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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE UMA DAS VARAS DO TRABALHO DE FORTALEZA - CEARÁ. JOÃO RODRIGUES DE SOUSA, brasileiro, casado, desempregado, portador do RG: 2004005005454 SSPDC, e inscrita no CPF/MF: 039.738.033-07, email lucineidesilvva36@gmail.com, residente e domiciliado à Rua “G”, Conjunto Habitacional do Passaré, Bloco 43, Apto 102, Bairro, Jangurussu, CEP: 60.877-235, Fortaleza/CE, aflui à respeitável presença de Vossa Excelência, por seu advogado signatário, ao final subscrito, ADRIANO CAÚLA DA SILVA, Brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/CE nº. 42.626, com endereço profissional, sito a Rua Coronel Jucá, nº 855, Aldeota, Fortaleza – CE, CEP 60.170-320, endereço eletrônico: adrianocaula@yahoo.com.br. Com fundamento no art. 840, § 1º da CLT, como no artigo 319 do CPC, este de aplicação subsidiária ao processo do trabalho, conforme artigo 769, da CLT, propor a presente: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Pelo Rito Ordinário, em desfavor de DOS TRES CAR COMERCIO E LOCACAO DE VEICULOS LTDA, Pessoa Jurídica de Capital Privado, inscrita no CNPJ nº. 24.177.661/0001-55, situada no endereço: Av. Rui Barbosa, nº 2361-A, Joaquim Távora, Fortaleza - CE, CEP: 60115-222 OU Rua Padre Valdevino, nº 1224, Bairro Aldeota, Fortaleza – CE, CEP: 60.135-041. Tendo como Sócio administrador: CASSIO ALAN FREITAS MAIA, brasileiro, solteiro, empresário, RG nº. 04574618956, inscrito no CPF: 036.123.323-09, residente e domicilliado na rua Inácio Vasconcelos, 263, APTO: 1232, bairro Messejana, Fortaleza Ceará, CEP: 60.841-535; CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, (Sócio) : e sócio Retirante: RENATA DA SILVA, brasileira, solteira, empresária, portadora do RG nº: 05248797770 e inscrita no CPF/MF sob o nº 019.483.073-08, residente e domiciliada na Rua Tenente Noronha, nº 16. Bairro Dom Pedro, cidade de Itaitinga – CE. CEP: 61.880-000 I - DA JUSTIÇA GRATUITA O Reclamante, pessoa pobre, na acepção jurídica da expressão, informa não poder demandar em juízo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, em especial no caso concreto, pois encontra-se desempregado. Assim, necessário que lhe sejam concedidos os benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, in verbis: Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; (...) A própria Legislação trabalhista (CLT), em seu artigo 790, §3º, prescreve que: Art. 790 – Nas varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá as instruções que serão expedidas pelo Tribunal superior do Trabalho. (...) § 3º É facultado aos Juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a translados e instrumentos, àqueles que operceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O Código de Processo Civil tratou de forma concisa a possibilidade da concessão da gratuidade processual aos necessitados, vejamos os excertos abaixo: Art. 98º - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (...) Art. 99º - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...) § 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10727456/inciso-lxxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Os ditames mencionados anteriormente se amoldam perfeitamente ao caso em apreço, isto posto, não há a possibilidade da parte autora buscar a tutela jurisdicional, sem que dita medida repercuta de forma negativa o cotidiano financeiro familiar, o que é vedado pelo ordenamento jurídico vigente. O Reclamante não dispõe de recursos para custear as despesas processuais, em razão da insuficiência financeira que a impossibilita de arcar com o valor das custas. Mister se faz informar que a autora encontra-se desempregada, e que seus rendimentos atuais apenas servem para manter sua própria subsistência e o de sua família. Em vista da hipossuficiência da Autora requer os beneplácitos da gratuidade da justiça. II- DA COMPETÊNCIA DO DOMICÍLIO DO RECLAMANTE O art. 651 da CLT tem como finalidade única viabilizar o acesso à Justiça ao empregado, presumindo-se a sua hipossuficiência econômica. Dessa forma, quando a previsão vier em contramão deste princípio, deve ser flexibilizado, conforme destaca a doutrina: “De outro modo, a regra do artigo 651 da CLT, como já mencionado, consagra características protetiva do processo trabalhista ao trabalhador e não ao empregador ou ao tomador de serviços. Desse modo, havendo dúvida na imterpretação, deve-se prestigiar a interpretação que