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An#microbianos Introdução • An#bió#cos • Substâncias de origem natural • Inibir crescimento ou destruir bactérias • Quimioterápicos • Substâncias químicas sinté7cas • Doenças infecciosas e neoplásicas • Cerca de 25% a 35% de pacientes hospitalizados recebem an7microbianos, tanto para indicações terapêu7cas como profilá7cas, durante o internamento. • Sendo es#mado, que mais de 50% das prescrições são inadequadas, tanto na via de administração, na dose e duração do tratamento, bem como na indicação do fármaco. O que devemos avaliar no paciente antes de iniciarmos a an#bió#coterapia? FATORES A SEREM ANALISADOS ANTES DO INÍCIO DA ANTIBIOTICOTERAPIA Bactéria 1º 2º 3º 5º 4º 6º ANTIBIÓTICOS Ɓ- LACTÂMICOS • Autênticos fármacos “salva-vidas”, observaram um desenvolvimento ímpar desde a descoberta da penicilina G • A penicilina G representa um dos mais importantes exemplos da contribuição do “acaso” para a descoberta de novos fármacos. • Sir Alexander Fleming, Diretor do Departamento de Inoculação do Hospital St. Mary em Paddington, Londres è descoberta da ação antibiótica da penicilina G por volta de 1930. • Em 3 de setembro de 1928, ao retornar de férias, Fleming recebia um visitante em seu laboratório quando observou placas de cultura esquecidas sobre sua bancada, em vez de estarem acomodadas no incubador térmico. • Observação: inibição do crescimento das cepas de estafilococos. Reconhecimento da presença de metabólitos do fungo Penicillum notatum com propriedades antibacterianas conduziram Fleming a identificar a penicilina G (trabalho completo publicado em 1932). • 1941: substância isolada, as propriedades antibacterianas da penicilina foram comprovadas em animais de laboratório, evidenciando efeitos adversos causados pela presença de impurezas. • 1941: Edward Abraham purificou a penicilina cromatograficamente e demonstrou suas propriedades antimicrobianas por injeção endovenosa em ratos. • Estes resultados foram publicados e os estudos clínicos com voluntários se iniciaram confirmando sua instabilidade ao suco gástrico e sua rápida eliminação renal. • 1941: primeira utilização. • Primeiro medicamento injetável • A produção de penicilina por rota fermenta7va foi desenvolvida, o que permi7u seu amplo emprego terapêu7co, cerca de 12 anos após a iden7ficação de suas propriedades na colônia de fungo, validando a an7ga premissa de Pasteur: “La vie empeche la vie”, que fundou as bases da quimioterapia. • A descoberta da penicilina G rendeu a Sir A. Fleming, Sir Ernst Boris Chain e Lord Howard Walter Florey, o Prêmio Nobel de Medicina, em 1945. • Graças à descoberta da penicilina, iníciou-se a “an7bio7coterapia”, que teve significa7vo impacto para o aumento da esperança e qualidade de vida de homens e mulheres em todo o mundo e, consequentemente, para a saúde da humanidade. Mecanismo de ação • Ɓ-lactâmicos são inibidores da “biossíntese” da membrana celular externa de microrganismos. • inibição da atividade D- alanina carboxipeptidase (DD-Cbase) do microrganismo, prevenindo a inserção da unidade dipeptídica D-Ala-D-Ala na etapa final da construção de sua membrana celular externa. • novas gerações de potentes antibióticos b- lactâmicos sintéticos com amplo espectro de ação e ativos por via oral • cepas de microrganismos resistentes à penicilina que possuem a enzima b-lactamase, uma peptidase, responsável pela hidrólise do grupamento b-lactâmico, inativando o antibiótico 1981 Betalactâmicos Penicilinas • As penicilinas (exceto oxacilina e penicilinas associadas a inibidores da betalactamase) não dão cobertura contra Staphylococcus (nem aureus, nem epidermidis). • Cobrem estreptococos do grupo A (faringite, impe7go, erisipela), pneumococos e a maioria dos organismos que causam infecções odontogênicas. • Podem ser usados para tratar meningite causada por meningococos ou pneumococos. • 1. Penicilinas (p. ex., penicilina G) – Exibem maior a7vidade contra microrganismos Gram-posi7vos, cocos Gram-nega7vos e anaeróbios não produtores de β- lactamase. Entretanto, apresentam pouca a7vidade contra bastonetes Gram-nega7vos e são sensíveis à hidrólise pelas β-lactamases. • Penicilinas an2-estafilocócicas(p.ex.,nafcilina)–Essas penicilinas mostram-se resistentes às β-lactamases estafilocócicas. Exibem a7vidade contra estafilococos e estreptococos, porém são ina7vas contra enterococos, bactérias anaeróbias e cocos e bastonetes Gram- nega7vos. • Penicilinas de espectro ampliado (aminopenicilinas e pe- nicilinas an2pseudomonas) – Esses fármacos conservam o espectro an7bacteriano da penicilina e apresentam maior a7vidade contra microrganismos Gram-nega7vos. Entretanto, à semelhança da penicilina, mostram-se rela7vamente sensíveis à hidrólise pelas β-lactamases. • Ampicilina/amoxicilina são usadas para bronquite, sinusite e otite (Haemophilus influenzae, pneumococos, Moraxella catarrhalis, Klebsiella pneumoniae). • A cobertura gram-negativa da ampicilina/amoxicilina é limitada. Muitas cepas de E. coli são resistentes. • A oxacilina é usada apenas para tratar infecções causadas por Staphylococcus aureus. cefalosporinas e cefamicinas • As cefalosporinas assemelham-se às penicilinas, porém são mais estáveis em relação a muitas β-lactamases bacterianas e, portanto, exibem um espectro de atividade mais amplo. • Cepas de E. coli e Klebsiella sp. que expressam β-lactamase de espectro ampliado capazes de hidrolisar a maioria das cefalosporinas representam um problema clínico crescente. • As cefalosporinas não são ativas contra Listeria monocytogenes, e, entre as cefalosporinas disponíveis, apenas a ceftarolina exibe alguma atividade contra enterococos. Cafalosporinas • Nenhuma cefalosporina cobre enterococos, Staphylococcus aureus resistente à me7cilina ou Staphylococcus epidermidis. Cefalosporinas de primeira geração • Orais: cefalexina, cefadroxil, cefradina. • Parenterais: cefalo#na, cefazolina, cefradina. • A7vas contra bactérias gram-posi7vas como Staphylococcus aureus, estreptococos do grupo A e pneumococos. • Infecções leves a moderadas de partes moles: cefalosporina oral de primeira geração • As infecções por estreptococos são melhor tratadas com penicilina. • A7vidade variável contra bactérias gram-nega7vas como Klebsiella, Escherichia coli, Proteus (necessário conferir o an7biograma). INDICAÇÕES Infecções leves a moderadas adquiridas na comunidade de partes moles ou trato urinário por germes sensíveis. Não oferece cobertura contra Pseudomonas. Meningite: não cruza a barreira hematoencefálica. Cefalosporinas de segunda geração • Cefaclor, cefamandol, cefprozil, cefuroxima, cefoxi7na, cefonicida. • Melhor espectro para gram-nega#vos que as cefalosporinas de primeira geração, incluindo os patógenos respiratórios (Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, K. pneumoniae), não possuem ação contra Pseudomonas. • São eficazes na sinusite, bronquite e o7te • Segunda escolha também na faringite aguda estreptocócica (primeira escolha penicilina) e infecções de partes moles (cefalosporina de primeira geração ou ampicilina/amoxicilina, Cefalosporinas de terceira geração • Parenterais: cefotaxima, cejriaxona, cejizoxima, cejazidima, cafoperazona. • Orais: cefixima, cefetamet-pivoxil e cefpodoxima- proxe7l. • Não se demonstrou vantagens com estes agentes em infecções do trato respiratório, nariz, ouvido e garganta quando comparados aos agentes convencionais. • Cejriaxona e cefotaxima têm ação igual ou menor que as cefalosporinas de primeira geração contraestafilococos e estreptococos. • A CeMriaxona e cefotaxima são também usadas para meningite por cobrirem pneumococos, meningococos e Haemophilus influenzae. • Cefotaxima e cejriaxona: • osteomielite/artrite sép7ca • infecções do trato urinário • sepse de origem urinária • sepse do cateter intravascular • meningite • celulite (pé diabé7co) • tratamento empírico de pneumonia grave • sepse intrabdominal (associado ao metronidazol) • Gonorréia (cejriaxona 250mg IM dose única) • Cejazidima: infecções com provável par7cipação de Pseudomonas aeruginosa na e7ologia; devem ser associadas a outras drogas an7pseudomonas para prevenir a seleção de cepas resistentes durante o tratamento: aminoglicosídios, quinolonas, aztreonam ou penicilina an7pseudomonas(7carcilina, piperacilina). • pneumonia nosocomial • infecções urinárias pós-instrumentação • tratamento empírico do paciente neutropênico febril Cefalosporinas de quarta geração • Cefepima e cefpiroma. • A7vidade para bactérias gram- posi7vas comparável às cefalosporinas de primeira geração e a7vidade para bactérias gram-nega7vas comparável à cejazidima (incluindo Pseudomonas aeruginosa). • Não são eficazes para SARM, enterococos ou anaeróbios. • Como an#bió#cos de amplo espectro, devem ser reservados para infecções graves cujo perfil do an#biograma não revele sensibilidade a outras drogas de gerações anteriores. Indicações Monoterapia: infecções graves por bacilos gram-nega7vos → infecções do SNC, pneumonia comunitária, infecções de partes moles, infecções ósseas e ar7culares, infecções urinárias. Associado: infecções intrabdominais (com metronidazol ou clindamicina), pneumonia nosocomial (com outra droga an7pseudomônica), imunossuprimidos ou leucopênicos febris (com outra droga an7pseudomônica). PENICILINAS COM INIBIDORES DE BETALACTAMASE • Os inibidores das betalactamases (clavulanato, sulbactam, tazobactam) são adicionados às penicilinas para melhorarem a cobertura para Staphylococcus aureus. • Melhora também a cobertura para Haemophilus influenzae. Amoxicilina-clavulanato • RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO: • boa ação na sinusite, o7te e bronquite agudas (mas SMZ/TMP é uma primeira escolha mais barata). • infecções de pele e tecidos frouxos, inclusive as mais graves: celulite associada a úlceras (pé diabé7co, doença vascular periférica, úlcera de decúbito. • infecções intrabdominais e ginecológicas (BGN, anaeróbios). • infecções odontogênicas Ampicilina-sulbactam Tratamento empírico de infecções moderadas ou graves. Por via oral, suas indicações são semelhantes às da amoxicilina- clavulanato. Indicada em infecções hospitalares abdominais, pélvicas, respiratórias, urinárias, de pele e partes moles ou generalizadas, com e7ologia mista (agentes aeróbios associados a anaeróbios). Ticarcilina-clavulanato / piperacilina-tazobactam • Penicilinas antipseudomônicas cujo espectro inclui também as enterobactérias. • A adição do inibidor da betalactamase a estes antibiótico extende sua cobertura contra Staphylococcus aureus, H. influenzae, Moraxella catarrhalis e mais algumas bactérias gram- negativas e anaeróbios. • São, portanto, antibióticos de amplo espectro e, como tal, devem ser usados muito judiciosamente. Ticarcilina-clavulanato / piperacilina-tazobactam • A adição do inibidor da betalactamase não oferece cobertura contra cepas de Pseudomonas que são resistentes à piperacilina ou 7carcilina isoladamente. • Indicações: infecções polimicrobianas graves (gram- posi7vos, gram- nega7vos, anaeróbios): como sepse abdominal, infecções de partes moles (pé diabé7co, úlceras de decúbito, fasciíte necro7zante), pneumonia hospitalar, infecções em imunossuprimidos, infecções crônicas de ossos e ar7culações, etc. CARBAPENEMOS • imipenem, meropenem e ertapenem Imipenen e meropenem • Espectro muito amplo: bactérias gram-nega7vas (incluindo Pseudomonas aeruginosa), gram-posi7vas e anaeróbios. • Não atuam em enterococos e SARM. • Não usar imipenem na meningite (risco de convulsões em pacientes com insuficiência renal, idosos, doenças do SNC e/ou em uso de doses elevadas). • Reações alérgicas cruzadas com penicilinas e cefalosporinas. • INDICAÇÕES (não é primeira escolha em nenhuma destas): infecções