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Antibióticos: história e mecanismo de ação

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An#microbianos
Introdução
• An#bió#cos
• Substâncias de origem natural
• Inibir crescimento ou destruir bactérias
• Quimioterápicos
• Substâncias químicas sinté7cas
• Doenças infecciosas e neoplásicas
• Cerca de 25% a 35% de pacientes hospitalizados 
recebem an7microbianos, tanto para indicações
terapêu7cas como profilá7cas, durante o 
internamento.
• Sendo es#mado, que mais de 50% das prescrições
são inadequadas, tanto na via de administração, na 
dose e duração do tratamento, bem como na 
indicação do fármaco.
O que devemos avaliar no paciente antes de 
iniciarmos a an#bió#coterapia?
FATORES A SEREM ANALISADOS ANTES DO
INÍCIO DA ANTIBIOTICOTERAPIA 
Bactéria
1º 
2º 
3º 
5º 
4º 
6º 
ANTIBIÓTICOS Ɓ-
LACTÂMICOS 
• Autênticos fármacos
“salva-vidas”, observaram
um desenvolvimento
ímpar desde a descoberta
da penicilina G
• A penicilina G representa
um dos mais importantes
exemplos da contribuição
do “acaso” para a
descoberta de novos
fármacos.
• Sir Alexander Fleming, Diretor do Departamento de 
Inoculação do Hospital St. Mary em Paddington, 
Londres è descoberta da ação antibiótica da 
penicilina G por volta de 1930.
• Em 3 de setembro de 1928, ao retornar de férias, 
Fleming recebia um visitante em seu laboratório
quando observou placas de cultura esquecidas 
sobre sua bancada, em vez de estarem 
acomodadas no incubador térmico. 
• Observação: inibição do crescimento das cepas de 
estafilococos. Reconhecimento da presença de 
metabólitos do fungo Penicillum notatum com 
propriedades antibacterianas conduziram Fleming a 
identificar a penicilina G (trabalho completo publicado 
em 1932). 
• 1941: substância isolada, as propriedades 
antibacterianas da penicilina foram comprovadas em 
animais de laboratório, evidenciando efeitos adversos 
causados pela presença de impurezas. 
• 1941: Edward Abraham purificou a penicilina 
cromatograficamente e demonstrou suas propriedades 
antimicrobianas por injeção endovenosa em ratos.
• Estes resultados foram publicados e os estudos 
clínicos com voluntários se iniciaram confirmando sua 
instabilidade ao suco gástrico e sua rápida eliminação
renal.
• 1941: primeira utilização. 
• Primeiro medicamento injetável
• A produção de penicilina por rota fermenta7va foi desenvolvida, o que permi7u 
seu amplo emprego terapêu7co, cerca de 12 anos após a iden7ficação de suas 
propriedades na colônia de fungo, validando a an7ga premissa de Pasteur: “La vie
empeche la vie”, que fundou as bases da quimioterapia.
• A descoberta da penicilina G rendeu a Sir A. Fleming, Sir Ernst Boris Chain e Lord
Howard Walter Florey, o Prêmio Nobel de Medicina, em 1945. 
• Graças à descoberta da penicilina, iníciou-se a “an7bio7coterapia”, que teve
significa7vo impacto para o aumento da esperança e qualidade de vida de 
homens e mulheres em todo o mundo e, consequentemente, para a saúde da 
humanidade. 
Mecanismo de ação 
• Ɓ-lactâmicos são inibidores 
da “biossíntese” da 
membrana celular externa de 
microrganismos. 
• inibição da atividade D-
alanina carboxipeptidase
(DD-Cbase) do 
microrganismo, prevenindo a 
inserção da unidade 
dipeptídica D-Ala-D-Ala na 
etapa final da construção de 
sua membrana celular 
externa. 
• novas gerações de potentes antibióticos b-
lactâmicos sintéticos com amplo espectro de 
ação e ativos por via oral 
• cepas de microrganismos resistentes à penicilina 
que possuem a enzima b-lactamase, uma 
peptidase, responsável pela hidrólise do 
grupamento b-lactâmico, inativando o antibiótico
1981
Betalactâmicos
Penicilinas
• As penicilinas (exceto oxacilina e penicilinas
associadas a inibidores da betalactamase) não dão
cobertura contra Staphylococcus (nem aureus, nem
epidermidis).
