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aula7 antibioticos

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Antibióticos 
Prof. Dra. Halyka L. F. V. Seródio
 Paul Ehrlich introduziu em 1907 o termo quimioterapia: qualquer composto químico capaz de atuar seletivamente sobre os micróbios ou o câncer.
Primeira grande vitória: Vacina.
Em 1928, Alexander Fleming observou o efeito antibacteriano de uma substância secretada pelo fungo Penicilium notatum.
Introdução à Quimioterapia
 A resistência microbiana a antibióticos ocorre devido ao uso inapropriado.
 Nos hospitais, 30% dos gastos são com antimicrobianos.
Introdução à Quimioterapia
Maior batalha mundial!!!
Bacteriostático → Paralisa a multiplicação das bactérias, mas não as mata (efeito reversível)
Bactericida → Capaz de matar as bactérias.
Bacteriolítico → Matam as bactérias e destroem as células mortas.
Conceitos
Classificação dos antibióticos 
Quanto a estrutura química
Quanto ao espectro de atividade
Quanto ao tipo de atividade
Classificação quanto a estrutura química
Sulfonamidas: sulfametaxozol
Quinolonas: norfloxacino, ciprofloxacino
β-lactâmicos: penicilinas, cefalosporina, carbapenos
Tetraciclina: doxicilina
Derivados de nitrobenzeno: cloranfenicol
Aminoglicosídeo: gentamicina e neomicina
Macrolídeos: eritromicina, azitromicina
Polipeptídeos: polimixina B
Glicopeptídeos: vancomicina
Poliênicos: nistatina
Classificação quanto ao espectro de ação
Espectro estreito: penicilina G, estreptomicina, eritromicina
Espectro amplo: tetraciclina, cloranfenicol
Classificação quanto ao tipo de atividade
Bacteriostática: sulfonamida, tetraciclina, cloranfenicol, eritromicina.
Bactericida: penicilina, cefalosporina, vancomicina, aminoglicosídeo, polipeptídico, quinolonas, rifampicina.
 Penicilinas
 Cefalosporinas
 Carbapenos
 Monobactâmicos
Antibióticos Beta-lactâmicos
Interferem na síntese da parede celular bacteriana.
Penicilinas Naturais → Penicilina G e Penicilina V.
Penicilinas Antiestafilocócicas → Oxacilina, Cloxacilina e Dicloxacilina e Meticilina.
Aminopenicilinas → Ampicilina e Amoxicilina. 
Penicilinas Antipseudomonas Ticarcilina e Carbenicilina.
Penicilinas 4 geração → Piperacilina, Azlocolina e Mezlocilina.
Classificação das Penicilinas
Ampicilina + Sulbactam
Ticarcilina + Ácido Clavulânico
Piperacilina + Tazobactam
Amoxicilina + Ácido Clavulânico
Amplia significativamente o espectro de atividade antibacteriana
Associações
Todas as associações, com exceção da amoxicilina + ácido clavulânico, devem ser feitas por via parenteral.
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Reações Alérgicas: 
	Anafilaxia (0,004 a 0,015%);
	Urticária, broncoespasmo, edema de laringe e hipotensão.
Erupções cutâneas não-alérgicas (Ampicilina 5-10%).
Todas as penicilinas podem ser utilizadas na gravidez!!
Penicilinas: efeitos adversos
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 Cefalosporinas de Primeira Geração:
Ex: Cefazolina, Cefalexina, Cefadroxil.
 Cefalosporinas de Segunda Geração:
Ex: Cefaclor, Cefamandol, Cefoxitina.
 Cefalosporinas de Terceira Geração:
Ex: Cefotaxima, Ceftriaxona.
 Cefalosporinas de Quarta Geração:
Ex: Cefepima.
Cefalosporinas
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Cefalosporinas 1 geração
Via oral: cefadroxila (cefamox) e cefalexina (keflex)
Via parenteral: cefalotina (keflin) e cefazolina (kefazol)
Erupções cutâneas (1,5%);
Eosinofilia (3-10%);
Sintomas Gastrintestinais (3%);
Flebite (2%);
Febre (1%);
Reações anafiláticas raras (0,02%);
Reações cruzadas entre penicilinas e cefalosporinas!!!
Cefalosporinas: efeitos adversos
Reação cruzada – se o paciente teve anafilaxia a penicilina, deve evitar cefalosporina
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Algumas cefalosporinas apresentam redução da biodisponibilidade quando administradas junto com alimentos (ex: cefaclor) → administrar com o estômago vazio.
Podem ser administradas durante a gravidez!!!
Cefalosporinas: advertências
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Carbapenêmicos 
Imipenem (Tienam- IV): comercializado com cilastatina, que inibe sua degradação pela enzima dipeptidase tubular renal. Pode causar convulsões em crianças.
Meropenem (Meronem- IV): resistente a dipeptidase tubular renal.
