Relatório Pesquisa de Marketing

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PADRONIZAÇÃO DA BELEZA FEMININA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
PROFESSORA: ALÍPIA RAMOS 
ALUNAS: JULIANA OLIVEIRA; MARIANA MARINS; NATHALIA BARRETO; 
SABRYNA ENNES 
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE PESQUISA DE MARKETING 
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SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
1. OBJETIVO ................................................................................................................... 3 
2. METODOLOGIA ........................................................................................................ 3 
3. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 4 
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DE PESQUISA ...................................................... 6 
4.1 TABELA 1 ................................................................................................................... 6 
4.2 TABELA 2 ................................................................................................................... 7 
4.3 TABELA 3 .................................................................................................................... 8 
4.4 TABELA 4 ................................................................................................................... 9 
4.5 TABELA 5 ................................................................................................................. 10 
4.6 TABELA 6 ................................................................................................................. 11 
4.7 TABELA 7 ................................................................................................................. 12 
4.8 TABELA 8 ................................................................................................................. 13 
4.9 TABELA 9 ................................................................................................................. 14 
4.10 TABELA 10 ............................................................................................................. 15 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 16 
6. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................ 17 
7. ANEXOS ..................................................................................................................... 19 
8. QUESTIONÁRIOS .................................................................................................... 20 
9. TABELAS ................................................................................................................... 22 
10. BRIEFING .................................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Desde pequenas as mulheres são bombardeadas com imposições sobre o que vestir, o 
que pensar ou falar para serem aceitas pela sociedade, essa ditadura resultou em mulheres que 
estão em uma busca constante pela beleza e para isso a aparência de outra mulher passou a ser 
um parâmetro a ser ultrapassado, gerando rivalidade e problemas de autoestima. O projeto 
Plenas consiste em um coletivo feminino que visa difundir a sororidade e a cooperação entre 
mulheres para a recuperação de sua autoestima e a quebra dos padrões utópicos 
Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa como base do projeto, visando adquirir 
informações para justificar o conceito. Um questionário que discute assuntos como, 
autoestima, sororidade e rivalidade feminina foi levado a público para coletar das próprias 
mulheres, suas opiniões. E acerca destes assuntos tão presente no cotidiano feminino 
estruturarem o coletivo, sendo assim, a partir das próprias mulheres será desenvolvido um 
projeto voltado para todas as mulheres. 
 
PÚBLICO ALVO 
 
Sendo o assunto focal diretamente ligado ao público feminino, suas opiniões e 
necessidades são essenciais. Com isso, o público alvo dessa pesquisa são mulheres de 20 a 40 
anos, de classes A B e C. Mulheres insatisfeitas com a padronização da beleza, que procuram 
empoderar-se diante de imposições sociais. Além de mulheres que buscam a auto aceitação e 
apoio de outras mulheres. 
 
OBJETIVO DO PROJETO DE PESQUISA 
 
Saber e entender a opinião do público feminino sobre a imposição dos padrões de 
beleza na visão das próprias mulheres. 
 
METODOLOGIA DO PROJETO DE PESQUISA 
 
Pesquisa quantitativa não probabilística, in loco, tendo como técnica a coleta de dados 
de pesquisa de campo pessoal e local de trabalho. 
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A pesquisa é feita por meio de entrevista ao público alvo com aplicação de um 
questionário elaborado e aprovado inicialmente pela professora. 
A pesquisa foi realizada no mês de setembro de 2018, com Estudantes de 20 a 40 anos 
da Universidade Veiga de Almeida. 
 
