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............................................................................................................................... ENGENHARIA MECATRÔNICA – N2CI2A JOSÉ ROBERTO DA SILVA NETO – RA 245522015 PORTFÓLIO DE CÁLCULO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ............................................................................................................................... Guarulhos 2018 JOSÉ ROBERTO DA SILVA NETO PORTFÓLIO DE CÁLCULO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Engenharia Mecatrônica do Centro Universitário ENIAC para a disciplina de Cálculo – Equações Diferenciais. Prof. Washington de Mendonça Guarulhos 2018 1)Resolva as equações: a) 𝑦−1𝑑𝑦 + 𝑦𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 = 0 𝑦−1𝑑𝑦 + 𝑦𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 = 0: 𝑦 = − 1 𝑐1 + 𝑒cos (𝑥) 1 𝑦 𝑑𝑦 + 𝑦𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 = 0 Seja y a variável dependente, vamos dividir por dx: 1 𝑦 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) + 𝑦𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 0 Reescrevendo como uma equação diferencial ordinária de primeira ordem de variáveis separáveis e resolvendo: 1 𝑦2 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) = −𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥): − 1 𝑦 = 𝑒cos(𝑥) + 𝑐1 Assim sendo, se 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 , logo ∫ 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = ∫ 𝑴(𝒙)𝒅𝒙. Portanto: ∫ 1 𝑦2 𝑑𝑦 = ∫ −𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 Vamos integrar cada lado dessa equação, primeiro removendo a constante: ∫ 𝒂 . 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝒂 . ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = − ∫ 𝑒cos(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 Agora vamos aplicar a integração por substituição: 𝒖 = 𝐜𝐨𝐬 (𝒙) = − ∫ −𝑒𝑢𝑑𝑢 Removendo a constante: ∫ 𝒂 . 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝒂 . ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = −(− ∫ 𝑒𝑢𝑑𝑢) Aplicando a regra de integração: ∫ 𝒆𝒖𝒅𝒖 = 𝒆𝒖 = −(−𝑒𝑢) Substituindo na equação 𝒖 = 𝐜𝐨𝐬 (𝒙) = −(−𝑒cos (𝑥)) Simplificando e adicionando uma constante à solução: = 𝑒cos (𝑥) + 𝑐1 Continuando, agora na primeira parte da equação: ∫ 1 𝑦2 𝑑𝑦 = − 1 𝑦 + 𝑐2 Vamos usar a propriedades dos expoentes: 𝟏 𝒂𝒏 = 𝒂−𝒏 ∫ 1 𝑦2 𝑑𝑦 ∴ 1 𝑦2 = 𝑦−2 ∴ ∫ 𝑦−2 𝑑𝑦 Agora, aplicando a regra da potência: ∫ 𝒙𝒂 𝒅𝒙 = 𝒙𝒂+𝟏 𝒂+𝟏 , 𝒂 ≠ −𝟏 𝑦−2+1 −2 + 1 ∴ 𝑦−1 −1 E então, aplicando a propriedade 𝒂 −𝒃 = − 𝒂 𝒃 , a regra 𝒂 𝟏 = 𝒂 e a propriedade dos expoentes 𝒂−𝟏 = 𝟏 𝒂 , teremos: 𝑦−1 −1 ∴ − 𝑦−1 1 ∴ -𝑦−1 ∴ − 1 𝑦 Adicionando uma constante à solução, 𝒅𝑭(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒇(𝒙) então ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒄𝟐 = − 1 𝑦 + 𝑐2 ∴ − 1 𝑦 + 𝑐2 = 𝑒 cos(𝑥) + 𝑐1 assim combinando as constantes. Logo, isolando y e simplificando (com troca de lados): − 1 𝑦 𝑦 = 𝑒cos(𝑥)𝑦 + 𝑐1𝑦 ∴ −1 = 𝑒 cos(𝑥)𝑦 + 𝑐1𝑦 ∴ 𝑒 cos(𝑥)𝑦 + 𝑐1𝑦 = −1 E finalmente, fatorar e dividir ambos os lados por 𝒄𝟏 + 𝒆 𝒄𝒐𝒔(𝒙) 𝑦(𝑐1 + 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝑥)) = −1 ∴ 𝑦(𝑐1 + 𝑒 𝑐𝑜𝑠(𝑥)) 𝑐1 + 𝑒𝑐𝑜𝑠 (𝑥) = −1 𝑐1 + 𝑒𝑐𝑜𝑠 (𝑥) ∴ 𝑦 = − 1 𝑐1 + 𝑒cos (𝑥) b) (𝑥 + 𝑥𝑦2)𝑑𝑥 + 𝑒𝑥 2 𝑦𝑑𝑦 = 0 Seja y a variável dependente, vamos dividir por dx: 𝑥 + 𝑥𝑦2 + 𝑒𝑥 2 𝑦 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) = 0 Reescrevendo como uma equação diferencial ordinária de primeira ordem de variáveis separáveis e resolvendo: 𝑦 𝑦2 + 1 . 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) = −𝑒−𝑥 2 𝑥 Assim sendo, se 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 , logo ∫ 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = ∫ 𝑴(𝒙)𝒅𝒙. Portanto: ∫ 𝑦 𝑦2 + 1 𝑑𝑦 = ∫ −𝑒−𝑥 2 𝑥𝑑𝑥 Vamos remover a constante e integrar cada lado da equação = − ∫ 𝑒−𝑥 2 𝑥𝑑𝑥 ∴ = − ∫ − 𝑒 2 𝑢 𝑑𝑢 ∴ = − (− 1 2 . ∫ 𝑒𝑢 𝑑𝑢) ∴ = − (− 1 2 𝑒𝑢) ∴ = − (− 1 2 𝑒−𝑥 2 ) ∴ = 1 2 𝑒−𝑥 2 ∴ = 1 2 𝑒−𝑥 2 + 𝑐1 = ∫ 1 2𝑢 𝑑𝑢 ∴ = 1 2 . ∫ 1 𝑢 𝑑𝑢 ∴ = 1 2 . ln(𝑢) ∴ = 1 2 . ln(𝑦2 + 1) ∴ = 1 2 . ln(𝑦2 + 1) + 𝑐2 Agora, devemos juntar os dois termos da equação e cobinar os constantes 1 2 . ln(𝑦2 + 1) + 𝑐2 = 1 2 𝑒−𝑥 2 + 𝑐1 ∴ 1 2 . ln(𝑦2 + 1) = 1 2 𝑒−𝑥 2 + 𝑐1 Tudo “bem explicadinho”, chegou a hora de resolver a equação e isolar o y 1 2 . ln(𝑦2 + 1) = 1 2 𝑒−𝑥 2 + 𝑐1 ∴ 𝑦 = −√𝑒2𝑐1+𝑒 −𝑥2 − 1 , 𝑦 = √𝑒2𝑐1+𝑒 −𝑥2 − 1 Agora é só simplificar as constantes 𝑦 = −√𝑒𝑐1+𝑒−𝑥 2 − 1 , 𝑦 = √𝑒𝑐1+𝑒−𝑥 2 − 1 2) Resolva o problema de valor inicial 𝑥2 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 4𝑥2 − 𝑥 − 2 (𝑥 + 1)(𝑦 + 1) , 𝑦(1) = 1 𝑥2 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) = 4𝑥2 − 𝑥 − 2 (𝑥 + 1)(𝑦 + 1) , 𝑦(1) = 1: 𝑦 = √2 . √2𝑥 + 𝑥2 ln(𝑥) + 3𝑥2 ln(𝑥 + 1) − 3𝑥2 ln(2) − 𝑥 𝑥 Reescrevendo como uma equação diferencial ordinária de primeira ordem de variáveis separáveis 𝑵(𝒚). 