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CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL Joice S. Maciel Xavier Professor - João Aneci Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Administração (ADG 0176) – Prática do Módulo IV 11/12/13 RESUMO Frente aos cenários de intensa competição, de mudanças rápidas e contínuas e da era da informação, as empresas precisam criar novas e melhores maneiras de responder aos desafios e problemas da realidade organizacional. Nessa perspectiva, o processo de criatividade e inovação desponta como ferramenta indispensável para garantir um melhor desempenho e assegurar vantagens competitivas. Este estudo tem por finalidade identificar e analisar a importância e os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da criatividade e inovação dentro das organizações, para tanto, utilizou-se a pratica de pesquisa documental. Os resultados mostram que dadas às exigências do mercado, qualquer organização que almeje manter-se a frente de seus competidores e gerar riquezas, precisará de sistemas inovadores e criativos. Tendo em vista os aspectos observados, nota-se que a criatividade e a inovação são elementos básicos e de mais relevância da cultura organizacional. Palavras-chave: Criatividade. Inovação. Organização. 1 INTRODUÇÃO Desenvolver a criatividade e a inovação como competência estratégica no ambiente organizacional tornou-se imprescindível para sobreviver no mercado, que a cada dia mostra-se mais competitivo. Diante desse cenário, as empresas procuram profissionais que tenham a habilidade de criar e inovar, capazes de antecipar tendências, superar problemas e maximizar oportunidades. A Criatividade é o processo de gerar ideias novas. Inovação é a implementação de ideias criativas com a finalidade de gerar valor. A criatividade é a fonte de onde nasce à inovação. Uma ideia inovadora nasce da criatividade e a inovação implanta com sucesso essa ideia sobre produtos ou processos de uma organização. É por meio da inovação que as tecnologias, invenções, produtos, ideias, chegam ao mercado. Neste contexto, apresentar a descrição conceitual e relevância do tema; compreender a criatividade enquanto atributo profissional; discutir a relação entre a criatividade e a inovação; analisar o 2 processo criativo; apontar estímulos e barreiras á criatividade; identificar as principais formas de incentivar talentos; avaliar a criatividade e inovação com foco em resultados e apresentar alternativas para desenvolver uma gestão criativa eficaz, torna-se fundamental, uma vez que a criatividade e a inovação são essenciais para o continuo desenvolvimento e competitividade de uma nação. 2 CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO A criatividade e a inovação traduzem-se na exploração bem-sucedida de novas ideias, essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Uma inovação pode ajudar a empresa a aumentar a eficiência e a receita, melhorar o posicionamento no mercado, a qualidade de bens ou serviços, os processos de produção, logística, distribuição, criação e o ambiente de trabalho, reduzir custos e muito mais. 2.1 CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DO TEMA A palavra Criatividade vem de criar, que significa “dar origem a”, “produzir”, “inventar”. Sob o ponto de vista humano, a criatividade é uma qualidade adquirida e/ou desenvolvida por pessoas curiosas que buscam inspiração em informações para criar coisas novas ou percebê-las de forma diferente. Já do ponto de vista organizacional é a capacidade de construir alternativas mercadológicas, seja através dos compostos de marketing ou através de intervenções na organização a fim de resolver conturbações nos ambientes internos e externos, bem como problemas na sua gestão. A criatividade representa o processo de criação de ideias. Este processo está associado à liberdade de pensamento, à persistência, à curiosidade, à ousadia e ao inconformismo, entre outros fatores. Compreende-se que a criatividade não é um dom dado apenas a alguns seres humanos. Ela é uma capacidade que precisa ser trabalhada diariamente. Para tanto, é preciso abrir a mente para o novo, não bloquear as ideias, tentar enxergar as mesmas coisas de maneiras diferentes e, principalmente, não ter medo de errar, entendendo que erros fazem parte do processo. 