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Aula 02 (28)

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PRÁTICA SUPERVISIONADA I
Aula 2 -Inserção no campo de Estágio: considerações iniciais
Tema da Apresentação
AULA 2 – INSERCAO NO CAMPO DE ESTAGIO
PRÁTICA SUPERVISIONADA I 
Conteúdo Programático desta aula
Nesta aula, buscaremos compreender a importância da apresentação do aluno ao campo de estágio, e o acolhimento do mesmo pela profissional responsável pela supervisão.
Orientações com relação ao processo de observação e atividades iniciais do aluno no campo de estágio. 
Como elaborar o seu diário de campo.
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O Estágio Supervisionado em Serviço Social
O estágio supervisionado I é a primeira aproximação do aluno com o campo de trabalho do Serviço Social, significando uma participação planejada no cotidiano do assistente social. 
E as dúvidas e curiosidades são bem-vindas, tais como: 
> O que devo fazer quando começo o estágio? 
> Quais são os pontos de observação? 
> Qual o papel do aluno-estagiário? 
Nesta aula buscaremos debater sobre estas perguntas. 
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ORIENTAÇÕES PARA A FASE DE INSERÇÃO NO CAMPO DE ESTÁGIO
 O aluno que está chegando ao campo de estágio, deve buscar se aproximar gradativamente da realidade de trabalho do Serviço Social na instituição. 
 
 Estratégias para buscar conhecer melhor a instituição e os profissionais:
 > buscar conhecer os profissionais mais próximos, com os quais o assistente social mais se relaciona . Busque conhecer os nomes de todos os colegas de trabalho, suas respectivas funções, a quanto tempo trabalham na instituição. 
 > conheça a história da instituição, seus objetivos e atividades desenvolvidas, através de leitura de documentos institucionais, vídeos, entrevista com funcionários.
 > busque compreender qual é a estrutura organizacional, os setores/programas e equipes, bem como conhecer todas as instalações .
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>converse com seu supervisor sobre o trabalho do Serviço Social na Instituição, seus programas e atividades, sobre os recursos disponibilizados pela organização; 
solicite ao supervisor indicação de documentos institucionais, relatórios de atividades, o planejamento da instituição e do Serviço Social e uma bibliografia específica sobre a política setorial, sobre as questões trabalhadas na instituição. 
Exemplo: Se trabalha numa unidade de saúde municipal , precisa conhecer a Política Nacional de Saúde, o Sistema Único de Saúde, as diretrizes nacionais e municipais para os programas materno-infantil, saúde do idoso, etc. 
 Na fase de inserção no campo de estágio, é preciso buscar conhecer a instituição, os profissionais e a política setorial através da leitura de documentos institucionais , textos e bibliografia indicados pelo supervisor, e conversando com todos os profissionais.
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RELAÇÃO TEORIA - PRÁTICA
 A relação teoria-prática é a utilização do conhecimento científico existente (presentes nos livros indicados para leitura) como instrumento de análise da prática profissional.
 Quanto mais você lê, assiste as aulas e participa nos fóruns, e reflete sobre as atividades desenvolvidas no estágio, mais elementos terá para entender a prática profissional que se desenvolve no campo de estágio. 
Fazer essa reflexão implica em esforço intelectual de observar, registrar, refletir, e iluminar a reflexão sobre a prática com a ajuda da teoria e da metodologia adequada. 
A RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA NÃO NASCE PRONTA, NÃO SE DÁ ESPONTANEAMENTE, É O PROFISSIONAL QUEM PRECISA REALIZÁ-LA. 
É TRABALHO INTELECTUAL E ESFORÇO PERMANENTE.
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O DIÁRIO DE CAMPO
Tenha um caderno só para anotações sobre o Estágio, que chamamos de diário de campo. Ao final de cada dia de estágio, dedique pelo menos 30 min para fazer suas anotações e reflexões, no próprio estágio ou em casa.
Registre diariamente as atividades que realiza desde a chegada: os documentos lidos, as atividades que observou, as características e as questões apresentadas pelo público atendido, como foi a intervenção do assistente social e dos demais profissionais.
Depois de relatar, tente fazer uma análise sobre o que leu, viu e ouviu, fazendo suas próprias considerações e reflexões, relacionando com as disciplinas estudadas. 
