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PROTOZOÁRIOS Entamoeba histolytica/E. Dispar ● Veiculação hídrica alimentar ● Estreita relação com condições higiênicos sanitárias ● Baixa dose infectante (10 cistos) ● Transmissão rota fecal-oral,Utilização de fezes humanas como adubo,Manipuladores de alimentos, Vetores mecânicos. ● Cisto infectante (tetranucleado) ● Virulência multifatorial: Estado nutricional, resposta imune (IgA), prevalência em homens, alcoolismo e colesterol alto, microbiota intestinal associada, estado da mucosa intestinal (barreira), reinfecção improvável (memória imunológica). Ciclo Parasitário A infecção começa com a ingestão de formas resistentes (OS CISTOS) geralmente com água ou alimentos contaminados por fezes de individuos portadores de E. hitolityca ou E. dispar. O desencistamento tem lugar no intestino delgado (íleo terminal), onde a partir de cada cisto tetranucleado formam-se oito pequenas amebas com um só núcleo (fase metacística), que se alimentam e crescem na luz intestinal para alcançarem a fase trofozoítica. As amebas maduras são maiores que as metacísticas e muito ativas e podem se multiplicar indefinidamente na luz do intestino grosso.Já na massa fecal, reduzem sua atividade e se arredondam para constituir a forma pré-cística, envoltas por uma parede cística capaz de resistir às condições do meio exterior e propagar-se. O núcleo divide-se duas vezes, voltando a formar cistos tipicos. (CICLO MULTIPLICATIVO) A E. histolytica tem a capacidade de invadir a mucosa intestinal e colonizar os tecidos do hospedeiro, produzindo formas trofozoíticas maiores, contendo hemácias, células ou restos de tecidos fagocitados.Esse é o CICLO PATOGÊNICO, onde ela se multiplica por divisão binária, destruindo os tecidos, mas sem produzir cistos. Patogênia Mecanismo de contato - Capacidade citolítica: Importantes proteínas amebianas no processo de invasão tecidual. 1° Adesão: Adesinas se ligam glicoproteínas e carboidratos das células do epitélio intestinal. 2° Citólise: Morte celular. Amebaporo, proteína formadora de canal: produz orificios na membrana plasmática das células intestinais do hospedeiro. 3° Invasão: Secretam cisteína protease, degradam a mucina e entram na mucosa e submucosa do intestino. CAPAZ DE MATAR QUASE TODAS AS CÉLULAS DE DEFESA DO ORGANISMO. Amebiase Intestinal: Colites não disentéricas (forma mais comum) Defeca de 2-4 vezes(líquido a pastoso) Colítes disentéricas ou Disenteria amebiana: Lesões inflamatórias e/ou ulcerativas do intestino grosso associadas a diarréia intensa com eliminação de sangue e muco. (8-10 evacuações por dia). Colite fulminante: Atinge camadas mais profundas do intestino: hemorragias e ulcerações profundas, desidratação severa. (Perfuração, peritonite levando ao óbito). Ameboma: Confusão-lesão tumoral-massa (ceco e colo sigmóide) ulceração crônica da mucosa intestinal, estreitando a luz intestinal, constipação, sangramento, obstrução intestinal. Amebiase extraintestinal: FÍGADO: processo inflamatório, degeneração celular, necrose, hepatomegalia. PULMÃO: febre, dor torácica, tosse,secreção escura (sangue digerido). CÉREBRO: (NÃO USUAL) Abcessos grandes, evolução rápida e fatal. PELE: Abscesso anal e perianal. Epidemiologia ● Baixas condições higiênico-sanitárias ● Países sub-desenvolvidos ● Portadores assintomáticos (disseminação de cistos) Diagnóstico Pesquisa de cistos e trofozoítos nas fezes. Detecção de anticorpos Busca por antigenos Lesões necróticas Retossigmocolonoscopia: busca por ulcerações e trofozoitos nos tecidos . PCR- distinção entre E. histolityca e E. dispar Exames por imagem Tratamento Amebiase não invasiva - Teclosan e