intra-abdominais e pélvicas, pneumonia comunitária e nosocomial, paciente neutropênico febril, meningite (meropenem). Ertapenem • Ertapenem tem atividade in vitro contra bactérias gram-positivas e gram-negativas aeróbias e anaeróbias. • Ertapenem: estável contra hidrólise por uma variedade de betalactamases, inclusive penicilinases, e cefalosporinases e betalactamases de espectro estendido. Ertapenem • Indicado para o tratamento de pacientes adultos com as seguintes infecções moderadas a severas causadas por microorganismos suscetíveis: • Infecções intrabdominais complicadas • Infecções complicadas de pele e de partes moles • Pneumonia adquirida na comunidade • Infecções urinárias complicadas, inclusive pielonefrite • Infecções pélvicas, inclusive endomiometrite pós- parto, aborto séptico e infecções ginecológicas pós-cirúrgicas • Não atua sobre Acinetobacter ou Pseudomonas. AZTREONAM • Tem um excelente espectro contra gram-nega7vos (incluindo Pseudomonas aeruginosa). • É uma alterna7va ú7l aos aminoglicosídios (ausência de oto ou nefrotoxicidade) nas seguintes situações • infecções urinárias nosocomiais por bactérias resistentes a outros an7bió7cos • bacteremia por gram-nega7vos • pneumonias nosocomiais (associado a outro an7bió7co an7pseudomônico) • osteomielite e artrite sép7ca por gram-nega7vos * As cefalosporinas de terceira geração também funcionam muito bem nas mesmas indicações VANCOMICINA / TEICOPLANINA • Usada para infecções gram-posi7vas que não podem ser tratadas por outras drogas (como SARM, infecções causadas por S.taphylococcus epidermidis e em pacientes alérgicos à penicilina ou cefalosporinas). • Usar com prudência; para alguns organismos, como enterococos mul7rresistentes e SARM, não existe outro an7bió7co eficaz. • A teicoplanina é uma agente similar e pode ser administrada em bolus (ao contrário da vancomicina que é administrada em 30-60 minutos) e é mais cara que a vancomicina. GlicopepYdeos • A vancomicina é um an7bió7co produzido pelo Streptococcus orientalis e Amycolatopsis orientalis. É a7va apenas contra bactérias Gram-posi#vas. A vancomicina é um glicopepydeo com peso molecular de 1.500. É hidrossolúvel e muito estável. • A vancomicina inibe a síntese da parede celular por meio de sua ligação firme à extremidade terminal d-Ala-d-Ala do pentapepydeo peptoglicano nascente Bacitracina • A bacitracina é uma mistura pepydica cíclica ob7da da cepa Tracy do Bacillus subClis em 1943. • A7va contra microrganismos Gram-posi7vos. • A bacitracina inibe a formação da parede celular ao interferir na desfosforilação no ciclo do transportador lipídico, que transfere subunidades de pep#doglicano à parede celular em crescimento • A bacitracina é muito nefrotóxica quando administrada por via sistêmica, sendo u7lizada apenas topicamente Bacitracina • bacitracina é pouco absorvida. • A aplicação tópica resulta em a7vidade an7bacteriana local, sem qualquer toxicidade sistêmica. • A bacitracina, 500 unidades/g em pomada (frequentemente associada com polimixina ou neomicina), está indicada para a supressão da flora bacteriana mista em lesões superficiais da pele, em feridas ou nas mucosas. • Podem-se u7lizar soluções de bacitracina contendo 100 a 200 unidades/mL em soro fisiológico para irrigação de ar7culações, feridasou cavidade pleural. Síntese de Proteínas AMINOGLICOSÍDEOS • Incluem estreptomicina, neomicina, canamicina, amicacina, gentamicina, tobramicina, sisomicina, ne#lmicina e outros. • Eles são mais usados em combinação com um an7bió7co β- lactâmico em infecções graves por bactérias Gram-nega7vas • Em combinação com a vancomicina ou com um an7bió7co β-lactâmico para a endocardite por Gram- posi7vos e para tratamento de tuberculose. AMINOGLICOSÍDEOS • Gentamicina, amicacina • Ação em bactérias gram- nega#vas. • A amicacina tem o melhor perfil para os bacilos gram- nega7vos, inclusive Pseudomonas. • Têm ação sinérgica à penicilinas (ampicilina/amoxicilina) contra enterococos Tetraciclinas • As tetraciclinas são a7vas contra muitas bactérias Gram- -posi7vas e Gram-nega7vas, inclusive determinados anaeró- bios, riquétsias, clamídias e micoplasmas. A a7vidade an7bac- teriana é similar na maioria das tetraciclinas, exceto pelo fato de que as cepas resistentes à tetraciclina podem ser sensíveis à do- xiciclina, à minociclina e à 7geciclina, que são substratos fracos para a bomba de efluxo se ela for o mecanismo da resistência. Tetraciclinas • Tetraciclina e doxiciclina. • Cobrem a maioria dos gram-positivos (incluindo estafilococos). • Evitar o uso de tetraciclinas para infecções por Streptococcus pyogenes e pneumococos, uma vez que frequentemente resulta no desenvolvimento de resistência. Tetraciclinas • A cobertura gram-negativa é limitada e inclui Escherichia coli e Haemophilus influenzae. • Também cobrem Mycoplasma e Chlamydia pneumoniae (patógenos respiratórios). • Úteis em infecções leves como bronquite, sinusite, furúnculos. • Alternativas à eritromicina para as pneumonias “atípicas” (cobrem Mycoplasma e Chlamydia pneumoniae). • A doxiciclina é tratamento de primeira escolha para infecções causadas por Chlamydia trachomaCs (uretrite não-gonocócica, DIP). • A doxiciclina tem vantagens sobre as outras tetraciclinas por sua maior absorção VO, menor toxicidade gastrointes7nal, meia-vida mais longa e poder ser usada sem ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal. • As drogas deste grupo não podem ser usadas em gestantes e crianças menores de 9 anos devido à deposição em ossos e dentes em crescimento Efeitos colaterais • Efeitos colaterais gastrintes#nais • Estruturas ósseas e dentes • Comprometer a função hepá7ca • pode causar trombose venosa MACROLÍDEOS E KETOLÍDIOS • Eritromicina, azitromicina, claritromicina, roxitromicina, diritromicina. • Usualmente reservadas para infecções leves da pele e trato respiratório; • A eritromicina é a7va contra as cepas susceyveis de organismos Gram-posi7vos, principalmente pneumococos, estreptococos, estafilococos e corinebactérias. • Pneumonias aypicas (Legionella, Mycoplasma, Chlamydia pneumoniae), onde costumam funcionar bem. • Atuam em patógenos respiratórios: Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, estreptococos, pneumococos, podendo ser usadas na sinusite, o7te e bronquite. MACROLÍDEOS E KETOLÍDIOS A eritromicina é indicada na faringite estreptocócica em pacientes alérgicos à penicilina. • Os macrolídeos têm dificuldade em combater Staphylococcus aureus e só devem ser usadas em infecções estafilocócicas leves. • Os macrolídeos não cobrem SARM ou enterococos • A eritromicina é barata, mas causa náuseas e/ou vômitos em até 1/3 dos pacientes. • A azitromicina e a claritromicina são mais a7vas, melhor absorvidas e melhor toleradas que a eritromicina. • São também consideravelmente mais caras. • A claritromicina não deve ser usada na gestação ou na insuficiência hepá#ca grave. • A teletromicina é eficaz no tratamento de pneumonias comunitárias (incluindo as causadas por pneumococos resistentes à penicilina e eritromicina e as causadas por germes aypicos), sinusite aguda, amigdalite, faringite e na exacerbação bacteriana aguda da bronquite crônica. Efeitos colaterais • Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia são comuns. A intole- rância gastrintes7nal, causada por es7mulação direta da mo7- lidade intes7nal. • podem produzir hepa7te colestá7ca aguda (febre, icterícia, comprome7men- to da função hepá7ca) • Os metabólitos da eritromicina inibem enzimas do citocromo P450 e, assim, aumentam as concentrações séricas de inúmeros fármacos, inclusive teofilina, varfarina, ciclosporina e me7lprednisolona (Interações) Cloranfenicol • É solúvel em álcool, porém pouco solúvel em água. O succinato de cloranfenicol, empregado para a administração parenteral, é altamente hidrossolúvel. É hidrolisado in vivo com