favoreça o acesso à justiça do trabalhador.” ( SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 13ª ed. LTR, 20158. P. 321). “O apego arraigado ao artigo 651, da CLT, pode, em alguns casos, conduzir à denegação da Justiça, mediante o negatório do acesso ao Judiciário, princípio este insculpido no art. 5º, XXXV, CRFB/88. Desta sorte, a interpretação da norma processual há de se pautar no asseguramento real e efetivo do acesso à Justiça. Esta ilação, pondere-se, en passant, robustece-se ao lume do Direito Obreiro, onde se prima pela proteção do hipossuficiente (na expressa de Cesarino Jr.)” (MARQUES, Gérson. Processo do Trabalho anotado. São Paulo: RT, 2001 p. 47). E, no presente caso, não há sequer cogitar em outra jurisdição, senão a do domicílio do autor, visto ser esta a jurisdição tanto de domicílio do Reclamante, quanto da Reclamada, bem como da prestação de serviço. Deste modo, negar a flexibilização da lei é impedir que o empregado possa buscar seus direitos pela via possível, que nesse caso revela-se no local de seu domicílio. O TST ao analisar casos semelhantes firmou respeitável entendimento: “O direito fundamental de acesso à Justiça das partes trabalhistas deve preponderar sobre a interpretação meramente literal do artigo 651, § 3º, da CLT, apontando como violadopela ora agravante. Tem-se que exigir da parte que se desloque para outra localidade para postular direitos relativos ao seu contrato de trabalho comprometeria o seu amplo acesso à Justiça, visto que lhe acarretaria dificuldades e prejuízos econômicos. Além disso, é possível aplicar à hipótese, por analogia, a exceção prevista no §1º do artigo 651 da CLT, que atribui competência à Vara do Trabalho do domicílio do Reclamante, quando inviabilizado o ajuizamento da reclamação trabalhista no foro da celebração do contrato ou da prestação dos serviços. Essa interpretação, além de melhor corresponder à letra e ao espírito do artigo 651, caput §§, da CLT, mostra-se mais consentânea com princípio constitucional de acesso à Justiça, previsto no artigo 5º, inciso XXXV, da CRFB/88, e com a constatação prática de que, em muitos casos, a exigência legal de que o trabalhador ajuizassea sua reclamação no lugar em que prestou serviços, mesmo quando voltou a residir no lugar de seu domicílio, acabaria por onerar excessivamente o exercício do direito de ação pela parte hipossuficiente.” (TST – RR: 9195720165220109, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Publicação: DEJT 17/08/2018). Nesse sentido é o entendimento pacífico pela jurisprudência: RECURSO REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM RAZÃO DO LUGAR. AJUIZAMENTO DA AÇÃO NO DOMICÍLIO DO RECLAMANTE, PREVALÊNCIA DO DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO À JUSTIÇA SOBRE A INTERPRETAÇÃO MERAMENTE LITERAL DO ARTIGO 651, § 3º, DA CLT. (TRT – 19 TO: 00014139120185190057, Relator: João Leite, Data de Publicação: 06/11/2018) Motivos pelos quais, deve ser considerada a competência territorial em função do domicílio do reclamante. III – DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E/OU SUBSIDIÁRIA O Reclamante foi contratado pelas Reclamadas em 01/03/2019 para exercer a função de Operador de Manutenção, cujos serviços eram prestados sob o acompanhamento e comando dos senhores CASSIO ALAN FREITAS MAIA atual administrador da empresa Requerida e CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, sócio quotista da empresa Reclamada, quanto a senhora RENATA DA SILVA; está nunca sequer apareceu dentro da empresa, todavia, era a única Sócia administradora que constava dos atos constitutivos da empresa durante todo o pacto laboral, retirando-se tão somente na data de janeiro de 2021; data está, posterior a demissão involuntário do Reclamante. Como se sabe Excelência! A Lei 13.467/2017, amplamente conhecida como reforma trabalhista, trouxe à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) diversos dispositivos legais que regulamentam especificamente a modernização nas relações entre trabalho e capital, o que chamamos de direito material, bem como os procedimentos processuais através dos quais esse direito é aplicado, o que convencionou-se identificar de direito processual. Assim sendo, Nobre Julgador! Como sabemos, a legislação trabalhista vigente no Brasil foi sancionada em 1943, razão pela qual não poderia prever boa parte das relações jurídicas contemporâneas. Dessa forma, o legislador, à época, proporcionou a utilização do direito processual