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Relatório de Estágio Supervisionado 2!!!

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ACOLHIMENTO HUMANIZADO AOS ALUNOS EFAMILIARES VISANDO INCLUSÃO SOCIAL 
 Jacinete Ribeiro Oliveira
 Emanuela Silva Brito
 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Serviço Social (FLX 2179) Estágio II
 05/07/2020
 
1. INTRODUÇÃO
Este relatório tem por finalidade demostrar as atividades de prática do estágio supervisionado II, destacando suas ações que se pretende desenvolver como forma de intervir e promover transformações na vida dos alunos da Creche Municipal Profª Kátia Leite da cidade de Santo Estevão-Ba, e traz como temática a importância do acolhimento humanizado aos alunos e familiares visando inclusão social Citamos a importância deste processo curricular para formação acadêmica, pois é através dele que será possível a práxis iniciais, fomentando ainda a prática do Assistente Social, identificando os desafios e as intervenções diante das demandas profissionais. É importante ressaltar também as estratégias metodológicas utilizada pela Instituição Educacional, diante do momento de pandemia (covid-19) que atingiu a nível mundial, para suprir as necessidades dos acadêmicos sem coloca-los em risco.
A finalidade deste relatório é mostrar o papel do Serviço social, no processo de inserção e atividades realizadas, para acolher alunos e familiares COM INCLUSÃO SOCIAL, como também a autoavaliação do profissional de Serviço Social com o objetivo de romper o ciclo do descaso, falta de humanidade, trabalho mecânico, ofertando atendimento digno, humano, mostrando os desafios desse processo á toda equipe envolvida.
2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO
O estágio tem como referência a Lei 8.662/1993, que regulamenta a profissão; o Código de Ética Profissional de 1993, com seu onze princípios indicando o rumo ético-político a serem seguidos pela categoria profissional, assim como os conhecimentos a serem buscados; a Resolução CFESS/CRESS nº 533/2008, que regulamenta a Supervisão Direta de Estágio em Serviço Social e a PNE – Política Nacional de Estágio instituída pela ABEPSS no ano de 2010.
Deve existir na educação, de maneira universalizada a inclusão, compreendendo-se como um meio de garantir que todos os alunos tenham direitos, essa é de fato, uma das instituições mais corretas para ensinar de forma efetivas seus direitos e apresentar a inclusão, somete perdendo para a família, para que os alunos aprendam juntos, sem discriminação.
Foi ofertado aos alunos, familiares e equipe palestras, acompanhamento dos trabalhos realizados, roda de conversa, acolhimento diário dos alunos, visitas domiciliares, encaminhamento/requerimento em outros serviços, parecer social etc todas as estratégias usadas para promover o acolhimento humanizado ao usuário sem prejuízo aos diretos sociais garantido pela CF/1988.
A partir desta experiência vivenciou-se a relevância do Serviço Social para equipe multiprofissional no sentido de contribuir para a articulação, identificação e produção de informações acerca da realidade social marcada pelas contradições que se traduzem na desigualdade que desumaniza, subtrai e ainda, exclui. O assistente social tem o compromisso ético-político de trazer para o espaço institucional a informação, o conhecimento e o saber desconhecido pela população usuária, colaborando assim para a edificação de seu projeto ético político profissional bem como para o fortalecimento das ações voltadas para a humanização em educação. 
2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS
 
