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Gênese de Depósitos Minerais

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Gênese de Depósitos Minerais 
Nas ultimas 5 décadas houve um aumento na compressão dos ambientes geradores de jazidas 
metalíferas e os processos que podem interferir. Todos conceitos foram baseados na tectônica 
global, geologia estrutural e a petrologia. Em áreas mais especificas como: compreender os 
sistemas geotérmicos, solução hidrotermal, controle estrutural dos fluidos da crosta, houve 
avanços. 
Devemos relacionar com a tectônica os tipos de jazidas como: desde os níveis profundas aos 
mais superficiais, tanto continental, quanto oceânico. 
INTRODUÇÃO AOS MODELOS METALOGÊNICOS 
Modelo uma representação simplificada da realidade. 
Os modelos tipológicos, como o de jazidas minerais, trata-se em primeiro lugar de definir o 
tipo, buscando traços em comum dentre uma ampla gama de casos que apresentem 
elementos similares e que determinam sua presença em certo grupo. 
Exemplo nos depósitos do tipo pórfido cuprífero, se consideram aspectos como sua relação 
com intrusivos hipoabissais, porfíricos, sua magnitude, seu esquema de alteração hidrotermal, 
sua mineralogia primária, etc. 
Tais relações sugerem, no geral, um vínculo de caráter genético, ou seja, sua relação com 
determinados processos magmáticos, estruturais, etc, que dão lugar à formação desse tipo de 
jazidas. 
- elaboração do modelo preliminar, 
- este modelo e aplicado ao conjunto inicial de jazidas consideradas no seu desenvolvimento. 
- essas jazidas se ajustarão a ele em diferentes graus. Algumas, quase perfeitamente, outras, 
com muitos problemas. 
Então, temos que decidir quais devem ser excluídas, e anexadas a outro modelo (já existente 
ou por elaborar). 
Pode ocorrer que, no interior do modelo básico definido, se diferenciem dois ou mais grupos 
que apresentem em seu interior um grau maior de homogeneidade. 
Assim, é possível definir submodelos. 
Por exemplo: no interior do modelo pórfiro cuprífero, os submodelos estruturais stockwork e 
chaminé de brecha, os submodelos de alteração hidrotermal de Lowell e Guilbert e de 
Hollister. 
Por outro lado, os modelos metalogênicos podem ser : 
A - de caráter empírico : uma espécie de “fotografia” da jazida tipo, que mostra seus traços 
morfológicos, composicionais, estruturais, litológicos, mineralógicos, etc. sem aprofundar sua 
“razão de ser” ou seu vínculo com a gênese dessas jazidas. 
B - conceitual. 
 - estabelecem vínculos entre os traços das jazidas e os processos comuns que 
interferiram na sua formação. 
 Sua vantagem está no fato de que se pode mostrar quais traços se relacionam 
estreitamente com a sua formação (e portanto, sobram as probabilidades de êxito da 
exploração do depósito). Reciprocamente, pode-se estabelecer outros traços que não 
são essenciais, e portanto sua ausência não possui grande importância. 
 
 
 
 
 
 
 
Minerais agora devem ser balanceados com as questões sociais e os usos das terras públicas. 
 
 
Modelos Teor médio de ouro versus a tonelagem de minério. O centro de cada elipse 
representa o teor médio e a tonelagem do depósito tipo 
 