comum nos casos em que a CLT quedasse omissa, notadamente na forma de seu artigo 769. Assim era procedido com relação à figura do sócio retirante, sócio que se desliga de uma empresa ao ceder ou alienar a totalidade de suas quotas de uma sociedade. Deste modo, levando em consideração a grande dificuldade que se impõe ocasionalmente ao empregado, no âmbito da reclamação trabalhista, em executar o seu crédito trabalhista, aplica-se na Justiça do Trabalho a desconsideração da personalidade jurídica da empresa empregadora, responsabilizando-se os seus sócios pelo pagamento do valor apurado na ação própria. Anteriormente à vigência da Lei 13.467/2017, em 11/11/2017, o Código Civil, notadamente através de seus artigos 1.003, parágrafo único, e 1.032, era utilizado analogicamente ao processo do trabalho para delimitar a responsabilização do sócio retirante, tema que sempre provocou muitas divergências na jurisprudência e na doutrina, objetivando pacificar, sem sucesso, até que ponto ou por que período essa modalidade de sócio responderia pelo débito trabalhista. Do que se depreende de ambos dispositivos legais, não há dúvidas de que o SÓCIO RETIRANTE RESPONDE SOLIDARIAMENTE com os sócios atuais pelos débitos da empresa, ATÉ DOIS ANOS DA AVERBAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL NO ÓRGÃO COMPETENTE. A grande controvérsia gerada na Justiça do Trabalho, entretanto, era a respeito do direcionamento da responsabilização pelo pagamento do débito aos sócios da empresa empregadora, ou seja, em que momento processual era verificada a interrupção do prazo de dois anos da averbação da alteração contratual referente à retirada do sócio. Havia entendimentos jurisprudenciais no sentido de que o marco prescricional para o direcionamento da execução ao sócio retirante era interrompido quando do ajuizamento da reclamação trabalhista, outros entendiam que a interrupção se dava no início da execução e alguns até na própria desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Com a entrada em vigor da Lei 13.467/2017, como dito, em 11/11/2017, as mencionadas dúvidas e controvérsias foram dirimidas. Isto porque o artigo 10-A, incluído na CLT pela reforma trabalhista, ofertou à legislação consolidada segurança jurídica ao determinar o ajuizamento da reclamação trabalhista como o marco para a interrupção do prazo de dois anos para a responsabilização do sócio retirante. Além disso, o dispositivo legal ora em análise trouxe para a execução no âmbito da Justiça do Trabalho outros comandos com relação à responsabilização do sócio retirante, como se pode verificar: contrariamente ao disposto no Código Civil, que determina a responsabilização solidária, conforme anteriormente citado, do sócio retirante, à luz do artigo 10-A da CLT, este responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade, obedecendo o seguinte rol de preferência: empresa devedora, sócios atuais e sócios retirantes; outra importante alteração do entendimento relativo à responsabilização do sócio retirante foi a concepção de que este responde apenas pelo período em que se beneficiou da força de trabalho do obreiro; em consonância com o assentado na legislação civil, o artigo ora em análise também determina o prazo de dois anos a partir da averbação da alteração contratual para a responsabilização do sócio retirante, contudo estabelece o ajuizamento da reclamação trabalhista o marco de interrupção do prazo prescricional, como já destacado; por fim, importante ainda ressaltar que o parágrafo único do artigo 10-A é taxativo ao prever a possibilidade de responsabilização solidária do sócio retirante caso reste comprovada uma fraude na alteração societária através da qual se retirou do quadro. Deste modo Excelência, observa-se da situação em comento de que a sócia retirante não só obteve o proveito de todo o periodo laboral do Reclamante visto que sua saída do quadro societário só se deu pós demissão, bem como da data de alteração da referida retirada da mesma dos quadros societário até a presente demanda só trancorreram menos de 03 meses, portanto, dentro do lápso tempo de 24 quatro meses (02 anos). É importante deixar claro ainda, de que a situação sob a qual vivenciou o Reclamante; quando este era empregado da referida empresa na qual tinha como sócia a senhora RENATA DA SILVA, no entanto nunca recebeu ordens desta, nem mesmo chegou a presenciar sua estadia na empresa; deixando uma situação muito nebulosa quanto uma possível simulação desta