Etofamida Amebiase invasiva - Metronidazol+amebicida luminal Extra intestinal - Metronidazol Medidas de controle Defecar em locais adequados Lavar bem as mãos Tratamento de água (cloração ineficaz) floculação e filtração -> Remoção dos cistos Não utilizar fezes humanas como adubo Tratar portadores assintomáticos Exames de fezes periódicos Giardia duodenalis ● Cistos (forma infectante) altamente resistentes (2 meses no ambiente) ● Resistentes a cloração ● Grande produção de cistos/dia ● Pequena dose infectante (10 cistos) ● Cistos são eliminados na forma infectante (possibilitando a infecção por canto interpessoal (creches, enfermarias, orfanatos) ● Águas de recreação (piscinas, mar, rios, corgos) ● Despejo de esgoto em rios, mares e oceanos ● Contaminação de animais filtradores (ostras, mariscos e mexilhões) - presença de cistos em ostras mesmo após depuração ● Veiculação hídrica e alimentar Ciclo Parasitário Transmissão: Rota fecal-oral. Ingestão de cistos (fezes humanas/animais). Contato Direto: pessoa/pessoa animal/pessoa Contato Indireto:superficies ou objetos contaminados, água, ostras, vetores mecânicos (moscas e outros insetos), contato sexual (anal-oral) MONOXENICO - JEJUNO ILEO REPRODUÇÃO ASSEXUADA Sintomatologia Assintomáticos: eliminação de cistos por até 6 meses (com fezes formadas) Sintomáticos: diarréia aguda, autolimitante ou persistente com cólicas abdominais, perda de peso, diminuição do apetite, nauseas. Casos mais graves: diarréia crônica com esteatorréia (absorve vitaminas lipossolúveis/eliminação de lipídios e gorduras nas fezes), perda de peso e má absorção intestinal. Efeitos severos em crianças -> limitação cognitiva e no desenvolvimento físico. Infecção crônica: diarréia intermitente, urticária, dermatite e sintomas oftalmológicos. Patogenia Os trofozoitos aderem-se em grande número à superfície da mucosa (nas microvilosidades), a nutrição das giardias se dá por pinocitose. Atrofia das microvilosidades Ação química: liberação de proteases Reação imunológica: processos inflamatórios Multifatorial, alteração da mucosa, ambiente intestinal e cepas. Prevenção e Controle Controle sanitário na produção de frutas, verduras, legumes e bivalves (filtradores) Treinamento de manipuladores de alimentos Coleta e Tratamento adequado do esgoto/água Tratamento de infectados assintomáticos APICOMPLEXA Cryptosporidium- Criptosporidíase ● Via de transmissão fecal-oral, quando oocistos (com 4 esporozoítas e imediatamente infectantes) são ingeridos ou inalados. ● Pessoa/pessoa OU animal/humano ● Contato indireto: superficies ou objetos contaminados ● Água, alimentos, vetores mecânicos, aerossóis(microvilosidades pulmonares), contato sexual ● Importância de Veiculação Hídrica: Águas de consumo humano e recreacionais. De natureza robusta, oocistos com 4 camadas, altamente resistentes no ambiente. Oocistos já são eliminados na forma infectante. Dose infectante extremamente pequena ( 1 a 10 oocistos). Habilidade em sobreviver aos processos de desinfecção (cloração). Contráteis, diminuem e passam pelos filtros. Longevidade no ambiente marinho. Chegando no intestino ,os esporozoítas, que possuem um complexo apical são liberados e se fixam as células epiteliais onde terão lugar a esquizogonia e esporogonia. No intestino, apresenta-se como um esquizonte esférico, sem aparelho apical, aderido por uma zona de adesão filamentosa a uma célula absorvente da mucosa, situando-se entre as microvilosidades. A membrana celular dos microvilos envolve completamente o parasito. O esquizonte forma oito merozoitas alongados (com complexo apical) que invadem outras células intestinais e produzem cistos com uma segunda geração