• Cobrem estreptococos do grupo A (faringite,
impe7go, erisipela), pneumococos e a maioria dos
organismos que causam infecções odontogênicas.
• Podem ser usados para tratar meningite causada por
meningococos ou pneumococos.
• 1. Penicilinas (p. ex., penicilina G) – Exibem maior 
a7vidade contra microrganismos Gram-posi7vos, cocos 
Gram-nega7vos e anaeróbios não produtores de β-
lactamase. Entretanto, apresentam pouca a7vidade 
contra bastonetes Gram-nega7vos e são sensíveis à
hidrólise pelas β-lactamases. 
• Penicilinas an2-estafilocócicas(p.ex.,nafcilina)–Essas 
penicilinas mostram-se resistentes às β-lactamases
estafilocócicas. Exibem a7vidade contra estafilococos e 
estreptococos, porém são ina7vas contra enterococos, 
bactérias anaeróbias e cocos e bastonetes Gram-
nega7vos. 
• Penicilinas de espectro ampliado (aminopenicilinas e pe-
nicilinas an2pseudomonas) – Esses fármacos conservam 
o espectro an7bacteriano da penicilina e apresentam 
maior a7vidade contra microrganismos Gram-nega7vos. 
Entretanto, à semelhança da penicilina, mostram-se 
rela7vamente sensíveis à hidrólise pelas β-lactamases. 
• Ampicilina/amoxicilina são usadas para
bronquite, sinusite e otite (Haemophilus
influenzae, pneumococos, Moraxella
catarrhalis, Klebsiella pneumoniae).
• A cobertura gram-negativa da
ampicilina/amoxicilina é limitada. Muitas
cepas de E. coli são resistentes.
• A oxacilina é usada apenas para tratar
infecções causadas por Staphylococcus
aureus.
cefalosporinas e cefamicinas
• As cefalosporinas assemelham-se às penicilinas, porém são mais 
estáveis em relação a muitas β-lactamases bacterianas e, portanto, 
exibem um espectro de atividade mais amplo.
• Cepas de E. coli e Klebsiella sp. que expressam β-lactamase de 
espectro ampliado capazes de hidrolisar a maioria das 
cefalosporinas representam um problema clínico crescente.
• As cefalosporinas não são ativas contra Listeria monocytogenes, e, 
entre as cefalosporinas disponíveis, apenas a ceftarolina exibe 
alguma atividade contra enterococos. 
Cafalosporinas
• Nenhuma cefalosporina cobre enterococos, Staphylococcus aureus 
resistente à me7cilina ou Staphylococcus epidermidis. 
Cefalosporinas de primeira 
geração
• Orais: cefalexina, cefadroxil, cefradina. 
• Parenterais: cefalo#na, cefazolina, cefradina. 
• A7vas contra bactérias gram-posi7vas como 
Staphylococcus aureus, estreptococos do grupo A e 
pneumococos.
• Infecções leves a moderadas de partes moles: 
cefalosporina oral de primeira geração
• As infecções por estreptococos são melhor tratadas 
com penicilina. 
• A7vidade variável contra bactérias gram-nega7vas 
como Klebsiella, Escherichia coli, Proteus (necessário
conferir o an7biograma). 
INDICAÇÕES
Infecções leves a moderadas 
adquiridas na comunidade de 
partes moles ou trato urinário por 
germes sensíveis. 
Não oferece cobertura contra 
Pseudomonas. 
Meningite: não cruza a barreira 
hematoencefálica. 
Cefalosporinas 
de segunda 
geração 
• Cefaclor, cefamandol, cefprozil, cefuroxima, 
cefoxi7na, cefonicida. 
• Melhor espectro para gram-nega#vos que as 
cefalosporinas de primeira geração, incluindo 
os patógenos respiratórios (Haemophilus
influenzae, Moraxella catarrhalis, K. 
pneumoniae), não possuem ação contra 
Pseudomonas. 