MODELOS E CONTEXTOS METALOGÊNICOS 
Lopolito de Sudbury: Localizado no Canadá, é um importante produtor de Ni e Cu, onde há 
uma fase hidrotermal que se sobrepôs a mineralização ortomagmatica( Tipo de mineralização 
que esta relacionado a rochas plutonicas deste tipo de deposito. 
Cerca de 1.850 milhões de anos atrás ocorreu um dos maiores eventos cataclásticos na Terra, 
segundo o geólogo William Cannon, tendo por base estudos realizados na jazida de minérios 
sulfuretados de Ni e Cu. 
No local houve impacto de meteoro que deve ter entrado na atmosfera com a velocidade de 
10km/s, a colisão deixou uma cratera elipsoidal de aproximadamente 160-280kms. 
As evidencias são os detritos que foram ejetados no momento do impacto, formando a 
cratera, brechas de estilhamento, feições de deformação planares, gotas de material fundido 
(vítreo). 
Nos deixou uma herança rica em minerais de Fe, Ni e Cu na acumulação de sulfuretos, por 
vezes ricas em óxidos. Esta associado a rochas da Sequencia máfica e ultramáfica (Noritos e 
Basaltos), hospedada em gnaisses e metassedimentos arqueanos, ocorre dezenas de depósitos 
na borda do complexo. 
A estrutura de Sudbury é um lapólito( uma grande intrusão magmática de forma lenticular 
com seu centro rebaixado, como se fosse um prato). Os minérios de Fe-Ni-Cu formam 
acumulações maciças ou submaciças de Sulfureto. 
 Sobre este complexo repousa um complexo sedimentar( com 
brechas etc) 
Minério disseminado: Calcopirita-Pirrotita (em veios cortando o 
Gnaisse) em peridotito 
Minério maciço: Pirrotita-Pentlandita (Fe, Ni)9S8 
O níquel, cobre, platina, paládio ( é um metal branco prateado 
parecido com a platina, não se oxida com o ar, e é o elemento do 
grupo da platina de menor densidade e menor ponto de fusão) , 
ouro e o irído é encontrado em concentrações elevadas e 
associado ao SIC. O irídio é geralmente encontrado na natureza associado à platina ou com 
outros metais do grupo da platina, em depósitos aluviais. As ligas naturais do irídio incluem 
“osmirídio” e “iridiósmio”, que são misturas de irídio e ósmio. É encontrado em meteoritos. É 
obtido comercialmente como um subproduto da mineração e processamento do níquel. 
Chaminés Kimberliticas O kimberlito é uma rocha ígnea intrusiva, como um peridotito 
composto por olivina (normalmente serpentinizada) com quantidades variáveis de flogopita, 
ortopiroxênio, clinopiroxênio, carbonatos e cromita. O kimberlito ocorre principalmente nas 
zonas de crátons, porções da crosta terrestre estáveis desde o período Pré-Cambriano. 
Os kimberlitos são um grupo de rochas ultrabásicas ricas em voláteis (principalmente dióxido 
de carbono). Normalmente apresentam textura inequigranular característica, resultando na 
presença de macro-cristalizações inseridas em uma matriz de grãos finos. A montagem destas 
macro-cristalizações consistem em cristais anédricos de ilmenita magnesiana, piropo titaniano 
pobre em cromo, olivina, clinopiroxênio pobre em cromo, flogopita, enstatita e cromita pobre 
em titânio, sendo que a olivina é o membro dominante. Os minerais da matriz incluem olivina 
e/ou flogopita juntamente com perovskita, espinélio, diopsídio, monticellita, apatita, calcita e 
serpentina. 
Alguns kimberlitos contém flogopita-estonita poiquilítica em estágio avançado. Sulfetos de 
níquel e rutilo são minerais acessórios comuns. A substituição de olivina, flogopita, monticellita 
e apatita por serpetina e calcita é comum. Membros desenvolvidos do grupo do kimberlito 
podem ser pobres ou desprovidos de macro-cristalizações e compostos essencialmente de 
calcita, serpentina e magnetita juntamente com flogopita, apatita e perovskita, os últimos em 
menor quantidade. Dividido em: 
- KIMBERLITO DE CRATERAS 
A morfologia dos kimberlitos intemperizados é por uma cratera com até 2kms de diâmetro, na 
qual o piso pode estar muito abaixo da superfície, a cratera é mais profunda no meio. São 
encontradas dois tipos de rochas em kimberlitos de crateras: as piroclasticas, que se 
depositaram por forças eruptivas e as epiclásticas que foram retrabalhadas pela força da água. 
Rochas Piroclásticas: Encontradas preservadas em anéis de tufa no entorno da cratera ou 
dentro da cratera. Os anéis possuem pequena relação altura por diâmetro da cratera e são 
preservados em muito poucos kimberlitos. Os únicos locais com anéis de tufa bem 
preservados são na Tanzânia e Mali. Os depósitos são normalmente acamados, vesiculares e 
carbonizados. 
Rochas Epiclásticas: Estes sedimentos representam retrabalho fluvial no material piroclástico 
do anel de tufa no lago formado no topo da diatrema. Apresentam-sedispersas quanto mais 
afastadas do centro e das paredes rochosas. 
-KIMBERLITO DE DIATREMAS 
 Diatremas kimberlíticas possuem de 1 a 2 quilômetros de profundidade e geralmente 
apresentam-se como corpos cônicos que são circulares ou elípticos na superfície e afinam com 
a profundidade. O contato com a rocha hospedeira é dado usualmente entre 80 e 85 graus. A 
zona é caracterizada por material kimberlítico vulcanoclástico fragmentado e xenólitos 
agregados de vários níveis da crosta terrestre durante a subida do kimberlito à superfície. 
-KIMBERLITO ABISSAL 
Estas rochas são formadas pela cristalização de magma kimberlítico quente e rico e voláteis. 
Geralmente não possuem fragmentação e parecem ígneos. São notáveis as segregações de 
calcita-serpentina e as segregações globulares de kimberlito em uma matriz rica em carbonato. 
 
Teoria Magmática 
O magma kimberlitico (alcalino) sobe a superfície em diferentes pulsos, formando oque é 
denominado “chaminés embrionárias”. Onde o resultado é uma rede complexa de chaminés 
sobrepostas de fáceis abissais de kimberlito. A principio a superfície não é rompida e os 
voláteis não escapam, em algum pontos as chaminés alcançam uma profundidade rasa o 
suficiente (aprox.. 500m) na qual a pressão dos voláteis é capaz de vencer o peso da rocha 
subjacente, onde ocorre os movimento ascendente dos voláteis, ocorrendo a fluidização. As 
partículas da rocha hospedeira são carregadas em meio sólido-líquido-gasoso, alguns 
fragmentos podem afundar, depende da sua densidade. A fonte fluida move 
descendentemente a partir da profundidade inicial, ocorre rapidamente pois a maioria desses 
fragmentos são angulares. 
Esta teoria explica os fragmentos de rocha encaixante, chaminés 
íngremes com ângulos de 80~85 graus, rede de chaminés com fácies 
abismais em profundidade e a transição de abismais para 
diatremas.Em alguns casos os magmas kimberliticos entram em 
contato com aquíferos e neste caso a morfologia resultante será 
diferente das chaminés encontradas em outros lugares, como na 
Africa. 
Em rochas bem consolidadas são vindas de aquíferos pobres, como em 
Basaltos, onde as chaminés são muito inclinadas com 
aproximadamente 3 fáceis kimberliticas distintas. Os sedimentos mal 
consolidados são ótimos para aquíferos, podendo promover a 
formação de chaminés com ângulo de mergulho mais suave, 
preenchidos com kimberlitos de crateras e com ausência do de diatremas. 
Teoria Hidrovulcânica (freatomagmatica) 
Magmas kimberlíticos ascendem à superfície por fissuras estreitas (~1m). Pode ocorrer de o 
magma kimberlítico encontrar-se em falhas estruturais, que agem como foco de água, ou a 
“brechação” resultante da exsolução (desmescla) dos voláteis pela ascensão do kimberlito 
pode atuar como foco para água. 
 Em qualquer um dos casos o ambiente próximo à 
superfície é rico em água e a interação do magma 
quente com a água fria produz uma explosão 
freatomagmática. A explosão tem curta duração. A 
rocha brechada satura-se novamente com a água 
superficial. Outro pulso de magma kimberlítico segue a 
mesma fraqueza estrutural da rocha até a superfície e 
novamente entra em contato com a água produzindo 
outra explosão. Pulsos subseqüentes reagem com a 
água da mesma maneira enquanto a fronte de contato 
move-se para baixo até alcançar a profundidade média 
da transição entre a fácie abismal e a diatrema. 
 
 
Wittwatersrand (Au + U) na África do Sul são Arqueanos e/ou Paleoproterozóicos e estão 
metamorfizados em baixo grau. Depósitos paleoplacer de ouro-urânio piritosos são a maior 
fonte de ouro do mundo no Supergrupo Witwatersrand da África do Sul. 
A composição mineralógica dos depósitos inclui pirita como diversos tipos de grãos em 
matrizes dos conglomerados, junto com quartzo, feldspato e moscovita. Outros minerais 
pesados são uraninita, granada, cromita, titanita, rutilo, monazita, xenotima, apatita, 
turmalina, ilmenita, columbita, córindum, cassiterita, osmiridium e diamante. 
Ouro é concentrado junto com uraninita detrítica, mas as menores razões U/Au ocorrem nas 
faixas de seixos mais grossos, sugerindo que o ouro originalmente depositou-se junto com os 
sedimentos mais grossos e que uraninita foi carregada rio abaixo (downstream)* por maiores 
distâncias, fruto da diferença de densidade desses dois minerais. 
Alguns autores sugerem que o Au tenha sido introduzido na Bacia de Witwatesrand por fluidos 
hidrotermais logo após seu soterramento. 
Seriam fluidos do tipo metamórfico, com alteração associada a um fluido redutor, de baixa 
salinidade, similares aos dos greenstone belts. Os fluidos teriam sido canalizados ao longo de 
estruturas, superfícies de discordância e acamamento, tendo a precipitação do ouro sido 
dominada por reações com rochas carbonosas ou ricas em ferro. Essas rochas acham-se 
concentradas imediatamente acima das superfícies de discordância. Nesse modelo, as rochas 
crustais máficas, abaixo da bacia Witwatersrand, teriam sido a fonte do ouro. 
Pirita, ouro, uraninita e tucholita (agregado oxihidrocarbonoso uranífero), 
além de Os, e Co, Ni, Cu, Pb, Zn e arsenetos subordinados . Cromita e zircão 
constituem parte da assembleia de minerais pesados dos sedimentos. A 
relação Au/Ag é, na média, de cerca de 10% d e prata no ouro. O minério 
preenche poros na matriz arenosa ou pode aparecer em vênulas. 
Os metais tem alto teor no metaconglomerado mais espesso e os seixos são 
maiores e bem selecionados. O ouro e o urânio tendem a se concentrar na 
porção basal dos paleocanais Analisando a variação do teor em prata, 
observa -se que ela tende a crescer em direção à base das lentes. 
• “Blankets" ou "reefs" ( o qual pode s er traduzido como bancos ou 
lentes de c onglomerados), que ocupam paleocanais. 
• Os corpos de minério tem sempre uma dimensão maior que as outras 
duas. 
• Os conglomerados hospedeiros das mineralizações parecem de 
origem fluvial ou deltáica de águas rasas. 
Os conglomerados marcam a linha de costa da bacia e estão associados com 
quartzitos e alguns folhelhos. O arcabouço dos conglomerados é o de seixos 
de quartzo vítreo em matriz quartzoza a arcoseana com clorita e sericita. Os 
minerais de minério estão sempre na matriz. As estruturas sedimentares 
são indicativas de corte e preenchimento de canais, acamamento de 
correntes e canais meandrantes. Em relação com a estratigrafia o minério se 
posiciona em : (a) inconformidades regionais ; (b) quebras estratigráficas 
intraformacionais; e, (c) canais. 
 
