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EMBRIOLOGIA Gabriela Florêncio T4 Estudo de embrião e feto. Embrião fecundação até a 8ª semana. Feto 9ª semana até o nascimento. Feto pronto a partir da 37ª semana. Maturação total 40ª semana. Entre a 4 – 8ª semana, as estruturas internas e externas se desenvolvem. (Organogenese). (Nem todos órgãos se tornam funcionais até a 8ª semana). Primeiro órgão a se formar e se tornar funcional coração. (4ª semana). Ultimo órgão a se tornar funcional Pulmão. Meninos não tem gametas até a puberdade, tem espermatogonias (fazem mitose e meiose para formar espermatozoides na puberdade). Meninas nascem com folículos primordiais parados em prófase I. Na puberdade há a finalização da meiose e formação do oocito. ***Ovulo só quando está pronto e maduro para ser liberado. Mulher n forma gametas novos, só maturam os já formados. Hipotálamo produz GnRH, que atua na hipófise, induzindo a liberação de LH e FSH, que vão agir nas gônadas (testículos e ovários) induzindo o ↑ da produção de testosterona, estrogênio e progesterona (esses hormônios são importantes no crescimento e maturação dos órgãos sexuais, desenvolvimento das mamas, aumento do pênis; surgimento de características sexuais secundarias -deposição de gordura em determinados locais: mulheres nos quadris e coxas; aumento de pelos). FUNÇOES REPRODUTORAS FEMININAS Adolescencia RH LH e FSH LH controla os ciclos ovulatorios (10-14 anos), responsável pelas características sexuais 2ª (mudança do padrão corporal, crescimento de pelos, seios...) FSH induz a maturação dos gametas, induz o crescimento dos ovários e secreção de estradiol. FSH e LH ovários estrógenos e progesterona (controlam o ciclo menstrual, ovulação, gravidez e lactação) ***Fecundação ocorre na ampola da tuba uterina. Região de divisão entre útero e tuba uterina região intramural. Fimbrias capturam o gameta para a tuba uterina. Ovário folículo primordial (célula do gameta -oócito I, + 1 camada de células foliculares). Aumento das células foliculares ao redor do oócito I, e aumento desse Folículo primário. A divisão dos cromossomos na meiose é igual, mas a divisão citoplasmática é desigual, pois se fosse igual, a quantidade de citoplasma seria insuficiente para suprir o início do desenvolvimento embrionário, então, forma o oócito II e o I corpúsculo polar. O corpúsculo polar é importante para reduzir a quantidade de cromossomos. Zona pelúcida fica em volta do ovócito, constituída por proteínas e serve para proteção. Coroa radiada camada de células junto com a zona pelúcida. A coroa radiada e a zona pelúcida são barreiras que o espermatozoide vai encontrar para penetrar no oocito II. Antro é um espaço preenchido pelo fluido folicular. Função deixar um espaço para o ovócito ser liberado, o fluido folicular faz pressão para essa liberação. LH faz esse processo. *A segunda divisão meiótica é induzida pela entrada do espermatozoide. Na segunda divisão meiótica forma o II corpúsculo polar e o óvulo. As células foliculares se desenvolvem, formando o corpo lúteo produz progesterona (mantem endométrio sem descamar até que o ovócito chegue na tuba, seja fecundado, migre e se se implante no útero) e estrogenio. Se houve fecundação e o blastocisto se implantou no útero, o corpo lúteo continua produzindo progesterona até que a placenta assuma essa função; Se não houver fecundação, o corpo lúteo se involui, formando uma cicatriz chamada corpo albicans. Todo mês, 12 foliculos começam a se desenvolver e chegam a folículo primário (quase para se dividir em secundário), e então, um desses folículos se divide primeiro (Folículo dominante), e faz feed back negativo, passando a produzir inibina, que que age na hipófise, inibindo a liberação de FSH, e sem o FSH, os outros folículos não são mais estimulados a continuar o desenvolvimento, se tornando folículos atrésicos. Folículos param em Prófase I Na puberdade, continua a partir da prófase I e para em Metáfase II (só continua com a entrada do espz). >>>Revisão: Homens iniciam a produção de gametas na puberdade. Em homens e mulheres, a maturação e produção de gametas ação de hormônios do hipotálamo (GNRH, que atua sobre a hipófise, para liberar LH e FSH, que atuam nas gônadas –ovários e testículos). Mulheres: LH estimula os caracteres sexuais secundários, a produção de hormônios (progesterona e estrogênio). FSH induz a maturação folicular. Homens: LH estimula caracteres sexuais secundários, produção de testosterona. FSH: produção de espermatozoides. ESTRADIOL (estrogênio) Produção: ovários, supra-renal, placenta (produz durante a gestação). Derivado do colesterol Funções causar proliferação celular e o crescimento dos tecidos sexuais. Útero: aumenta de