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VASCONCELOS ADVOCACIA Drª.: Maria José Vasconcelos Torres. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL. WELLIGTON MONTEIRO DE LIMA, brasileiro, alagoano, solteiro, estoquista, inscrito no CPF/MF sob o nº 025.744.594-31 , RG sob nº 1447124 SSP/AL, CTPS nº 0032695 – SÉRIE 00014-AL, residente e domiciliado na Rua Santo Antonio, nº 65, Feitosa – CEP.: 57.043-170, Maceió-Alagoas, vem perante Vossa Excelência ajuizar RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de SOGNO COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº 01.789.006/0001-52, com endereço à Fernandes Lima, nº 3700 – Lojas 16/17, Farol, CEP: 57.050-000, Maceió-Alagoas, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir: 1. DO ENDEREÇO PARA INTIMAÇÕES – ARTIGOS 39, I E 242 DO CPC: Art. 39. CPC – Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria: I – declarar, na própria petição inicial ou contestação, o endereço em que receberá intimação. (grifos nossos). Art. 242. CPC – O prazo para interposição de recurso conta-se data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão. §1º. Reputam-se intimados na audiência, quando nesta é publicada a decisão ou a sentença. §2º. Havendo antecipação da audiência, o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, mandará intimar pessoalmente os advogados para ciência da nova designação. (grifos nossos). Ad cautelam, para maior segurança processual, requer a Reclamada que, quando forem realizadas notificações – utilizando-se do teor contido no Art. 39, inciso I e Art. 242, ambos do CPC – sejam esta encaminhadas para o endereço abaixo, tudo objetivando o ilibado e célere andamento processual. Av. Deputado Humberto Mendes, 796, Empresarial Wall Street, sala 32, Poço, Maceió-AL. CEP.: 57.020-580. 2. PRELIMINARMENTE Declara o Reclamante que é POBRE na forma da Lei nº 1.060/50, requerendo, desta feita, de Vossa Excelência, os benefícios da justiça gratuita, também pelo fato de encontrar-se desempregado, não tendo condições financeiras de arcar com as despesas do processo, conforme prevê o caput, do artº 4º, da referida lei. 3. DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO E DO CONTRATO DE TRABALHO O Reclamante foi admitido na Reclamada em 01 de agosto de 2003, na função de Estoquista, percebendo o salário de R$ 535,00(quinhentos e trinta e cinco reais), sendo demitido sem justa causa em 05/10/2010. Vale Informar que, o Reclamante ao exercer a função de Estoquista na Reclamada, recebia “por fora” comissões, pelas vendas de bolsas e sapatos, percebendo o valor que variava entre R$ 80,00(oitenta reais) a R$ 180,00(cento e oitenta reais), por mês, conforme movimento na loja/Reclamada. Ademais o Reclamante, sempre excedia sua jornada laboral, conforme restará demonstrada nesta exordial. Portanto, o Reclamante não recebeu de forma correta suas verbas rescisórias, tendo que recorrer a esta Especializada para a obtenção de seus direitos. 4. DA JORNADA DE TRABALHO, DAS HORAS-EXTRAS. O Reclamante perfazia a seguinte jornada de trabalho: de segunda a sábado, das 09:00h às 16:00h e as domingos das 09:00h às 14:00/15:00h, com 15 a 20 minutos para descanso e alimentação, dentro da própria loja/Reclamada, onde tinha que trabalhar por força do aumento de vendas. É de se observar que a Reclamada violou o preceito legal contido da Súmula 340 do Colendo TST, in verbis: Horas extras. Comissionistas Súmula 340 TST - O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor das comissões a elas referentes. (grifos nosso). FGTS (horas extras e adicional) Súmula 63 TST – A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. (grifos nosso). “Súmula 347 TST – O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número das horas efetivamente prestadas e sobre ele aplica-se o valor do salário da época do pagamento daquelas verbas.”(grifos nosso). Vale informar, que a Reclamada é franqueada da marca AREZZO, tendo várias lojas na capital, quais sejam: Hiper Center Farol; Shoping Pátio Maceió; Shoping Maceió; Galeria Vitória Place, localizada no bairro de Ponta Verde e também uma loja na cidade de Arapiraca. Ressalta o Reclamante que laborava na LOJA DO HIPER CENTER FAROL, onde a Reclamada funciona de domingo a domingo, por este motivo tinha que laborar em jornada extraordinária, sem, contudo, receber ou compensar as horas-extras laboradas. Diante do exposto REQUER o Reclamante o pagamento de suas horas extras, com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento), com as devidas repercussões no aviso prévio, 13º salário, férias integrais e proporcionais com 1/3, FGTS + 40%(quarenta por cento), RSRs, todas calculadas sobre o valor da remuneração do Reclamante. Vale informar por fim, que a Reclamada conta com mais de 10 (dez), empregados, devendo ter controle de jornada dos seus trabalhadores, conforme preceito contido no § 2º, do art. 74, da CLT. Como forma de interpretação do artigo supra mencionado, o Colendo Tribunal Superior do Trabalho, editou a Súmula 338, no seguinte sentido: SÚMULA 338. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA. I – É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (grifos nossos). De acordo com a fundamentação supra a empresa que conta com mais de 10 (dez) empregados, deverá ter registro de jornada de trabalho, sendo obrigatória à apresentação dos controles de jornada, com a defesa, conforme determinação expressa do art. 845 da CLT, sob pena de preclusão, sendo aplicada à jornada de trabalho exposta nesta exodial, que desde logo requer. 5. DA INTRAJORNADA Durante o todo período laboral o Reclamante, não gozava do intervalo mínimo de uma hora para sua refeição e descanso, tendo apenas entre 15 a 20 minutos. Destarte, a teor do que dispõe a CLT, deverá a Reclamada remunerar a hora que deixou de conceder ao Reclamante. Art.71 Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 4. Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Cumpre registrar que o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho, 3ª região, recentemente apreciou matéria idêntica, entendendo por garantir, de forma inequívoca o direito dos trabalhadores, senão vejamos: EMENTA: INTERVALO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO. FRUIÇÃO EM PERÍODOS RÁPIDOS E INTERMITENTES. PAGAMENTO COMO EXTRA. Restando patente através da prova oral, que mesmo quando o autor fruía de tempo para uma "rápida refeição", tinha ele que parar para atender clientes, conclusão a que se chega também do depoimento pessoal do preposto do reclamado, reputo como não alcançado o objetivo da norma inserta no art. 71 Consolidado, vez que se não tinha o autor tempo disponível sequer para fazer uma rápida refeição, óbvio que não tinha tempo para descansar das atividades do primeiro período laborado. Portanto, confessado em defesa o direito a fruição de 02 (duas) horas diárias, e já tendo sido deferido o pagamento de 01 (uma) diária ao título em reexame, impõe-seacrescer à condenação o pagamento de mais 01 (uma) hora diária a título de intervalo para repouso e alimentação não fruído, na conformidade do vindicado. (TRT 3ª R. - 5T - RO/21420/00 - Rel. Juíza Márcia Antônia Duarte de Las Casas - DJMG 31/03/2001 P.35). (grifos e destaques nossos) Se faz necessário também mencionar a Súmula 366 do Colendo TST, sobre a jornada de trabalho, senão vejamos: “Súmula 366/TST – Cartão de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exercer a jornada normal”. G.N. Assim, de acordo com as argumentações supra, o que será provado na instrução processual, resta incontroverso, data vênia, o direito do Reclamante a hora extra do intervalo intrajornada, não concedido pela Reclamada, com acréscimo de 50%, conforme preconiza o artigo 71, §4º da CLT e a pacífica jurisprudência dos Tribunais, bem os reflexos decorrentes das ditas horas, em face da habitualidade prestada, nas seguintes verbas: aviso prévio, 13º salário, férias integrais e proporcionais com 1/3, FGTS + 40%(quarenta por cento), RSRs, todas calculadas sobre o valor da remuneração do Reclamante 6. DO LABOR AOS DOMINGOS E FERIADOS. O Reclamante laborava nos domingos, feriados, civis e religiosos, com o horário, sem recebimento das dobras, nem tampouco folgava para compensar os dias laborados. Os feriados laborados pelo Reclamante foram os seguintes: Confraternização: Carnaval; Sexta-feira da Paixão; Dia do Trabalho (1º de Maio); Dia das Mães (2ª domingo de Maio); Dia da Mulher (8 de Março);Dia dos Namorados; Dias dos Pais (2º domingo de Agosto); 7 de junho (Corpus Christi), 29 de junho (Marechal Floriano Peixoto), 7 de Setembro(Independência do Brasil), 16 de setembro(Emancipação do Estado de Alagoas), 12 de outubro (Padroeira do Brasil, N. S. Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República), 8 de dezembro (Imaculada Conceição) Observe-se ainda que, nos períodos de datas comemorativas, citadas a cima, bem como, o mês de dezembro todo, o Reclamante, tinha que trabalhar por força do aumento de vendas na Reclamada. Diante do exposto REQUER o Reclamante o recebimento dos domingos e feriados laborados, com o adicional de 100% (cem por cento), bem como as repercussões, em face da habitualidade, quais sejam: 13º salários, férias vencidas e proporcionais + 1/3, RSRs, FGTS. 7. DA REVISTA E DOS DANOS MORAIS O Reclamante exercia suas atividades como estoquista, consistia no recebimento das mercadorias que chegavam à Reclamada, conferia as mercadorias e arrumava e colocava nas prateleiras do estoque da Reclamada. Ocorre que o Reclamante era submetido à REVISTA, sendo esta da seguinte forma: era feita pela gerente ou pela consultora de vendas, onde o Reclamante era submetido a uma situação vexatória, posto que o mesmo diariamente tinha que abrir sua bolsa (mochila), no salão de atendimento e na presença de clientes e demais trabalhadores da Reclamada. Tal atitude era feita diariamente e sem um lugar reservado. Vale informar, ainda, que a revista era feita na presença dos demais colegas de trabalho, bem como dos fornecedores, sendo o Reclamante submetido a humilhações jamais experimentadas. A Constituição Federal, em seu art.1º, inciso III, diz ser um dos fundamentos do Estado Brasileiro, a dignidade da pessoa humana, senão vejamos: “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: Omissis; Omissis; III - a dignidade da pessoa humana IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;”. E o art. 5º, inciso X, da Constituição Federal, que: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. Acerca da dignidade da pessoa humana Imanuel Kant “O Homem, e, duma maneira geral, todo o ser racional, existe como um fim em si mesmo, não como meio para o uso arbitrário desta ou daquela vontade. Pelo contrário, em todas as suas ações, tanto nas que se dirigem a ele mesmo como nas que se dirigem a outros seres racionais, ele tem sempre de ser considerado simultaneamente como um fim. Portanto, o valor de todos os objetos que possamos adquirir pelas nossas ações é sempre condicional. Os seres cuja existência depende não em verdade da nossa vontade, mas da natureza, tem contudo, se são seres irracionais, apenas um valor relativo como meios e por isso se chama coisas, ao passo, que os seres racionais se chamam pessoas, porque a sua natureza os distingue já como fins em si mesmos, quer dizer, como algo que não poder ser empregado como simples meio e que, por conseguinte, limita nessa medida todo o arbítrio (e é um objeto de respeito).” Esta dignidade é irrenunciável e inalienável, voltada ainda mais para o âmbito da boa-fé, e querendo ou não irá qualificar o homem de modo geral perante toda a sociedade em que vivemos independentes da época ou período histórico-evolutivo. No caso em comento, a Reclamada violou um princípio constitucional que é imanente ao homem, enquanto ser social e digno de respeito pelos seus pares. A dignidade existe basicamente para que o indivíduo, possa realizar total ou parcialmente as suas necessidades básicas que tanto precisa, agregado ao seu elemento mutável (comunidade e Estado). A revista procedida pela Reclamada, expondo os seus empregados – aqui incluído o Reclamante - a situações constrangedoras (mostrar sua bolsa), e com o agravante da revista ser feita a frente de outras pessoas, é atentatória à dignidade da pessoa humana, à honra, à imagem e à intimidade do Reclamante. Observe-se, que para a caracterização do dano moral são necessários alguns requisitos, quais sejam: conduta do agente, dano e nexo causal. O primeiro requisito consiste no fato da Reclamada submeter o Reclamante à revista, a qual é feita de forma humilhante e degradante. No que pertine ao dano, este está no fato de que o Reclamante ao ser revistado teve seus direitos fundamentais violados, direitos estes consagrados na Constituição Federal, tais como: dignidade da pessoa humana, intimidade, honra e o direito de imagem. E por último o nexo causal, o qual vincula a conduta lesiva da Reclamada ao dano sofrido pelo Reclamante. Ademais, a revista é condenada no nosso ordenamento jurídico pátrio, não podendo o empregador se prevalecer do seu poder de superioridade econômica para submeter o empregado hipossuficiente da relação de trabalho a situações vexatórias e humilhações, devendo a Reclamada responder pelos danos morais causados ao Reclamante. 8. DA ANOTAÇÃO DAS COMISSÕES NA CTPS O Reclamante além do salário fixo no importe de R$ 535,00(quinhentos e trinta e cinco reais), anotado em sua CTPS, percebia “por fora” mensalmente as comissões pelas vendas dos produtos da Reclamada, no importe de 80,00(oitenta reais) a R$ 180,00(cento e oitenta reais). Com tal atitude a Reclamada infringiu preceito legal disposto no art. 457, §1º da CLT, o qual transcrevemos in verbis: “Art. 457. §1º Integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.” (grifo nosso) Desta feita, REQUER o Reclamante que seja anotadoem sua CTPS, além do salário base contratado, o valor médio entre R$ 80,00(oitenta reais) a R$ 180,00(cento e oitenta reais), percebidos á título de comissões pagas “por fora”, bem como os reflexos no aviso prévio, 13º salário, férias integrais e proporcionais com 1/3, bem como a projeção no FGTS com multa de 40% (quarenta por cento), e nos RSRs, que desde logo requer. 9. DA RESCISÃO CONTRATUAL. De acordo com o Termo de Rescisão Contratual em anexo, com data de recebimento em 14/10/2010, mostra a ilegalidade cometida pela Reclamada em não integrar na rescisão contratual as repercussões das horas extras devidamente laboradas pelo Reclamante, bem como a incidência relativa às comissões, pagas “por fora”, pela Reclamada. Portanto a Reclamada infringiu desta forma o preceito legal disposto no art.478, § 4º da CLT, o qual transcrevemos in verbis: “Art.478 – A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de um mês de remuneração por um ano de serviço efetivo, ou por ano e fração igual ou superior a seis meses. § 4º Para os empregados que trabalhem à comissão ou que tenham direito a percentagens, a indenização será calculada pela média das comissões ou percentagens percebidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço. Diante do exposto, REQUER o Reclamante à condenação da Reclamada ao pagamento das diferenças inerentes a todas as verbas rescisórias, quais sejam: aviso prévio indenizado; saldo de salário de 5(cinco) dias; 13º salário(09/12 avos;); 13º salário indenizado(1/12 avos); férias vencidas e proporcionais (3/12 avos); 1/3 de férias, FGTS + 40% (quarenta por cento), RSRs. 10. DO PEDIDO Ante o exposto, o Reclamante requer que Vossa Excelência condene a Reclamada nos seguintes pedidos: Concessão do benefício da assistência judicial gratuita; Anotação na CTPS das comissões recebidas “por fora” pelo Reclamante durante todo o pacto laboral no valor médio de R$ 80,00(oitenta reais) a R$ 180,00 (cento e oitenta reais); Pagamento dos reflexos das comissões percebidas: aviso-prévio; 13º salários; férias com 1/3; FGTS + multa de 40%; RSR’s, de todo período laborado; Condenação de horas-extras com adicional de 50%, de todo labor; Reflexos das horas-extras sobre: aviso-prévio; 13º salários; férias com 1/3; FGTS + multa de 40%; RSR’s, de todo período laborado; f) Condenação das horas-extras da intrajornada não concedidas, com acréscimo de 50%; g) Reflexos das horas-extras da intrajornada sobre: aviso-prévio; 13º salários; férias com 1/3; FGTS + multa de 40%; RSR’s, de todo período laborado; h) Pagamento das dobras de labor nos domingos e feriados; i) Reflexos das dobras de domingos e feriados laborados: aviso-prévio; 13º salários; férias com 1/3; FGTS + multa de 40%; RSR’s, de todo período laborado; j) Fixação de indenização pelos danos morais experimentados pelo Autor em função da revista abusiva praticada pela Reclamada, no importe de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais); 11. CONCLUSÃO REQUER o Reclamante que Vossa Excelência julgue procedente esta Reclamatória em todos os seus pedidos, intimando a Reclamada para que esta, querendo, compareça à audiência e venha a contestar a presente ação, sob pena de incorrer em revelia e confissão sobre matéria de fato nos termos do artigo 844 da CLT. REQUER que ao final, a Reclamada seja condenada ao pagamento de todos os pedidos supra-relacionados. Por fim, protesta o Reclamante pela produção de todos os tipos de provas admissíveis em direito, sobretudo as documentais, testemunhais e depoimento pessoal, tudo com vistas na boa fluidez do processo. Dá-se à causa o valor de R$ 70.000,00(setenta mil reais). Nestes termos, Pede deferimento. Maceió (AL), 17 de novembro de 2010. MARIA JOSÉ VASCONCELOS TORRES. ADVOGADA – OAB/AL 5.543. ELISABELA VASCONCELOS DA COSTA ESTAGIÁRIA. Av. Dep. Humberto Mendes, 796, Empresarial Wall Street, sala 32, Poço, CEP: 57.020-580, Maceió – AL. Fone/Fax: (82) 3326-1328. Cel.: 9301-1149.E-mail: mariajvtorres@hotmail.com �PAGE � �PAGE �9�
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