O que nos dizem os isótopos de enxofre (caso de Wittwatersrand) ? Existe consistência de 
34S próximo com os valores meteoríticos. Isto sugere uma fonte magmática do enxofre. 
Entretanto, a constância dos valores impe de uma extensiva migração hidrotermal e também 
uma deposição acrescional de longa duração, pois estes processos dariam muita 
oportunidade para o fracionamento do enxofre e assim provocariam uma maior variabilidade 
dos valores de 34S. Do mesmo modo, a constância dos valores indica que não houve 
oportunidade para o fracionamento por oxi-redução tal como ocorre na superfície da terra 
atual. 
Assim, um esquema possível para a gênese do depósito é o seguinte : o enxofre da pirita foi 
derivado de uma fonte ígnea ; a pirita foi primeiramente depositada num ambiente ígneo com 
pouco fracionamento ou contaminação de enxofre; a pirita foi erodida, transportada e 
sedimentada sem ser significativamente exposta ao oxigênio, de tal modo que o sulfeto não 
passou para sul fato e então reduziu novamente ;na sedimentação a pirita foi soterrada e 
protegida de oxidação pós-deposicional ; as remobilizações envolveram pouco fracionamentoe provavelmente ocorreram inteiramente no próprio ambiente redutor. 
jazidas do tipo BIF-A formação dessas jazidas do pré-cambriano está relacionada com o grau 
de oxidação da atmosfera e seu efeito em águas oceânicas, o que controla a solubilidade do 
ferro. 
QUAIS OS TIPOS DE FORMAÇÕES FERRÍFERAS EXISTENTES? 
 De acordo com o ambiente deposicional, podem ser classificadas como dos 
tipos Algoma, Superior e Rapitan. A formação do tipo Algoma ocorreu no início da história da Terra (mais 
de 2,5 Ga) devido ao grande fluxo de calor no manto e ao tamanho limitado dos mares epicontinentais. 
Posteriormente, houve depósitos do tipo Lago Superior (entre 2,5 e 1,8 Ga) que está associado ao grande 
evento de oxidação e, por fim, o tipo Rapitan que está associado a distribuição de sedimentos 
glaciogênicos do Neoproterozóico e a glaciação global desse período (Snowball Earth). 
 
 Vamos a revisar os “blacksmokers” (chaminés pretas de súlfetos em dorsais oceânicas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Os nódulos de Mn 
 
Nódulos polimetálicos são minerais óxidos com enormes reservas e representam uma 
promissora fonte de metais, especialmente de Cu, Ni, Co e Mn. As principais matrizes nos 
nódulos de manganês e ferro são de respectivamente 
Formas e principais ocorrências de depósitos de Fe-Mn de oceano profundo: 
Fontes de metais: descarga fluvial de sedimentos terrígenos ou exalações hidrotermais 
submarinas. 
Forma de ocorrência das concentrações: 
*Revestimentos do assoalho oceânico em forma de películas oxidadas finas; 
*Aglutinações de núcleos cobertos por óxidos; 
*Crostas de espessura variável; 
*Concreções nodulares de dimensões também muito variável. 
 
 Continuamos com os importantes modelos de “súlfetos maciços”. 
A esse respeito, a observação de massas de sulfetos em formação no fundo oceânico 
foi muito importante para a compreensão destes processos e desenvolvimento de 
modelos conceituais para os súlfetos maciços (em suas distintas variedades, como 
Chipre, Noranda, Kurokos, etc.). 
 Sabemos que uma classificação tradicional divide essas jazidas segundo a distância do 
centro mineralizador em proximais e distais. 
 Os proximais mostram claras evidências de atividade magmática, 
 os distais apresentam um caráter mais “sedimentar”. Naturalmente, estes últimos 
foram tema de grandes controvérsias em torno da sua origem. 
 
