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Questionario Reabilitação pulmonar

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QUESTIONÁRIO DE REABILITAÇÃO PULMONAR
Questões a serem respondidas:
Cite os critérios de inclusão (admissão) e exclusão para o Programa de Reabilitação Pulmonar.
Inclusão:
Indicação médica, estabilidade clinica e da função cardíaca;
Limitações motoras
Pacientes com doenças obstrutivas ou restritivas, que apresentem dispnéia ao repouso ou exercício, hipoxemicos ou hipercapnicos;
Diminuição da capacidade de realizar AVDS;
Pré e Pós cirurgias (ressecção pulmonar, transplante ou cirurgia redutora de volume)
Dependentes da ventilação mecânica.
Pacientes com necessidade de cuidados agudos, tais como em departamentos de emergência e hospitalização.
Exclusão:
Pacientes com angina instável e infarto agudo do miocárdio recente.
Cor pulmonale agudo.
Hipertensão pulmonar grave.
Déficit cognitivo grave.
Cite e depois descreva os testes utilizados antes de se iniciar o Programa de Reabilitação Pulmonar. Explique resumidamente como se realiza os testes.
Teste de função pulmonar:
Pode ser obtido através do teste de caminhada de 6 minutos, pois é o que mais se assemelha as atividades de vida diária. Esse teste avalia a capacidade funcional submáxima do paciente e é de fácil realização. Consiste em instruir o paciente a realizar uma caminhada em solo ou esteira, enquanto o mesmo é monitorado com frequencimetro e oximetro. Mede-se a distancia que o paciente pode caminhar rapidamente sobre uma superfície plana durante o tempo de 6 minutos, para avaliar as respostas globais de todos os sistemas envolvidos durante o exercício, incluindo o pulmonar e cardiovascular. 
Teste incremental de membros inferiores:
Pode ser realizado através do protocolo de Balke ou Harbor modificado) e tem o objetivo de definir a tolerância máxima ao exercício e seus possíveis fatores limitantes, além de estimar a resposta máxima e submáxima ao esforço progressivo pré e pós intervenção. O paciente realiza o esforço Maximo que é limitado por sintomas, com incremento de carga, sendo determinada a carga para o treinamento na esteira.
Teste de endurance:
Avalia a capacidade do individuo de manter-se em exercício o maior tempo possível, com 90% da inclinação máxima atingida no teste incremental de membros inferiores;
Escala de Borg modificada:
É uma escala de 10 pontos, não linear, usada para descrever termos com respostas ancoradas, sendo zero nenhum desconforto ou no caso de dispnéia, falta de ar e 10 maximo desconforto ou sensação de dispnéia. 
Gasometria:
Exame invasivo em que o sangue arterial é colhido e mensura-se os valores dos gases contidos nele. 
Radiografia do tórax
Eletrocardiograma
Força e endurance dos músculos respiratórios:
Obtidos através da manuovacuometria, para mensurar a PImax e Pemax, ou seja, a força dos músculos inspiratórios e expiratórios. 
Ventilometria: 
Analisa os volumes e capacidades pulmonares, utilizando um ventilômetro, que fornece as medidas de CV, VC e VM. 
O exercício físico é componente essencial do Programa de Reabilitação Pulmonar. Os componentes básicos do treinamento físico são: freqüência, duração, modalidade e intensidade. Descreva como a freqüência, duração são preconizados pela American Heart Association (AHA), American College of Sports Medicine (ACSM) ou em outros centros, ou descritos por autores. E quanto a modalidade e intensidade como tem sido prescrito para pacientes DPOC em programas de reabilitação.
No caso da Reabilitação Pulmonar, a caminhada, geralmente é o exercício aeróbico eleito, pois é sem dúvida o mais funcional; os exercícios para membros superiores sempre incluem diagonais de Kabat, também por ter características mais próximas do movimento funcional. Da mesma forma, carga e intensidade devem ser programadas com base nas atividades de vida diária do paciente. Para o pneumopata, o ideal é trabalhar com carga baixa a média por um período prolongado de tempo.
Em geral, pode ser realizado com 3-5 atendimentos semanais por um período de três a seis meses. Serão treinados grandes grupamentos musculares com exercícios funcionais que serão divididos como 70% aeróbicos e apenas 30% de metabolismo predominantemente anaeróbico.
No caso de pacientes com DPOC, vários estudos mostram que o treinamento combinado para força e endurance é a melhor estratégia para tratar esses pacientes. O exercício aeróbio é de extrema importância, e tem melhores efeitos quando realizado em intensidades moderada, porém, é fato que nem sempre os pacientes conseguem suportar esse ritmo de exercício, por conta dos acometimentos ventilatorios. A carga preconizada deve ser de mais de 60%, porém, pode-se utilizar cargas menores no começo, a fim de garantir a adesão do paciente ao tratamento. 
Uma sessão de exercício do programa de reabilitação compõe-se de várias etapas. Descreva como se realiza, o tempo determinado para cada etapa, não esquecendo de ressaltar a prescrição da carga em cada fase.
Treinamento intervalado:
Os exercícios intervalados têm o objetivo de promover o fortalecimento de músculos esqueléticos, incluindo os respiratórios, através de exercícios específicos que duram de 1 a 3 minutos, seguidos de um intervalo com a mesma duração. 