relação empresarial, restando, portanto a possibilidade da responsabilidade solidária nos termos do artigo 10-A, Parágrafo Único da CLT. Deste modo, Excelência! Requer que seja a sócia Retirante senhora RENATA DA SILVA, condenada de maneira SOLIDÁRIA em todas as responsabilidades pertinentes a esta lide. Na pior das hipóteses, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que seja a mesma condenada de maneira SUBSIDIÁRIA nos mesmo termos petitório desta exordial IV - DO CONTRATO DE TRABALHO O Reclamante iniciou suas atividades laborais na condição de empregado da empresa reclamada em 01/03/2020, para exercer única e exclusivamente a função de Supervisor de Manutenção (pegar carro que foi adquirido pela empresa, levar para oficina para revisão, checar pintura exaurindo essa atividade com a entrega do veiculo na loja devidamente lavado e revisado); mas, desde o início do pacto laboral o Empregado executava uma dupla função, visto que o mesmo, além de assumir total responsabilidade sobre o referido ofício a que lhe era devido, ainda executavaquase que diariamente, a lavagem e aspiração de veículos, atividade esta que foge totalmente da ora pactuada em contrato. É mister frisar ainda de que o colaborador estava exposto à duração de carga horária inciando as tarefas às 08:00hs e findando às 18:00hs, sem ao menos ter intervalo para descanço; totalizando assim um quantum de 2 horas-extras diárias, sem receber quaisquer valores para tal exercício extraordinário. Como já mencionado, durante toda a contratualidade o Reclamante exerceu a função de Supervisor de Manutenção duplamente com a de lavador e aspirador de veículo; tendo como última remuneração a quantia de R$ 1.500,00 (Hum Mil e Quinhentos Reais); o que era pago em mãos, e, foi dispensada verbalmente sem justa causa em 03/11/2020, sem ter cumprido o aviso prévio ou sido indenizado, muito menos teve sua CTPS baixado e nem quaisquer verbas rescisórias pagas. Vale ressaltar que durante todo o período laborativo o Reclamante recebia ordens dos Reclamados: CASSIO ALAN FREITAS MAIA e CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, ambos já citados no preâmbulo, na qual seriam seus verdadeiros empregadores de acordo com o princípio da Primazia da Realidade. Ocorre Nobre julgador (a), que, diante do acúmulo de funções desempenhada pelo Reclamante, este nunca recebeu quaisquer valores referentes às demais funções. Conforme será demonstrado e provado mediante provas testemunhais abaixo arrolada. É mister esclarecer que as funções de Supervisor de Manutenção e Lavador e Aspirador de veículo são bastante distintas e não se inserem no conceito de serviços compatíveis com a condição pessoal do reclamante, dentro do que permite o jus variandi, nos termos do art 456, parágrafo único, da CLT. Ademais, o acúmulo de funções proporciona à empresa redução de seus custos, em detrimento do trabalhador, bem como configura um enriquecimento sem causa. É, importante esclarecer que as Demandadas tinham em seu corpo de funcionários, pessoas exclusivas para trais atividades, conforme descrito acima, e o que será provado mediante depoimento de testemunhas arroladas no final desta exordial, e, no entanto, somente a pessoa do Reclamante era a que desempenhava as duas funções, visto que o mesmo ainda não recebia valores como já mencionado, o que será também comprovado mediante provas documentais anexadas nesta peça exordial. É fundamental ainda Excelência, deixar claro que a responsabilidade da parte Requerente era enorme, visto que tudo estava sob sua inteira responsabilidade, deste a avaliação dos veículos recebidos para compra bem como a condução dos mesmos às oficinas e seus retornos para a sede da empresa. Logo, clarividenciado está o acúmulo de tarefas, e, sem a devida correspondência remuneratória. E assim Excelência, na data de 03/11/2020 a parte Reclamante fora demitida sem justa causa, onde as Reclamadas não efetuaram quaisquer pagamentos de verbas rescisória trabalhistas, mas, antes deixando o colaborador “à ver navios”. Explico: Na data da finalização do contrato da prestaçao de serviço a qual se dava no segundo endereço já mecionado no preâmbulo desta: (Rua Padre Valdevino, nº 1224, Bairro Aldeota, Fortaleza – CE, CEP: 60.135-041). O que se deu, frise-se em 03/11/2020. Os Reclamantes, fecharam as porta da empresa e foram para o primeiro endereço, este também já mencionado na parte preâmbular desta exordial. Cito: Av. Rui Barbosa, nº 2361-A, Joaquim