 Os depósitos tipo Besshi, constituem um caso especial de súlfetos massivos 
“endosedimentares”, que se apresentam no interior de potentes séries de rochas 
sedimentares clásticas, intercaladas com basaltos. Além da pirita e pirrotina, contém 
quantidades variáveis de calcopirita e esfalerita, com quantidades menores de galena, 
arsenopirita e ouro. Seu nome provém do distrito de mesmo nome, no Japão. 
 Outro modelo amplamente conhecido é o SEDEX ou sedimentar – exalativo, aos quais 
se associa mais de 50% das reservas de Pb e Zn do mundo. (Além de Au e Ag que 
também se recuperam). 
 Jazidas andinas como El Aguilar (Argentina) vem sido ligadas a este tipo, associado a 
potentes séries sedimentares clásticas, geralmente depositadas em estruturas em 
processo de rifting no meio continental. 
 SEDEX (Glossário CPRM) 
[Sin. depósito sedimentar exalativo] 
 Depósitos sedimentares exalativos (SEDEX) são estratiformes, dispostos como lentes de 
sulfetos maciços de Pb e Zn com Au, Ba e Cu associados, que se formam em áreas de 
sedimentação com muita atividade hidrotermal que propicia a formação localizada de 
salmouras ricas associadas com matéria orgânica redutora como ocorre, por exemplo, 
em bacias tipo rifts continentais. 
 O modelo de concentração dos sulfetos a partir de correntes de convecção de água 
fortemente aquecida permeando rochas sedimentares e precipitando na subida os 
sulfetos em veios (stockverks) e em camadas maciças, acima na interface água 
sedimento, mostra analogias com o sistema vulcano-sedimentar exalativo, mas nos 
SEDEX não se tem uma associação direta com rochas vulcânicas. 
 Um tipo de jazida de interesse especial é denominado “Mississippi Valley”, constituídos 
basicamente por sulfetos de Pb e Zn, situados geralmente em dolomitas (calcário com 
substituição por Mg). 
 A mineralização se concentra em estruturas de origem sedimentar ou diagenético, 
assim como em falhas e acidentes de origem paleo-topográfico. Seus distritos se 
estendem através de centenas ou milhares de quilômetros quadrados. É comum a 
presença de hidrocarbonetos em suas inclusões fluidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Outro tipo de jazidas consideradas é a tipo Kiruna ou magnetita em rochas vulcânicas. 
Além do interesse que sua gênese oferece, em particular o mecanismo de segregação 
da magnetita, eles se relacionam estreitamente com o importante tipo IOCG (cobre-
ouro associado a óxidos de Fe), cujo principal exponente é a grande jazida australiana 
de Olympic Dam. Numerosas jazidas deste tipo ocorrem na cadeia andina. 
(não achei nada massa pra complementa) 
 uma revisão dos pórfidos de cobre, cobre-molibdeno e cobre-ouro, amplamente 
distribuídos na cadeia andina; 
Os depósitos do tipo pórfiro são definidos como grandes, com teores de minério médio a 
baixo, em que os minerais primários (singenéticos), têm sua distribuição controlada 
dominantemente por estruturas e sendo, espacialmente e geneticamente relacionado a 
intrusões porfiriticas félsicas a intermediárias. Podem ser ditos como grandes volumes de 
rocha hidrotermalmente alterada, centrada em stocks de Cu-pórfito, podendo ter associados 
depósitos de escarnitos e depósitos epitermais de alta a intermediária sulfetação. Estes 
depósitos estão distribuídos globalmente, sendo principalmente associados a zonas ao longo 
de cadeias vulcânicas e batólitos cálcio-alcalinos, marcando arcos magmáticos construídos 
sobre zonas de margens ativas de placas tectônicas. 
O tamanho grande e o controle estruturas (como veios, vênulas, stockwork, fraturas, dutos de 
brechas) servem pra distinguir de depósitos que podem estar associados como de escarnitos. 
Secundariamente, os minerais podem ser desenvolvidos por zonas de enriquecimento 
supergênico nos depósitos de cobre pórfiro, por intemperismo de sulfetos primários. Tais 
zonas possuem alto potencial econômico de explotação. 
 