𝒚’ = 𝑴(𝒙) e resolvendo 𝑵(𝒚) = 𝒚 + 𝟏 , 𝑴(𝒙) = 𝟒𝒙𝟐−𝒙−𝟐 𝒙𝟑+𝒙𝟐 : (𝑦 + 1) 𝑑 𝑑𝑥 (𝑦) = 4𝑥2 − 𝑥 − 2 𝑥3 + 𝑥2 Portanto, se 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 então ∫ 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = ∫ 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 , até uma constante ∫ 𝑦 + 1𝑑𝑦 = ∫ 4𝑥2 − 𝑥 − 2 𝑥3 + 𝑥2 𝑑𝑥 Portanto, devemos integrar cada lado da equação. Comecemos por tirar a fração parcial e depois fatorar. 4𝑥2 − 𝑥 − 2 𝑥3 + 𝑥2 ∴ = 4𝑥2 − 𝑥 − 2 𝑥2(𝑥 + 1) ∴ 4𝑥2 − 𝑥 − 2 𝑥2(𝑥 + 1) = 𝑎0 𝑥 + 𝑎1 𝑥2 + 𝑎2 𝑥 + 1 Multiplicaremos a equação pelo denominador e depois a simplificaremos 𝑥2(4𝑥2 − 𝑥 − 2)(𝑥 + 1) 𝑥2(𝑥 + 1) = 𝑎0𝑥 2(𝑥 + 1) 𝑥 + 𝑎1𝑥 2(𝑥 + 1) 𝑥2 + 𝑎2𝑥 2(𝑥 + 1) 𝑥 + 1 4𝑥2 − 𝑥 − 2 = 𝑎0𝑥(𝑥 + 1) + 𝑎1(𝑥 + 1) + 𝑎2𝑥 2 Agora, resolveremos os parâmetros desconhecidos através das raízes reais dos denominadores. Inserindo x=0 na equação, teremos: 4. 02 − 0 − 2 = 𝑎0. 0. (0 + 1) + 𝑎1(0 + 1) + 𝑎2. 0 2 ∴ −2 = 𝑎1 Inserindo x=-1 na equação, teremos: 4. (−1)2 − (−1) − 2 = 𝑎0. (−1). ((−1) + 1) + 𝑎1((−1) + 1) + 𝑎2. (−1) 2 ∴ 3 = 𝑎2 Desta forma obtemos 𝑎1 = −2 e 𝑎2 = 3, então expandimos e arranjamos de acordo com as potências de x: 4𝑥2 − 𝑥 − 2 = 𝑎0𝑥 2 + 𝑎0𝑥 − 2𝑥 − 2 + 3𝑥 2 4𝑥2 − 1. 𝑥 − 2 = 𝑥2(𝑎0 + 3) + 𝑥(𝑎0 − 2) − 2 Assumimos 𝑎0 − 2 = −1, logo 𝑎0 = 1 Transformando em fração parcial e depois simplificando 1 𝑥 + (−2) 𝑥2 + 3 𝑥 + 1 ∴ − 2 𝑥2 + 3 𝑥 + 1 + 1 𝑥 Prosseguindo com a integralização e aplicando a regra da soma ∫ 𝒇(𝒙) ± 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 ± ∫ 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ − 2 𝑥2 + 3 𝑥 + 1 + 1 𝑥 𝑑𝑥 ∴ ∫ 2 𝑥2 𝑑𝑥 = − 2 𝑥 ∴ ∫ 3 𝑥 + 1 𝑑𝑥 = 3 𝑙𝑛(𝑥 + 1) ∴ ∫ 1 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛 (𝑥) Que simplificada e adicionada de uma constante ( 𝒅𝑭(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒇(𝒙) então ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒄𝟏) fica: = 2 𝑥 + 3 𝑙𝑛(𝑥 + 1) + 𝑙𝑛 (𝑥)+𝑐1 Integralizando e aplicando a regra da soma ∫ 𝒇(𝒙) ± 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 ± ∫ 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 agora no outro lado da equação: ∫ 𝑦 + 1𝑑𝑦 ∴ = ∫ 𝑦𝑑𝑦 + ∫ 1𝑑𝑦 Agora, aplicando a regra da potênciae simplificando: ∫ 𝒙𝒂 𝒅𝒙 = 𝒙𝒂+𝟏 𝒂+𝟏 , 𝒂 ≠ −𝟏 ∫ 𝑦𝑑𝑦 ∴ = 𝑦1+1 1 + 1 ∴ = 𝑦2 2 Integrando uma constante ∫ 𝒂𝒅𝒙 = 𝒂𝒙 ∫ 1𝑑𝑦 ∴ = 1. 