Távora, Fortaleza - CE, CEP: 60115-222, onde estão em perfeito funcionamento até hoje; não chamando o colaborador para tal endereço, mas antes, falando que: “não precisaria mais de seu serviço e que seriam . É fundamental ainda trazer aos autos a seguinte informação: Desde o pacto laboral até o referido rompimento da relação trabalhista, constava como única sócio administrativa da empresa a senhora de nome RENATA DA SILVA, já mencionada no preâmbulo; pessoa esta que nunca se esteve dentro da empresa. Ocorre Excelência que em janeiro de 2021, é feita uma alteração no cadastro da referida empresa com o objetivo tão somente de alterar o quadro de sócios: retirando-se dos quadro societários da empresa a senhora RENATA DA SILVA, e passando a figurar como sócio administrador o senhor ALAN FREITAS MAIA e como sócio quotista o senhor CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, conforme documentação de alteração junto à Junta Comercial do Estado do Ceará em anexo. Não sendo feitas quaisquer outras alterações, nem mesmo de endereço, visto que a empresa encontra-se ainda na sede anterior conforme certificado em anexo; no entando está operando suas atividades em novo endereço. Logo após todo o corrido do romprimento das atividades, ocasionada por culpa da empresa, está, não procedeu com as devidas liquidações das verbas rescisórias pertinentes e devidas ao contrato de trabalho, tampouco, foi dado baixa na CTPS do obreiro, conforme dispõe a legislação trabalhista. Por fim, propor a presente reclamaçao trabalhista é o meio necessário e mais seguro para o Reclamante pleitear a baixa de sua CTPS e as demais verbas rescisórias V – DO DIREITO V.1 – DA BAIXA NA CTPS Conforme exposto nos fatos, o Reclamante foi contratado para trabalhar como Supervisor de Manutenção entre a data de 01/03/2019 e 03/11/2020, sem ter sido dado baixa em sua CTPS após sua demissão. Ocorre, Douto Julgador, que, após a dispensa verbal e em decorrência do fechamento da referida sede da empresa, o Reclamante não teve mais contato com seus empregadores, senão, um simples e único contato dizendo que iria resolver as contas do mesmo, o que frise-se nada foi até então resolvido. É mister frisar ainda que os seu credores (requeridos) sabem exatamente onde encontrá-lo e como se sabe tal comportamento pela baixa e regularizaçao da situaçao do empregado seria um coportamento no mínimo esperado diante da ação tão desastrosa e irresposável por parte dos empregadores; deixando o Reclamante num total prejuízo fianceiro e tendo seus direitos trabalhistas totalmente usurpados. Em razão disso, conforme dispõe a OJ – SBDI 82 “ a data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado”, ou seja, após 33 dias contados a partir de 03/11/2020, data em que foi demitido, acrescidos mais 03 dias de aviso prévio referente ao ano de 2019. V.2 – DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO O seguro desemprego é um direito constitucional garantido à todo trabalhador formal dispensado sem justa causa que atingiu o tempo de serviço necessário. Contrariando o dispositivo legal, as Reclamadas deixaram de liberar as guias do seguro desemprego quando demitiram injustamente o Reclamante. Sendo assim, conforme expõe a Súmula 389 do TST, a Reclamada possui o dever de regularizar a situação do Reclamante perante o programa de seguro desemprego, sob pena de arcar com o pagamento das parcelas devidas. Vejamos: Súmula nº 389 do TST SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 210 e 211 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não- fornecimento das guias do seguro-desemprego. (ex-OJ nº 210 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex- OJ nº 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) Dessa forma, requer sejam as Reclamadas compelidas a realizarem a liberação das guias do seguro desemprego, ou havendo recusa, sejam condenadas ao pagamento de uma indenização nos respectivos valores. V.3 – DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO O Reclamante foi dispensado sem justa na data de 03/11/2020, sem ter recebido o avisoprévio ou sido indenizado. Ocorre Excelência, que, de acordo com o diposto no art. 487, § 1º da CLT, a não concessão do aviso prévio por parte do empregador ainda gera o direito aos salários correspondentes ao respectivo período, na qual integra ao seu tempo de serviço para todos os fins legais. Portanto, o Reclamante faz jus ao recebimento de 33 dias de aviso prévio indenizado, acrescentando os 03 dias