Treinamento de membros superiores
O modelo considerado padrão é o treinamento de MMSS em cicloergômetro, porém treinamento com halteres, bastões, e faixas elásticas com resistências variadas também são comumente utilizados. Movimento em diagonal é um bom método para realizar o treinamento de MMSS por ser um movimento funcional que isoladamente mais recruta músculos da cintura escapular. 
Intensidade: 50% da carga máxima.
Duração: 30 a 40 minutos.
Treinamento de membros inferiores:
Pode ser realizada em bicicleta estacionária, esteira ergométrica ou simplesmente caminhando em um local aberto.
Frequencia: Minimo de 3x na semana
Duração: 30 a 40 minutos.
Intensidade:60 a 80% da carga máxima obtida no teste de esforço.
Escala de borg: Escore entre 3 e 6. 
Treinamento resistido
Propõe-se um protocolo de uma a três séries com oito a 12 repetições, para cada um dos grupos musculares com intervalo de dois a três minutos entre as séries. O treinamento deve ser realizado duas a três vezes na semana com intensidade de 50% a 90% de uma repetição máxima (1RM) e ajuste da intensidade a cada três a quatro semanas.
Alongamentos
Tem como objetivo diminuir a tensão muscular reduzindo o sintoma de dor após o exercício além de reduzir a possibilidade de lesões durante o exercício. Devem-se alongar MMSS, cintura escapular e MMII, mantendo a fibra alongada por 20 segundos com um breve descanso entre um exercício e outro.
Quando está indicado o treinamento de músculos respiratórios? E descreva o tempo e a carga preconizada para esses pacientes.
É indicado quando fica comprovado que a musculatura inspiratória contribui para o aparecimento de dispneia e de limitação ao exercício. O método mais usado para treinar a musculatura inspiratória é o que utiliza equipamentos de resistência linear. A carga mínima para treinar a musculatura inspiratória é de 30% da PImáx e deve ser gradativamente aumentada até atingir 60-70% da PImáx basal do paciente.
Com que objetivo se orienta o pneumopata crônico a lavar o rosto com os membros superiores apoiados na pia entre outras estratégias durante as AVDs?O objetivo é a conservação de energia, ou seja, pneumopatas são instruídos a realizar atividades de vida diária com menor gasto energético possível, de forma a contribuir para a diminuição da sensação de dispnéia. Isso aumenta a performance funcional dos pacientes e também melhora a qualidade de vida. 
Quais instrumentos tem sido utilizados para avaliar a qualidade de vida em Programas de reabilitação pulmonar?
A avaliação qualitativa consiste em uma entrevista com o paciente a fim de obter informações sobre o impacto da doença em sua vida. Essa avaliação é feita através de questionários. Existem dois tipos de questionários de qualidade de vida, os genéricos e os específicos. Os genéricos avaliam de um modo geral, sem terrelação com uma doença especifica, enquanto o segundo, é aplicado de acordo com determinada doença. 
Pode ser utilizado o questionário SGRQ que é especifico para patologias pulmonares e é constituído de 53 questões que abordam os sintomas, as atividades (suas limitações) e o impacto em sua vida diária. 
A oxigenoterapia é um adjunto não-farmacológico que tem sua indicação no Programa de Reabilitação Pulmonar. Quando e como está indicada?
Esta indicado a oxigenatoreapia quando o paciente apresentar-se com hipoxemia grave, tanto ao repouso, quanto ao realizar exercícios. A oxigenoterapia deve ser utilizada a fim de diminuir o desconforto causado pela dispnéia e evitar que a saturação do paciente caia, uma vez que o exercício em si aumenta o consumo de oxigênio, porém muitas vezes o paciente não conseguirá manter os níveis ideais de oxigênio no corpo, a fim de evitar a fadiga muscular. 
REFERÊNCIAS
1. GAVA, Marcus Vinicius. Fisioterapia pneumológica. Barueri: Manole, 2007. 290 p. (Manuais de fisioterapia). ISBN 8520420451.
2. MACHADO, Maria da Glória Rodrigues. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 557 p. ISBN 9788527713658.
3. NAKAGAWA, Naomi Kondo; BARNABÉ, Viviani. Fisioterapia do sistema respiratório. São Paulo: Sarvier, 2006. 397 p. (Medicina ciência e arte). ISBN 8573781696 EAGLE
4. REBELATTO, JOSÉ RUBENS; MORELLI, JOSÉ GERALDO DA SILVA Fisioterapia Geriátrica: a prática da assistência ao idoso - 2ª edição ampl. (Biblioteca Pearson)
CAVALHEIRO, Leny Vieira; GOBBI, Fátima Cristina Martorano. Fisioterapia Hospitalar. Manuais de Especialização do Einstein. São Paulo. Ed Manole. 2012. 1ª edição, v4. 516 p. 
Artigos:
1. NEDER JA, NERY LE, CENDON FILHA SP, FERREIRA IM, JARDIM JR. Reabilitação pulmonar: fatores relacionados ao ganho aeróbio de pacientes com DPOC. J Pneumol 23(3) – mai-jun de 1997
2. VELLOSO, M.; JARDIM, J.R. Funcionalidade do paciente com doença pulmonar obstrutiva e técnicas de conservação de energia. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 32, n. 6, Nov/Dez 2006.

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