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Relatório do Estágio

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5
Relatório de Estágio Supervisionado
SÃO PAULO
2
5
2018_2
Nome : Camila Paduan P.da Silva RA 31641347 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado VI, do curso de Pedagogia – 6º semestre da Faculdade Campos Salles na Unidade da Lapa, sob orientação da Profª Regina.
São Paulo
3
2018_2
Apresentação da empresa
Nome da Escola: Colégio Campos Salles
Endereço Completo: Rua Rio Verde, 1.178 – Freguesia do Ó/SP.
Histórico: O complexo educacional Campo Salles ergue-se sobre uma base sólida constituída a partir da segunda década do século passado, que marca a fundação da primeira célula da instituição.
A aspiração do fundador, professor Augusto Guzzo, manifestou-se, sobretudo, da reflexão crítica acerca dos destinos das futuras gerações que, aquela época viviam no entorno do que viria a ser um dois mais prósperos e tradicionais bairros do município de São Paulo: a Lapa. Com o intuito de oferecer educação aos jovens emergentes bairro operário, no dia 02 de fevereiro de 1924 abriu as portas da escola do comércio “Campos Salles”.
Atento ás necessidades do mercado, a instituição foi sucessivamente agregando novos cursos em consonância com os anseios da comunidade lapeana, formando, dessa forma, o núcleo de Educação Básica representado hoje pelo Colégio “Campos Salles”, que atende ao maternal até o ensino médio. Originária desta evolução histórico-cultural surgiu, em 1969, para atuar na Educação Superior, a Associação Educativa Campos Salles.
Desde 1971, a Campos Salles vem mantendo, administrando e incentivando a Educação Superior, inicialmente com a implantação do curso de pedagogia, seguindo os demais cursos: administração, administração em comércio exterior, ciências contábeis, ciências econômicas, sistemas de informação e direito.
INTRODUÇÃO
O estágio foi realizado no Colégio Campos Salles – Chácara, no endereço: Rua Rio Verde, 1.178 – Freguesia do Ó/SP – CEP: 0293-160, com o seguinte telefone: (11) 3990-3010.
A equipe gestora é composta pelos seguintes profissionais: Claudinei Senguer, Rosilene Aguiar Santos, ambos os diretores, Marcos Mota, auxiliar de direção, Maria Tereza Civalli, orientadora pedagógica, Claudia Gonçalves de Oliveira, coordenadora pedagógica.
A entidade é particular e funciona em dois períodos, matutino e vespertino. Matutino atendem alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. No período vespertino o colégio recebe alunos do maternal I ao 5º ano do primário compondo 205 alunos.
A sua infraestrutura é formada por 24 salas, um laboratório de informática, um laboratório de ciências, um refeitório, uma brinquedoteca, uma piscina, uma sala de música, um ginásio coberto, e duas quadras poliesportivas. Dentre as 24 salas, 18 são usadas como salas de aula.
O corpo docente é composto por 40 professores, e o corpo discente é composto por 420 alunos.
A escolha da escola se deu em função de estar no período de férias, e a faculdade nos proporcionarem realizar o estágio durante este período, fui muito bem recebida pelos funcionários e alunos presentes na escola.
O estágio foi realizado no período da manhã.
A oportunidade do estágio me proporcionou um maior aprendizado, um crescimento intelectual, pude ter um aprimoramento cultural e técnico, além de obter uma experiência convivendo com os alunos no período da manhã.
Como realizei o estágio durante o período de férias não pude ver qual é quantidade exata de funcionários, mas durante as férias tinham em torno de 30 pessoas, o ramo de atividade é a educação, sua missão é uma educação de qualidade para os alunos. Iniciou suas atividades operando na educação, com qualidade e segurança com objetivo de se ter uma educação mais eficaz, crescendo com firmeza e revertendo seus resultados a todos os seus colaboradores, garantindo-lhes o acesso ao bem básico: educação.
A entrada possuí estacionamento, portão de ferro, portaria e a segurança. Possui também um banco de madeira grande para a recepção dos alunos, e ao lado esquerdo está localizada a secretaria.
Durante o período que estive na chácara, durante as brincadeiras ou conforme ia andando por lá ou até mesmo por alguma necessidade pude perceber que a escola possui uma boa localização e apresenta boas condições de funcionamento, e com bons utensílios, objetos e brinquedos, um espaço amplo e privilegiado.
Proposta Pedagógica
A proposta pedagógica da escola está alicerçada nas Diretrizes Curriculares Nacionais que visa á formação integral do aluno, estimulando a sua autonomia, respeitando direitos e deveres e ampliando o seu conhecimento de mundo através dos diferentes saberes.