referente ao ano de 2019, conforme o dipositivo acima exposto. Ante o exposto, requer a condenação das Reclamadas ao pagamwento de 33 dias de aviso prévio no valor de R$ 1.149,49 (Hum Mil Cento e Quarenta e Nove Reais e Quarenta e Nove Centavo) V.4 - DO ACÚMULO DE FUNÇÕES Conforme já evidenciado, o Reclamante fora contratado pra exercer a função de Supervisor de Manutenção, no entanto, exercia cumulativamente as atividades de lavador e aspirador de veículo, e, ainda não recebia quaisquer valores para tal. Deste modo, Nobre Julgador (a), tendo ocorrido tal acúmulo de funções, e, sem contrapartida por parte das Requeridas, Requer-se então que Vossa Excelência conceda os valores deduzidos a titulo de acúmulo de função; mesmo inexistindo uma previsão legal específica que defina o percentual de aumento salarial para acúmulo de função, entende-se que o percentual de 30% sobre o valor do salário pactuado é quantum razoável para a situaçao em tela, e, levando-se como base para tais cálculos as legislaçôes análogas. Assim sendo, que seja a Reclamada Condenada ao pagamento de R$ 5.956,50 (Cinco Mil Novecentos e Cinquenta e Seis Reais e Cinquenta Centavos); o que se extrai dos seguintes Cálculos: 19 meses de trabalho durante todo o pacto laboral, levando como salário base o salário mínimo de 2020 R$ 1.045,00 (Hum Mil e Quarenta e Cinco Reais) – 19x1.045,00 = 19.855,00 * 30% = R$ R$ 5.956,50 (Cinco Mil Novecentos e Cinquenta e Seis Reais e Cinquenta Centavos) com seus devidos reflexos; em caso de não ser este o entendimento deste Respeitavel julgador (a), que seja arbitrado um valor consentâneo com plus de atribuições a contar de 01/03/2019, não inferior a 10% ao referido valor do salário pactuado na CTPS do Empregado. V.5 - DAS HORAS EXTRAS O Reclamante laborava de Segunda a Sexta de 08:00hs até às 18:00hs, e aos Sábados de 08:00hs às 16:00hs perfazendo assim um total de 02 horas extras diariamente. E, assim, as Requeridas jamais pagaram as horas Extras, sendo as mesmas realizadas com habitualidade e por esse fato agregarem-se ao conjunto remuneratório devido ao autor. As horas extras por serem habituais refletem-se no RSR e ambos no 13º salário, férias acrescidas de 1/3 e aviso Prévio. As horas extras laboradas no período de 01/03/2019 até 03/11/2020, serão remuneradas com adicional de 50% no tocante os dias úteis. Ora, Nobre Julgador (a)! É assegurada constitucionalmente a Jornada de Trabalho de 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais para os trabalhadores urbanos, sendo que qualquer trabalho acima do fixado na Constituição Federal importará em prorrogação da Jornada, devendo o empregador remunerar o serviço extraordinário supeior, no máximo, em 50% à hora do normal, consoante prevê o Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988, in verbis: CRFB/88 – Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; No mesmo contexto do artigo 58 da CLT estabelece que “a duraçãso normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja expressamente outro limite”. Diante da leitura dos dispositivos legais supramencionados, conclui-se que toda vez que o empregado prestar após esgotar-se a jornada assegurada pela Constituição Federal haverá trabalho extraordinário, que deverá ser remunerado com o adicional de, no mínimo, 50% ao da hora normal. Conforme já mencionado anteriormente, mesmo não se tendo acesso ao contrato de trabalho pactuado entre Reclamante e as Reclamadas, para que se possa visualizar a jornada, no entanto, presumido fica de que seria a jornada comum e legal; qual seja: de 08:00 hs às 17:00 hs, ficando 01:00h de intervalo para refeição e descanço. No entanto, e seguindo o Princípio da Primazia da Realidade, o que acontecia era que o Reclamante inciava suas tarefas às 08:00 hs e só encerra suas atividades às 18:00hs; o que frise-se ocorria todos os dias. No caso em tela, evidenciado fica de que o Reclamante cumpria diariamente, em média, 2 (duas) horas extraordinárias. Tal rotina foi observada durante todo o período laborado. No entanto, as Reclamadas jamais efetuaram o pagamento destas horas extraordinárias e por consequência os seus reflexos, tampouco em sua rescisão contratual, valores estes que faz jus ao Reclamante em recebê-las. Diante de todo o exposto requer a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extras, com o respectivo adicional de 50% perfazendo o total de R$ 7.685,28 (Sete Mil, Seiscentos e Oitenta e Cinco Reais e Vinte e Oito Centavos). Ainda deverão