tamanho; Epitélio vaginal cuboide estratificado Mamas: ↑ desenvolvimento do estroma ↑ crescimento dos ductos ↑ deposição de gordura. Esqueleto – atividade osteoblástica elevada em relação a atividade osteoclástica (ossos mais rígidos). Proteína – aumenta Aumenta metabolismo e deposição de gordura. PROGESTERONA Hormônio gravídico (fundamental na gestação). Produção: corpo lúteo, ovário, supra-renal, placenta. Derivado do colesterol. Funções: Útero: alterações secretoras (preparação do útero para possível gestação). Tubas uterinas: alterações secretoras (↑ produção de muco e ↑ atividade dos cílios). Mamas ↑ desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos. Preparo para produção do leite. CICLO MENSTRUAL ENDOMÉTRIO: camada funcional e camada basal Fase menstrual (1-4dia) Fase proliferativa (folicular) (4-14 dia) Fase secretora (luteal) (15-28dia) Endométrio (camada basal, intermedia e superficial) AÇOES DOS HORMONIOS ESTEROIDES OVARIANOS: Fase PROLIFERATIVA uterina (fase pré-ovulatoria) Estrógenos ↑ proliferação do endométrio ↑ secreção cervical (secreção mucosa elástica) Fase SECRETORA uterina (pós-ovulatória) Progesterona ↓ proliferação mas as glândulas se tornam tortuosas e secretoras (glicogênio) Proliferação e enovelamento de vasos sanguíneos ↑ secreção cervical (secreção mais fluida e aquosa) Fase MENSTRUAL uterina Regressão do corpo luteo ↓ estrógenos e ↓ progesterona necrose no endométrio, rompimento dos vasos sanguíneos com sangramento e descamação do endométrio e vaso-espasmo (prostaglandinas) menstruação. FUNÇÕES REPRODUTORAS MASCULINAS GLANDULAS ACESSORIAS E A COMPOSICAO DO SEMEN O sêmen é composto por 10% de esperma e fluido testicular; 30% de secreções da próstata; 60% de secreções das vesículas seminais. O pH do sêmen 7,5 Glândulas vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. SECREÇÕES DAS VESICULAS SEMINAIS FRUTOSE: substrato energético para os espermatozoides. FIBRINOGENIO: atua com uma enzima coaguladora da próstata e gera a coagulação do sêmen PROSTAGLANDINAS: diminuem a viscosidade do muco cervical e estimulam a peristalse reserva do útero, auxiliando a chegarem a ampola da tuba uterina. SECREÇÕES DA PRÓSTATA O CITRATO é fonte energética ENZIMA COAGULADORA + fibrinogênio – coagulante do sêmen (impede a volta dos mesmos pela vagina). FIBRINOSILINA – anti-coagulante = dissolução do coagulo após 15-20min PH alcalino (neutralização do pH acido do liquido do canal deferente). SECREÇÕES DAS GLANDULAS BULBOURETRAIS Secretam muco lubrificante que contem galactose, dentre outros. São emitidas antes da ejaculação. ESPERMATOGENESE É o processo pelo qual as células germinativas primordiais se desenvolvem em espermatozoides maduros. Existem 3 fases: espermatocitogenese, meiose e espermiogenese. Células: CÉLULAS DE SERTOLI: secretam um liquido que banha células germinativas – nutrição; transformação de espermatogonias em espermatozoides; secreção de hormônios (estradiol – estimula espermatogênese; inibina – controle da secreção de FSH). CÉLULAS DE LEYDIG: produção de testosterona, estradiol e di-hidrotestosterona(DHT) Maturação de espermatozoide: EPIDÍDIMO: sofrem alterações mofologicas, metabólicas e adquirem motilidade. Transporte: Túbulos seminíferos epdidimo ducto deferente ducto ejaculatório uretra ejaculação (200-600 milhoes). Capacitação do espermatozoide: Processo de ativação 1-10h Durante esse processo, as glicoproteinas são removidas da superfície do acrossomo. Após a capacitação, os espermatozoides não exibem mudança morfológica, mas mostram-se mais ativos e capazes de penetrar na coroa radiada e zona pelúcida que envolvem o ovócito secundário Local: útero e nas tubas uterinas por substancias contidas nas secreções dessas partes. Fecundação Ovulação ocorre no 14 dia do ciclo com pico de LH Liquido antral e o ovócito 2º. Antes da ovulação as células da tuba ficam mais ciliadas Aumento da atividade do musculo liso e seus ligamenos suspensores hormônios Transporte lento na ampola (72h) transporte rápido no restante (8h). Fase rápida de transporte: espzs atingem a tuba em 5-20min. Movimentos musculares do útero + motilidade espermática. Fase lenta de transporte: natação dos espz no muco, cristais e canal cervical. Penetração na coroa radiada: células + ácido hialuronico liberação de hialuronidases Penetração na zona pelúcida: ligação dos espzs com ácido sialico (que ficam na zona pelúcida) reação acrossomica liberação de acrosina, esterases e neuraminidase espz consegue penetrar na zona pelúcida ocorre a reação zonal mudança na estrutura e impermeabilização da zona pelúcida, impedindo que mais espzs penetram no óvulo. ***Espz entra inteiro no folículo, mas no ovócito entra só o núcleo. Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e espz. Termino da segunda divisão meiótica e formação do pró-nucleo feminino. Formação do pró-nucleo masculino >> pelo aumento da cabeça do espz. Formação do 2º corpúsculo polar Fusão dos pró-nucleos zigoto (primeira célula formada pela união dos gametas). Problemas que dificultam a concepção: Tubas uterinas sem batimento ciliar adequado; sem pico de LH e ovulação – (síndrome dos ovários policísticos); sem movimento do flagelo do espz, flagelo torto, movimentos circulares, cabeça pesada, produção reduzida de espz; mioma; idade. *Fertilização artificial + utilizada quando há problema com os espzs (poucos viáveis ou poucos moveis). Coleta dos espermatozoides, seleção dos mais viáveis e colocados o mais próximo da tuba uterina, para migrar. É menos invasivo. *Fertilização in vitro injeção intracitoplasmática de espz. Blastocistos com 5 dias é implantado. *Criopreservação dos gametas ou embriões. (Homens podem congelar espzs). Segmentação: Processo em que ocorrem sucessivas divisões mitóticas para formar o embrião. 1ª clivagem: divisão do zigoto em 2 células. 2ª clivagem: divisão das duas células em 4. 3ª clivagem: 4-8. Processo continua até 32 células MÓRULA. Resultado de expressão genica diferencial 5º dia (32 células + diferenciação) BLASTOCISTO. Cavidade bastocistica Trofoblasto origina os anexos embrionários Embrioblasto origina o corpo do embrião. *Região superior posterior local de implantação. *Zona pelúcida se mantem até o 6-7 dia (até a implantação). *Eclosão do blastocisto: zona pelúcida se rompe, e o blastócito eclode para implantação. Gemelidade Dizigóticos: mulher libera 2 folículos, que foram ovulados, e fecundados. Genética vem da família da mãe. Monozigoticos: células se dividem independentemente, formando mórulas, blastocistos.. diferentes. Pode ocorrer a divisão do blastocisto, e então ficam no mesmo corion e mesma placenta. Influencia genética do pai ou da mãe. Gêmeos conjugados: separação tardia do embrioblasto. Nascem ligados por alguma parte do corpo. Gêmeos parasitas: pequena massa embrionária se separa. Aumento da idade divisão mais lenta aumenta a chance de gemelidade. Nidação: 6º dia. Blastocisto adere ao epitélio endometrial pelo pólo embrionário. Diferenciação do trofoblasto em: ▫Citotrofoblasto: camada interna; importante para formação dos anexos. ▫Sinciciotrofoblasto: camada externa (massa protoplasmática multinucleada). Sinciciotrofoblasto invade o tecido endomertial (epitélio conjuntivo) para implantação do embrião. (Estimula erosão do tecido, e usa de nutrientes eliminados na erosão). Estimula a apoptose das células endometriais, e mortas, elas servem como nutriente para o embrião. Glândulas glicogênio; material nutritivo para o embriao. Implantação: microvilosidades endometriais, moléculas celulares de adesão, citocinas, prostaglandinas, genes homeobox, fatores de crescimento e metaloproteinases da matriz. ***Progesterona deixa o endométrio espesso, ↑ produção de glândulas para manter a nutrição do embrião. É adm para manter o embrião. Abortos espontâneos: alterações cromossômicas, problemas na nidação. Acumulo de glicogênio e lipídeos – endométrio (células deciduais – local de implantação). Sinciciotrofoblasto produz hCG (gonadotrofina coriônica humana) atua sobre o corpo lúteo, e faz esse manter a produção de progesterona e estrogênio, até que a placenta se forme e assuma essa função. Mantem o corpo lúteo. Embrioblasto forma o corpo do embrião. Citotrofoblasto forma os anexos. Células do embrioblasto se diferenciam em hipoblasto, na parte inferior. Embrioblasto depois forma epiblasto e as células amnióticas (âmnio). Dentro do âmnio aparece a cavidade amniótica, que será o local de acumulo do líquido amniótico. Disco bilaminar quando há a formação do epiblasto e hipoblasto. Cavidade blatocistica cavidade exocelomica. Citotrofoblasto + membrana exocelomica formam o saco vitelino primitivo. Espaço celômico extra-embrionario espaço em volta do corpo do embrião. Tampão com células deciduais (vao morrendo para liberar nutrientes para o embrião). As celulas mortas sofrem reação formação do SIP (sitio imunologicamente privilegiado). Impede que linfócitos tenham acesso (mantem o embrião invisível ao sistema imune). Inicio da circulação útero-placentaria. Saco coriônico celoma extraembrionário + citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto. Corion é continuo com a placenta. Saco vitelino da origem ao cordão umbilical. Final da 2ª semana surgimento das vilosidades coriônicas primarias. Celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em: *Mesoderma somático ext/ e mesoderma esplâncnico extraembrionário.
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