O início do trabalho pedagógico se dá na Educação Infantil, sendo uma fase essencial para o desenvolvimento da criança.
As propostas para esta faixa etária respeitam as características da idade e estimulam os alunos a participarem de diferentes atividades que compõem a rotina como: brincadeiras simbólicas, as rodas de conversa, oficinas de artes, leitura de histórias, culinária, jardinagem, etc.
O Ensino Fundamental dá continuidade ao trabalho desenvolvido na Educação Infantil e organiza uma nova rotina de estudos para os estudantes.
A escola utiliza o Sistema Poliedro como material de apoio para cada disciplina. A proposta pedagógica do SEP valoriza a participação dos alunos na aprendizagem e a consolidação do conhecimento em diferentes contextos. Os livros estimulam as múltiplas inteligências, respeitam os diferentes níveis de aprendizagem e desenvolvem propostas interdisciplinares.
Curso de Férias.
O espaço físico é um diferencial do colégio e através dele, o aluno amplia o contato com a natureza, com os animais e desperta a curiosidade natural pelo meio.
A proposta do curso de férias é enriquecer as experiências infantis, utilizando todo o espaço privilegiado da chácara. Neste ambiente educativo, o aluno tem a possibilidade de realizar uma série de atividades diversificadas, estimulando o convívio, a criatividade e novas aprendizagens.
Desenvolvimento e Análise das Atividades Observadas e Realizadas 
Durante o período de estágio no colégio Campos Salles, foi possível observar à dinâmica, a autonomia das crianças, claro que devido à faixa etária de cada um pode-se observar que algumas crianças já sabiam ler e escrever, o que para algumas brincadeiras tinham facilidades melhores. 
Vygotsky diz que, a aprendizagem se da através da interação com outros. A tese que é reforçada pela Psicologia da Educação e Aprendizagem. 
“Não é possível aprende reapreender sobre o mundo, sobre as coisas, se não tivermos o outro, ou seja, é necessário que alguém atribua significado sobre as coisas, para que possamos pensar o mundo à nossa volta”. (SILVA, 2007, p.12) 
A turma que foi realizada o estágio, é de crianças de faixa etária de cinco até os sete anos. As atividades observadas nesse período foi o desenvolvimento das crianças com a confecção de origamis e principalmente nas brincadeiras. Além dessas atividades foram realizadas atividades de mágica. Deste modo, pode-se perceber que brincando as crianças aprendem de forma interdisciplinar, mesmo que elas não percebessem no momento das brincadeiras os professores, estagiários introduziram brincadeiras envolvendo o corpo, a matemática, artes entre outras, que as fizessem pensarem.
Por esse motivo faz - se necessária uma aprendizagem com significado para que não se torne de difícil compreensão. 
Durante o período de férias os professores trabalharam pinturas, desenhos, artes com eles também, e é trabalhado o olhar de cada um no meio em que vive. As crianças fizeram desenhos com folhas. Ali cada um usou de sua criatividade, usando sua imaginação, e ali o professor pode mostrar a eles que mesmo com folhas secas de árvores eum pouquinho de tinta também é arte, e que cada um pode se expressar e fazer da melhor forma. 
Freire (1979, p. 17) diz 
“Reflexão e educação são termos que suscitam o sentido de transformação, pois são características de indivíduos capazes de pensar. Pensar é existir, é ser gente, é viver num mundo real, é ter uma relação com esse mundo e interagir com ele”. 
Nesse sentido é fundamental que o aluno seja colocado a pensar na sua vivência do dia a dia para uma aprendizagem significativa. Além disso, são trabalhados temas considerados importantes para o desenvolvimento dos mesmos por meio do Projeto Político Pedagógico (PPP) que é feito com a participação de todo corpo docente da escola. 
No recreio, todas as crianças, professores, gestores, estagiários vão para o refeitório e se servem com o que querem comer e beber e sentam a mesa conversam e brincam livremente com a observação de todos ali presente. Nesse momento elas brincam do que quiserem, não é regida nenhuma brincadeira por funcionários da escola, apenas a observação. 
O ministério da Educação diz que: 
“As atividades livres ou dirigidas, durante o período de recreio, possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela escola na elaboração da sua Proposta Pedagógica. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos, mas, de longe, o professor deve estar observando, anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante esses momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar na próxima aula.” (MEC/CNE, Parecer 02/2003). 
Dessa forma, entendemos que até mesmo nos momentos de brincadeiras as crianças aprendem uns com os outros.