• São eficazes na sinusite, bronquite e o7te
• Segunda escolha também na faringite aguda 
estreptocócica (primeira escolha penicilina) e 
infecções de partes moles (cefalosporina de 
primeira geração ou ampicilina/amoxicilina, 
Cefalosporinas de terceira geração
• Parenterais: cefotaxima, cejriaxona, cejizoxima, 
cejazidima, cafoperazona.
• Orais: cefixima, cefetamet-pivoxil e cefpodoxima-
proxe7l.
• Não se demonstrou vantagens com estes agentes em 
infecções do trato respiratório, nariz, ouvido e garganta 
quando comparados aos agentes convencionais. 
• Cejriaxona e cefotaxima têm ação igual ou menor que 
as cefalosporinas de primeira geração contraestafilococos e estreptococos.
• A CeMriaxona e cefotaxima são também usadas para 
meningite por cobrirem pneumococos, meningococos
e Haemophilus influenzae. 
• Cefotaxima e cejriaxona: 
• osteomielite/artrite sép7ca
• infecções do trato urinário
• sepse de origem urinária
• sepse do cateter intravascular 
• meningite 
• celulite (pé diabé7co) 
• tratamento empírico de pneumonia grave 
• sepse intrabdominal (associado ao metronidazol)
• Gonorréia (cejriaxona 250mg IM dose única) 
• Cejazidima: infecções com provável par7cipação de Pseudomonas
aeruginosa na e7ologia; devem ser associadas a outras drogas 
an7pseudomonas para prevenir a seleção de cepas resistentes durante o 
tratamento: aminoglicosídios, quinolonas, aztreonam ou penicilina 
an7pseudomonas(7carcilina, piperacilina). 
• pneumonia nosocomial
• infecções urinárias pós-instrumentação
• tratamento empírico do paciente neutropênico febril 
Cefalosporinas 
de quarta 
geração 
• Cefepima e cefpiroma. 
• A7vidade para bactérias gram-
posi7vas comparável às cefalosporinas
de primeira geração e a7vidade para 
bactérias gram-nega7vas comparável à
cejazidima (incluindo Pseudomonas
aeruginosa). 
• Não são eficazes para SARM, 
enterococos ou anaeróbios. 
• Como an#bió#cos de amplo espectro, 
devem ser reservados para infecções
graves cujo perfil do an#biograma não
revele sensibilidade a outras drogas 
de gerações anteriores. 
Indicações
Monoterapia: infecções graves por 
bacilos gram-nega7vos → infecções do 
SNC, pneumonia comunitária, infecções 
de partes moles, infecções ósseas e 
ar7culares, infecções urinárias. 
Associado: infecções intrabdominais 
(com metronidazol ou clindamicina), 
pneumonia nosocomial (com outra droga 
an7pseudomônica), imunossuprimidos 
ou leucopênicos febris (com outra droga 
an7pseudomônica). 
PENICILINAS 
COM INIBIDORES 
DE 
BETALACTAMASE 
• Os inibidores das betalactamases (clavulanato, 
sulbactam, tazobactam) são adicionados às
penicilinas para melhorarem a cobertura para 
Staphylococcus aureus.
• Melhora também a cobertura para 
Haemophilus influenzae. 
Amoxicilina-clavulanato 
• RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO: 
• boa ação na sinusite, o7te e bronquite agudas (mas 
SMZ/TMP é uma primeira escolha mais barata). 
• infecções de pele e tecidos frouxos, inclusive as 
mais graves: celulite associada a úlceras (pé
diabé7co, doença vascular periférica, úlcera de 
decúbito. 
• infecções intrabdominais e ginecológicas (BGN, 
anaeróbios). 
• infecções odontogênicas
Ampicilina-sulbactam
Tratamento empírico de infecções moderadas ou graves. 
Por via oral, suas indicações são semelhantes às da amoxicilina-
clavulanato. 
Indicada em infecções hospitalares abdominais, pélvicas, respiratórias, 
urinárias, de pele e partes moles ou generalizadas, com e7ologia mista 
(agentes aeróbios associados a anaeróbios). 
Ticarcilina-clavulanato / 
piperacilina-tazobactam
• Penicilinas antipseudomônicas cujo espectro 
inclui também as enterobactérias. 