𝑦 ∴ = 𝑦 Que simplificada e adicionada de uma constante ( 𝒅𝑭(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒇(𝒙) então ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒄𝟐) fica: = 𝑦2 2 + 𝑦 + 𝑐2 Agora, combinemos as constantes e vamos resolver aplicando as condições iniciais, substituindo x por 1 (usando a condição inicial y(1)=1): 𝑦2 2 + 𝑦 + 𝑐2 = 2 𝑥 + 3 𝑙𝑛(𝑥 + 1) + 𝑙𝑛 (𝑥)+𝑐1 12 2 + 1 = 2 1 + 3 𝑙𝑛(1 + 1) + 𝑙𝑛 (1)+𝑐1 Isolaremos agora 𝑐1, invertendo os lados da equação e simplificando: 2 1 + 3 𝑙𝑛(1 + 1) + 𝑙𝑛 (1)+𝑐1 = 12 2 + 1 2 + 3 𝑙𝑛(2) + 𝑙𝑛 (1)+𝑐1 − (2 + 3 𝑙𝑛(2) + 𝑙 𝑛(1)) = 3 2 - (2 + 3 𝑙𝑛(2) + 𝑙𝑛 (1)) 𝑐1 = −3 𝑙𝑛(2) − 1 2 ∴ 2 1 + 3 𝑙𝑛(2) + 𝑙𝑛 (1)+(−3 𝑙𝑛(2) − 1 2 ) = 12 2 + 1 Verificadas as condições iniciais, chega-se ao resultado: 𝑦 = √2 . √2𝑥 + 𝑥2 ln(𝑥) + 3𝑥2 ln(𝑥 + 1) − 3𝑥2 ln(2) − 𝑥 𝑥 3) Encontre a solução para o problema de valor inicial: 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 2𝑦 − 2𝑦𝑡 𝑑 𝑑𝑡 (𝑦) = 2𝑦 − 2𝑦𝑡, 𝑦(0) = 3: 𝑦 = 3𝑒−𝑡 2+2𝑡 Reescrevendo como uma equação diferencial ordinária de primeira ordem de variáveis separáveis 𝑵(𝒚). 𝒚’ = 𝑴(𝒙) e resolvendo 𝑵(𝒚) = 𝟏 𝒚 , 𝑴(𝒙) = −𝟐𝒕 + 𝟐 1 𝑦 . 𝑑 𝑑𝑡 (𝑦) = −2𝑡 + 2 Portanto, se 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 então ∫ 𝑵(𝒚)𝒅𝒚 = ∫ 𝑴(𝒙)𝒅𝒙 , até uma constante ∫ 1 𝑦 𝑑𝑦 = ∫ −2𝑡 + 2𝑑𝑡 Vamos integrar cada lado da equação, aplicar a regra da soma ∫ 𝒇(𝒙) ± 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 = ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 ± ∫ 𝒈(𝒙)𝒅𝒙 , remover a constante ∫ 𝒂 . 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝒂 . ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 , aplicar a regra de potência ∫ 𝒙𝒂 𝒅𝒙 = 𝒙𝒂+𝟏 𝒂+𝟏 , 𝒂 ≠ −𝟏 e simplificar ∫ −2𝑡 + 2𝑑𝑡 ∴ = − ∫ 2𝑡𝑑𝑡 + ∫ 2𝑑𝑡 ∫ 2𝑡𝑑𝑡 ∴ = 2 . ∫ 𝑡𝑑𝑡 ∴ = 2 . 𝑡1+1 1+1 ∴ = 2 . 𝑡2 2 ∴ = 𝑡2 .2 2 ∴ = 𝑡2 ∫ 2𝑑𝑡 ∴ = 2𝑡 ∴ = −𝑡2 + 2𝑡 e adicionada de uma constante ( 𝒅𝑭(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒇(𝒙) então ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒄𝟏) fica: = −𝑡 2 + 2𝑡 + 𝑐1 Aplicando a regra de integração: ∫ 1 𝑦 𝑑𝑦 = 𝑙𝑛(𝑦) Adicionando uma constante ( 𝒅𝑭(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝒇(𝒙) então ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 = 𝑭(𝒙) + 𝒄𝟐) fica: = 𝑙𝑛(𝑦) + 𝑐2 ∴ 𝑙𝑛(𝑦) + 𝑐2 = −𝑡 2 + 2𝑡 + 𝑐1 , onde faremos a combinação das constantes 𝑙𝑛(𝑦) = −𝑡2 + 2𝑡 + 𝑐1 Agora vamos aplicar as condições iniciais, substituindo t=0 e usando a condição inicial y(0)=3 𝑙𝑛(𝑦(0)) = −02 + 2 . 0 + 𝑐1 ∴ 𝑙𝑛(3) = −0 2 + 2 . 0 + 𝑐1 Trocando os lados, iremos isolar 𝑐1 : −02 + 2 . 