de merozoitas cada, capazes de repetir o ciclo assexuado ou de formar gametócitos.A gametogônias formam novos oocistos (paredecística dupla,resistente às condições do meio externo) eliminados juntamente com as fezes. Quadro clínico: Em adultos saudáveis, diarréia aguda de curta duração (5 a 10 dias) . Em indivíduos imunocomprometidos (parasita oportunista) IDOSOS, DIABÉTICOS, DESNUTRIDOS, HEMODIÁLISE, HIV-AIDS,LEUCEMIA, TRANSPLANTADOS, QUIMIOTERÁPICOS, diarréia aquosa com severa perda de peso e desidratação, acompanhada de cólicas, náuseas, vômitos, flatulência, intolerância a lactose e má absorção de gorduras. Crianças: acometimento do desenvolvimento cognitivo. Diagnóstico: Parasitológico de fezes, (concentração maior de oocistos) Tratamento: Nenhuma droga eficaz, Nitazoxanida-uso pediátrico, reduz os episódios de diarréia. PLASMÓDIOS- Malária Mosquito Anopheles( Mosquito prego) é o hospedeiro definitivo Hospedeiro Invertebrado (Inseto)- APENAS AS FÊMEAS FAZEM REPASSE DE SANGUE. A fêmea suga o sangue infectado contendo gametócitos, que no sis. Digestório do inseto se formam esporozoítos que vão para as glândulas salivares e são transmitidos a outro hospedeiro intermediário (humano). No hospedeiro vertebrado-Intermediário (HUMANO)- Ao ser picado, é inoculado pelo mosquito células infectantes do Plasmodium (esporozoítos), que alcançam o fígado, invadem os hepatócitos e transformam-se em estruturas arredondadas denominadas criptozoítas que iniciam um ciclo de reprod. Assexuada (ESQUIZOGONIA PRÉ-ERITROCÍTICA) a célula parasitada acaba por se romper e deixando em liberdade merozoítas. Os esquizontes que se formam no fígado criam merozoítas. Pode também ocorrer um período de incubação prolongada, neste estado o parasito é denominado Hipnozoíta. Plasmodium vivax- “Benigna’’ Muito ativo, altera o tamanho do eritrócito (Jovens), são encontrados em sangue periférico de humanos. Trofozoítos jovens: aspecto de anel, citoplasma com anel espesso e núcleo com cromatina única. Trofozoíto ameboide: citoplasma irregular, com aspecto ameboide. Esquizonte: citoplasma com formato irregular, cromatina já dividida. Merócito: contém de 12 a 24 merozoítos, já ocorreu divisão do citoplasma. Gametócito: ocupa quase todo o eritrócito, núcleo grande. Cromatina central: microgametócito Cromatina excentrica: macrogametócito Plasmodium falciparum- Mais letal Febre Terçã maligna: parasita todo tipo de eritrócito São encontradas no sangue periférico de humanos: trofozoítos jovens e gametócitos Trofozoíto jovem: mais de um parasito por eritrócito, cromatina dupla ou única e pequena Gametócito: aspecto de foice, alongados e curtos, pigmento malárico evidente e escuro. Malária por P. falciparum: Sequestro de eritrócitos parasitados- adesão ao endotélio vascular (citoaderência) FORMAÇÃO DE TROMBOS FORMAÇÃO DE ROSETAS: eritrócitos infectados se aderem aos não infectados= obstrução de pequenos vasos, hipóxia tecidual (falta de oxigenação) Hiperparasitemia: +5% das células parasitadas -> malária cerebral, anemia grave, insuficiência renal, hipertermia, vômitos, colapso circulatório, edema pulmonar. Febre, icterícia, hepatoesplenomegalia. Plasmodium malariae Parasita de eritrócitos velhos. Trofozoitos jovens, esquizontes, merócitos e gametócitos no sangue periférico de humanos. Trofozoíto jovem: anel espesso T. Maduro: cromatina unica Merócito: aspecto de roseta (6 a 12 merozoítos), pigmento malárico central Gametócito: semelhantes ao P. vivax, porém menores. Trofozoitos e esquizontes sanguineos nutrem-se de hemoglobina Formação de estruturas cristalinas ou amorfas denominadas hemozoínas (aproveita-se a porção globina e separa da