Tempo e Espaço
O Colégio Campos Salles é uma escola bem grande, muitos espaços, a quadra é bem ampla, aproveitando todo o seu espaço. O espaço que há nela é planejado e pensado para o aluno, respeitando todos os limites, escola com acesso para cadeirantes, acessível a cada um. O espaço da escola é muito bem aproveitado pelas professoras (es), e pelos alunos que nela compõe. 
“Conhecendo a importância do espaço na identificação dos indivíduos - porque o espaço se constrói pelas práticas e uma das suas propriedades é a de ser um elemento transformável (…)” (Escallier, 2000, p.197).
Já o tempo da escola é bem usado e planejado, pois no período de férias houve muita contração e distração para as crianças presentes, sem atrapalhar qualquer atividade planejada, e o momento das refeições. Assim como o espaço o tempo é levado em consideração, pensando na criança, abrindo possibilidades para as crianças se expressarem, de interações entre as crianças instigando-as e estimulando-as a realizarem coisas novas, e entenderem tudo ao seu redor. Conforme (GALLEGO, 2008, p. 26): “O tempo escolar assumiu um caráter mais normatizado e marcado por regras cada vez mais impessoais”.
A partir das concepções acima e de muitos autores que tratam de Tempo e Espaço, pode-se analisar o quão importante pode ser ressaltar o cotidiano dos alunos e verificar se existem de fato um tempo significativo onde eles permanecem na escola e claro verificar se este tempo está de acordo com os aspectos significativos e determinados pela criança e mediados pelo educador. 
Neste colégio, o espaço é designado para realizar atividades que visam às interações intencionalidades, ações e tempos, e é de acordo com concepções que dizem que planejar o espaço é importante. O ambiente educativo, que está incluído dentro da concepção de espaço, é de qualidade e faz relação com situações que podem levar ao aprendizado. 
Proporcionam o desenvolvimento de individualidade e autonomia das múltiplas linguagens e ações e as interações e as brincadeiras no período de férias foram colocadas em primeiro plano neste espaço. O espaço é um elemento educativo, pude analisar que algumas salas continham nas paredes atividades feitas pelos alunos.
As atividades dentro da escola deixam as crianças muito empolgadas e interessadas e isso é bem nítido. Os professores “debulham” seu trabalho e são mediadores e auxiliadores das crianças. Eles ajudam o aluno a sair da zona da passividade, de conforto e tem a intencionalidade significativa em seu trabalho. Freire diz que:
“... toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica, em função de seu caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, ideias. Daí a sua politicidade, qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não poder ser neutra.” (Freire, 2002, p. 77- 78)
Como já citado anteriormente, os espaços amplos, onde as crianças refletem sobre informações novas, propiciam a possibilidade de fazer registros.
 A experiência ao visualizar aquele espaço a primeira vez foi diferente da visão que eu tinha em mente, e diferente da visão em relação às escolas de educação infantil, e mostrou como pode ser sério o modo que aprendemos como deve ser uma escola adequada que forneça, pelo menos, o direito ás crianças. 
Brincar 
Ao realizar o estágio, entrei na escola com uma concepção totalmente diferente do que é o brincar, pois tinha em mente que no ensino fundamental a brincadeira não seria tão presente. Existia a valorização do brincar, porém, a importância real não estava tão intrínseca quanto agora. Nesta instituição houve a valorização das brincadeiras assim como das próprias crianças. Em alguns momentos as brincadeiras eram livres, e em outros momentos as brincadeiras eram direcionadas.
É importante saber que o brincar também auxilia no desenvolvimento da criança. Não é separado de outras ideias na educação infantil, mas, deve servir de auxílio em interações e novas aprendizagens.
“Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, às crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.” (RCN, 1998, p.28, volume. I).
O leque de possibilidades que pode ser aberto quando os alunos brincam, é imenso. As explorações, vivências e oportunidades eram valorizadas e os elementos que favoreciam as crianças eram de muitos brinquedos dispostos, como por exemplo, os bambolês, as bolas de diversos tamanhos e que foram bem utilizadas, entre outros.
“Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.” (RCN, 1998, p.28, vol. I).
Por mais que os educadores e professores desta escola reconhecessem as características da infância e a importância do brincar, além de estimular as crianças a brincarem, com todo o conhecimento prévio que aprendemos no curso, compreendi que aquelas práticas estavam direitas. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RECNEI), afirma que deve ser garantido. “O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil” (RECNEI, 1991). 
Os docentes desta escola têm como objetivo a valorização, a real infância e as interações proporcionadas pela ludicidade.