0 + 𝑐1 = 𝑙𝑛(3) ∴ 𝑐1 = 𝑙𝑛(3) E para 𝑙𝑛(𝑦) = −𝑡2 + 2𝑡 + 𝑐1 ficar de acordo, vamos substituir 𝑐1: 𝑙𝑛(𝑦) = −𝑡2 + 2𝑡 + 𝑙𝑛(3) Agora iremos isolar y e aplicar a propriedade dos logaritmos: 𝒂 = 𝒍𝒐𝒈𝒃(𝒃 𝒂) Porém, quando os logaritmos possuem a mesma base, 𝒍𝒐𝒈𝒃(𝒇(𝒙)) = 𝒍𝒐𝒈𝒃(𝒈(𝒙)) → 𝒇(𝒙) = 𝒈(𝒙) , portanto: −𝑡2 + 2𝑡 + 𝑙𝑛(3) = 𝑙𝑛(𝑒−𝑡 2+2𝑡+𝑙𝑛(3)) = 𝑙𝑛(3𝑒−𝑡 2+2𝑡) 𝑙𝑛(𝑦) = 𝑙𝑛(3𝑒−𝑡 2+2𝑡) ∴ 𝑦 = 3𝑒−𝑡 2+2𝑡 Verificando a solução diante da aplicação das condições iniciais, temos que 𝑦(0) = 3. 𝑦 = 3𝑒−𝑡 2+2𝑡: 3 = 3𝑒−0 2+2 .0: 𝑉𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 Assim sendo, a solução final para 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = 2𝑦 − 2𝑦𝑡 é: 𝑑 𝑑𝑡 (𝑦) = 2𝑦 − 2𝑦𝑡, 𝑦(0) = 3: 𝑦 = 3𝑒−𝑡 2+2𝑡 4) Uma cerveja que estava a 35º F ficou fora do congelador por 3 minutos e aqueceu para 40º F, enquanto na sala a temperatura ambiente era de 70º F. Qual será a temperatura da cerveja se ela for deixada por 20 minutos fora do congelador? Para resolver este problema, usei a fórmula da lei de resfriamento de Newton, expressa por ∆𝑇 = −𝐾(𝑇𝑐 − 𝑇𝑎)∆𝑡 , onde ∆𝑇 é a Variação de temperatura , -K é a constante de aquecimento, Tc é a Temperatura inicial do corpo, Ta é a Temperatura do ambiente e ∆𝑡 é a variação de tempo. O enunciado do problema nos fornece dados suficientes para efetuar as substituições necessárias na fórmula. A variação de temperatura nos é dada no enunciado, onde se informa que “Uma cerveja que estava a 35º F... aqueceu para 40°F...”, logo, a variação é de 5°F. A temperatura do ambiente também é citada no trecho “...na sala a temperatura ... era de 70°F”. Igualmente, a variação do tempo é informada no trecho “...ficou fora do congelador por 3 minutos...”. Resta, portanto, neste primeiro momento, determinar a constante de resfriamento, que nosso caso é o inverso (ou seja, o aquecimento), grandeza a ser calculada para balanceamento da fórmula. Obtendo-se esse dado, realizaremos novamente as devidas substituições na fórmula para calcular, agora sim, a variação de temperatura decorrente do maior tempo de exposição ao ambiente, que somada à temperatura inicial da cerveja nos fornecerá, afinal, a resposta solicitada no enunciado “Qual será a temperatura da cerveja se ela for deixada por 20 minutos fora do congelador?”. Vamos aos cálculos: ∆𝑇 = −𝐾(𝑇𝑐 − 𝑇𝑎)∆𝑡 ∴ 5 = −𝐾(35 − 70)3 Primeiro, trocamos os lados da equação: −𝐾(35 − 70)3 = 5 Agora, dividimos ambos os lados por −(35 − 70). 3, que é a parte numérica da equação, para isolarmos a parte literal que é nossa constante K: −𝐾. (35 − 70). 