• A adição do inibidor da betalactamase a estes 
antibiótico extende sua cobertura contra 
Staphylococcus aureus, H. influenzae, Moraxella
catarrhalis e mais algumas bactérias gram-
negativas e anaeróbios. 
• São, portanto, antibióticos de amplo espectro 
e, como tal, devem ser usados muito 
judiciosamente. 
Ticarcilina-clavulanato / 
piperacilina-tazobactam 
• A adição do inibidor da 
betalactamase não oferece 
cobertura contra cepas de 
Pseudomonas que são resistentes 
à piperacilina ou 7carcilina 
isoladamente. 
• Indicações: infecções
polimicrobianas graves (gram-
posi7vos, gram- nega7vos, 
anaeróbios): como sepse 
abdominal, infecções de partes 
moles (pé diabé7co, úlceras de 
decúbito, fasciíte necro7zante), 
pneumonia hospitalar, infecções
em imunossuprimidos, infecções
crônicas de ossos e ar7culações, 
etc. 
CARBAPENEMOS 
• imipenem, meropenem e 
ertapenem
Imipenen e 
meropenem
• Espectro muito amplo: bactérias gram-nega7vas 
(incluindo Pseudomonas aeruginosa), gram-posi7vas 
e anaeróbios. 
• Não atuam em enterococos e SARM. 
• Não usar imipenem na meningite (risco de 
convulsões em pacientes com insuficiência renal, 
idosos, doenças do SNC e/ou em uso de doses 
elevadas). 
• Reações alérgicas cruzadas com penicilinas e 
cefalosporinas. 
• INDICAÇÕES (não é primeira escolha em nenhuma 
destas): infecções intra-abdominais e pélvicas, 
pneumonia comunitária e nosocomial, paciente 
neutropênico febril, meningite (meropenem). 
Ertapenem
• Ertapenem tem atividade in vitro contra bactérias
gram-positivas e gram-negativas aeróbias e 
anaeróbias. 
• Ertapenem: estável contra hidrólise por uma 
variedade de betalactamases, inclusive 
penicilinases, e cefalosporinases e 
betalactamases de espectro estendido. 
Ertapenem
• Indicado para o tratamento de pacientes adultos com 
as seguintes infecções moderadas a severas 
causadas por microorganismos suscetíveis: 
• Infecções intrabdominais complicadas 
• Infecções complicadas de pele e de partes moles 
• Pneumonia adquirida na comunidade 
• Infecções urinárias complicadas, inclusive 
pielonefrite 
• Infecções pélvicas, inclusive endomiometrite pós-
parto, aborto séptico e infecções ginecológicas
pós-cirúrgicas
• Não atua sobre Acinetobacter ou Pseudomonas. 
AZTREONAM 
• Tem um excelente espectro contra gram-nega7vos 
(incluindo Pseudomonas aeruginosa). 
• É uma alterna7va ú7l aos aminoglicosídios (ausência de oto
ou nefrotoxicidade) nas seguintes situações
• infecções urinárias nosocomiais por bactérias
resistentes a outros an7bió7cos
• bacteremia por gram-nega7vos 
• pneumonias nosocomiais (associado a outro an7bió7co
an7pseudomônico) 
• osteomielite e artrite sép7ca por gram-nega7vos 
* As cefalosporinas de terceira geração também
funcionam muito bem nas mesmas indicações
VANCOMICINA / 
TEICOPLANINA 
• Usada para infecções gram-posi7vas que não
podem ser tratadas por outras drogas (como 
SARM, infecções causadas por 
S.taphylococcus epidermidis e em pacientes 
alérgicos à penicilina ou cefalosporinas). 
• Usar com prudência; para alguns organismos, 
como enterococos mul7rresistentes e SARM, 
não existe outro an7bió7co eficaz. 
• A teicoplanina é uma agente similar e 
pode ser administrada em bolus (ao 
contrário da vancomicina que é
administrada em 30-60 minutos) e é
mais cara que a vancomicina. 
GlicopepYdeos
• A vancomicina é um an7bió7co
produzido pelo Streptococcus
orientalis e Amycolatopsis
orientalis. É a7va apenas contra 
bactérias Gram-posi#vas. A 
vancomicina é um glicopepydeo
com peso molecular de 1.500. É
hidrossolúvel e muito estável. 