Por ser uma escola do ensino fundamental e estarem no período de férias às brincadeiras eram frequentes, estimulando as crianças. Algumas brincadeiras realizadas no estágio foram: pare a bola, queimada, futebol, pai da rua, pega-pega jóquei pow, basquete, pato-pato-ganso, carambola cadê a bola?, show de mágica, confecção da peteca,origami de coração, pintura na folhagem, entre outras brincadeiras. Houve também o momento da roda de músicas, como o padre do Jeep, e cavalos galopando, cabeça-ombro-joelho e pé a confecção de slime (massa de modelar). 
Durante algumas testas brincadeiras, pude perceber que as brincadeiras que mais tinham interações foram: pega-pega jóquei pow, queimada, algumas das brincadeiras livres que foram futebol e a confecção do slime.
 As brincadeiras tinham um propósito educacional, auxiliando o desenvolvimento de cada um dentro e fora da escola. Os valores dados às brincadeiras foram levados em consideração, mostrando mais uma vez o que os adultos tinham dentro desta escola com as especificidades de cada criança.
Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
 
CONCLUSÃO
O estágio foi uma experiência desafiadora no meu processo de formação, permitiu que articulasse meus conhecimentos teóricos em relação à prática docente, e que é hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que e como devemos melhorar. Portanto, nosso objetivo é o constante processo de aperfeiçoamento até chegar a um patamar aceitável onde possamos dizer que estamos prontos a assumir uma sala de aula. Segundo Freire
“Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende […] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. […] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.” (apud Weiduschat, 2007, p. 50-51).
Constatei que o bom andamento depende da preparação metodológica, no entanto, esse não é o único requisito, é extremamente importante à aproximação entre professor e alunos, sem o entrosamento entre docentes e discentes a aula passa a ser uma cena protocolar e vazia. É muito importante para os alunos que cursam pedagogia a realização do estágio, pois vivenciar de perto essa etapa da criança é de grande vali, é preciso também estar atento à clientela, perceber suas habilidades e dificuldades, permitir que os alunos se sintam a vontade para participar do processo de ensino e aprendizagem de maneira consciente e ativa. 
Pessoalmente, presenciar e ter essa oportunidade foram enriquecedor, pois observando e analisando não somente as crianças, mas todos que estavam ali pude perceber o quanto tenho a aprender ainda sobre essa fase.
Neste colégio as professoras e estagiarias olhavam para a especificidade da criança e as observava com atenção para conhecer melhor cada uma delas. O atendimento na escola não viola o direito da criança e sim contribuí para a aprendizagem e desenvolvimento da criança. 
Com esta experiência aprendi o quão importante pode ser estimular a imaginação e fantasia e imaginei como seria a diferença de quando não se faz isso na escola. A maneira de crianças mostrarem suas opiniões sobre tudo o que se passa no pensamento e no cotidiano pode ser facilmente denegrida se a criança não for estimulada. 
Com o estágio pode-se entender que ser pedagogo (a) é algo que o estudante deve desenvolver na prática, tornando-se uma opção consciente e crítica, um compromisso político democrático e uma competência profissional qualificada. É no momento do estágio que o estudante tem o direito de conhecer a real situação, de modo a fazer crescer o interesse pelo campo, verificar se os conhecimentos adquiridos são pertinentes à área. É o período para se efetivar, sob a supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino/aprendizagem que se tornará concreto, permitindo ao aluno comparar programas de estudos face às diferentes necessidades da sociedade.
O Estágio foi muito enriquecedor como formador da futura pedagoga, pois permitiu uma reflexão para a construção de uma prática educativa junto às crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, oportunizou a articulação a prática docente cotidiana, levando a entender que diante da necessidade de se ter cidadãos mais críticos, reflexivos, conscientes, participativos e, principalmente, responsáveis frente a uma educação de qualidade, como um instrumento de formação, o papel de tornar a comunidade escolar educada.
Resta-nos uma imensidão de questionamentos sobre o exercício da docência, e a certeza de que o título de professor está atravessado pelo compromisso metodológico de suas aulas, a busca incessante em se aproximar da realidade dos alunos e o anseio em tornar sua prática docente cada vez mais provocadora e significativa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SILVA, Daniela Regina da. Psicologia da Educação e Aprendizagem. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.
Disponível em: https://roubervalbarboza.wordpress.com/tag/relatorio-de-estagio/
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_40150/artigo_sobre_o-professor-reflexivo-e-sua-mediacao-na-pratica-pedagogica--formando-sujeitos-criticos
Disponível em: MEC/ CNE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO e CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
Paulo Freire, Pedagogia da Esperança: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo, Ed. Paz e Terras, 2002. 
08/04/12PCN - Educação Infantil
Disponível em: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfFeAAC/pcn-educacao-infantil-todos-os-3-volumes-pdf?part=9
WEIDUSCHAT, Iris. Didática e avaliação. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2007, 2. ed.

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