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Trabalho De Parasitologia Nome: Rebeca Ariadne de Lima RA:01510685 Turma :8-UMA Data:21/11/2016 Sarcoptes scabiei Filo Arthropoda Ácaro causador da escabiose humana, popularmente conhecida como "sarna". Suas dimensões variam de 0,2 a 0,4mm, têm forma ovóide, quatro pares de pernas em forma cônica. Na extremidade dos dois primeiros pares de pernas, existem ventosas que estão fixas a apêndices pedunculados. O ciclo deste parasito é autoxênico: a ovipostura dura de um a dois meses, eclosão dos ovos ocorre em três dias, as larvas desenvolvem-se por três dias e ninfas por oito dias. Os adultos perfuram túneis ou galerias na epiderme, principalmente nas regiões interdigitais, mãos, punhos, cotovelos, axilas e virilhas. As fêmeas que já copularam penetram na epiderme e começam a fazer túneis ou galerias, deixando para trás de si um rastro de ovos. Ovipõem três a quatro ovos por dia, num total de 40 a 50 em toda sua vida. O período de incubação dura de três a cinco dias, quando eclodem as “larvas hexápodas”. Essas permanecem nas galerias ou saem para a superfície da pele, onde ficam nas crostas que recobrem as galerias. Em um desses pontos, elas se alimentam, sofrem mudam e tranformam-se em ninfas octópodas; oito a dez dias após, transformam-se em machos e fêmeas. Ocorre a cópula e as fêmeas iniciam novas galerias ou túneis. O ciclo do ovo, até fêmeas grávidas, demora cerca de 20 dias. Como sintomatologia, pode ocorrer prurido, mais intenso à noite, e coceira; em indivíduos com escabiose crônica, o desenvolvimento de imunidade torna as manifestações menos intensas; a intensidade das reações pode estar mais associada à hipersensibilidade do hospedeiro (fenômenos alérgicos) do que à carga parasitária; Indivíduos imunodebilitados podem desenvolver a escabiose crosta a, uma forma mais grave da escabiose. A "sarna norueguesa" é uma forma grave da escabiose, que costuma ocorrer em imunodeprimidos. O ácaro é cosmopolita; algumas dezenas deles, no homem, podem gerar um milhão em dois a três meses; nunca ocorre eliminação dos parasitos sem tratamento. O Sarcoptes scabiei não se desenvolve em outros mamíferos e a escabiose só é tratável com medicação escabicida. Doença altamente infecciosa causada pelo parasita Sarcoptes scabie, transmissível pelo contato íntimo entre pessoas ou mesmo através das roupas. Esse parasita se alimenta da queratina, ou seja, proteína que constitui a camada superficial da pele. Depois do acasalamento, a fêmea põe os ovos (seis em média por fêmea) que eclodem após duas semanas. As lesões mais comuns ocorrem entre os dedos das mãos e é, especialmente, a mão que serve de veículo para levar a escabiose a outros pontos do corpo, Principalmente coxas, nádegas, axilas, cotovelo. No homem, a infecção é comum nos genitais e, na mulher, nos seios. Pacientes imunodeprimidos estão mais expostos ao risco de infecção pelo parasita da sarna. Período de incubação O período de incubação é de cerca de 24 dias ou de 24 horas no caso de reinfestação pelo parasita. Sintomas * Prurido ou coceira, sintoma que se acentua à noite; * Presença de pápulas, pequenas lesões eritematosas que podem formar uma crosta provocada pelo ato de coçar o local. Morfologia A fêmea é maior que o macho e tem um pouco menos que 0,5 mm de comprimento. Possuem quatro pares de patas quando adultos e três pares quando larva. São parasitas obrigatórios, têm seu corpo dividido em gnatossoma (rostral) e idiossoma (caudal). Não possuem espiráculo respiratório (a troca gasosa ocorre pela pele). Tem corpo pequeno e globoso (0,2 – 0,5 mm), possui patas curtas, ideossoma com estrias transversais, espinhos em formato triangular no dorso, apódema em “Y” e ânus terminal em relação à placa anal. Em machos, os tarsos I, II e IV possuem ventosas em pedicelo não segmentado. Fêmeas apresentam ventosas nos tarsos I e II. Ciclo Biológico A postura das fêmeas (ovíparas) é feita em parcelas (enquanto a fêmea escava seu túnel, vai efetuando a postura dos ovos), abaixo da epiderme do hospedeiro, em galerias("túneis" escavados por fêmeas adultas), com incubação de três a cinco dias. A postura em parcelas e a diferença do período de incubação garantem que numa infestação gere larvas provenientes de uma mesma fêmea por até dois meses. Após