JUSTIFICATIVA DO PROJETO DE PESQUISA 
 
Quanto a atualidade do tema, tal preocupação com a beleza faz aumentar em grande 
escala o número de doenças relacionadas aos transtornos alimentares, bem como o 
número de cirurgias estéticas nos últimos anos. Estas normalmente estão associadas à 
ideia de felicidade, ou seja, só com mais deste ideal o indivíduo poderá alcançar o que é 
desejado. Quando entra em questão a falta da beleza conforme o padrão referido 
anteriormente, esta é associada à falta de sorte. Pensamento tão retrogrado, mas que ainda 
assim percorre principalmente o ideário feminino e em contrapartida essas mesmas mulheres 
que são pressionadas a seguir um padrão tão utópico e opressor são as mesmas que cobram 
outras mulheres de se enquadrarem no mesmo. 
Em relação ao ineditismo, para a autora é interessante ressaltar que mesmo sendo um 
assunto latente na sociedade não há tantos registros sobre, é possível encontrar estudos ou 
publicações acerca da imposição da beleza ou da diminuição da mulher na sociedade com 
facilidade, contudo ao se tratar da rivalidade feminina ou da sororidade entre as mulheres não 
existem fontes relevantes, por isso a importância de se tratar desse ponto existente, porém 
velado pela sociedade. 
Assim o interesse da autora se divide em dois momentos, o primeiro é a necessidade 
enquanto mulher de fazer o meio social um local onde é possível aceitar a própria aparência 
sem pré-julgamentos e quebrar paradigmas e em segundo trabalhar uma necessidade de forma 
organizada e profissional, transformando a força e experiência de mulheres em suporte para 
outras mulheres de uma forma até então não explorada e assim criar um modelo de negócio 
social. 
Quanto a relevância desse assunto, pode se afirmar que uma vez conscientizada do seu 
real valor no ambiente de trabalho, familiar ou de amizade ao ser reconhecida por suas 
competências, que não estão relacionadas ao gênero ou aparência, a mulher ganha, não só um 
cargo, um salário maior, ou um presente, mas também uma boa dose de amor próprio e uma 
mulher com essa consciência dificilmente vai se calar diante de qualquer injustiça. Esse 
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cenário, com mulheres que reconhecem seu espaço só é possível quando o discurso for 
passado de mulheres para mulheres dissolvendo a regra patriarcal de que todas nasceram para 
competirem entre si, especialmente pela atenção masculina. 
A pertinência de tratar desse assunto no atual momento se deve a um cenário mais 
amistoso para a discussão e debate do local o qual a mulher ocupa, visto que os grupos 
femininos têm ganho voz e espaço até mesmo na mídia,tão conhecida por reforçar a 
imposição da beleza e a desvalorização da mulher. Aproveitando essa abertura a discussão a 
respeito da sororidade ganhará força e agregará aos outros assuntos relativos, mas que já estão 
em maior foco como a violência sofrida pelas mulheres, os menores salários, entre outros. 
Afinal todos esses pontos partem de um universo maior que é a disseminação do 
empoderamento feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISE DOS RESULTADOS DE PESQUISA 
 
TABELA 1 – Você se sente satisfeita com sua aparência física? 
 
 
 
Das 60 mulheres entrevistadas 28,3% delas se sentem satisfeitas com seu corpo. Já as 
insatisfeitas ultrapassam metade das entrevistadas, são 61,7% da amostra escolhida. E ainda 
3,3% responderam ser completamente insatisfeitas com seus corpos. Enquanto ainda 6,7% se 
mostram indiferentes à pergunta. 
Através da análise dos dados é possível notar que nenhuma das entrevistadas se 
sentem completamente satisfeitas com seu corpo. A insatisfação se mostra expressiva e 
significativa, afinal foi a resposta de mais da metade da amostra. 
 
 
 
 
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TABELA 2 – Se tivesse oportunidade de realizar uma cirurgia, mudaria alguma parte 
do seu corpo? 
 
 
 
 Já nessa tabela podemos notar um resultado significativo para aquelas que tendo 
oportunidade mudariam algo em seus corpos, a resposta ‘’sim’’ foi apresentada por 66,7% das 
mulheres. Apenas 11,7% delas não mudariam nada e 21,7% se mostram indecisas, 
respondendo ‘’talvez’’ se tivessem oportunidade de mudar algo. 
 Em comparação ao outro gráfico, podemos notar que 28,73 se mostraram satisfeitas 
com o corpo, mas 66,7 % mudaria algo em seu corpo. Podemos notar assim uma espécie de 
‘’contradição’’, pois existem aquelas que estão satisfeitas, mas com oportunidade, mudariam 
sim algo em seu corpo. 
 
 
 
 
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TABELA 3 – Já se sentiu inferiorizada ou coagida a mudar sua aparência (roupa, peso, 
comportamento) por imposição ou opinião de terceiros? 
 