ser observados os seus reflexos e o valor em questão deverá ser atualizado monetariamente além de acrescidos os juros legais. V.5.1 - DOS REFLEXOS Compravada a habitualidade na prestação das horas extras acima mencionada, deve ser observado em favor do Reclamante os seus reflexos em aviso prévio, férias porporcionais, 13º salário, descanço semanal remunerado, depositos de FGTS e consequentemente a multa rescisória de 40%. A integração das horas extras no aviso prévio está prevista no Art. 487, § 5º da CLT que assim dispõe: “o valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado”. Em férias vencidas e proporcionais, encontra amparo legal no art. 142, § 5º da CLT, quando este estipula que “os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou PERIGOSO serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”. Em relação a integração das horas extraordinárias no 13º ou gratificação natalina temos o diposto na Súmula Nº 45 do TST que reza: “a remuneração do serviço suplementar, habitual prestado, intrega o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei 4.090/62”. No que diz respeito a integração do Descanso Semanal Remunerado – DSR, cabe destacar o estabelecido na Súmula Nº. 172 do TST que diz: “computam-se no cálculo de repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas”. Os reflexos para os depósitos do FGTS dos valores apurados por integração de horas extras para efeito de recolhimento e multa de 40% por ocasião de despedida sem justa causa, está previsto no Art. 23, §1º, inciso IV da Lei 8.036/90 e na Súmula Nº. 593 do STF, que estabelecde: “incide o percentual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sobre a parcela da remuneração correspondente a horas extraordinárias de trabalho”. No mesmo sentido temos ainda a Súmula Nº. 63 do TST que diz: “a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais”. Ante todo o exposto a Reclamada deverá pagar ao Reclamante, devidamente corrigido monetariamente com o acréscimo de juros legal, o valor equivalente a R$ 331,85 (Trezentos e Trinta e Hum Reais e Oitenta e Cinco Centavos), referente aos reflexos das horas extras, férias proporcionais, 13º salário, descanso semanal remunerado, depósito do FGTS e a multa rescisória de 40%. V.6 – MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT No prazo estabelecido no artigo 477,§6º da CLT, não houve o pagamento das verbas rescisórias acima elencadas. Neste sentido se impõe em favor do Reclamante uma multa equivalente a um mês de salário revertido em seu favor, conforme consubstanciao § 8º do mesmo artigo da CLT acima citado. Que sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento de R$ 1.045,00, referente a multa pelo não adimplemento das obrigações rescisórias pertencentes ao Reclamante. V.7 – DO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL O Reclamante não Recebeu as verbas relativas ao seu 13º salário proporcional referente ao ano de 2019 em que trabalhou para as Reclamadas, o que perfizeram um quanto de 9/12 avos, somando o valor de R$ 748,44 (Setecentos e Quarenta e Oito Reais e Quarenta e Quatro Centavos); assim como, não recebeu também as referidas verbas referentes ao período trabalhado proporcional no ano de 2020; o que somam um quantum de 10/12, totalizando o valor de R$ 870,80 (Oitocentos e Setenta Reais e Oitenta Centavos). Deste modo somam na sua totalidade o valor de R$ 1.619,24 (Hum Mil Seiscentos e Dezenove Reais e Vinte e Quatro Centavos). Contudo, conforme expõe o artigo 7º, VII da CRFB/88, todo trabalhador urbano e rural tem direito ao recebimento do 13º salário com base na sua remuneração integral. Dessa forma, de acordo com o dispositivo legal acima exposto, é notório visar que o Reclamante faz jus ao recebimento do 13º salário porporcional aos períodos de 2019 e 2020. Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de 9/12 e 10/12 do 13º salário porporcional aos já mencionados períodos no valor de R$ 1.619,24 (Hum Mil Seiscentos e Dezenove Reais e Vinte e Quatro Centavos). V.8 – DAS FÉRIAS PORPORCIONAIS + 1/3 CONSTITUCIONAL Após sua demissão, o Reclamante também não recebeu as suas férias aquisitivas totais e porporcionais aos seguintes períodos: (01/03/2019 – 01/03/2020) e porporcionais (01/03/2020 – 02/11/2021). No entento, conforme dispõe o artigo 7º, XVII da CRFB/88 e afrtigo 146, parágrafo único da CLT, o empregado terá direito a remuneração das férias porporcionais adquiridas com acréscimo de 1/3 constituciona do salário