liberação de cloranfenicol livre. Cloranfenicol • O cloranfenicol é um an7bió7co bacterios- tá7co de amplo espectro a7vo contra organismos Gram- posi- 7vos e Gram-nega7vos aeróbios e anaeróbios. • Também é a7vo contra RickeGsiae, mas não contra Chlamydiae CLORANFENICOL • É a7vo contra várias bactérias gram-nega7vas, embora os padrões de sensibilidade sejam variáveis e imprevisíveis. • As Pseudomonas são geralmente resistentes, enquanto a maior parte dos Haemophilus e Neisseria são sensíveis. • O cloranfenicol tem excelente a7vidade contra todos os anaeróbios, incluindo Bacteroides fragilis. • É usado em: meningite bacteriana por germe sensível em pacientes alérgicos à penicilina, infecções graves por Haemophilus influenzae (meningite, epiglo7te), tratamento da febre 7fóide (Salmonella typhi); abscessos cerebrais. Efeitos adversos • U7lizar em recém-nascidos só se absolutamente necessário (risco de síndrome cinzenta: imaturidade da a7vidade da glucuronil-transferase hepá7ca diminui a conjugação do cloranfenicol, o que pode resultar em níveis sanguíneos prolongados e elevados que podem causar colapso cardiovascular e morte). Clindamicina (Lincosamina) • A clindamicina é um derivado da lincomicina com subs7tui- ção do cloro, um an7bió7co que é produzido pelo Streptomyves lincolnensis. • Estreptococos, estafilococos e pneumoco- cos são inibidos pela clindamicina, 0,5 a 5 mcg/mL. Entero- cocos e organismos aeróbios Gram-nega7vos são resistentes. Bacteroides sp. e outros anaeróbios, Gram- posi7vos e Gram-nega7vos, geralmente são sensíveis. Efeitos colaterais • Os efeitos colaterais comuns são diarreia, náuseas e exantema cutâneo. Por vezes ocorrem comprome7mento da função he- pá7ca (com ou sem icterícia) e neutropenia. A administração de clindamicina representa fator de risco de diarreia e colite causada por C. difficile. CLINDAMICINA / METRONIDAZOL • U7lizadas em infecções onde haja provável par7cipação de anaeróbios, especialmente do Bacteroides fragilis: infecções intrabdominais, infecções pélvicas, infecções odontogênicas, infecções pleuropulmonares (pneumonia de aspiração, abscesso pulmonar, empiema), infecções de partes moles (pé diabé7co, úlceras de decúbito, fasciíte necro7zante, gangrena), osteomielite, endojalmite, abscesso cerebral (metronidazol). Inibidores da Síntese do DNA Quinolonas • As quinolonas importantes são análogos fluorados sintéticos do ácido nalidíxico. • Ativas contra diversas bactérias Gram- positivas e Gram-negativas. QUINOLONAS • Norfloxacina, pefloxacina, ofloxacina, ciprofloxacina, levofloxacina, moxifloxacina, lomefloxacina, ga7floxacina. • Excelente a7vidade para gram- nega7vos. • Não u7lizar em crianças e gestantes (alterações ósseas). • Não servem para SARM. Norfloxacina • Seu espectro de ação consiste principalmente de bactérias gram-nega7vas. • Só existe na formulação oral. • Principal uso é nas infecções do trato urinário• 400mg DE 12/12h VO por 3 dias (cis7te) ou 14 dias (pielonefrite não- complicada) Ofloxacina / pefloxacina / ciprofloxacina • Estas quinolonas além de melhor espectro contra bactérias gram-nega7vas, também são eficazes contra bactérias gram-posi7vas como o Staphylococcus aureus. • A ciprofloxacina é a mais potente contra gram- nega7vos, inclusive contra Pseudomonas aeruginosa. • Possuem apresentação oral e injetável. Suas indicações incluem: infecções do trato urinário, febre 7fóide, pneumonias hospitalares, osteomielite crônica, infecções complicadas de partes moles (infecções de feridas traumá7cas, infecções de tecidos profundos em diabé7cos, úlceras de decúbito infectadas). A ofloxacina e a pefloxacina são alterna7vas no tratamento de meningites por meningococos, hemófilos ou enterobactérias sensíveis. A ciprofloxacina não a7nge nível liquórico confiável. Levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina, ga#floxacina • caracterizam-se por administração em dose única diária, potência