Variam de dezenas de milhares até bilhares de toneladas, sendo o teor de diferentes metais 
variando consideravelmente, mas geralmente variando menos de 1%. Em depósitos do tipo 
Cu-pórfiro, o teor de Cu de 0,2% até mais de 1%. O conteúdo de Mo varia aproximadamente 
0,005% a aproximadamente 0,03% e o conteúdo de Au varia de 0,004 g/t até 0,35g/t. O 
conteúdo de Ag varia de 0,2 até 5g/t e Re é também considerado um importante subproduto 
em alguns depósitos de Cu-pórfiro. 
Em depósitos de Cu-Au (Mo) o teor de Cu é comparável ao do tipo Cu-pórfiro, entretanto, o 
teor de Au pode variar de 0,2 até 2,0 g/t. Em Bajo de la Alumbrera o teor de Au é de 0,64 g/t, 
sendo, por isso, considerado um depósito da categoria rico em Au e no depósito de Água Rica 
é de 0,23 g/t, o que faz dele um importante subproduto, mas não o eleva a mesma categoria. 
Esses depósitos tem sua distribuição temporal variando desde o Arqueano até o Recente, no 
entanto, a maior parte é do Jurássico ou mais novo. Globalmente a distribuição tem um pico 
Jurássico, Cretáceo, Eoceno e Mioceno. Os depósitos abordados nesse trabalho são de idades 
Miocenas, com Grande parte na região Andina. 
A mineralogia é altamente variável, embora pirita seja o sulfeto dominante nesses depósitos, 
refletindo a grande quantidade de enxofre livre nessesdepósitos. 
Isso faz com que esse tipo de depósito contenha elementos mais litófilos, assim nos depósitos 
do tipo Cu-Au (Mo) os principas minerais de minério associados são calcopirita, bornita, 
calcosita, tenantita, enargita, covelita, outros minerais de Cu sulfetados e sulfatados, Além de 
molibdenita. Além de minerais associados que incluem, pirita, quartzo, biotita, K-feldspato, 
anidrita, moscovita, argilominerais, epidoto e clorita. É comum a alteração hidrotermal e é 
tipicamente zonada. Em muitos depósitos a alteração consiste de uma zona de núcleo com 
alteração potássica, caracterizada por biotita e K-feldspato e uma zona externa com alteração 
propilítica, com quartzo, clorita e epidoto. 
 continuando com os skarn, muito bem representados no Perú 
 Escarnito é o nome genérico dado a uma rocha metamorfo-metassomática que se 
forma em locais onde ocorrem reações mineralógicas condicionadas pela presença de 
uma rocha silicatada em contado com uma rocha carbonatada. 
 Durante o metamorfismo térmico de uma sequência sedimentar podem formar-se 
escanitos de reação no contato entre um cornubianito e um mármore. (dentre outros 
exemplos). 
 Os escarnitos propriamente ditos, também denominados escarnitos de infiltração, 
formam-se pela ação conjunta de metamorfismo térmico e de metassomatismo em 
larga escala, causados por uma intrusão ígnea em meio a rochas carbonatadas. Os 
escanitos de infiltração são os maiores e economicamente mais importantes, e a eles 
se associa a maior parte dos depósitos intermediários possíveis entre escarnitos 
puramente metamórficos e aqueles puramente metassomáticos. 
 É necessário que um grande volume de fuidos e de rochas carbonatadas interajam 
para que grandes volumes de escarnitos ou depósitos minerais economicamente 
interessantes possam formar-se. Essa situação normalmente só ocorre quando um 
pluton granítico é o emissor dos fluidos e níveis espessos de rocha carbonatadas ou 
margosas sejam atingidos por esses fluidos. 
 A maioria dos depósitos escarníticos são mesozoicos ou mais recentes. Os poucos 
depósitos importantes do paleozoico são mineralizados com W e Sn e são depósitos 
originados com Cu e Pb-Zn conhecidos ocorrem em maior quantidade no Terciário. 
 Os escarníticos cálcicos derivam de calcários, e os magnesianos formam-se a partir de 
dolomitos. 
 A mineralogia dos escarnitos é a soma dos minerais termo-metamórficos e dos 
minerais formados pela interação entre fluidos ígneos e rochas carbonatadas 
 Os depósitos do tipo skarn podem ser estéreis ou conter metais de valor econômico, 
se tornando fontes importantes de metais base ou preciosos. 
 Estanho, tungstênio, ferro e ouro 
 assim como as diferentes variedades de jazidas epitermais. 
 Estas últimas foram plenamente compreendidas, graças em parte a exploração dos 
campos geotérmicos, assim como o ao entendimento da química das suas soluções; 
os estudos de isótopos estáveis provaram que os depósitos epitermais de metais base e 
preciosos se formaram a partir de água. Meteóricas que circularam em sistemas geotermais 
fósseis. 
 A seção se completa com as jazidas de Sn-Ag da Bolívia, cuja característica de forte 
gradiente geotérmico expressada na sua paragênese, constitui um bom exemplo de 
“telescopage”. 
 Finalmente, se analisa o tipo roll-front de jazidas de urânio, que adequadamente se 
explica considerando a química do urânio (migração como complexo UO2+2, 
precipitando como UO2 ). (achei nada de roll-front explicando oque é) 
 
 Mapa do corpo intrusivo de Sudbury (Canadá), o maior distrito mineiro de Níquel do 
mundo. 
 