normal. Desse modo, o Reclamante faz jus a remuneração das férias totais e proporcionais com adicional de 1/3 constitucional referente aos anos de 2019 e 2020 em que trabalhou para as Reclamadas. Ante o exposto, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento das férias totais e proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional no valor de R$ 2.491,66 (Dois Mil Quatrocentos e Noventa e Hum Reais e Sessenta e Seis Centavos). V.9 – DA MULTA DE 40% De acordo com os fatos narrados, o Reclamante foi dispensado injustamente, e no presente caso, as Reclamadas não realizaram o pagamento da multa de 40% durante o período laborativo do empregado. Contudo, em razão da rescisão injusta do contrato de trabalho por parte das Reclamadas, deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, conforme sipõe o artigo 18, § 1º da Lei nº 8.036/9 c/c artigo. 7º da CRFB/88. No entanto, é mister ressaltar que não houve o referido pagamento ao Reclamante. Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas a indenização de uma multa de 40% correspondente no valor de R$ 617,31 (Seiscentos e Dezessete Reais e Trinta e Hum Centavos). V.10 – DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT Em razão da rescisão do contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontrovérsia dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento, conforme preceitua o artigo 467 da CLT. O objetivo de tal dispositivo é obrigar o empregador a realizar o pagamento da parcela incontroversa das verbas rescisórias, a fim de não permitir que sejam inseridas como verbas incontroversas aquelas não discutidas ou não contestadas, com o intuito de postergar o pagamento e até mesmo punir o Reclamante. Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de todas as verbas incontroversas em primeira audiência, sob pena de serem acrescidas em multa de 50%, conforme dispõe o artigo 467 da CLT. VI – DOS PEDIDOS Diante de todos os fatos expostos Requer: 1 – O benefício da gratuidade da justiça, o que se assegura no Art 5º, inciso LXXIV da CRFB/88 e disciplinado nos Arts. 98 e seguintes da Lei 13.105/15 (CPC); 2 – A designação de audiência de Conciliação; 3 – A Notificação da Reclamada, para que compareça em audiência, e, querendo, conteste a presente ação, sob pena de, não o fazendo, incidirem os efeitos da Revelia; 4 - A intimação das Reclamadas para juntarem aos autos todos os documentos referentes à contratação e ao período laborado pelo reclamante, sob pena de confissão dos pedidos alegados; 5 – Condenação das Reclamadas ao pagamento das seguintes verbas, acrescidas de juros e correções monetária, na forma apurada em liquidação de sentença: VERBA VALOR Aviso Prévio Indenizado R$ 1.149,49 Acúmulo de Função R$ 5.956,50 Horas Extras R$ 7.685,28 Refexos R$ 331,85 Multa do Artigo 477 da CLT R$ 1.045,00 13º salário R$ 1.619,24 Férias + 1/3 constitucional R$ 2.491,66 FGTS R$ 1.543,28 Multa 40% R$ 617,31 Total R$ 22.439,61 6 – A condenação da sócia Retirante senhora RENATA DA SILVA, de maneira SOLIDÁRIA em todas as responsabilidades pertinentes a esta lide. Na pior das hipóteses, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que seja a mesma condenada de maneira SUBSIDIÁRIA nos mesmo termos petitório desta exordial 7 - A condenação das Reclamadas ao pagamento de custas e demais despesas processuais; 8 - A Condenação das Reclamadas ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, estes arbitrados em 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença ou do valor atualizado da causa, nos termos de artigo 791-A da CLT; 9 - A condenação das Reclamadas ao pagamento das custas processuais; 10 - A PROCEDÊNCIA TOTAL da presente Reclamação Trabalhista, com o deferimento de todos os pedidos. 11 - Que todas as publicações e intimações sejam dadas em nome do advogado ADRIANO CAÚLA DA SILVA, OAB/CE nº. 42.626, sob pena de nulidade; Por fim, requer a produção de todos os meios de provas admitidas em direito, em especial documental, depoimento pessoal do Reclamante e oitiva de testemunas, além do depoimento pessoal do Representante legal da Reclamada Sr. ALAN FREITAS MAIA e senhora RENATA DA SILVA. Dá-se a causa o valor de R$ R$ 22.439,61 (Vinte e Dois Mil, Quatrocentos e Trinta e Nove Reais e Sessenta e Hum Centavos). Termos em que, Pede deferimento. Fortaleza, 10 de Fevereito de 2021 ADRIANO CAÚLA DA SILVA OAB/CE nº. 42.626 TESTEMUNHAS:4 01 – Alan Cícero Ferreira Nogueira
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