hematina) Malária: principal causa de óbito entre crianças parasitadas, conhecida também como PALUDISMO, MALEITA, TERÇÃ, SEZÃO, TREMEDEIRA, BATEDEIRA, IMPLAUDISMO. Unicef: 200 crianças morrem de malária por hora no mundo. No Brasil: maior número de casos é na Amazônia legal (Amazônia, Rondônia e Pará) NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA Mecanismos de Transmissão: ● Picada da fêmea do mosquito Anopheles ● Transfusão sanguinea ● Transplante de órgãos (FIGADO) Permanecem em estado de latência de 1 a 2 anos. Quadro clínico: Calafrio, febre, sudorese, vômitos, cefaléia, icterícia, palidez, anemia, esplenomegalia, comprometimento hepático. Tratamento: Esquizonticidas sanguíneos -> digestão de produto da hemoglobina. Esquizonticidas teciduais ou hipnozoiticidas -> inibem a respiração mitocondrial do parasita. Medidas de controle individual e coletivo: ● Evitar a aproximação às áreas de risco ao amanhecer/entardecer ● Usar repelentes, telar portas e janelas, uso de mosquiteiros ● Diagnóstico e tratamento dos casos ● Nebulização espacial ● Saneamento básico -> criadores de mosquito ● Combate às formas aquáticas do vetor. Trypanossoma cruzy- Doença de Chagas Transmissão Vetorial Oral (Óbito em casos agudos - caldo de cana açaí, vinho de palma, suco de goiaba) Placentária (congênita) Transplante de órgãos Exposição acidental (laboratorio) Doença negligenciada de notificação obrigatória Patogenia e Sintomatologia: 2 fases AGUDA: Assintomática (10-30 anos), com positividade em exames sorológicos ou parasitológicos Evolução da infecção: virulência do parasita, tropismo, dose infectante, fatores genéticos, idade. 10% de mortalidade na infância Manifestações locais- penetração pela conjuntiva (4 a 10 dias após a picada) Meningocefalite aguda, insuficiência cardíaca. CRÔNICA: Longos períodos assintomáticos (10 a 30 anos) Ausência de alterações eletrocardiográficas e radiológicas. Positividade em testes sorológicos. Sintomáticos: Manifestações cardíacas ou digestivas. Insuficiência cardíaca: dilatação de órgão(mecanismo compensatório devido o aumento do volume), dilatação e espessamento das paredes, capacidade de força de contração prejudicada. SINDROME DOS MEGAS: forma digestiva Amastigota em musculatura lisa : megaesofago e megacólon. Diagnóstico: Parasitológico: esfregaço de sangue (fase aguda- primeiras 8 semanas) Sorológico: busca por anticorpos (fase crônica) Tratamento: Benzonidazol 30-60 dias com efeitos colaterais severos. Ciclo Biológico: Heteroxênico Invertebrados: Triatomideos (Hábitos noturnos) Triatoma -> Silvestre Panstrongylus -> Domiciliar Rhodnus -> Peridomiciliar Vertebrados: mamíferos Ciclo Biológico: Os tripomastigotas metacíclicos contidos nas fezes dos insetos, penetram facilmente através das mucosas e conjuntivas. Não atravessam a pele íntegra, mas o local da picada do próprio inseto pode servir de porta de entrada. Tripomastigotas são fagocitados por macrofagos e transformam-se em amastigotas,(formam ninhos de amastigotas dentro das fibras musculares), iniciando a fase de multiplicação intracelular. De cada amastigota, formam-se, por divisão binária dezenas de elementos filhos que de 4 a 6 dias readquirem a forma de tripomastigota e, depois de lisar a célula hospedeira ganham espaços intersticiais e se disseminam através da corrente sanguínea para órgãos musculares. Profilaxia: ● Inseticidas ● Melhoria das condições habitacionais ● Social: campanhas junto à população ● Seleção de doadores sanguíneos ● Controle de transplantes ● Congênita: monitorar sorologia durante a gestação ● Oral: higiene no processamento artesanal de frutas ● Pasteurização TRYPANOSSOMATIDAE Leishmania spp. LEISHMANIOSE ● Status imunológico (HIV-AIDS) ● Falha ou resistência terapêutica ● Zoonose ● Infecta cls do sistema fagocitico ● Capacidade de produzir deformidades (campo social e socioeconômico) ● Envolvimento psicológico ● Negligenciada:localização remota, subestimação do número de casos. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Leishmaniose cutânea -> face, braços e pernas (locais descobertos), lesão onde o vetor pica. (L. amazonenses, L.viannia braziliensis). Lesão pode aparecer 2 a 3 meses após a picada. Histiócitos e linfócitos circundam a lesão. Ferida ulcerosa, indolor com bordas elevadas, verrucosas ou framboesiformes. Prognóstico: benigna de cura espontânea. Cutânea difusa -> A PARTIR DE UMA ÚNICA LESÃO QUE SE MULTIPLICA. Lepromatose (rara), lesão difusa não ulcerada (se espalha por toda a pele). Resposta imune, curso crônico e progressivo, baixa resposta aos tratamentos convencionais. Leishmaniose mucocutânea -> Úlcera de Bauru, Ferida Brava, Espúndia. Lesões do tipo papulo-vesiculoso: ulcerosas crônicas. Distribuição via hematogênica, metástases para as mucosas naso-faringeas (15 a 20% dos casos cutâneos evoluem para mucocutânea) ● Coriza crônica, obstrução nasal e dor. ● Perfuração do septo e palato. Diagnóstico: Avaliação da lesão cutânea + anamnese Diagnóstico parastológico Biopsia do tecido Sorologia Reação Montenegro - hipersensibilidade tardia. LEISHMANIOSE VISCERAL Kali-Azar, Doença Negra, Febre Dum-Dum, Calazar. (L. chagazi, L. donovani) FÍGADO - BAÇO - MEDULA ÓSSEA - TECIDOS LINFÓIDES Alta letalidade e mortalidade (ausência de tratamento) - Grave crônica Ligada a desnutrição, uso de fármacos imunossupressores, viagens, HIV, drogas (compartilhamento de seringas). ● Febre irregular (40°) ● Esplenomegalia - infiltração de macrofágos ● Hepatomegalia - sem ascite ● Anemia profunda ● Albumina//Imunoglobulina (relação invertida) ● Emagrecimento progressivo ● Hemorragia ● Infecções em outros órgãos Diagnóstico: Detecção direta do parasito através da punção da medula óssea Imunológicos / Sorológicos (ELISA-RIFI) Tratamento: Administração intravenosa de longa duração (desistência dos pacientes) Sérios efeitos colaterais (nefro, hepato e cardiotoxicidade) Alto custo CICLO BIOLÓGICO Hospedeiro Invertebrado - flebotominios Femeas Lu Longypalpis, Lutzomyla e Phlebotomus (sugador pungitivo) - Mosquito palha, asa dura, cangulhinha, birigui, saind fly. Voos curtos e saltitantes. ● Solos úmidos misturados com matéria orgânica ● Periodo crepuscular (17 às 19h) ● Picada dolorida ● Expansão de áreas do vetor - da mata para áreas urbanas Amastigota: Hospedeiros vertebrados, esféricos, anaeróbios, divisão binária, fagolisossomos. Promastigotas: Hospedeiros intermediário (invertebrados), flagelados, aeróbios, divisão binária, mol. De superficie (virulência), sinalização e invasão dos macrofagos (evita a ativação dos macrofagos) ● Inseticida - coleira nos cães e vacinação ● Redes - telas de proteção ● Tratamento dos doentes ● Distanciamento da orla florestal no horário de crepúsculo AMEBAS DE VIDA LIVRE (AVL) ● Vivem em qualquer altitude ● Larga variação de temperatura - desde águas aquecidas até abaixo de 0° ● Resistentes a dessecação e variação de ph ● Transição para a vida parasitária - ANFIZÓICAS - dupla vida ● Patologia humana (1965) meningoencefalite aguda ● Agentes etiológicos de infecções do sistema nervoso central humano Naegleria fowleri - Melhor adaptadas a ambientes úmidos e secos, resistentes a cloração - Indivíduos jovens, saudáveis e imunocompetentes - Contato com o protozoário por atividades de lazer (natação) em lagos, piscinas - Entrada pelo epitélio neuro-olfativo - Três formas