 
 
 A tabela 3 nos mostra respostas mais diversificadas, em que 25% das mulheres 
entrevistadas se sentem constantemente inferiorizadas ou coagidas as mudar sua aparência por 
opinião de outros. Enquanto 63,3% responderam que ‘’às vezes’’ se sentem dessa forma. Ou 
seja, mais da metade da amostra e ainda quase um quarto dela sentem que de alguma forma 
terceiros podem vir a fazê-las se sentir inferior, diminuídas e o que pode até leva-las, de forma 
coagida a mudar algo em si, para agradar a esses. 
 Apenas 6,7% responderam nunca se sentir dessa forma e ainda 6,7% se mostram 
indiferente. 
 
 
 
 
 
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TABELA 4 – Concorda que os homens têm mais liberdade, se comparados às mulheres, 
em pesar ou vestir o que quiserem sem serem julgados por outras pessoas? 
 
 
 A tabela 4 mostra um número significativo daquelas que concordam que os homens 
têm mais liberdade, quando comparados as mulheres, em pesar ou vestir, aquilo que quiserem 
sem serem julgados por outras pessoas. Num total de 88,3% das mulheres entrevistas 
concordam com essa afirmativa, e realmente acham que os homens possuem mais liberdade e 
são menos julgados que as mulheres. 
 Num total muito menos reduzido apenas 5% discordaram e ainda 6,7% se mostraram 
indiferente. O número de mulheres que concordam que os homens possuem mais liberdade 
em relação ás mulheres foi realmente mais expressivo. 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 5 – Já se sentiu triste ou insatisfeita com a sua aparência depois de navegar 
por redes sociais (Instagram/ Facebook/ Twitter)? 
 
 
 A tabela 5 mostra a resposta das entrevistas quanto em relação à interferência da rede 
social em sua aparência, em que 28,3%, afirmam se sentirem constantemente tristes e 
insatisfeitas após o uso de alguma rede social (Instagram, Facebook ou Twitter). Outras 45% 
responderam se sentir dessa forma ‘’às vezes’’ e 10% se mostraram indiferentes. 
 Apenas 16,7% da amostra escolhida, responderam ‘’nunca’’ terem se sentido tristes ou 
insatisfeitas após navegar em alguma rede social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 6 – Já vivenciou momentos constrangedores como cantadas, assobios ou 
insinuações por algum homem? 
 
 
 Quando perguntadas sobre questões envolvendo assédio por parte dos homens, como 
momentos constrangedores de cantadas, assobios ou insinuações, 38,3% responderam viver 
isso constantemente e mais da metade 58,3% responderam viver situações como essas ‘’às 
vezes’’. Apenas 3,3% responderam nunca terem vivido esse tipo de situação constrangedora. 
 É possível notar uma maioria expressiva também em relação à vivencia de momentos 
constrangedores como esse, em que mais da metade das mulheres entrevistas viveram isso em 
algum momento e outras 38,3% mulheres, quase metade, também vivem isso constantemente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 7 – „‟Rala sua mandada‟‟ e „‟Samba na cara das inimigas‟‟ são trechos de 
músicas famosas no Brasil, na sua opinião a rivalidade entre mulheres existe? 
 
 
 
 Do total de entrevistadas mais de 88,3% das mulheres acreditam que exista rivalidade 
entre elas mesmas, este sendo um valor expressivo. Outras 11,7% responderam ‘’talvez’’, sem 
ter total de certeza e 0%, nenhuma das 60 mulheres entrevistadas, acreditam que não exista 
esta rivalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 8 – Você sabe o que é sororidade? 
 
 
 
 A tabela 8 apresenta o percentual entre sim ou não quanto a pergunta às entrevistadas 
em relação ao conhecimento das mesmas sobre sororidade. Uma pergunta mais direta em que 
60 % das entrevistadas confirmaram saber o significado desta palavra enquanto outras 40% 
responderam não ter conhecimento do significado da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 9 – Acredita que por meio da sororidade e consequentemente o fim da 
rivalidade feminina, as mulheres consigam combater os problemas de autoestima que 
vivem atualmente? 
 
