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Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul
Campus Universitário Unisul Virtual
	 
	
 Avaliação a Distância 1 (AD1)
 
Unidade de Aprendizagem: Comunicação nas Organizações
Curso: Administração
Professor: 
Nome do aluno/a: 
Data: 
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Esta atividade é individual. 
Não será permitida cópia parcial ou integral de conteúdo sem a devida referência das fontes utilizadas. Use o Manual de Normas Acadêmicas como apoio para isso, disponível pelo link http://goo.gl/f888kZ.
Case 1:
No Capítulo 1, ao observarmos as ondas de mudança da sociedade, a duração e a curva de informação que separou em definitivo o músculo e o cérebro na comunicação, percebemos que nunca se produziu e circulou tanto ativo intangível (dados, informações e conhecimentos) quanto nas últimas três décadas, deixando para trás os mais de cinco mil anos que nos precederam (ondas agrícolas e industrial). No entanto, paradoxalmente, nem as novas tecnologias que ‘aproximam’ as pessoas ou mesmo o volume de informação (que nos fez sair da ‘carência’ para o ‘soterramento’) têm sito capazes de minimizar as barreiras existentes na comunicação dentro e fora das organizações. Por vezes esquecemos que as ondas de comunicação que fizeram parte da nossa evolução (comunicação oral, escrita, tipográfica e eletrônica) se complementam e não funcionam de forma linear ou separadamente. Por exemplo: ainda precisamos da mediação humana, da redundância, das narrativas e mesmo do silêncio, resultados da oralidade; ou mesmo da escrita, registrando as ideias por meio de signos e abrindo margem para novas interpretações; ou da tipografia, que pôde preservar o conhecimento e mesmo recuperá-lo, potencializando a circulação; além do papel da onda eletrônica que aproximou conceitos de rede, convergências, comunicação de massa, informalidade e tempo real. Embora percebida como importante, a comunicação (suas ações, sistemas e impactos) ainda não tem sido vista como estratégica diante da nova postura gerencial ou mesmo na tomada de decisões. Em muitas organizações, embora próxima de setores como recursos humanos e áreas afins, a área de comunicação segue dispersa, ‘propriedade de um setor específico’, desfragmentada e percebida muito mais como produto do que como um processo. Percebam o valor de comunicar bem (seja intra ou interpessoal e até mesmo no que tange às organizações) no artigo publicado, no final do ano passado, pela articulista da revista Meio&Mensagem, Karina Balan Julio, com a ‘doloroso’ processo de recuperação da reputação da Petrobrás pós-Lava Jato: http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2017/11/13/o-doloroso-processo-de-recuperacao-de-reputacao-da-petrobras.html Pois bem, na sua avaliação, ao perceber a evolução da comunicação - que não deve ser apenas mecanicista e funcional , mas, sobretudo relacional, intuitiva, comportamental, valorizando o conhecimento organizacional - como você posicionaria a sua empresa (ou a organização em que atuas), interna e externamente, diante do presente contexto e tendo o case da Petrobrás como ‘exemplo’?
R: Após um estudo sobre o assunto verifiquei que a comunicação no sistema das organizações é primordial. Para uma empresa alcançar o sucesso será necessário implantar através de processos um planejamento que auxiliaria todas as tomadas de decisões, que no meu ponto de vista, deveria existir o funcionamento do fluxo nas comunicações desde o cargo mais elevado ao cargo mais baixo nas organizações. O resultado das decisões permite a conexão na comunicação entre os membros da empresa fazendo com que cada setor tenha fluidez para poder desenvolver seus serviços com excelência e consequentemente a empresa começa a se destacar no mercado. 
Após acessar o texto sobre a Petrobras, fiquei imaginando por qual motivo a empresa não possuía a época do escândalo um plano de contingência para esse caso grave. Acredito que ocorreu falha na comunicação da empresa, uma vez que já deveria ter um plano/cartilha de procedimentos a serem adotados em casos de crise. Acredito que o impacto seria menor se a empresa focasse mais nas diretrizes e planejamentos, com elaboração de regimentos mais enérgicos, uma vez, que os documentos citados também se inserem nas comunicações o que poderia resultar na inibição de uma possível corrupção ou resolver uma crise em curto prazo e não no prazo de 2 a 3 anos, pois as pessoas pensariam bastante antes de fazer alguma coisa errada.
Sabemos que existem várias maneiras eficazes para transmitir as informações numa empresa e não mediria esforços para investir mais na área de Inteligência, que nos proporciona a conquista de “Corações e Mentes”, com intuito de disseminar através de reuniões educativas e palestras sobre ética para todos os funcionários. Acredito que o diálogo e a troca de informações formais dos setores podem fazer evitar a decadência de uma empresa. Contudo, para desenvolver uma atividade com excelência é primordial a Comunicação interna e externa.
Case 2:
Já na Unidade 2, ‘navegamos’ por definições, elementos, modelos, fluxos, tipos e barreiras da comunicação (no sentido de ‘estar em relação’, do ‘tornar comum’). Percebemos que fazer uma comunicação eficaz é tarefa árdua e complexa, uma vez que intercambiamos símbolos nas mensagens, interpretamos/decodificamos o tempo todo, precisamos levar em consideração o meio que veicula a mensagem e, especialmente, que esse movimento contempla inúmeros ruídos que podem aumentar a distância entre o que foi dito e o que de fato se compreendeu. Todo processo comunicativo é intencional, contempla um estímulo, uma percepção, uma elaboração mental, respostas e consequências. Se o destinatário da nossa mensagem não reagir, algo deu errado nesse processo comunicativo. Além disso, percebemos que, nas organizações, muitas decisões e informações vem de cima para baixo (top down), de forma ascendente (botton up) ou mesmo de forma horizontal (diagonal e lateral). No entanto, gostaria de chamar atenção para duas questões, muitas vezes desconsideradas nas estratégias de comunicação nas organizações: as redes informais de comunicação e, especialmente a informalidade da rádio corredor (embora quanto mais intensa e ampla, maior seja a força do comando e controle) e do tipo de comunicação não-verbal (que pode ser o elemento surpresa das comunicações e deve ser considerada: gestos, postura, face, voz, utilização do espaço, figurino, olhar e por aí vai). Leia, por gentileza, o artigo do Prof. Luiz Antônio Gaulia, publicado no site da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial: http://www.aberje.com.br/blogs/post/comunicacao-interna-e-radio-corredor/ Então, vamos aos meus questionamentos: você percebe tais desafios na sua organização? Como se mostram? E como - ao mesmo tempo combater, como trouxe o artigo -, por outro lado, aproveitar a informalidade da rádio corredor para minimizar as barreiras de comunicação (as hierarquias rígidas, as portas fechadas, desconfianças, as diferenças culturais e de percepção) e, enfim, minimizar as inconsistências pela horizontalidade da comunicação (entre pares), desburocratizando o processo comunicativo? 
Sigo às ordens!
Bons estudos.
R: Em meu local de trabalho percebo sim os desafios, porém a minha atividade é diferente das empresas, que diariamente precisam mostrar resultados melhores do que a concorrência. Exerço função nas Forças Armadas, particularmente no Exército Brasileiro e não há necessidade de obter resultados semelhantes às empresas em geral. Entretanto, as Comunicações e suas características funcionam bem dentro da Caserna, uma vez, que trabalhamos com as informações o tempo inteiro. O funcionamento das comunicações numa Unidade militar no meu ponto de vista possui uma barreira maior do que numa empresa civil, tendoem vista a Hierarquia militar. As comunicações são bem ativas e o tempo inteiro surge uma gama de informações de vários cunhos, porém, as informações são decididas pelo escalão superior, que passam somente o necessário para os seus subordinados e que na sequência executam as tarefas. Pode-se dizer que é possível melhorar o processo de comunicação na minha atividade, mas por muitas vezes o assunto tratado pelo Comandado pode ser de natureza sigilosa, assunto extremamente relevante para a segurança do País. Contudo, não ouvimos nada ou quase nada sobre esquemas de corrupção nas Forças Armada, devido a sua comunicação funcionar com eficácia. O Exército Brasileiro trabalha bastante com as comunicações, uma vez, que todas as Unidades têm que seguir as ordens do Comando do Exército, ou seja, todos os militares do Brasil executam ações de ordens emanadas em Brasília, mas que é disseminada nos quartéis, seja na região Norte, Sul, Leste ou Oeste, mantendo a Força coesa e homogênea. Mesmo com as dificuldades e as barreiras, vejo que os militares conseguem desempenhar um bom papel no que tange as comunicações.

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