 
 
 
Localização de principais jazimentos de ferro. Aos BIF lês correspondem a maior parte da 
produção e reservas atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCESSOS MAGMÁTICOS NA FORMAÇÃO DE MINÉRIO - 
Magma basaltico 
 rochas mantélicas, como as lherzolitas (peridotita que contém clinopiroxênio e 
granada ou espinélio) mostraram experimentalmente que podem produzir líquidos 
basálticos fundidos. 
 - peridotitos de tipo alpino (com olivina e ortopiroxênio) são resultantes de jovens líquidos 
basaltos e podem representar os resíduos de magmas extraídos do manto. 
A crosta oceânica, constituída de basaltos hidratados (serpentinizados) que subducta é 
também uma potencial fonte de rochas nas zonas de arco de ilhas e de margem continental 
ativa. 
 Os komatitos, que são formados de magmas basálticos ultramáficos (com > 18% MgO) estão 
principalmente restritos aos greenstone belt arqueanos, 
 Os depósitos metalíferos associados com rochas ígneas máficas são típicos: 
principalmente siderófilos (Fe, Cu, Ni, Pt, Re, Os) e calcófilos (Cu, Ag, Pb, Zn, S), com 
uma assembleia metalífera com Ni, Co, Cr, V, Cu, Pt e Au. 
 
Magma andesitico 
 ocorrem principalmente em zonas orogênicas, ao longo de arcos de ilhas ou em 
margem continental com crosta oceânica subductando. 
 podem formar-se a partir de um magma primário que sofre fracionamento in situ. 
 observando os vulcões andesíticos que ocorrem acima das seções sísmicas da zona de 
Benioff sugerem que a fusão ocorreu nessas áreas. 
Assim, os magmas andesíticos se produzem diretamente da fusão da crosta oceânica 
hidratada, ou, mais provavelmente, a cunha do manto que cobre a zona de subdução. 
 Alternativamente, os magmas andesíticos podem ser produzidos pelo fracionamento 
de fases como a hornblenda e magnetita em magmas relativamente enriquecidos em 
água (Osborn, 1979) ou 
 por contaminação de um magma original mais máfico com material félsico ou um 
magma felsico. 
 os andesitos têm uma pequena especifici- dade metálica; 
 Se caracterizam pela abundância de elementos traço; 
 aparentemente, os depósitos minerais 
 tendem a estar associados com magmas 
 que representam as composições finais do espectro. 
Magma riolitico 
 Quantidades significativas de magmas félsicos são produzidos nos últimos estágios da 
colisão continente-continente e também em ambiente anorogênicos; 
 Depósitos minerais associados com rochas ígneas félsicas a máficas compreendem 
concentrações de elementos litófilos (Li, Be, F, Sn, W, U e Th). 
 O enriquecimento relativo de certos elementos litófilos nos magmas riolíticos, estão 
parcialmente relacionado com sua incompatibilidade geoquímica. 
 Os elementos incompatíveis: carga iônica e raio iônico que dificultam a substituição. 
 Assim, tendem a ser excluídos nos produtos da cristalização e cc nos magmas 
residuais ou diferenciados (como no caso dos magmas gr. que se formam por 
fracionamento de cristais de magmas máficos em ambientes oceânicos). 
 Alternativamente, elem.incomp. também podem ser concentrados em magmas 
derivados de fundidos crustais de baixo grau de fusão parcial de rochas fontes que 
podem elas mesmas estar sendo doadoras em elementos litófilos. 
Abundância relativa de alguns elementos granitofilos em basaltos, andesitos e 
riolitos 
 
Magmas alcalinos (ma) e kimberlitos 
 MA: estão empobrecidos em SiO2, mas, estão altamente enriquecidos em elementos 
alcalinos (Na, K), podem ser economicamente importantes pois podem conter cc altas 
de metais formadores de depósitos como Cu, Fe, P, Zr, Nb, REE, F, U e Th. 
 Por outro lado, kimberlitos e magmas relacionados (como lamproítos) são a principal 
fonte de diamante. 
 Magma nefelinítico: - grande variedade de rochas (suíte ijolita); - minerais pouco 
comuns: feldspatoídes, piroxênios cálcicos, e carbonatos. 
 Lavas nefeliníticas: Cabo Verde e as ilhas de Havaí, também podem ser observadas em 
rochas jovens (Paleoceno ao recente) em ambientes vulcânicoscontinentais como rift 
valley do Leste Africano, europa central e sudeste de Australia. Antigas rochas alcalinas 
são raras, um ex. é o Complexo de Phalaborwa na África do Sul, que tem Cu e fosfato. 
Abundância relativa de metais em magmas alcalinos (e kimberlitos, no caso do Cu e 
P) com relação a média dos basaltos 
 