Levante dúvidas e questões que queira discutir com o supervisor de campo e com o supervisor acadêmico.
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EXEMPLO DE REGISTRO NO DIÁRIO DE CAMPO: 
Dia: 24 de julho de 2012
Hoje quando cheguei ao CRAS percebi que havia muitos usuários esperando, e que estavam agitados, reclamando com os funcionários. Cumprimentei a todos com um bom dia e me dirigi à sala da equipe. 
Após o bom dia para todos os que estavam na sala, perguntei a supervisora o que estava acontecendo. 
Ela explicou que era o dia final para atualização de cadastro, e quem não fizesse esse procedimento iria ter o pagamento bloqueado. Precisavam da ajuda de todos os profissionais para tentar atender a todos com rapidez e eficiência. 
Perguntei então em que poderia ajudá-la.
Ela me pediu para ir passando a lista de frequência, anotando o nome e o número do NIS de cada usuário, e verificando se eles estavam com a documentação necessária para a atualização: documento de identidade, certidão dos filhos , comprovante de endereço, comprovante de matrícula na escola. Qualquer d~uuvida era sõ perguntar para ela. 
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Pedi o formulário de frequência, uma prancheta e caneta, e fui para a sala de espera. 
Pedi a atenção de todos e me identifiquei como estagiário de Serviço Social . Disse que estaria verificando com cada um se a documentação estava completa, para agilizar o atendimento. 
Me esforcei para me dirigir a eles sempre com cordialidade, com um sorriso e atenção, perguntando e anotando os dados e analisando os documentos. 
Conforme eu fazia esse primeiro atendimento, as assistentes sociais iam chamando para a atualização do cadastro. 
Das 22 pessoas que atendi, 3 estavam sem algum documento, e tiveram tempo de voltar em casa e pegá-los. 
A supervisora me observava e ao final do atendimento me perguntou como foi a atividade, quais as dificuldades que tive e o que observei. Conversamos sobre minhas impressoes e fiquei de registrar no diario.
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Reflexão: 
Foi muito desafiador esse dia de estágio, pois tive que me dirigir a um grupo grande de pessoas. Fiquei nervosa inicialmente, mas depois fui ficando tranquila. Ao final do dia, fiquei orgulhosa pelo meu desempenho. 
Nunca tinha pensado na importância de ter todos os documentos organizados, e de como eles são úteis e necessários para a população. Essa exigência de documentos faz com que os usuários passem a ter mais consciência sobre a importância de ter bem guardado todos esses documentos fundamentais para o acesso a beneficios. 
Muitos já estavam com uma pastinha, outros em saquinhos plásticos. 
Percebi que conforme eu fiz o atendimento inicial com simpatia e cortesia, eles foram se acalmando. Duas pessoas reclamaram que alguns funcionários tinham sido grosseiros com eles. Constatei a importância de tratar cada um como sujeito de direitos, respeitando sua individualidade, e verifiquei a importância da orientação e esclarecimentos bem feitos por parte do profissional, conforme prevê o Código de Etica Profissional. 
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Recomendacoes sobre a postura profissional para o estagiario.
. Atencao a vestimenta que utiliza: a discricao e o bom senso de saber roupas e calcados adequados ao trabalho, n~ao muito curtos nem decotados, sem alusao a times de futebol, mensagens religiosas ou de escolas de samba. Elas podem provocar rea;coes com usu’arios, bem como em algumas comunidades, controladas pelo tr’afico, que determina cores permitidas e/ou proibidas. 
O cal’cado deve ser confort’avel, nao deve ser de salto alto e muito fino, para facilitar a realiza’cao das atividades e poss’iveis visitas domiciliares. 
. Pontualidade e assiduidade: procure ser pontual no hor’ario estabelecido para a realiza’cao do est’agio. Qualquer problema para comparecer ou se precisar chegar atrasado, ligue para sua supervisora informando. Se for necess’ario trocar o dia, combine anteriormente .
 ao
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É importante delimitar com o supervisor de campo um momento para a realização de um debate sobre as atividades desenvolvidas. Neste dia, no horário combinado, os dois estarão disponíveis para refletir sobre a experiência de estágio, de maneira mais tranquila e profunda. 