Ertapenem (Invanz- IV): 
Carbapenêmicos - Indicações
Infecções ósseas
Endocardite bacteriana
Infecções do TGU
Meningite e Septicemia.
Monobactâmicos 
Aztreonam
Atividade apenas com G- (parecido com os aminoglicosídeos)
Atividade contra enterobacterias e pseudomonas
Útil em pacientes alérgicos a penicilina.
 Vancomicina
 Teicoplanina
Efeitos Adversos:
Flebite no local da injeção;
Ototoxicidade (zumbido e perda da audição);
Calafrios e febre (IV);
Síndrome do homem vermelho.
Glicopeptídeos
1º) São antibióticos que ligam-se a membrana bacteriana e desorganizam a integridade da membrana.
2º) Aminoglicosídio liga-se irreversivelmente à subunidade 30S do ribossomo bacteriano inibindo a síntese de proteínas e induzindo erros na tradução do RNAm → Bactericida.
São utilizados principalmente contra microorganismos aeróbios Gram-negativos.
Aminoglicosídicos
Para penetrar na membrana o aminoglicosídio precisa de um pH alto (precisa de uma carga -, já que ele possui carga +) e alta concentração de O2. Normalmente em abcessos bacterianos encontra-se pH baixo e pouco O2.Aí utiliza-se um beta-lactâmico que destrói a membrana bacteriana.
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 Amicacina
 Canamicina
 Estreptomicina
 Gentamicina
 Neomicina
 Netilmicina
 Tobramicina
Aminoglicosídicos
Usos Clínicos: 
	Infecções graves por bacilos Gram-negativos;
	Fibrose Cística;
	Endocardite;
	Meningite;
	Tuberculose;
	Infecção oftalmológica;
	Uretrite Gonocócica.
Aminoglicosídicos
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 Nefrotoxicidade (Neomicina)
Ototoxicidade
 Bloqueio da junção Neuromuscular: Desloca o cálcio da junção neuromuscular. Importante em paciente com miastenia grave e hipocalcemia. Tratamento: infusão de gluconato de Ca.
Insuficiência renal
Efeitos adversos
Ototoxicidade auditiva (ruídos auditivos e perda da audição para sons de alta frequencia) e vestibular (vertigem, ataxia e e perda do equilíbrio).
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Interações medicamentosas
Sinergismo: AMG + β-lactâmicos.
↑ nefrotoxicidade: diuréticos de alça, ciclosporina, vancomicina e contraste para exame.
Ototoxicidade: ác etacrínico, furosemida, carboplatina.
Paralisia neuromuscular: em portadores de miastenia graves.
 Tetraciclina
Doxiciclina
Clortetraciclina
Oxitetraciclina
Demeclociclina
 Metaciclina
Minociclina
Tetraciclinas
Usos clínicos
Cólera;
Febre das montanhas rochosas;
Infecções causadas por Clamídeas;
Uretrite inespecífica;
 Pneumonia por micoplasma;
 Doença de Lime
 Acne (efeito antioxidante sobre neutrófilos desgranulados dos comedões);
 Doença inflamatória pélvica;.
Tetraciclina: Efeitos Adversos
Náuseas, vômitos, queimação epigástrica, estomatite (VO);
 Flebite (IV);
Hepatotoxicidade rara (grave durante a gravidez);
 Nefrotóxicos (exceto doxiciclina);
Pigmentação dos dentes e retardo do crescimento ósseo (se forem administradas após 4º mês de gestação ou a crianças com menos de 8 anos).
Tetraciclina
Liga-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano inibindo a síntese de proteínas → Bacteriostáticos ou Bactericida (depende da concentração).
Macrolídeos
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Macrolídeos
 Eritromicina
 Claritromicina
 Azitromicina
 Oleandromicina
Usos Clínicos: 
	Infecções respiratórias;
	Infecções dermatológicas;
	Infecções por Clamídeas;
	Toxoplasmose;
	Sífilis;
	Gonorréia;
	Coqueluche;
	Difteria.
Macrolídeos
 Desconforto gastrintestinal;
 Erupções cutâneas;
 Tromboflebite (IV);
 Comprometimento transitório da audição;
 Hepatotoxicidade (eritromicina).
Os alimentos interferem na sua absorção,
Os macrolídios atravessam a placenta!!!
Macrolídeos
Lincosamidas 
 Norfloxacina
 Ciprofloxacina
 Levofloxacina
 Clinafloxacina
 Enoxacina
 Ofloxacina
Quinolonas
Bloqueiam a síntese de DNA bacteriano ao inibir a topoisomerase II (DNA girase) → Bactericidas.
A inibição da DNA girase impede o relaxamento do DNA superespiralado, que é necessário para transcrição e replicação normais.
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Usos Clínicos: 
	Infecções
do Trato Urinário;
	Infecções dos tecidos moles, ossos e articulações;
	Infecções intra-abdominais;
	Infecções das vias respiratórias (mais recentes).
Quinolonas

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