3 De acordo com Predebon (2006, p. 36): “O comportamento criativo é produto de uma visão de vida, de um estado permanente de espírito, de uma verdadeira opção pessoal quanto a desempenhar um papel no mundo”. A inovação é a capacidade de converter estas ideias criativas em algo aplicável, dando-lhes sentido e valor dentro de um determinado contexto, ou seja, a inovação só é reconhecida quando há resultados econômicos (lucro). A ação de inovar exige das pessoas uma constante observação, conhecimento, análise e crítica do que já existe, acreditando que aquilo que é considerado bom pode ficar ainda melhor. Assim, as empresas inovam ao: criar novos produtos e serviços, campanhas de marketing, técnicas de vendas,novos métodos de organização, novas técnicas de gestão, etc. Convém ressaltar que nem sempre a inovação é o resultado da criação de algo totalmente novo, ou seja, a inovação pode ser: incremental (aplicada a algo existente, mas que requer ajuste ou modificação); Fundamental (que advém das necessidades/demandas da sociedade) ou Radical (algo completamente novo). Em síntese a contribuição da criatividade e inovação para o organização pode ser resumida a cinco fatores: realização profissional, eficiência administrativa, oportunidades e vantagens, vantagem competitiva e proatividade. 2.2 CRIATIVIDADE ENQUANTO ATRIBUTO PROFISSIONAL Atualmente a criatividade é o atributo de liderança mais desejado no mercado, ou seja, hoje, o verdadeiro valor do profissional está na sua criatividade, na habilidade de solucionar problemas e na forma de conduzir os processos de inovação em seu ambiente. Apesar de valorizada, pode-se dizer que esta competência é difícil de ser encontrada. É por esse motivo, que as empresas além de incentivar o desenvolvimento do processo de geração de ideias e de inovações, procuram recompensar os profissionais, tendo por finalidade reter e desenvolver estes talentos. O profissional criativo normalmente apresenta os seguintes traços de personalidade: Otimismo; responsabilidade; Flexibilidade; Iniciativa; Senso de humor; Curiosidade; 4 Autoconfiança; Intuição; Sensibilidade; Persistência; Coragem; Independência; Espontaneidade; Tolerância à ambiguidade, entre outras. 2.3 RELAÇÃO ENTRE A CRIATIVIDADE E A INOVAÇÃO A criatividade e a inovação são processos interligados, porem distintos. Subentende-se que a criatividade é o ponto de partida para a inovação, pois é impossível inovar sem antes criar, só que nem sempre uma ideia criativa será uma inovação porque a inovação depende da viabilidade. Compreende-se ainda, que a inovação é o objetivo final da organização. Segundo Cher (2008, p. 203): Para haver inovação é preciso criatividade. Toda definição pertinente de criatividade inclui o elemento essencial de novidade. Criamos quando descobrimos e exprimimos uma ideia, um produto, um serviço ou uma forma de comportamento que seja nova em certo grupo social. De modo simbólico a conexão entre a criatividade e inovação pode ser comparada a uma moeda, em qualquer mercado uma moeda apresentando apenas uma das faces seria considerada falsa e de modo semelhante o verdadeiro valor da criatividade se revela quando gera inovação. E a inovação por sua vez somente encontrará receptividade dos clientes quando acompanhada da criatividade. Como diferencial entre a criatividade e a inovação, menciona-se o fato da inovação requerer a colaboração de muitas pessoas ao passo que a criatividade pode pertencer a um único individuo e por isso é necessário que haja sinergia no grupo criativo, de maneira que as pequenas ideias individuais sejam somadas de modo a superar seu valor isolado formando um todo maior do que a soma das partes. 3 DESENVOLVENDO A CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO A criatividade é uma habilidade que certamente faz parte de nossas vidas, pois é necessário ser criativo para lidar com diversas situações do dia-a-dia. Esta é uma característica com forte potencial de oportunidade e por isso deve ser incentivada constantemente. 