Nem todos os profissionais tem experiëncia em supervisao ou se sentem seguros e confortaveis para exercer essa funcao. Procure estabelecer uma relacao de colaboracao e respeito, demonstrando que esta ali nao para critica-lo, mas para aprender com sua experiencia. Procure estabelecer uma relacao de parceria, de troca , de apoio mutuo. 
Não espere que seu supervisor seja perfeito. Saiba que todos os profissionais são pessoas humanas, com caracteristicas pessoais e profissionais diferentes, e que devemos buscar construir relacoes produtivas e cordiais. 
Aprendemos tanto com os acertos, com os bons exemplos, mas tambem refletindo sobre o que nao foi bom, sobre o que nao foi feito e que poderiamos melhorar ou fazer diferente. 
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Buriolla (1994:187) nos coloca que, tanto o supervisor, quanto o estagiário são sujeitos ativos do processo ensino-aprendizagem e da produção de um saber-fazer-profissional de conhecimentos. Isto exigirá comprometimento e mudanças de todos os implicados . 
Exigirá do supervisor um preparo sistemático e aprofundado que o leve a rever constantemente o seu trabalho. Exigirá que se recupere a vivência social do aluno-estagiário, em uma perspectiva crítica, ampliando-a através da articulação com as práticas sociais, e que o aluno possa estabelecer, no cotidiano de sua prática, as relações que se constituem entre a população e a prática executada, e se firmem novas propostas de agir profissional.
 
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Outras dicas
Diariamente deve se dirigir aos profissionais e perguntar quais as acoes que estao previstas e em que vocë podera contribuir. 
Quando n”ao houver nenhuma atividade especifica programada, dedique-se a leitura de textos, de documentos institucionais, de fichas de atendimento dos usuãrios. 
Cuidado com o vocabulario adequado. Não utilize girias, nem termos tecnicos de dificil compreensao para os usuarios. 
Assistir ou ler jornais e revistas, noticias e artigos na internet procurando se apropriar das últimas notícias nacionais e internacionais é uma prática primordial para acompanhar, compreender, participar e fazer a história. Selecione uma notícia para ler e discutir com a supervisora de campo. 
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As noticias podem ser colocadas em um mural na sala de espera e ajudar nas discussoes com os grupos de usuãrios . Mas para funcionar é preciso planejar e avaliar continuadamente.
Exemplo
 A proposta era promover o debate sobre os Direitos e Deveres das Crianças e Adolescentes a partir das reportagens da mídia escrita (nos jornais de grande circulação). Lembro que uma mãe levou uma reportagem sobre as condições precárias da rede de saúde, expressando preocupação com a saúde da família – em especial dos seus filhos. A partir desta reportagem, discutimos sobre a importância da vacinação, até chegar ao Estatuto da Criança e do Adolescente onde preconiza que na internação da criança, o responsável legal tem o direito de permanece na enfermaria. Na semana seguinte, a mesma mãe falou: “minha filha foi internada e o médico não queria me deixar ficar com ela, fui até a minha casa, peguei o ECA e mostrei pra ele, entrei na mesma hora”.
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A prática social não se revela na sua imediaticidade. É preciso estudar, realizando uma leitura crítica das situações apresentadas no cotidiano profissional, valorizando a relação teoria e prática.
As sessões plenárias do XIX Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais produziram valiosas considerações quanto ao exercício profissional, que merecem destaque (IAMAMOTO, 2007, P. 467): 
“ – aprofundar o conhecimento as condições reais de trabalho do assistente social, enquanto trabalhador assalariado, articulando-o às lutas mais gerais dos trabalhadores frente as reformas sindical, trabalhista e universitária;
 - estimular o estudo sobre os espaços ocupacionais -, tradicionais e emergentes - transformando-os em espaços públicos de denúncias e reivindicações;
aperfeiçoar e estimular a construção de articulações político-institucionais com a sociedade civil na luta pela garantia de direitos;
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apoiar o aprofundamento teórico-metodológico como base para a leitura dos trabalhos realizados, reconhecendo a convivência de tendência inovadora e conservadoras nessas leituras e atribuindo maior atenção a dimensão técnico-operativa da profissão;
estimular formas de socialização e intercâmbio de experiências profissionais exitosas que indicam avanços na concretização do projeto ético-político profissional.” 