Os kimberlitos 
 Assim, alguns kimberlitos possuem xenocristais de diamante, que é estável em 
condições muito reduzidas e a grandes profundidades, perto de 100 km e 
temperaturas maiores de 900oC. 
 são ricos em K (K2O = 1-3%) 
 foram gerados no manto, 
 Dependendo profundidade de geracao, eles são hidratados e carbonáticos. 
 Geralmente ocorrem como pequenos corpos (< 1km de diâmetro), como pipes ou 
diques e sills. 
 Extravasam a superfície de maneira altamente explosiva, carregados em gases. 
 Quando gerados a grande profundidade comumente transportam xenolitos de 
lherzolitos com granada e eclogitos, rochas que contem minerais de muita alta pressão 
que somente podem encontra-se no manto. 
 POR QUE UM MAGMA É MAIS FÉRTIL QUE OUTRO? O FATOR HEREDITÁRIO 
 cc média do Au, Pt e Pd no manto 
 < 10-4 (média do condrito) 
 Porque a alta cc no manto???? 
 - Os metais siderófilos (afinidade com Fe, como Au e elementos do grupo da Pt) 
são separados no núcleo metálico (eficiência), assim, se explica do por que o manto 
não está empobrecido como a teoria prediz. 
 - Só Au e EGP 
 - Como explicar alta cc Ni??? no manto. 
 A chave para compreender o porquê o manto esta relativamente enriquecido 
 - de abundância entre Au/Pt, Pt/Pd similar a do condrito 
 “ tivemos uma substancial proporção de metais preciosos derivados dos meteoritos 
que impactaram a proto-crosta durante os estádios iniciais da evolução da terra, 
depois da diferenciação do núcleo e manto” , se explicaria a distribuição heterogênea 
dos metais preciosos na superfície da terra. 
“late-venner”: para Au-EGP 
 
Fig : Representação esquemática da hipótese “late veneer” para o enriquecimento de 
metais (preciosos) siderófilos da litosfera terrestre. Durante a segregação inicial da 
Terra (to), os metais siderófilos eram compreensivelmente particionados no núcleo de 
Fe-Ni. Aproximadamente 500 milhões e anos depois (to + 500 Myr), um 
bombardeamento intenso de meteoritos adicionou mais metais siderófilos. 
 
 No caso do diamante rico em carbono (mais de 1500 Ma) 
 - Bahia, áfrica central, 
 - características mineralógicas e isotópicas diferentes ao diamante de origem 
terrestre; 
 - são derivados da retirada de fragmentos de asteróides tipo-carbon que 
impactaram a crosta terrestre no tempo quando uma parte relevante do Brazil e áfrica 
formavam um continente inteiro. 
 Diamante e sua história 
 Este extraordinário mineral, aporta um número grande de informações acerca do 
interior da terra, permitindo compreender as propriedades do manto assim como a 
fonte dos metais e das rochas ígneas. 
 - são transportados pelos magmas kimberliticos ou lamproíticos os quais geralmente 
são estéreis. 
 - os magmas diamantíferos somente intrudem a antiga crosta continental estável 
(2500 Ma) 
 muitos são mais antigos que a rocha kimberlítica hospedeira, indicando que eles já 
residiam no manto por um período considerável de tempo, anterior a sua erupção a 
superfície. 
 Assim, ele: 
 - não cristalizam no kimberlito e foi introduzido. 
 
 Existem dois tipos de diamantes: 
 * tipo-P : peridotitos 
 * tipo-E: eclogita 
 
Fig : Diagrama esquemático ilustrando características pertinentes para a formação de 
diamantes e fertilização do manto terrestre por magmas em pluma e fluidos arqueo-
carbônicos associados (after Haggerty, 1999). LILE refere-se aos grandes íons litófilos; 
FMQ refere-se ao tampão de oxigênio faialita-magnetita-quartzo. 
 Onde foi gerado o diamante?? 
 * no manto, 
 * Zona de transição (400 – 650 km de profundidade) 
 
 
Fig: Diagrama esquemático ilustrando características pertinentes para a formação de 
diamantes e fertilização do manto terrestre por magmas em pluma e fluidos arqueo-
carbônicos associados (after Haggerty, 1999). LILE refere-se aos grandes íons litófilos; 
FMQ refere-se ao tampão de oxigênio faialita-magnetita-quartzo. 
Este processo de transferência de massa é o que se conhece como 
METASSOMATISMO 
 ** Evidencias: se correlacionam com eventos “superchron” 
 “largos períodos de tempo geológico de polaridade unidirecional no campo 
magnético da terra” 
Superchron: 
 causados por correntes de ruptura do núcleo-manto 
 aumenta líq. no núcleo produzindo um forte 
 umedecimento do campo geomagnético 
 ativa as plumas e metassomatismo no manto 
 kimberlitos diamantíferos são também ligados em Tempo a eventos Geologicos: 
 - magmatismo fissural continental 
 - magmatismo de fluxos basáltico 
England and Housemann (1984): 
- aumento das intrusões kimberlíticas pode ser relacionado a períodos de baixa 
velocidade da placa. 
- as correntes de convecção que ascendem interrompem a fusão parcial, a produção de 
voláteis na litosfera 
 e a atividade da pluma. 
Movimentos epirogênicos acompanham e criam fraturas que permitem a ascenção 
rápida do magma kimberlitico que em muitos casos extravasam violentamente.

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