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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – CAMPUS ITABIRA DIEGO HENRIQUE MATEUS - 30456 JULIA CARVALHO R. ANDRADE - 30991 TAMIRES DANTAS DOS SANTOS - 31269 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA (EAMI34) PRÁTICA 2 ITABIRA 2015 2 SÚMARIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3 2 OBJETIVOS....................................................................................................... 3 3 MATERIAIS E TÉCNICAS BÁSICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO 3 4 RESULTADOS................................................................................................... 4 5 ANEXOS............................................................................................................ 5 6 REFERÊNCIAS..................................................................................................5 3 1 - INTRODUÇÃO Em 1884, Gram observou que as bactérias adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, chamadas de Gram-negativas. Vale lembrar que as diferenças na permeabilidade das membranas ao reagente químico determinam a diferença de coloração. A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação. 2 OBJETIVOS Realizar a técnica de coloração de gram; Reconhecer bactérias gram positivas e gram negativas, utilizando o microscópio; Compreender as etapas da técnica e a função de cada substância; Entender a importância da técnica para a microbiologia. 3 MATERIAIS E TÉCNICAS BÁSICAS UTILIZADAS NO LABORATÓRIO Através do processo realizado, é possível identificar o gram positivo ou negativo da bactéria analisando a coloração, aprender como deve ser feita cada etapa e os materiais e objetos necessários (placa de petri, lâminas, soluções, alça de platina, bico de Bunsen, corantes, entre outros). No inicio da prática, foi passado o roteiro a ser seguido e feita à explicação das etapas. O professor fez a limpeza da lâmina de vidro utilizando algodão e álcool. Logo depois foi preciso colocar uma gota de água destilada na lâmina, e utilizando a alça de inoculação colher uma pequena porção da cultura, espalhando-a até formar um esfregaço fino e 4 uniforme. Então, deixa-se a placa secar e fixa-se o esfregaço passando a lâmina (lado oposto ao esfregaço) 3 vezes na chama do bico de Bunsen (rapidamente). Após terminar a preparação do esfregaço, iniciamos a técnica de coloração de gram. Foi utilizado o cristal violeta para cobrir o esfregaço, é preciso deixar um minuto, e depois remover o excesso, lavando com água corrente. Logo após, ele cobriu o esfregaço com solução de lugol, e deixou agir por um minuto, depois retirou a substância com água. No próximo passo, foi passado o álcool acetona rapidamente, com o intuito de descorar. Então, foi aplicada a fucsina em toda a área, e esperar agir por 30 segundos. Para retirar a substância, utiliza-se água e depois o papel absorvente para secar (deixar escorrer, não deve passar diretamente na lâmina). Foi colocada uma gota de óleo de imersão no esfregaço e para finalizar, foi feita á analise da lâmina no microscópio (objetiva de 100x). 4 RESULTADOS Quando examinadas ao microscópio ótico, usando objetiva de imersão, as bactérias gram- negativas aparecem coradas de vermelho e as gram-positivas de roxo (violeta azulado). Durante a análise, é possível visualizar a morfologia das bactérias existentes. A partir da prática realizada, sabe-se que o mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular. Para identificar o tipo, é preciso analisar a estrutura da parede celular da bactéria, sendo que as Gram-positivas possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as Gram-negativas, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camada composta por proteínas e lipopolissacarídeos. Segue como anexo os exemplos. 5 5 ANEXOS REFERÊNCIAS NICÉSIO, Raphael Gonçalves. Coloração de gram. Disponível em: <http://www.biomedicinabrasil.com/2011/06/coloracao-de-gram.html>. Acesso em: 16 abr. 2015. Figura 01: Diferença entre a morfologia das bactérias gram positivas e gram negativas.