 
 
 Mais da metade das entrevistadas, somando um total de 53,3% delas responderam não 
saber se realmente com a sororidade, as mulheres conseguiriam combater os problemas de 
autoestima que vivem atualmente, respondendo ‘’talvez’’ a pergunta. Outras 36,7% acreditam 
que sim, seria possível. 
 Apenas 8,3% da amostra escolhida, se mostraram contra a ideia de que a sororidade 
resolveriam tal problema apresentados, enquanto ainda 1,7% se mostrou indiferente. 
 
 
 
 
 
 
 
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TABELA 10 – Sente necessidade que haja mais projetos a favor das mulheres, que 
combatam as imposições de padrão de beleza? 
 
 
 
 Finalizando o questionário, quando as entrevistadas foram perguntadas sobre a opinião 
delas em relação a sentirem necessidade que haja projetos a favor das mulheres, que 
combatam as imposições de padrão de beleza, 86,7% confirmaram achar necessário projetos 
com esse propósito. 
 Apenas 1,7% responderam achar ‘’desnecessário’’ a ideia dos projetos e ainda 11,7% 
se mostraram indiferentes. Porém o número de pessoas a favor desses projetos, em 
comparação as contra ou indiferentes, foi expressivo, somando quase 100% das entrevistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CONCLUSÃO 
 
A partir da análise dos resultados das pesquisas, nota-se a baixa autoestima feminina, 
visto a alta taxa de insatisfação com o próprio corpo, muitas das entrevistadas afirmaram que 
mudariam imediatamente diversas partes dos seus corpos, se tivessem condições,sendo 
possível concluir as fortes consequências da imposição massiva dos padrões de beleza, 
resultando em mulheres que desejam corpos que não são os seus. 
Percebe-se a consciência feminina em relação à alta influência que as redes sociais 
possuem sobre suas usuárias, visto que boa parte das entrevistadas se sente emocionalmente 
afetadas ao navegar por outros perfis, sentindo-se inferiorizadas ou coagidas a mudar sua 
aparência para se adequar ao padrão de determinada influenciadora digital. Evidenciando o 
poder que o universo digital exerce sobre seus usuários e assim como a mídia convencional, 
impõe de forma mais incisiva sobre o público feminino. 
O Público feminino mostrou-se preocupado em relação ao lugar privilegiado que os 
homens possuem socialmente. Pois, praticamente todas as entrevistadas concordaram que os 
homens possuem maior liberdade em escolher o que vestir ou aparentar sem serem criticados 
por isso, diferente das mulheres. Confirmando que há uma diferença de tratamento em relação 
aos gêneros e mesmo sendo desacreditada por muitos homens, é facilmente percebida pelas 
mulheres. 
E apesar de ficar claro na existência da rivalidade feminina a partir das respostas 
coletadas, as mulheres se mostraram necessitadas de campanhas voltadas para a união 
feminina e o crescimento da sororidade, sendo assim, mesmo que haja uma competição entre 
as mulheres em relação a aparência e hábitos, há também a vontade de unir todas em um 
coletivo para que juntas alcancem novas conquistas e acabem com problemas como a 
rivalidade e padronização inalcançável de uma aparência artificial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. RECOMENDAÇÕES 
 
