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DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR ATO OBSCENO CP, art. 233 Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa Conceito de ato obsceno Exemplos: Apalpação das nádegas ou dos seios Sexo oral Exibição do órgão sexual Micção em via pública Trottoir Apresentar-se totalmente despido Objeto jurídico Elemento espacial do tipo Sujeitos do crime Consumação Ação penal Jurisprudência Ato obsceno. Exibição acintosa do órgão sexual. Caracterização. Mostrar acintosamente o pênis é um dos atos típicos mais expressivos do delito do art. 233 do CP, trazendo ínsito o dolo, diante da obscenidade própria exibição. (TACRSP) Ato obsceno. Indivíduo que urina em via pública. Ofensa ao pudor coletivo. Condenação mantida. Apelo improvido. (TACRSP) Masturbar-se, de modo a ser visto, é ato, evidentemente, de conotação obscena. (TACRSP) A prática de “streaking” ou “chispada” atrita aberta e grosseiramente com o sentimento médio de pudor e com os bons costumes, configurando o delito de ato obsceno. (TACRSP). Comete o crime de ato obsceno travesti que, na prática do trottoir, para atrair clientes, expõe partes íntimas de seu corpo, ofendendo a moralidade média da coletividade‛ (TACRSP). Bigamia – CP, art. 235 Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. Objeto jurídico Sujeito ativo: crime próprio ou comum? Sujeito passivo Pressuposto Exclusão do crime Consumação Ação penal Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento CP, art. 236 Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. Norma penal em branco: vide art. 1.557 do CC Sujeitos do crime Consumação Ação penal Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido – art. 242 Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: Pena - reclusão, de dois a seis anos. Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. Objeto jurídico Tipo objetivo: I – dar parto alheio como próprio II – registrar como seu filho de outrem III – ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao seu estado civil IV – substituir recém nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao seu estado civil Forma privilegiada (art. 242, § ú) Sujeito ativo do crime Sujeitos passivos Ação penal Abandono material CP, art. 244 Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País. Parágrafo único - Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada. Objeto jurídico Condição da vítima Sujeitos ativos Vítima Abrangência Elemento normativo “sem justa causa” Ação penal FIM
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