aumentada para gram-posi7vos (incluindo pneumococos e enterococos), ação contra gram- nega7vos (embora a a7vidade contra Pseudomonas aeruginosa seja inferior à da ciprofloxacina) e a7ngir Bacteroides fragilis. • Pneumonia adquirida na comunidade, cobrindo os patógenos “ypicos” (pneumococos, hemófilos, estreptococos, estafilococos e Klebsiella) e “aypicos” (Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, Legionella). • Seu espectro de ação os torna opções para o tratamento de exacerbações agudas de bronquite crônica, sinusite aguda, infecções do trato urinário, osteomielite e infecções de partes moles. Efeitos colaterais Fluoroquinolonas são bem toleradas. Os efeitos mais comuns são náuseas, vômitos e diarreia. Ocasionalmente, ocorrem cefaleia, tontura, insônia, exantemas cutâneos ou provas de função hepá7ca anormais. Há relato de fotossensibilidade com o uso de lomefloxacino e de pefloxacino metronidazol • É um fármaco an7protozoário nitroimidazólico • Também apresenta a7vidade an7bacteriana potente contra anaeróbios, inclusive Bacteroides e espécies de Clostridium. • Os metabólitos do metronidazol são incorporados ao DNA bacteriano formando moléculas instáveis. Essa ação ocorre somente quando o metronidazol é parcialmente reduzido; como essa redução em geral acontece apenas em células anaeróbias, o medicamento tem rela7vamente pouco efeito sobre células humanas ou bactérias aeróbias. • O metronidazol é bem absorvido com administração oral, distribui-se amplamente nos tecidos e a7nge níveis séricos de 4 a 6 mcg/mL após dose oral de 250 mg. • Também pode ser administrado por via intravenosa. • O medicamento penetra bem no líquido cerebrospinal e no cérebro, a7ngindo níveis semelhantes àqueles no soro. • O metronidazol é metabolizado no ~gado e pode acumular-se em quadros de insuficiência hepá7ca. • O metronidazol está indicado para o tratamento de infecções intra-abdominais por anaeróbios ou mistas (em combi- nação com outros agentes com a7vidade contra organismos aeróbios), vaginite (infecção por Trichomonas, vaginose bac- teriana), colite por C. difficile e abscesso cerebral. • A posologia ypica é 500 mg, 3 vezes/dia por via oral ou intravenosa (IV) (30 mg/kg/dia). • Os casos de vaginite podem responder a uma dose única de 2 g. Há gel vaginal para uso tópico. Sulfonamidas • Sulfonamidas inibem bactérias Gram-posi7vas e Gram-nega7vas, Nocardia sp., Chlamydia trachomaCs e alguns protozoários. • Algumas enterobactérias, como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonella, Shigella, e Enterobacter sp. também são inibidas. SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIMA Combinação é a7va contra uma variedade de organismos gram- posi7vos (inclusive estafilococos) e gram-nega7vos, incluindo aqueles que causam sinusite/bronquite/o7te e infecções do trato urinário. Não agem contra Pseudomonas aeruginosa, anaeróbios ou SARM. Está indicada na infecções não complicadas do trato urinário (cis7te), bronquite, o7te, sinusite, infecções entéricas (causadas por Shigella, Salmonella, E. coli), profilaxia de infecção urinária recorrente. Não usada para tratar amigdalite bacteriana. Efeitos colaterais • A trimetoprima produz os efeitos adversos previsíveis de um fármaco an7folato, em especial anemia megaloblás7ca, leucopenia e granulocitopenia. • A combinação sulfametoxazol-trimetoprima pode provocar todas as reações indesejadas associadas às sulfonamidas. • Ocasionalmente: ocorrem náuseas e vômitos, febre medicamentosa, vasculite, comprome7mento renal e distúrbios do sistema nervoso central. • Os pacientes com Aids e pneumonia por PneumocysCs apresentam uma frequência par7cularmente elevada de reações indesejadas a sulfametoxazol-trimetoprima, sobretudo febre, exantemas, leucopenia, diarreia, elevações das aminotransferases hepá7cas, hiperpotassemia e hiponatremia. Até a próxima
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