 Nesse processo de inserção de trabalho profissional em serviço social, especificamente no que se refere a dimensão do estágio, se ganha espaço na dinâmica acadêmica, haja vista que vem se considerando espaço privilegiado do processo ensino- aprendizagem e como atividade curricular obrigatória, que se configura a partir da inserção do aluno no espaço socio institucional.
 Conforme Campos e David (2010) o apoio da família é imprescindível para o sucesso do desempenho profissional dos assistentes sociais, pois aproxima os alunos a vida escolar e social.
 Pode se destacar entre as diversas atividades realizadas as mais relevantes e que foram trabalhadas em conjunto com a equipe multidisciplinar:
-Roda de conversa;
-Elaboração de parecer e relatório social;;
-Palestra com diversos temas na sala de aula para os alunos e equipe;
-Acolhimento humanizado por parte de toda equipe;
-Orientação;
-Encaminhamento;
-Escuta;
-Visitas domiciliare;
No processo do estágio II em serviço social é de grande importância e relevância, pois além de estabelecer entre a teoria e pratica, também oportunizar conhecer e analisar a atuação do profissional Assistente Social e suas práxis, que contribui para a formação do estudante de serviço social.
-Realizações de trabalhos teóricos, projetos de extensão, (cartilha, e-book, informativos, folder) para cumprimento de carga horaria, estratégia criada pela faculdade para não expor os alunos em risco eminente diante a pandemia covid-19. 
 