Podemos apontar algumas recomendações para solucionar os problemas levantados 
nos questionários, considerando a análise dos dados das tabelas na pesquisa com mulheres de 
diferentes fachas de idade, mas que vivenciam um problema semelhante. 
Na tabela 1, foi possível perceber que boa parte das entrevistadas está insatisfeita com 
a própria aparência e para reverter esse quadro é ideal que haja a conscientização de que as 
influências externas da mídia são negativas, implantando conceitos de beleza utópicos, que 
normalmente nem as próprias modelos de beleza possuem, sendo necessário um filtro nas 
consumidoras, para que a partir de um olhar crítico não se afetem ao ponto de estarem 
pessoalmente insatisfeitas. 
Na Tabela 2, mais uma vez é possível notas como a insatisfação com o próprio corpo 
chegou a níveis alarmantes, ao ponto de 66,7% das entrevistadas afirmarem que realizariam 
intervenções cirúrgicas para mudarem partes de seus corpos que não as satisfazem. Para 
mudar essa realidade é necessário que quebrem os padrões impostos e alertem os riscos que as 
cirurgias estéticas podem ter tanto física quanto psicologicamente, visto que o problema de 
autoestima é psicológico e não físico, é preciso que fique claro para as pacientes que mesmo 
ao realizar determinada cirurgia seu problema com a aparência pode não acabar. 
Já na tabela 3 e 4 abordam a influência de terceiros sobre as mulheres, afirmando que 
as opiniões de outras pessoas afetam a forma que elas de comportam ou se vestem, além de 
concordarem com 88,3% das entrevistadas afirmando que a sociedade não cobra essa 
padronização dos homens como fazem com as mulheres, sendo o universo masculino menos 
forçado a se encaixar em formas pré-definidas. A equivalência entre os gêneros é a melhor 
saída para essa questão, apenas quando ambos os sexos forem tratados como iguais e a 
sociedade passar a ser menos patriarcal, afinal não é apenas no âmbito da beleza que as 
mulheres são submetidas a um tratamento diferenciado. 
A tabela 5 contextualiza um assunto atual e aponta um alto percentual, 73,3% das 
mulheres se dizem sempre ou quase sempre afetadas por influenciadoras digitais, e se sentem 
abaladas com sua aparência após navegarem no Instagram, o que é preocupante, afinal, 
segundo pesquisas os usuários dessas redes passam por volta de 6 horas por dia online. Sendo 
recomendado criar ações por parte das influenciadoras digitais e das marcas que as contratam, 
para conscientizar que a vida digital não é um espelho a ser seguido, mas sim uma forma de 
lazer e inspiração dentro da sua realidade. 
18 
 
Na tabela 6 se observa um grave alerta, 96,6% das entrevistadas afirmam já terem 
vivenciado momentos de abuso verbal por homens em relação a sua aparência, com cantadas, 
assobios ou palavras de baixo calão, elas se sentem coagidas ao andar na rua ou em um 
ambiente social que a violência ocorra. É evidente que a saída é educar os homens para que 
não haja situações constrangedoras e agressivas para com as mulheres. Como resultado as 
mulheres se sentem reprimidas. 
As tabelas 7, 8, 9 e 10 se contrapõem e se complementam ao mesmo tempo, visto que 
88,3% das entrevistadas afirmam que acreditam na existência da rivalidade feminina e na 
competição que as mulheres vivem socialmente, mas ao mesmo tempo sabem o que é a 
sororidade e defendem com 90% de aceitação que por meio da união feminina os problemas 
de autoestima podem diminuir. E ainda 86,7% das entrevistadas apoiam a implementação de 
projetos sociais femininos visando a valorização da beleza individual, a queda dos padrões 
utópicos e o fim da rivalidade feminina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS: 
QUESTIONÁRIO E TABELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
20 
 
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE PESQUISA DE MARKETING 
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA 
Pesquisa sobre: “Padrão de beleza feminino” . 
ABORDAGEM: Bom dia/ Boa noite. Meu nome é __________, eu sou estudante de 
Publicidade e Propaganda da Universidade Veiga de Almeida. Estou realizando uma 
pesquisa acadêmica como parte da nota para prova. Gostaria de lhe fazer algumas 
perguntas. Você pode responder? 
 
1. Você se sente satisfeita com sua aparência física? 
( ) Completamente Satisfeita ( ) Satisfeita ( ) Indiferente ( ) Insatisfeita ( ) Completamente 
Insatisfeita 
 
2. Se tivesse oportunidade de realizar uma cirurgia, mudaria alguma parte do seu 
corpo? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez ( ) Indiferente 
 
3. Já se sentiu inferiorizada ou coagida a mudar sua aparência (roupa, peso, 
comportamento) por imposição ou opinião de terceiros? 
( ) Constantemente ( ) As vezes ( ) Nunca ( ) Indiferente 
 
4. Concorda que os homens têm mais liberdade, se comparados às mulheres, em pesar 
ou vestir o que quiserem sem serem julgados por outras pessoas? 
( ) Concordo ( ) Discordo ( ) Indiferente 
 
5. Já se sentiu triste ou insatisfeita com a sua aparência depois de navegar por redes 
sociais (Instagram/Facebook/Twitter)? 
( ) Constantemente ( ) As vezes ( ) Nunca ( ) Indiferente 
 
6- Já vivenciou momentos constrangedores como cantadas, assobios ou insinuações por 
algum homem? 
( ) Constantemente ( ) As vezes ( ) Nunca 
 
7- "Rala sua mandada" e "Samba na cara da inimiga" são trechos de músicas famosas 
no Brasil, na sua opinião a rivalidade entre mulheres existe? 
21 
 
( ) Sim ( ) Talvez ( ) Não 
 
8- Você sabe o que é sororidade? 
( ) Sim ( ) Não 
Legenda: Caso não saiba, a sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia 
e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. 
 
9- Acredita que por meio da sororidade e consequentemente o fim da rivalidade 
feminina, as mulheres consigam combater os problemas de autoestima quevivem 
atualmente? 
( ) Sim ( ) Talvez ( ) Não ( ) Indiferente 
 
10- Sente necessidade que haja mais projetos a favor das mulheres, que combatam as 
imposições de padrão de beleza? 
( ) Acho necessário ( ) Indiferente ( ) Desnecessário 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Nome do (a) Entrevistado (a) __________________Idade:______ Celular_____________ 
Curso:____________________Turno:_________________ 
Nome do (a) Aluno (a)/ Entrevistador(a):_________________________________________ 
Data; _____/_____/____ 
Professora/ supervisora/coordenadora responsável: Alípia R. de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 1 
22 
 
 
 
 
TABELA 2 
 
 
 
 
 
 
TABELA 3 
23 
 
 
 
TABELA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 5 
24 
 
 
 
TABELA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 7 
25 
 
 
 
TABELA 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 9 
26 
 
 
 
TABELA 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. BRIEFING 
27 
 
 
Nome da Empresa: 
Histórico: Aqui é importante que o cliente conte uma história a respeito do seu mercado, da 
marca, da empresa, ou outras informações relevantes que irão ajudar a compor o cenário do 
Briefing. 
 
MISSÃO DA EMPRESA 
 
MISSÃO é aquilo que você quer que sua empresa seja, deve ser desafiadora, mas atingível. 
QUAL A MISSÃO DA EMPRESA? – Prover melhorias das condições de vida dos 
consumidores, oferecendo produtos saudáveis, com ideias inovadoras e tecnologia de ponta. 
 
VISÃO DA EMPRESA 
 
VISÃO é uma direção estratégica. É onde queremos chegar no futuro. A VISÃO é que 
determina o destino de uma organização. A VISÃO é o sonho a longo prazo. 
 
VISÃO DO CLIENTE- é a forma como ele percebe que será o futuro no que diz respeito a 
sua expectativa de como as pessoas (consumidores) vão se comportar e aceitar ou rejeitar o 
seu produto e/ou serviço. 
 
Nome do Produto: Aqui será exposto o nome do produto/serviço para ser avaliado pelo 
público-alvo. 
 
Objetivo(s) da Pesquisa: Deve conter uma descrição clara, objetiva e estar relacionada com 
o problema da pesquisa. Aqui são apontados os tópicos que a pesquisa deve cumprir. 
Exemplo: Lançamento do produto/serviço. 
– Quais são os objetivos da pesquisa? 
– Qual é o problema que a sua empresa está enfrentando no momento? 
– O que você espera ver resolvido depois da pesquisa? 
– Quais perguntas a pesquisa deve responder? 
 
Identificação: Cliente, Produto e Responsável. 
 
28 
 
Público-Alvo: Aqui é importante descrever o público que irá consumir/usar o produto e/ou 
serviço. 
– Quem deverá responder a pesquisa? Qual é o seu público de interesse? 
– Descreva o perfil desse público. 
 
Prazo para a Realização da Pesquisa: Determinar o prazo em que a pesquisa será realizada. 
E4ntrega/apresentação dia 27 de novembro. 
 
Apresentação da DO RESULTDO DA PESQUISA: 27 DE NOVEMBRO 
 
Questões Específicas: O cliente deve incluir todas as perguntas ou áreas de informações que 
ele precisa ou deseja obter sempre à luz do problema de marketing e dos objetivos do estudo. 
 
Padrão de Ação: Aqui deve definir o que fará com os resultados da pesquisa. Definir os 
envolvidos para analisar os resultados, para decisões gerenciais e recomendações das 
estratégias. 
 
Cronograma: Quando o produto será lançado. Tempo estimado para o lançamento do 
produto.