esse período há a eclosão desses ovos, surgindo as larvas. Com o desenvolvimento das larvas, o ácaro passa ao estágio de ninfa [subdividido em dois instares (estágios) ninfais: protoninfa e tritoninfa]. Essa transformação de larva para ninfa pode ocorrer na “galeria” ( em que os ovos foram depositados) ou na pele. A ninfa passa a adulto imaturos na pele. Após a fertilização, esses são considerados adultos (o ciclo dura em torno de dezessete dias). O adulto permanece sobre a pele para aumentar sua capacidade de transmissão. Durante as trocas de fases, os ácaros sofrem ecdise ( muda da pele), possibilitando que esses cresçam. As fêmeas adultas se ingurgitam se alimentando de linfa. Diagnóstico O diagnóstico é feito visualmente pela análise das lesões causadas e por sua localização e pode ser confirmado pela identificação do parasita no microscópio. Tratamento É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas. Seu uso é tópico, ou seja, local, e deve ser aplicado no corpo todo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas, por dois ou três dias. É importante que a aplicação seja repetida depois de sete a dez dias para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação. Toda a família e/ou parceiros devem ser tratados simultaneamente para evitar a reinfestação. Já existem remédios por via oral que também são eficientes no tratamento da escabiose. Classificação científica Reino: Animalia Filo: Arthropoda Subfilo: Chelicerata Classe: Arachnida Subclasse: Acarina Ordem: Acaridida (Astigmata) Subordem: Psoroptidia Superfamília: Sarcoptoidea Família: Sarcoptidae Subfamília: Sarcoptinae Género: Sarcoptes Espécie: S. scabiei Variedades: S. scabiei var. equi S. scabiei var. canis S. scabiei var. suis S. scabiei var. bovis S. scabiei var. ovis S. scabiei var. hominis O piolho humano (em latim Pediculus humanus) é uma espécie de inseto ftiráptero da família Pediculidae que parasita o homem, especialmente crianças e adolescentes. Compreende duas subespécies: Pediculus humanus humanus Linnaeus, 1758 (piolho do corpo) Pediculus humanus capitis De Geer, 1767 (piolho da cabeça) Já o inseto conhecido popularmente como piolho-da-púbis ou piolho genital (Phthirus pubis) pertence a outro gênero. A doença parasitária causada por piolhos é chamada pediculose. No homem, a infestação causada pelo Pediculus humanus pode ocorrer no couro cabeludo (por Pediculus humanus capitis) ou no corpo (por Pediculus humanus humanus). A infestação por Pthirus pubis (piolho-da-púbis) é chamada a pediculose pubiana. A pediculose também é muito comum nos animais, sendo causada por uma grande variedade de espécies específicas. O Pediculus humanus é um inseto sem asas com corpo dividido claramente em cabeça, tórax e abdome (diferentemente do Pthirus pubis ou piolho genital). O seu ovo fixa-se ao fio de cabelo através de uma substância pegajosa, assumindo a forma vulgarmente conhecida como lêndea. As lêndeas também podem ser encontradas aderidas as fibras dos tecidos das roupas, assim como o próprio inseto. O seu ciclo é autoxênico (ou seja, todas as suas formas evolutivas do inseto são encontradas em apenas um hospedeiro) e tem início com a ovipostura. Os ovos necessitam de 4 a 14 dias para completarem a incubação.Após a eclosão, surgem as ninfas, que atingem o estádio adulto em 2 semanas. A maturidade sexual nos adultos ocorre em 4 horas, com cópula imediata. Sobrevivem de 3 a 4 semanas; ovipostura de aproximadamente 300 ovos. Causador da pediculose do corpo, o Pediculus humanus humanus encontra-se principalmente nas dobras do corpo ou preso à roupa. Suas picadas causam inflamação aguda da pele e prurido. Ademais, o inseto é responsável pela transmissão de várias doenças infecciosas como o tifo, a febre recorrente e a febre das trincheiras. O simples hábito de trocar e lavar regularmente as roupas (com água quente e detergentes) foi suficiente para diminuir drasticamente a incidência dessa parasitose no homem. O Pediculus humanus capitis ou piolho da cabeça é um inseto pequeno, medindo cerca de 0,3 cm de comprimento, sem asas. Possui garras de formato adaptado à preensão aos fios de cabelo. Seu aparelho bucal é do tipo sugador-picador, sendo, portanto, hematófago. Ao picar o couro cabeludo, o piolho além de sugar o sangue, libera uma pequena quantidade de saliva, responsável pelo prurido no couro cabeludo. Em consequência disso, podem ocorrer lesões, na região, funcionando como uma porta de entrada para agentes infecciosos. O inseto passa por um ciclo de vida paurometábolo (metamorfose gradual) com cinco fases. A primeira fase é a de ovo (a lêndea do piolho), que é posto perto da base dos pelos (até um centímetro acima do couro cabeludo), pois a temperatura desse local permite a eclosão. As fêmeas adultas põem cerca de 4 ovos por dia ou cerca de 88 ovos ao longo da sua vida. Os ovos (lêndeas) ficam firmemente presos à haste do cabelo, cerca de 0,6 cm acima da raiz do cabelo. As lêndeas aderidas aos fios vão se afastando, à medida que os cabelos crescem, de modo que aquelas situadas além de 0,7cm da base do cabelo seriam lêndeas mortas ou já eclodidas, uma vez que os ovos necessitam do calor da cabeça para eclodir. Eles são muito pequenos e difíceis de ver. Sua cor varia entre o bege mais ou menos amarelado e o castanho médio. São frequentemente confundidos com caspa, crostas ou resíduos de fixador de cabelo. Levam normalmente 8 a 9 dias para eclodir em ninfas, as quais se tornam insetos adultos depois de 9 a 12 dias a partir da eclosão do ovo. As três fases seguintes são de ninfa (primeiro, segundo e terceiro estágios). Da primeira ninfa ao piolho adulto, passam-se cerca de 15 dias. O ultimo estágio é o do inseto adulto, reprodutivamente maduro. O tempo total de vida do piolho pode chegar a quarenta dias, desde que tenha um hospedeiro. Fora dele, o inseto sobrevive apenas cerca de oito horas, e a viabilidade das lêndeas também é comprometida. Pediculus humanus capitis Classificação científica Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Phthiraptera Família: Pediculidae Género: Pediculus Espécie: P. humanus Nome binomial Pediculus humanus Linnaeus, 1758 O piolho-da-púbis (Phthirus pubis), também conhecido como chato, piolho-caranguejo, carango e piolho-ladro, é um insecto parasita responsável pela pediculose pubiana. O parasita passa toda sua vida infestando pêlos humanos alimentando-se exclusivamente de sangue. Os humanos são os únicos hospedeiros deste parasita, podendo também, serem infestados por piolhos-do-corpo (Pediculus humanus humanus), piolhos-da-cabeça (Pediculus humanus capitis). Morfologia O corpo dorsoventral mente achatado do piolho-caranguejo é dividido em cabeça, tórax e abdómen. Um par de olhos e um par de antenas são claramente visíveis na cabeça. Suas peças bucais são adaptadas para perfurar a pele e sugar o sangue. O segundo e terceiro pares de patas possuem garras terminais adaptadas a fixar o inseto nos fios de cabelo enquanto o primeiro par de patas fixa-o à pele durante a sucção do sangue. Protuberâncias abdominais nos lados do corpo são características dessa espécie. Os machos são sutilmente menores que as fêmeas e os ovos possuem forma oval medindo cerca de 0.8 mm de comprimento. Imediatamente após a postura dos ovos, eles são brilhantes, redondos e Transparentes. Os piolhos-púbicos possuem um tamanho que varia de 1 a 2 milímetros, dependendo do seu estágio de desenvolvimento. Eles geralmente possuem uma coloração branco- acinzentada e por algum tempo tornam-se marrom-avermelhados após a ingestão de sangue. Epidemiologia Os piolhos-caranguejo geralmente infestam um novo hospedeiro somente com o contacto próximo entre os indivíduos. O contacto sexual entre adultos e as interacções pais-filhos são vias mais comuns de infestação do que a partilha de toalhas, roupas, camas ou armários. Os adultos são infestados mais frequentemente do que as crianças. Diagnóstico A infestação por chatos geralmente é identificada pelo exame minucioso dos pelos púbicos a procura de lêndeas, ninfas e adultos. Piolhos e lêndeas podem ser removidos com o auxílio de uma pinça ou com a ajuda de uma tesoura para cortar o pelo infestado(com exceção da área do olho) ou remédios específicos. Uma lupa ou estereoscópio podem ser utilizados para uma identificação precisa. Por serem de fácil transmissão, se os piolhos-púbicos forem detectados em um membro da família, toda a família precisa ser verificada na teoria. Dermatobia hominis é uma mosca da família Oestridae, popularmente conhecida no Brasil como mosca-berneira ou mosca-varejeira, possui forma robusta, com cerca de 12 mm de comprimento, aparelho bucal atrofiado e não funcional, cabeça com a parte superior e olhos marrons, parte ventral castanha, tórax cinza-amarronzado, com manchas longitudinais de cor escura, abdome azul- metálico, asas grandes e castanhas. Ciclo biológico As moscas adultas não se alimentam, portanto são de vida livre.