evolutivas: cisto, trofozoíto e flagelar Aspectos clínicos: Período de incubação 3-7 dias, desenvolvimento extremamente agudo -> término fatal. Importantes lesões no SNC (indistinguível de meningite bacteriana). A partir do terceiro dia: cefaléia severa frontal, febre alta, náuseas e vômitos, rigidez a nuca. Quarto dia: sinais característicos como inflamação das meninges, encefalite, convulsões, coma -> MORTE por comprometimento cardio-respiratório e edema cerebral. (5 a 6° dia). Diagnóstico: Tardio, pós morte. Tratamento: Sensível a anfotericina B - dose máxima endovenosa. Acanthamoeba ● Mais frequentes em água, solo úmido e ar ● Pseudopodos típicos (espinhos) ● Dois estágios evolutivos - Cisto estrelado e trofozoíto espiculado ● Alterna entre os dois estágios durante o parasitismo. Ciclo biológico: cisto -> trofozoíto, proliferam-se no ambiente, entram pelos olhos, epitélio neuro olfatório, integridades na pele. Ceratite: Práticas inadequadas de higiene em relação ao uso de lentes de contato. Natação em rios e lagos contaminados usando lentes. Trauma -> ameba no ambiente, inflamação da córnea, intensa dor Opacificação -> cegueira Diagnóstico: Precocidade para diagnóstico e tratamento. Biopsia da córnea (raspagem) Tratamento: Evolução recente -> colírio a cada duas horas Evolução prolongada -> transplante de córnea Encefalite Amebiana Granulomatosa: Principalmente em imunodeprimidos, ataca o SNC. Via de entrada pode ser pela pele, epitélio neuro-olfativo. Período de incubação desconhecido (semana-meses) ● Cefaléia ● Evolução silenciosa crîonica ● Coma ● Morte +/- 30 dias Diagnóstico: Pós morte Não há drogas muito efetivas. Toxoplasma gondii- Toxoplasmose ❏ Oocistos dispersos por filhotes de felinos ❏ Oportunista: imunodeficientes e gestantes ❏ Veiculação hídrica e alimentar (carnes) ❏ Aves e mamíferos (Hospedeiros intermediários- reprod. assexuada) e eliminação de cistos ❏ Três formas infectantes - Taquizoítos, Bradzoítos (no cisto), oocisto. ❏ Parasito intracelular obrigatório (complexo apical com organelas de invasão) Profilaxia: Não ingerir carnes cruas ou mal cozidas, leite não pasteurizado, manter hábitos de higiene adequados após jardinagem, contato com o solo e fezes de gatos. Mecanismos de Transmissão: Ingestão de oocistos - FEZES Ingestão de cistos teciduais - CARNES MAL PASSADAS - em adultos os taquizoítos são destruídos pelo suco gástrico. Cistos são mais resistentes. Oocisto principal via de transmissão. Transplacentária Patogenia: Toxoplasmose adquirida: (PÓS NATAL) assintomáticos, até severos (OCULAR) Toxoplasmose congênita: transmissão da mãe para o feto (SORONEGATIVAS QUE ADQUIREM DURANTE A GESTAÇÃO) - severidade da doença depende da fase gestacional no momento da infecção - inversamente proporcional: menos frequente nos primeiros meses de gestação (MAIS GRAVE) Mais frequente nos últimos meses de gravidez (MENOS GRAVE) Disseminação no feto: via sanguinea -> todos os tecidos - taquizoítos atravessam a placenta ❏ Feto natimorto ❏ Lesões oculares ❏ Hepatoesplenomegalia ❏ Sequelas detectadas após semanas ❏ Tétrade de Sabin: 1. Hidro ou microcefalia, 2.Corioretinite, 3.Calcificação intracraniana, 4.Convulsões (retardo mental) Toxoplasmose no individuo imunodeprimido: cerebral - encefalite Ciclo Biológico: Taquizoíto presente em líquidos corporais, penetram ativamente, Fase aguda (de infecção), multiplicação rápida Bradzoitos presentes em tecidos nervosos, muscular esquelética, cardiaca e retina. Fase crônica de multiplicação lenta, e formas dormentes. Oocisto forma de resistência ambiental, processo de reprodução assexuada (GATOS) eliminados nas fezes,não esporulados (1 a 5 dias para esporulação).