• A vancomicina inibe a síntese da 
parede celular por meio de sua 
ligação firme à extremidade 
terminal d-Ala-d-Ala do 
pentapepydeo peptoglicano
nascente 
Bacitracina
• A bacitracina é uma mistura pepydica cíclica
ob7da da cepa Tracy do Bacillus subClis em 
1943.
• A7va contra microrganismos Gram-posi7vos.
• A bacitracina inibe a formação da parede 
celular ao interferir na desfosforilação no 
ciclo do transportador lipídico, que transfere 
subunidades de pep#doglicano à parede 
celular em crescimento 
• A bacitracina é muito nefrotóxica quando 
administrada por via sistêmica, sendo 
u7lizada apenas topicamente 
Bacitracina
• bacitracina é pouco absorvida.
• A aplicação tópica resulta em a7vidade 
an7bacteriana local, sem qualquer toxicidade 
sistêmica.
• A bacitracina, 500 unidades/g em pomada 
(frequentemente associada com polimixina
ou neomicina), está indicada para a 
supressão da flora bacteriana mista em 
lesões superficiais da pele, em feridas ou nas 
mucosas.
• Podem-se u7lizar soluções de bacitracina 
contendo 100 a 200 unidades/mL em soro 
fisiológico para irrigação de ar7culações, 
feridasou cavidade pleural. 
Síntese de Proteínas
AMINOGLICOSÍDEOS 
• Incluem estreptomicina, 
neomicina, canamicina, amicacina, 
gentamicina, tobramicina, 
sisomicina, ne#lmicina e outros. 
• Eles são mais usados em 
combinação com um an7bió7co β-
lactâmico em infecções graves por 
bactérias Gram-nega7vas
• Em combinação com a vancomicina
ou com um an7bió7co β-lactâmico
para a endocardite por Gram-
posi7vos e para tratamento de 
tuberculose. 
AMINOGLICOSÍDEOS 
• Gentamicina, amicacina
• Ação em bactérias gram-
nega#vas.
• A amicacina tem o melhor 
perfil para os bacilos gram-
nega7vos, inclusive 
Pseudomonas. 
• Têm ação sinérgica à
penicilinas 
(ampicilina/amoxicilina) 
contra enterococos
Tetraciclinas
• As tetraciclinas são a7vas contra 
muitas bactérias Gram- -posi7vas e 
Gram-nega7vas, inclusive 
determinados anaeró- bios, 
riquétsias, clamídias e 
micoplasmas. A a7vidade an7bac-
teriana é similar na maioria das 
tetraciclinas, exceto pelo fato de 
que as cepas resistentes à
tetraciclina podem ser sensíveis à
do- xiciclina, à minociclina e à
7geciclina, que são substratos 
fracos para a bomba de efluxo se 
ela for o mecanismo da resistência. 
Tetraciclinas
• Tetraciclina e doxiciclina. 
• Cobrem a maioria dos gram-positivos 
(incluindo estafilococos).
• Evitar o uso de tetraciclinas para infecções
por Streptococcus pyogenes e 
pneumococos, uma vez que frequentemente 
resulta no desenvolvimento de resistência. 
Tetraciclinas
• A cobertura gram-negativa é limitada e 
inclui Escherichia coli e Haemophilus
influenzae. 
• Também cobrem Mycoplasma e 
Chlamydia pneumoniae (patógenos
respiratórios). 
• Úteis em infecções leves como bronquite, 
sinusite, furúnculos.
• Alternativas à eritromicina para as 
pneumonias “atípicas” (cobrem 
Mycoplasma e Chlamydia pneumoniae). 
• A doxiciclina é tratamento de primeira escolha para infecções
causadas por Chlamydia trachomaCs (uretrite não-gonocócica, 
DIP). 
• A doxiciclina tem vantagens sobre as outras tetraciclinas por sua 
maior absorção VO, menor toxicidade gastrointes7nal, meia-vida 
mais longa e poder ser usada sem ajuste de dose em pacientes 
com insuficiência renal. 
• As drogas deste grupo não podem ser usadas em gestantes e 
crianças menores de 9 anos devido à deposição em ossos e 
dentes em crescimento 
Efeitos colaterais 
• Efeitos colaterais gastrintes#nais 
• Estruturas ósseas e dentes 
• Comprometer a função hepá7ca
• pode causar trombose venosa 
MACROLÍDEOS E KETOLÍDIOS 
• Eritromicina, azitromicina, claritromicina, roxitromicina, 
diritromicina. 
• Usualmente reservadas para infecções leves da pele e trato 
respiratório;
• A eritromicina é a7va contra as cepas susceyveis de 
organismos Gram-posi7vos, principalmente pneumococos, 
estreptococos, estafilococos e corinebactérias. 
• Pneumonias aypicas (Legionella, Mycoplasma, Chlamydia
pneumoniae), onde costumam funcionar bem.
• Atuam em patógenos respiratórios: Haemophilus influenzae, 
Moraxella catarrhalis, estreptococos, pneumococos, podendo 
ser usadas na sinusite, o7te e bronquite.
MACROLÍDEOS E 
KETOLÍDIOS 
A eritromicina é indicada na 
faringite estreptocócica em 
pacientes alérgicos à penicilina. 
• Os macrolídeos têm 
dificuldade em combater 
Staphylococcus aureus e só
devem ser usadas em 
infecções estafilocócicas 
leves. 
• Os macrolídeos não cobrem 
SARM ou enterococos 
• A eritromicina é barata, mas causa náuseas e/ou vômitos em 
até 1/3 dos pacientes. 
• A azitromicina e a claritromicina são mais a7vas, melhor 
absorvidas e melhor toleradas que a eritromicina.
• São também consideravelmente mais caras. 
• A claritromicina não deve ser usada na gestação ou na 
insuficiência hepá#ca grave. 
• A teletromicina é eficaz no tratamento de pneumonias 
comunitárias (incluindo as causadas por pneumococos 
resistentes à penicilina e eritromicina e as causadas por 
germes aypicos), sinusite aguda, amigdalite, faringite e na 
exacerbação bacteriana aguda da bronquite crônica. 
Efeitos 
colaterais 
• Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia são
comuns. A intole- rância gastrintes7nal, causada 
por es7mulação direta da mo7- lidade
intes7nal.
• podem produzir hepa7te colestá7ca aguda 
(febre, icterícia, comprome7men- to da função
hepá7ca) 
• Os metabólitos da eritromicina inibem enzimas 
do citocromo P450 e, assim, aumentam as 
concentrações séricas de inúmeros fármacos, 
inclusive teofilina, varfarina, ciclosporina e 
me7lprednisolona (Interações)
Cloranfenicol
• É solúvel em álcool, 
porém pouco solúvel em 
água. O succinato de 
cloranfenicol, empregado 
para a administração
parenteral, é altamente 
hidrossolúvel. É
hidrolisado in vivo com 
liberação de cloranfenicol
livre. 
Cloranfenicol
• O cloranfenicol é um an7bió7co bacterios- tá7co
de amplo espectro a7vo contra organismos Gram-
posi- 7vos e Gram-nega7vos aeróbios e 
anaeróbios. 
• Também é a7vo contra RickeGsiae, mas não contra 
Chlamydiae
CLORANFENICOL 
• É a7vo contra várias bactérias gram-nega7vas, embora os 
padrões de sensibilidade sejam variáveis e imprevisíveis.
• As Pseudomonas são geralmente resistentes, enquanto a maior 
parte dos Haemophilus e Neisseria são sensíveis. 
• O cloranfenicol tem excelente a7vidade contra todos os 
anaeróbios, incluindo Bacteroides fragilis. 
• É usado em: meningite bacteriana por germe sensível em 
pacientes alérgicos à penicilina, infecções graves por 
Haemophilus influenzae (meningite, epiglo7te), tratamento da 
febre 7fóide (Salmonella typhi); abscessos cerebrais. 
Efeitos adversos
• U7lizar em recém-nascidos só se 
absolutamente necessário (risco de 
síndrome cinzenta: imaturidade da 
a7vidade da glucuronil-transferase
hepá7ca diminui a conjugação do 
cloranfenicol, o que pode resultar em 
níveis sanguíneos prolongados e 
elevados que podem causar colapso 
cardiovascular e morte). 