Isto é, cabe ao profissional ir além do imediatismo, assumindo uma postura de investimento no processo de apreensão da realidade concreta e das mudanças sociais em movimento, buscando identificar novas possibilidades de intervenção profissional.
Qualificação continuada significa assumir a ação investigativa na busca da organização de novas possibilidades de intervenção. É a atitude investigativa que permite desvendar o ponto central do problema, suas variaveis , suas modificacoes. 
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ATRIBUICOES PROFISSIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL
Enquanto profissional liberal e de acordo com a Lei de Regulamentação da Profissão do Assistente Social (Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993) constituem competências do assistente social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; -
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VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoriaa órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
 XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
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Assim, há muito que observar aprender, trocar, vivenciar a partir da experiência de estágio supervisionado.
 E Iamamoto (2001, p. 87) aponta que os maiores desafios colocados ao profissional de serviço social, na atualidade, são:
“ • Decifrar as múltiplas expressões da questão social, sua gênese e as novas características.
• Repensar a questão social, dado que as bases de sua produção sofreram transformação.
• Desenvolver a capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano.
• Qualificar-se para acompanhar, atualizar e explicar as particularidades da questão social nos níveis nacional, regional e municipal.”
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Síntese da aula:
Nesta aula, você aprendeu que o aluno está iniciando uma nova experiência, acolhido por uma supervisora de campo. 
Mas que esse aluno, estagiário, também tem que cumprir o seu papel: na condição de aprendiz, estando disponível ao processo de estágio a partir de uma aproximação gradativa da realidade de trabalho dos assistentes sociais.
Obteve orientacoes sobre como se relacionar com a equipe e com os supervisores, sobre como conhecer a instituicão , sobre sua postura profissional e sobre a utilizacao do Diario de campo. 
Na próxima aula, apresentaremos as considerações essenciais para a elaboração do plano de estágio supervisionado atrelado aos interesses da população atendida, e o compromisso com o aprendizado profissional na experiência de estágio. O estágio tem que ser programado, planejado, e o ensino da aprendizagem tem que ser gradual.
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Exercícios de registro de freqüência
1. De acordo com Buriolla (1994),
( a) O aluno deve ser incentivado a realizar aproximações gradativas a realidade profissional, buscando conhecer cada vez mais essa realidade.
(b) O aluno deve ser incentivado a apreender rapidamente a realidade, para poder atuar logo.
( c) O aluno deve ser incentivado a realizar suas ações de forma individualizada, sem trabalho em equipe.
 
( d) O aluno deve ser incentivado a realizar suas ações de forma imediatista, para atender um numero maior de usuarios.
( e) O aluno deve ser incentivado a ignorar as diferencas entre os usuarios, preocupando se apenas em oferecer uma resposta a demanda apresentada. 
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2. Qual das alternativas abaixo NÃO cabe ao estagiário de Serviço Social:
realizar aproximações gradativas da realidade profissional.
(b) elaborar o diário de campo.
(c) conhecer o histórico da instituição aonde realiza estágio.
(d) participar de eventos e seminários na área de trabalho do estágio.
(e) assinar documentos sem o conhecimento da supervisora de estágio.
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3. Sobre a prática do Serviço Social, assinale a alternativa que aponta uma das preocupações essenciais da obra de Iamamoto (2004) : 
( a) o fazer profissional do assistente social não pode ser entendido como uma atividade que qualquer pessoa pode desempenhar, a partir do domínio puro da técnica, sem a realização de uma leitura crítica da realidade. 
( b) É preciso concordar com a prática “profissional” imediatista, sem planejamento, isenta do olhar crítico construtivo, cujo objetivo é apenas a resolução imediata da situação apresentada.
(c ) O profissional deve fazer apenas o que esta estabelecido na instituicao, sem propor ou criar nada novo, para nao afetar a dinämica dainstituicao. 
(d) O profissional depois de formado nao precisa mais se preocupar com estudos e atualizacoes profissionais. 
(e) O profissional nao precisa ser critico e questionador, apenas desempenhar as rotinas institucionais. 
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RESPOSTAS
1- a
2- e
3- a
Referências bibliograficas
BURIOLLA, Marta A.F. Supervisão em serviço social. O supervisor, sua relação e seus papeis. SP: Cortez, 1996. 
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2001.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2004.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007 
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