2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO
Este é o momento de destacar a importância da supervisão no período de estágio, dando início relembrando o processo da teoria que ocorre com a presença de um professor/tutor, o que não pode ocorrer diferente no momento da pratica, pois será neste período que estagiário irá relacionar a teoria aprendida com a pratica vivenciada. A atuação do estagiário vivenciando as atividades de um profissional, lhe dará bagagem e motivação, além de conhecimento metodológico para exercer futuramente a profissão, destacando ainda, a experiencia de convívio em equipe, respeito hierárquico, ética profissional, postura correta ao processo de acolhimento etc.
Configura-se em um processo coletivo de ensino-aprendizagem, no qual se realiza a observação, registro, análise e acompanhamento da atuação do(a) estagiário(a) no campo de estágio, bem como a avaliação do processo de aprendizagem discente, visando a construção de conhecimentos e competências para o exercício da profissão. Esta avaliação deve ser realizada continuamente, contemplando duas dimensões: a avaliação do processo de estágio e a avaliação do desempenho discente, assegurando a participação dos diferentes segmentos envolvidos (supervisores acadêmicos e de campo e estagiários(as) (PNE, 2010, p. 15).
Tudo isso só foi possível, devido a esse processo de estagio com supervisão, onde o acadêmico tem referências para analisar a prática que foi vivenciada e relacionar com a teoria aprendida.
2.2.1 AUTO-AVALIAÇÃO
Neste momento, o acadêmico deverá avaliar a si mesmo, observando todo processo de estágio, sua aprendizagem, seu desempenho e principalmente os desafios da profissão, para com isso ter certeza que realmente será esta profissão que almeja exercer.
Neste momento foi possível obter domínio nos instrumentais teórico e prático no que refere a metodologia na execução da pratica do Assistente Social com a observação.
Buriolla (2001) é concreta ao contribuir afirmando que o estágio é essencial à formação do acadêmico, enquanto este lhe proporcione momentos específicos de aprendizagem, uma reflexão sobre a ação profissional, uma visão crítica da dinâmica das relações existentes na instituição campo apoiados na supervisão como processo dinâmico e criativo, tendo em vista sempre possibilitar a elaboração de novos conhecimentos.
A autoavaliação, neste sentido, tem a intenção de possibilitar melhorias e incentivar os alunos a construir e analisar as suas aprendizagens, suas formas de pensar, suas responsabilidades, atitudes e comportamentos em prol de uma aprendizagem qualitativa e de uma construção e reconstrução de conceitos sobre si mesmos e seu processo. Além disso, é o momento onde será relacionado no campo de estágio com as teorias de sala de aula, observando que toda atuação executada no campo de estágio se faz totalmente com princípios éticos, aplicando condutas metodológicas pertinentes ao Serviço Social.
0. AVALIAÇÃODAS CONDIÇÕES INSTITUCIONAL
Lewgoy (2009) contempla que não há para o Serviço Social um método próprio de atuação, da realização do exercício profissional, estes dependem de variáveis, o que reflete diretamente na realização do estágio, e o choque com essa realidade torna na maioria das vezes frustrante, desmotivante e até decepcionante o primeiro contato do acadêmico com a realidade prática profissional.
A Creche Municipal Profª Kátia Leite, encontra-se bem localizado, de fácil acesso pela população, possui uma instituição ampla, arejada, limpa, com salas grandes e climatizadas, sendo propício a ofertar um serviço humanizado e acolhedor aos alunos, familiares e equipe. 
0. AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DE SUPERVISÃO
Buriolla (2001) comenta que a importância do professor, supervisor de campo e supervisor acadêmico é ímpar, pois a figura deles contribuirá para “direcionar” um novo profissional que, na maioria das vezes, será influenciado pelos mesmos. Devido a isto, espera-se que estes profissionais tenham uma postura ética e compromissada com o desenvolvimento e cidadania dos usuários, buscando a emancipação dos mesmos e o resgate de sua cidadania enquanto sujeitos, rompendo com àquela visão do assistente social burocrático e assistencialista.
A supervisora de campo Viviane Silva Souza e Silva, oferta um acolhimento agradável, o qual, proporcionou auto confiança no que refere retirada de dúvidas quanto estagiário, agindo sempre de forma ética, segura e com conhecimento da práxis profissional, oferecendo sempre um momento para discursão e retirada de duvidas com reflexão dos temas abordado durante a pratica das atividades diárias possibilitando um ensino-aprendizagem ao acadêmico abordando assuntos como histórico-social, teórico-metodológicos, e ético-políticos.
 A supervisão é um “processo educativo”, onde o supervisor e o supervisionado aprendem em conjunto, onde há a torça, o debate. Existe a preocupação de a prática profissional estar respaldada em uma teoria, e de a visão da unidade teoria-prática, na ação supervisora. (BURIOLLA, 2003, p. 64)
.
1. CONCLUSÃO
 Para Paulo Freire, grande expoente da educação brasileira, a escola é o espaço onde se dá o diálogo entre os homens, mediatizados pelo mundo ao redor, surgindo daí a necessidade de transformação do mundo. Não devemos chamar o povo à escola para receber instrução, postulados, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feita, que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta, possibilitando-lhe transformar-se em sujeito de sua própria história (...). Freire, 1980. Freire considera a escola como um espaço político para a organização popular.
Foi possível neste período de estágio, identificar o quanto é importante o estágio supervisionado em Serviço Social, pois possibilita vivenciar situações do dia a dia da profissão, trazendo assim um enriquecimento nas teorias aprendidas em sala de aula, possibilitando fazer relação com a pratica. É neste momento que oferece ao acadêmico, vivencias das práticas, com discursão sobre o Serviço Social, desenvolvendo novas habilidades e novos desafios no decorrer do curso.
A atuação dos assistentes sociais dá-se no âmbito das relações entre as classes e destas com o Estado no enfrentamento das múltiplas expressões da "questão social", sendo a política social uma mediação fundamental do exercício profissional voltado para a sua formulação, gestão avaliação e financiamento, assim como para a assessoria aos movimentos sociais. Desenvolvemos uma ação educativa na prestação de serviços sociais, viabilizando o acesso aos direitos e aos meios de exercê-los e contribuindo para que necessidades e interesses dos sujeitos de direitos adquiram visibilidade na cena pública e possam ser reconhecidos. Afirmando o compromisso com os direitos e interesses dos usuários, na defesa da qualidade dos serviços sociais.
REFERÊNCIAS
FRANCISCO, Julaine Guimarães Gonçalves1-UEL. A Autoavaliação como ferramenta de avaliação formativa no processo de ensino e aprendizagem. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NO PARFOR/UEL: PERCURSOS DO ENSINO PARA A DOCÊNCIA, p. 99, 2013.
DOS SANTOS RODRIGUES, Janaína. Estágio Supervisionado em Serviço Social: desafios e limites para o supervisor e o discente no processo de formação profissional. Revista Uniabeu, v. 3, n. 5, p. 178-202, 2010.
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8634845
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-introducao-servico-social-na-educacao-e-sua-contribuicao.htm

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