Clindamicina
(Lincosamina)
• A clindamicina é um derivado da lincomicina
com subs7tui- ção do cloro, um an7bió7co
que é produzido pelo Streptomyves
lincolnensis.
• Estreptococos, estafilococos e pneumoco- cos 
são inibidos pela clindamicina, 0,5 a 5 
mcg/mL. Entero- cocos e organismos 
aeróbios Gram-nega7vos são resistentes. 
Bacteroides sp. e outros anaeróbios, Gram-
posi7vos e Gram-nega7vos, geralmente são
sensíveis. 
Efeitos 
colaterais 
• Os efeitos colaterais comuns são diarreia, náuseas e 
exantema cutâneo. Por vezes ocorrem 
comprome7mento da função he- pá7ca (com ou sem 
icterícia) e neutropenia. A administração de clindamicina
representa fator de risco de diarreia e colite causada por 
C. difficile. 
CLINDAMICINA / 
METRONIDAZOL 
• U7lizadas em infecções onde haja provável
par7cipação de anaeróbios, especialmente do 
Bacteroides fragilis: infecções intrabdominais, 
infecções pélvicas, infecções odontogênicas, 
infecções pleuropulmonares (pneumonia de 
aspiração, abscesso pulmonar, empiema), 
infecções de partes moles (pé diabé7co, úlceras
de decúbito, fasciíte necro7zante, gangrena), 
osteomielite, endojalmite, abscesso cerebral 
(metronidazol). 
Inibidores da Síntese do DNA
Quinolonas
• As quinolonas importantes são análogos
fluorados sintéticos do ácido nalidíxico. 
• Ativas contra diversas bactérias Gram-
positivas e Gram-negativas. 
QUINOLONAS 
• Norfloxacina, pefloxacina, 
ofloxacina, ciprofloxacina, 
levofloxacina, moxifloxacina, 
lomefloxacina, ga7floxacina. 
• Excelente a7vidade para gram-
nega7vos. 
• Não u7lizar em crianças e 
gestantes (alterações ósseas). 
• Não servem para SARM. 
Norfloxacina
• Seu espectro de ação consiste 
principalmente de bactérias 
gram-nega7vas. 
• Só existe na formulação oral. 
• Principal uso é nas infecções do 
trato urinário• 400mg DE 12/12h VO por 3 dias 
(cis7te) ou 14 dias (pielonefrite 
não- complicada) 
Ofloxacina / pefloxacina / 
ciprofloxacina 
• Estas quinolonas além de 
melhor espectro contra 
bactérias gram-nega7vas, 
também são eficazes contra 
bactérias gram-posi7vas 
como o Staphylococcus 
aureus. 
• A ciprofloxacina é a mais 
potente contra gram-
nega7vos, inclusive contra 
Pseudomonas aeruginosa. 
• Possuem apresentação oral e 
injetável. 
Suas indicações incluem: infecções do trato 
urinário, febre 7fóide, pneumonias hospitalares, 
osteomielite crônica, infecções complicadas de 
partes moles (infecções de feridas traumá7cas, 
infecções de tecidos profundos em diabé7cos, 
úlceras de decúbito infectadas). 
A ofloxacina e a pefloxacina são alterna7vas no 
tratamento de meningites por meningococos, 
hemófilos ou enterobactérias sensíveis. A 
ciprofloxacina não a7nge nível liquórico 
confiável. 
Levofloxacina, lomefloxacina, 
moxifloxacina, ga#floxacina
• caracterizam-se por administração em dose única diária, 
potência aumentada para gram-posi7vos (incluindo 
pneumococos e enterococos), ação contra gram-
nega7vos (embora a a7vidade contra Pseudomonas
aeruginosa seja inferior à da ciprofloxacina) e a7ngir 
Bacteroides fragilis. 
• Pneumonia adquirida na comunidade, cobrindo os 
patógenos “ypicos” (pneumococos, hemófilos, 
estreptococos, estafilococos e Klebsiella) e “aypicos” 
(Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, 
Legionella). 
