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artigo sistema prisional


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O atual sistema penitenciário brasileiro é bastante crítico e preocupante. Devido ao fato da superlotação, ausência de atendimento básico à saúde, dentre outros problemas enfrentados, os detentos não têm apenas sua liberdade privada, mas, sobretudo, sua dignidade humana, direito este que jamais deveria ser violado. 
	A detenção em regime fechado se dá quando um indivíduo comete a infração de uma lei. O objetivo do isolamento é punir, mas dentro das condições humanizadas.
	Ao contrário do que estabelece a lei, os presídios atualmente proporcionam um ambiente degradante e desumano ao preso, tendo em vista, a superlotação, a ausência de assistência médica, a precariedade na alimentação e a falta de higiene que desencadeiam diversas doenças. 
	O que deveria ser um espaço de reeducação e ressocialização para quem comete infrações tem tornado-se, cada vez mais, um ambiente de desumanização e maus-tratos. Graças a isso, o preso, ao invés de sair transformado em sua mentalidade quanto ao erro cometido, sai ainda mais revoltado com o sistema, que não ampara e nem educa.
	Não há como exigir recuperação de um indivíduo que não possui estrutura alguma, sendo que apenas retira-se o indivíduo do convívio social sem preocupar-se com as consequências advindas, podendo aparecer consequências principalmente psicológicas, que só o levam ao desejo vingativo contra o sistema, que evidentemente é falho. 
	Levando em consideração os aspectos citados, é possível afirmar que o nosso atual sistema carcerário encontra-se em um caos que dificilmente será revertido se medidas importantes não forem implementadas pelo governo ou por empresas privadas que terceirizem este tipo de serviço 
	Contudo a necessidade de uma instituição penitenciária humana, que recupere de fato o preso, para que dessa forma a sociedade não sofra as consequências da revolta gerada pela degradação humana do preso como vem ocorrendo. A prisão deve realmente deixar de ter o caráter meramente punitivo para também ser educativa e ressocializadora. O preso quando sai das prisões brasileiras, sai sem perspectiva, sem aprendizado para reintegrar-se dignamente. 
	Pode-se concluir que, devido à falta de estrutura das penitenciárias no processo de ressocialização e reintegração do preso, as prisões servem meramente como punição, deixando de lado o caráter educativo da pena privativa de liberdade. 
	É evidente que o sistema prisional brasileiro está falido, no entanto o que se busca não são privilégios, mas o mínimo de estrutura para que o sistema prisional possa chegar próximo de seus objetivos: a ressocialização. Uma possível solução à crise carcerária um sistema onde os presos têm acesso à educação, assistência à saúde, trabalho, lazer, fatores que facilitam a reintegração do sujeito na sociedade.

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