5 Um clima favorável à criatividade, aliado à prática intencional do processo de resolução criativa de problemas, facilita a mudança e a introdução bem-sucedida da inovação no contexto organizacional. Para desenvolver a criatividade e a inovação organizacional é preciso explorar o processo criativo, conhecer os estímulos e barreiras a estas habilidades e identificar as melhores formas de incentivar talentos. 3.1 PROCESSO CRIATIVO A criatividade é um fenômeno multifacetado, ou seja, pode assumir diferentes formas dependendo de quem está empregando, no caso o agente, e como, ou seja, sob quais condições, isso significa que o processo criativo começa quando em um ambiente propicio as ideias, um sujeito cria uma atividade dentro da organização de modo a iniciar uma nova ação. De acordo com Torrance e Torrance (1974, p. 2) o processo criativo é: [...] como um processo natural nos seres humanos, através do qual uma pessoa se conscientiza de um problema, de uma dificuldade ou mesmo de uma lacuna nas informações, para o qual ainda não aprendeu a solução; procura, então, as soluções possíveis em suas experiências prévias ou nas experiências dos outros. Formula hipóteses sobre todas as soluções possíveis, avalia e testa estas soluções, as modifica, as reexamina e comunica os resultados. O processo criativo está inter-relacionado a uma série de fatores. O ciclo criativo envolve o homem (individuo que desenvolve as ideias), a organização (ambiente favorável à criação) e os fatores intervenientes como clientes, fornecedores, sindicatos, entre outros. Compreende-se ainda que seja qual for o nível de estruturação adotado, o processo criativo se fundamenta em três princípios: Atenção (concentrar-se no problema ou na situação); Fuga (escape dos pensamentos convencionais) e o Movimento (dê vazão à sua imaginação). A soma destas três ações resulta no processo criativo, traduzindo-se na atividade criativa. 3.1 FASES DO PROCESSO CRIATIVO 6 O Processo Criativo é um modelo que apresenta fases ou passos para estimular a criatividade. Muitos estudiosos acreditam que este processo se estabelece nas seguintes etapas: identificação; preparação; incubação; aquecimento; iluminação; elaboração e verificação. A Identificação é a fase em que o problema é definido, identificado. Já a fase da Preparação consiste em pesquisar a maior quantidade de informações possíveis, valendo-se das habilidades lógicas e racionais. Nesta fase os dados diretos e indiretos do problema são coletados, acumulados. A Incubação é a fase em que as ideias e informações são armazenadas pelo nosso “Inconsciente”. O individuo deve procurar o descanso mental, assim à energia passa a ser utilizada favorecendo o aparecimento de soluções em momentos inesperados. Após a incubação, ocorre o Aquecimento, que é a fase do “Retorno ao Problema”, volta-se ao trabalho, pois chegou o momento de desenvolver atividades práticas, como rabiscar, desenhar, rascunhar e escrever. Não é hora de julgar o trabalho, apenas de criar, utilizando técnicas de geração de alternativas como o brainstorming. A chave do processo criativo é a Iluminação, onde ocorre o fenômeno, “Eureka”. São obtidos “insights” a partir das ideias discutidas e a solução do problema é encontrada. Já a Fase utilizada para sistematizar, estruturar e organizar a ideia vencedora é denominada Elaboração. A última fase que completa este processo é chamada de Verificação, consiste em colocar a ideia em prática, testá-la de acordo com a realidade observada e verificar seu nível de aceitação e aplicabilidade. 3.2 ESTÍMULOS Á CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO A criatividade é uma competência que pode ser estimulada e as formas de se tornar mais criativo podem inclusive ser aprendidas. Em síntese, podemos dizer que todos nascem com o potencial, uns mais, outros menos e para desenvolvê-lo contamos com: o auxilio de técnicas, ou seja, instrumentos que podem ser aprendidos, tanto para geração como para avaliação e seleção de ideias; o ambiente saudável e inovador e principalmente a atitude das pessoas em nossa volta, que podem ou não estimular a criatividade. 7 3.2.1 Técnicas de criatividade Existem dezenasde ferramentas de criatividade, que são técnicas que apoiam a geração de novas ideias. As mais conhecidas são: Tempestade de ideias (onde não há crítica nem julgamento. explora a maior quantidade de ideias possíveis); Scamper (que significa: Substituir, