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ABORDAGEM HISTORICO SOCIAL E CONSTRUTIVISTA

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ABORDAGEM HISÓRICO-CULTURAL
 Visa-se nessa teoria o crescimento mútuo, a análise das experiências de vida dos alunos, buscando questionar e solucionar os problemas sociais. A educação é processual e contínua, impulsionando o aluno a não acomodar-se e buscar novos conhecimentos. Sua ação educativa é voltada para a liberdade do indivíduo, considerando suas características culturais, sociais e intelectuais. Trata-se de uma abordagem interacionista, onde o indivíduo interage diretamente com o mundo, sendo assim sujeito de seu próprio conhecimento. (MIZUKAMI,1986)
“Ando um pouco mais e encontro uma menina com síndrome de Down trabalhando com outras, numa mesinha. Ela trabalha de forma concentrada. Sua presença é uma presença igual à de todas as demais crianças...” 
Segundo Paulo Freire, o homem é o sujeito da educação. A educação assume carácter amplo, não restrita à escola em si e nem em um processo de educação formal. Caso a escola seja considerada, deve ser ela um local onde seja possível o crescimento mútuo, do professor e dos alunos, no processo de conscientização, o que implica uma escola diferente da que se tem atualmente, com seus currículos e prioridades. Há uma critica a educação tradicional, nomeando-a como “educação bancária", onde os conteúdos são depositados nos alunos sem preocupações com o todo. 
Acredita na educação libertária, que auxilia o homem a encontrar-se e posicionar-se diante da sociedade. Haverá preocupação com cada aluno em si, com o processo e não com produtos de aprendizagem acadêmica padronizados, construir e reconstruir e não copiar, o conhecimento deve constituir-se numa ferramenta essencial para interferir no mundo. Tema Gerador que objetiva explicitar o pensamento do homem sobre a realidade e a sua ação sobre ela, o que constitui a práxis. Ser ativo, dialógico e crítico.
 A avaliação do processo consiste na auto avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professor e alunos, tendo como os principais conceitos; conhecimento como transformação continua de tomada de consciência modificando a si próprio, e ao mundo, o sujeito como centro do processo com um olhar ontogenético e filogenético (MIZUKAMI,1986)
ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA 
Construtivismo é uma teoria sobre a origem do conhecimento que considera que a criança passa por estágios para adquirir e construir o conhecimento. Tem como objeto de estudo da alfabetização a língua escrita (Nunes, 1990).
O Construtivismo afirma que o conhecimento é resultado da construção pessoal do aluno; o professor é um importante mediador do processo ensino-aprendizagem. A aprendizagem não pode ser entendida como resultado do desenvolvimento do aluno, mas sim como o próprio desenvolvimento do aluno (Fossile, 2010).
Piaget afirma que quando uma criança interage com o mundo à sua volta, ela atua (interna e externamente) e muda a realidade que vivencia. Para que isso ocorra, a criança deve ter um esquema de ação. É por meio do esquema de ação que a criança organiza e interpreta a ação, para que esta seja praticada. É uma estratégia de ação generalizável, de forma que a criança consiga se adaptar às mudanças ocorridas no seu meio. Consequentemente, surgem dois mecanismos necessários à elaboração de novos esquemas: assimilação e acomodação (Fossile, 2010).
"Aí o meu companheiro de direção contrária me perguntou se não seria possível mudar as coisas. Abandonar a linha de montagem de fábrica como modelo para a escola e, andando mais para trás, tomar o modelo medieval da oficina do artesão como modelo para a escola. O mestre-artesão não determinava como deveria ser o objeto a ser produzido pelo aprendiz. Os aprendizes, todos juntos, iam fazendo cada um a sua coisa. Eles não tinham de reproduzir um objeto ideal escolhido pelo mestre. O mestre estava a serviço dos aprendizes e não os aprendizes a serviço do mestre. O mestre ficava andando pela oficina, dando uma sugestão aqui, outra ali, mostrando o que não ficara bem, mostrando o que fazer para ficar melhor (modelo maravilhoso de "avaliação"). Trabalho duro, fazer e refazer. Mas os aprendizes trabalham sem que seja preciso que alguém lhes diga que devem trabalhar."
 O sujeito é um projeto a ser construído, fomentando a autonomia intelectual, à cooperação, colaboração. Tendo uma relação professor-aluno horizontal e não imposta. Ensinar a criança, a observar, a agir, a experimentar é o papel do professor. Porém a metodologia depende do estágio de desenvolvimento. Com trabalhos em equipe, ambiente desafiador, valorização do processo e não, no produto, esta seria a metodologia a ser aplicada. 
 Segundo Piaget, as avaliações se dariam em observações constante e individualizada, dos sucessos e fracassos podendo ser individual ou coletiva. Piaget apresenta uma tendência hiperconstrutivista em sua teoria, com ênfase no papel estruturante do sujeito. Maturação, experiências físicas, transmissões sociais e culturais e equilibrarão são fatores desenvolvidos na teoria de Piaget.
	
REFERÊNCIA 
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do processo. Abordagem sociocultural.  São Paulo: EPU, 1986.119p.p.85-103. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/abordagem-sociocultural/. Acesso em: 05 de Nov.
FOSSILE, Dieysa K. Construtivismo versus sociointeracionismo: uma introdução às teorias cognitivas. Revista Alpha, Patos de Minas, UNIPAM. 2010. Disponível em: http://alpha.unipam.edu.br/documents/18125/23730/construtivismo_versus_socio_interacionsimo.pdf. Acesso em 06 de Nov.
NUNES, Therezinha. Construtivismo e alfabetização: um balanço crítico. Educ. Revista, Belo Horizonte, 1990. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S0102-46981990000200004&script=sci_arttext. Acesso em 06 de Nov.

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