3 −(35 − 70). 3 = 5 −(35 − 70). 3 Realizamos agora a simplificação da equação, um lado de cada vez: −𝐾.(35−70).3 −(35−70).3 ∴ = −𝐾.(−35).3 −(−35).3 ∴ = −𝐾.−105 105 ∴ = 105𝐾 105 ∴ = 𝐾 5 −(35−70).3 ∴ = 5 −(−35).3 ∴ = 5 105 ∴ = 1 21 Reintegrando os elementos da equação, temos agora o valor da constante K: 𝐾 = 1 21 ∴ 𝐾 = 0,04762 … Isto feito, podemos agora realizar o cálculo que irá nos responder o enunciado do problema, efetuando as devidas substituições. ∆𝑇 = −𝐾(𝑇𝑐 − 𝑇𝑎)∆𝑡 ∴ ∆𝑇 = − 1 21 . (35 − 70). 20 Primeiro, reorganizamos os elementos da equação: ∆𝑇 = −(35 − 70). 20. 1 21 Agora, realizamos primeiramente a operação interna aos parênteses, que é o primeiro cálculo numérico da equação por hierarquia: ∆𝑇 = −(−35). 20. 1 21 Aplicamos agora a regra de sinais e de multiplicação de frações: ∆𝑇 = 1.20.35 21 Obtemos assim o valor fracionário calculado de ∆𝑇,após a eliminação do fator comum, bem como seu valor decimal: ∆𝑇 = 700 21 ∴ ∆𝑇 = 100 3 ∴ ∆𝑇 = 33,333 … Agora, somado o valor obtido ao valor da temperatura inicial informada no enunciado, obtemos a resposta solicitada no problema: Após 20 minutos fora do congelador, a referida cerveja teve sua temperatura elevada de 35°F para 68,333...°F, ou seja, quase a mesma temperatura do ambiente. 5) Um circuito RC com um resistor de 1Ω e um capacitor de 0,000001 F é alimentado por uma tensão E(t) = sen100t V. Se a tensão inicial do capacitor é zero, determine as tensões subsequentes do resistor e do capacitor, bem como a corrente. R.: Vamos primeiramente calcular a carga 𝒒(𝒕), tendo em vista que nos foi informado os valores de 𝑹 = 𝟏, 𝑪 = 𝟏𝟎−𝟔 𝒆 𝑬𝟗𝒕) = 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕). 𝒅𝒒 𝒅𝒕 + 𝟏𝟎−𝟔𝒒 = 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) 𝒒(𝟎) O fator integrante é dado por: 𝒅𝒅𝒕 (𝒒(𝒕)𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕) = 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) Integrando os dois lados com relação a 𝒕 e isolando 𝒒(𝒕), encontramos: 𝒒(𝒕) = 𝟏 𝒆𝟏𝟎𝟔𝒕 (∫ 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕)𝒅𝒕 + 𝑲) Dessa maneira, para encontrar a carga 𝒒(𝒕), precisamos primeiramente resolver a integral. Usarei o método de integração por partes em dois momentos. Inicialmente, usando 𝒖 = 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) e 𝒅𝒗 = 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒅𝒕. ∫ 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕)𝒅𝒕 = 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) 𝟏𝟎𝟔 − 𝟏 𝟏𝟎𝟒 ∫ 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕)𝒅𝒕 Seguindo o mesmo raciocínio do lado direito, usando 𝒖 = 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) e 𝒅𝒗 = 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒅𝒕, ficamos assim: ∫ 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕)𝒅𝒕 = 𝟏𝟎𝟎𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 − 𝒆𝟏𝟎 𝟔𝒕𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕)𝒅𝒕 (𝟏𝟎𝟖 + 𝟏)𝟏𝟎² Retomando o detalhe da equação para determinar a carga 𝒒(𝒕), e fazendo a substituição do valor encontrado na integral, temos o seguinte: 𝒒(𝒕) = 𝟏𝟎𝟎𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕) (𝟏𝟎𝟖 + 𝟏)𝟏𝟎² + 𝑲 𝒆𝟏𝟎𝟔𝒕 Porém, devido ao fato de estarmos admitindo que a condição de início é 𝒒(𝒕) = 𝟎, precisamos aplicar esse dado nesta última equação para determinar o valor de 𝑲. O valor encontrado para o mesmo foi 𝑲 = 𝟏 (𝟏𝟎 𝟖 +𝟏)𝟏𝟎² . Dessa forma, vamos admitir que a equação da carga nestas circunstâncias seja: 𝒒(𝒕) = 𝟏𝟎𝟎𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) 𝟏𝟎𝟖+𝟏 − 𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕) (𝟏𝟎𝟖+𝟏)𝟏𝟎² + 𝒆−𝟏𝟎 𝟔𝒕 (𝟏𝟎𝟖+𝟏)𝟏𝟎² Enfim, depois dessa verdadeira maratona cerebral, eis que chegamos à uma equação que satisfizesse a condição para encontrar a carga, para somente agora calcular qual será a equação que determina a corrente 𝑰(𝒕) e as tensões tanto no capacitor, quanto no resistor, 𝑬𝒄(𝒕) e 𝑬𝒓(𝒕) respectivamente. Só para refrescar a memória: 𝑰(𝒕) = 𝒅𝒒 𝒅𝒕 (𝒕); 𝑬𝒓(𝒕) = 𝑹𝑰(𝒕); 𝑬𝒄(𝒕) = 𝒒(𝒕) 𝑪 Concluindo, derivando a função q(t) encontramos a corrente e a tensão sobre o resistor, já que R=1; e multiplicando-se essa carga por 𝟏𝟎𝟔 chegamos à tensão no capacitor. Finalmente, determinamos as seguintes fórmulas: 𝑰(𝒕) = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕) + 𝟏 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) − 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒆−𝟏𝟎 𝟔𝒕 𝑬𝒓(𝒕) = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕) + 𝟏 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) − 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒆−𝟏𝟎 𝟔𝒕 𝑬𝒄(𝒕) = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒄𝒐𝒔(𝟏𝟎𝟎𝒕) + 𝟏𝟎𝟖 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟎𝒕) + 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟖 + 𝟏 𝒆−𝟏𝟎 𝟔𝒕
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