[2] somente as larvas tem importância médico-veterinária por necessitarem de hospedeiro para completar o seu desenvolvimento.[3] Assim que emergem da pupa os adultos realizam a cópula.[2] Posteriormente as fêmeas da Dermatobia hominis capturam insetos (inseto forético) em pleno voo e realizam a postura de seus ovos sobre eles.[1] preferencialmente na região abdominal.[4] Colocam de 15 a 20 ovos em cada inseto e cerca de 400 a 800 em toda sua vida adulta que dura cerca de 7 dias.[2] Após 6 dias, as larvas de primeiro estágio já estão formadas. Quando o inseto forético se aproxima de um mamífero para se alimentar ou descansar, as larvas são estimuladas pelo calor do hospedeiro, gás carbônico e odores da pele. Elas saem dos ovos e penetram ativamente na pele do hospedeiro. O berne fica com a parte respiratória (espiraculo) voltada para a parte exterior da pele e com a parte anterior imersa na derme. O tempo de permanecia varia de hospedeiro para hospedeiro. Em humanos o período de parasitismo é de aproximadamente 30 dias, enquanto em bovinos pode chegar a 120 dias. 1.1 Dermatobia Hominis Algumas moscas são estudadas pela Medicina Veterinária, pois elas causam danos na produção animal. Cabe-se então ao médico veterinário traçar medidas preventivas que possam fugir das medicações que já estão no mercado, pois o que diferencia o bom profissional de saúde daquele não muito especializado é as diversas maneiras que o bom profissional sabe lidar para solucionar os problemas sem que haja diminuição na produção ou danos naquilo em que se trabalha. A primeira mosca que podemos falar é a Dermatobia Hominis, que faz parte da família Cuterebridae. A famosa mosca do berne. É encontrada em região que possui vegetação abundante sendo que não é ela que deposita seus ovos no hospedeiro, ela captura outras moscas faz postura dos ovos no abdômen destas moscas e elas é que vão depositar nos hospedeiros. Seus hospedeiros principais são Bovinos e Cães, mas podem aparecer também em homens, suínos e felinos. É um parasito periódico,ou seja, apenas uma etapa da sua vida é de parasitismo, mais especificamente quando é uma larva. As larvas se localizam no tecido subcutâneo onde se nutri de líquido intersticial, quando mosca adulta elas possuem aparelho bucal atrofiado por isso não se alimentam. Seu ciclo evolutivo consta em: Ovo embrionado na mosca capturada -> Ovo eclode e a L1 vai para o hospedeiro -> Passa a L2 depois de um tempo no tecido subcutâneo -> Se alimenta bem e se transforma em L3 -> Se torna pupa sai do hospedeiro e vai para o solo passar o período pupal. Esse período pode variar com a temperatura -> A mosca adulta emerge do pupário -> Ocorre o acasalamento -> Inicia o ciclo novamente Dermatobia hominis Díptero sinantrópico, mosca com abdome de cor metálica (1) cujo ciclo larval se desenvolve na pele de alguns animais, constituindo uma ectoparasitose: o "berne". O berne é uma miíase, uma parasitose causada por larvas de dípteros; infecções bacterianas secundárias podem ocorrer. A Dermatobia hominis faz sua impostura em um outro inseto (inseto forético, preferencialmente hematófago), que transporta os ovos, permitindo a saída das larvas quando estão sobre a pele de animais de sangue quente (mamíferos e aves), onde, na epiderme, se desenvolve uma única larva (2) por lesão. A fase larval dura de 35 a 45 dias (pode prolongar-se por 2 a 3 meses) e provoca inflamação e tumefação na pele do hospedeiro- lesão com um pequeno orifício semelhante a um furúnculo. A remoção da larva baseia-se em impedir a respiração da larva e fazer a retirada cirúrgica; depois, passar éter iodo formado e cobrir a lesão. Está indicado o uso de vacina antitetânica. Classificação científica Reino: Animália Filo: Artrópode Classe: Insecta Ordem: Díptera Família: Oestridae Subfamília: Cuterebridae Género: Dermatobia Espécie: D. hominis Nome binomial Dermatobia hominis Lináceos Jr. in Palas, 178
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