,..= "_,. '----- ---- das T rrnentas· Nicolau Coelho, Bartolomeu Diasi versado na rota do Cabo O ' ·------- -·-" ~ d ·nhador dos mares ocidentais, companheiro de Vasco da Gama; Duarte Pacheco, esqua n · t s na derrota do Cabo da e outros navegadores calejados na arte de marear e exper~en e _ _ • N das agulliàs Boa Esperança. A carta de Mestre Joãp patenteia a segurança de _o~e_n_!açao . . \ de bordo na vi;;m de Lisboa a·C;bo Verde~ bem c~mo d~-ilha de S. Nicolau ~té a ancoragem no ~rasil. Ódesvi; de tantos gra;-para oeste fiiurana; -não fosse e}e. intencional - nas narrativas de Caminha de Mestre João e do "piloto Anônimo", como - ' _ fato impreyi§.!O., - O afastame~~ada para oc~den~~ria :1<sJ:.l!l_E,o im_pe~~c ~'ro,i; em virtude da im rtância da descoberta de terras firmes no Atlântico brasileiro, há muito ------ - - - -- --- prenunciada- é o que ressalta do procedimento do capitão-mor, enviando um dos seus navios cor~ a risonha noticia ao Re( ~ ão iria contrariar o empenho manuelin_<? , desfalcando a frota, se tal atitude não fosse concordante com o delineamento da ------- . Realeza. _- 'Ô descobrimento do Brasil, demonstrando que a rota atlântica pelo Ocidente não conduzia à Índ~ onstitui a c; mprovação do equívoco de Colombo. ---Intercalado na rota atlântica das especiarias asiáticas, como aconte_cimento premeditado, a arribada de Cabral a Terra de Vera Cruz representa a, consagração da empresa "-- - - ultramarina dos Avis". DIAS, Manuel Nunes. Expansão Européia e Descobrimento do Brasil in, MOTA, Carlos Guilherme, Brasil em Per. ti ct1va, SP, Bertrand, 1987, p.44-45. Questão 1. Com base nos tópicos :et:,adcs do texto citado, situe a importância do Descobrimento do Brasil, no conJunto cta expansão atlântica portuguesa. (2,5 pontos) Texto li E Ih(}.§ obedeçam, e cumpram, e façam Õ u.Jt!f!es o clito 1'omê de So~ de minha p,arte requerer[. ]. iitgundg formas do regiment<2. provisões !J1inhas [ .. } I Carta de nomeação de Tomé de Sousa, de 7 de janeiro de f I {.) terra tão nova com - _de coisas necessárias o ~sta e rao minguada e~-. - é digna de mwtos eerdões /T\- se acres,çentar { }2 --- - --- , uuarte da C - · · · osta m 2lÇta.r. .d _ · - r ~·r, . ~~~I ª.ª D. !ºªº~f em abril de 1551 . r.sta ,,,.. - _1;2.1 _ ,_cJJ:fL._IUlQ \'P fÍP\J.í!..nPm nnA. leis e esti/ d . ~e regy_larpe.Vu · . os o remo se vossa alteza não me _murto}'ácr em per"dõãrnão- te-rá ..... ...-uol/-,º.u.-H~-D ·13 Mem de Sá - : - ó" v...Jw..ir.as,. ,- . em carta_ env,a<Í!I a D.,__St,J!,rJ§Jiqg 4 em 31 de março de ~ Ques~o 2. Com base nos fragmento das fontes apresentadas, (texto 2) e nos te~os 3 isserte sobr: o siganificado da criação do Governo Geral do Estad? ~o _Brasil, em e suas relaçoes com as Capitanias Hereditárias já instaladas e a dinam,ca da cente sociedade colonial. (2,5 pontos) Texto Ili ··--..., "A instituição social central da vida colonial brasileira no século XVII era ~~ - - ~a, mão-de-obra cativa, habilidades técnicas e capital que produz~ a principal_ mer.ç__;ª~de exportação do Brasil5 ·ci açúcai>Como vimos, o modo como ;st;-;l~mentos podi~m fum bin"ãr-se com efi~áciajá fo~~-~!~~rad-9 no MediJerr~neo e - -- - nas ilhas atlânticas, mas solo rico da costa do Bras · parecia oferecer boa opo~d_?de - . - - - -- -- ---- - --~- para o aumento de escaJà, e, assim, para uma produção nunca vista até ~nJ~- Deve-se -. --- - -· - - - - - . .. esclarecer que o termo · "plantation " ("plantação") nunca foi usado para d~screver a unidade de produção da indústria açucareira. Em vez disso, os ibéricos usavam a palavra ''engenho" ( em espanhol, ingenio, relacionado ao inglês "engine"), que, estritamente falando, denominava apenas o local de fabricaçãO: mas que passou a representar toda a operação. inclusive prédios, escravos, terras e animais. O termo "engenho" evoca imagens do senhor rural, de domínio patriarcal, de propriedades campestres, servos e escrn .... O'· ·mre verdes campos de cana e palmeiras no horizonte. Embora muito dessa imago ,; "'-'JJ ·,,rdadeiro, há também uma espessa camada de romantismo que deve ser depurada t: quisermos compreender a natureza do engenho e seu efeito no desenvoJvimt:rfü, da c;ociedade brasileira". SCHWARTZ, Stuart e LOCKHART, James. A América Latina na época colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p. 245-246. Questão 3. Elabore uma dissertação contemplando os elementos que compõem 0 complexo representado pelo engenho, apontando pelo menos dos seus reflexos na sociedade colonial. (2,5 pontos) Texto IV . "A s~ciedade colonial ap~es~ntava-se extremamente diversificada. Entre suas camadas definidoras situadas no topo (ehte) e na base (escravos); havia os desclassificados sociais ' J . 'd de nequenos comercial}_t~. !ojistas, · di ' · as consnnn as ;;. • · fonnando as chamadas camadas 111~..!_~an ..,.. - . - 1 . etc que habitavam o um verso - -- . ã carpmteiros o etros~ · • d mestres do engenho. feitores, artes os, . . ' leno desenvolvimento a empresa colonial se.ia no crunpo ou na cidade, sendo essenciais para O P além-már. • d terr e a • · m gue a doaçao a Florestan F em andes e Stuart ~ · Schw~ d~ a ·e m termos de mentaiidade vigência da escravidão foram de fun~men~l iry,portanciade muitás de suas funções l)orque empobreceram -a ordêm est~menta, portugu~sa da nobilitação para esses econômico-sociais -e p·ermítiram o sonho 9ª _ascens ~º . e ra O esvaziamento dos , indivíduos. Ambos chamam a atenção, aqui na c~loni.~, pa us" desapareceram e o dinamismos de uma sociedade estament:r. onde ~u_itos degra lme'ado e seguido modelo senhorial tomava-se praticamente o unice a ser ª J (Fernandes 1976 e Schwartz 1998). . . • . 0 estatuto cre E~ outras palavras, ~ primeiro si~al _d_e d1stinçao ~ocial era avos. Se a homem hvre e, em seguida, o de propnetano de terras e de escr t lado monopolização destes dois últimos· caracterizava o grande senh'or, por ?u r~ • ' possuir dois ou três escravos, ter aü arrendar uma pequena ou média propneda f nao era tarefa imposslvel para os demais. A posse de uma faixa de terra e_ de a guns escravos (mesmo que fosseJ!l· indígenas) permitia o sonho da ascensao para as demais camadas de homens livres no mundo colonial. Era assim necessário, para preservar a própria ordem estamental e a viabilidade da colonização,' criar e reforçar mecanismos de dominação ext~a- economicos que, por um lado7 garantiam o monopólio do poder nas mãos da elite colonial e, por outro, permitiam, para os demais indivíduos, a continuidade do sonho de ascensão dentro da -ordem existente. Assim, a diversificação da economia e da sociedade colonial, a própria necessidade desta diversificação, acabava por reforçar uma estratificação estamental rígida, inclusive para não destruir os fundamentos da dominação e do ç$ado. Criaram-se, dessa forma, múltiplas hierarquias baseadas, segundo Stuart Schwartz, em primeira instancia, na propriedade da terra e do escravo, mas também na cor, na pureza do sangue e no ideal de fidalguia (Schwartz 1988). Estas gradações, se por um íado permitiam certa mobilidade social dos escalões intermediários, por outro impediam a ascensão definitiva". BLAJ, Ilâifa. Mentaliáade e sociedade: revisitando a historiografia sobre São Paulo colonial. Revista de História 142-1 43 (2000),p. 25 1-255. Questão 4. Comente pelo menos uma característica da sociedade colonial, destacando a dinâmica da sua estratificação e mobilidade. (2,5 pontos)
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