• Seu espectro de ação os torna opções para o tratamento 
de exacerbações agudas de bronquite crônica, sinusite 
aguda, infecções do trato urinário, osteomielite e 
infecções de partes moles. 
Efeitos 
colaterais
Fluoroquinolonas são bem toleradas.
Os efeitos mais comuns são náuseas, 
vômitos e diarreia. 
Ocasionalmente, ocorrem cefaleia, 
tontura, insônia, exantemas cutâneos ou 
provas de função hepá7ca anormais.
Há relato de fotossensibilidade com o uso 
de lomefloxacino e de pefloxacino 
metronidazol
• É um fármaco an7protozoário nitroimidazólico
• Também apresenta a7vidade an7bacteriana potente contra 
anaeróbios, inclusive Bacteroides e espécies de Clostridium.
• Os metabólitos do metronidazol são incorporados ao DNA 
bacteriano formando moléculas instáveis. Essa ação ocorre 
somente quando o metronidazol é parcialmente reduzido; 
como essa redução em geral acontece apenas em células
anaeróbias, o medicamento tem rela7vamente pouco 
efeito sobre células humanas ou bactérias aeróbias. 
• O metronidazol é bem absorvido com 
administração oral, distribui-se amplamente 
nos tecidos e a7nge níveis séricos de 4 a 6 
mcg/mL após dose oral de 250 mg.
• Também pode ser administrado por via 
intravenosa.
• O medicamento penetra bem no líquido
cerebrospinal e no cérebro, a7ngindo níveis
semelhantes àqueles no soro.
• O metronidazol é metabolizado no ~gado e 
pode acumular-se em quadros de 
insuficiência hepá7ca. 
• O metronidazol está indicado para o tratamento de 
infecções intra-abdominais por anaeróbios ou mistas (em 
combi- nação com outros agentes com a7vidade contra 
organismos aeróbios), vaginite (infecção por Trichomonas, 
vaginose bac- teriana), colite por C. difficile e abscesso 
cerebral.
• A posologia ypica é 500 mg, 3 vezes/dia por via oral ou 
intravenosa (IV) (30 mg/kg/dia).
• Os casos de vaginite podem responder a uma dose única de 
2 g. Há gel vaginal para uso tópico. 
Sulfonamidas
• Sulfonamidas inibem bactérias
Gram-posi7vas e Gram-nega7vas, 
Nocardia sp., Chlamydia trachomaCs
e alguns protozoários.
• Algumas enterobactérias, como 
Escherichia coli, Klebsiella
pneumoniae, Salmonella, Shigella, e 
Enterobacter sp. também são
inibidas. 
SULFAMETOXAZOL –
TRIMETOPRIMA
Combinação é a7va contra uma 
variedade de organismos gram-
posi7vos (inclusive 
estafilococos) e gram-nega7vos, 
incluindo aqueles que causam 
sinusite/bronquite/o7te e 
infecções do trato urinário. 
Não agem contra Pseudomonas 
aeruginosa, anaeróbios ou 
SARM. 
Está indicada na infecções não 
complicadas do trato urinário 
(cis7te), bronquite, o7te, 
sinusite, infecções entéricas 
(causadas por Shigella, 
Salmonella, E. coli), profilaxia de 
infecção urinária recorrente. 
Não usada para tratar amigdalite 
bacteriana. 
Efeitos colaterais 
• A trimetoprima produz os efeitos adversos previsíveis de um fármaco
an7folato, em especial anemia megaloblás7ca, leucopenia e 
granulocitopenia.
• A combinação sulfametoxazol-trimetoprima pode provocar todas as 
reações indesejadas associadas às sulfonamidas.
• Ocasionalmente: ocorrem náuseas e vômitos, febre medicamentosa, 
vasculite, comprome7mento renal e distúrbios do sistema nervoso central. 
• Os pacientes com Aids e pneumonia por PneumocysCs apresentam uma 
frequência par7cularmente elevada de reações indesejadas a 
sulfametoxazol-trimetoprima, sobretudo febre, exantemas, leucopenia, 
diarreia, elevações das aminotransferases hepá7cas, hiperpotassemia e 
hiponatremia. 
Até a próxima

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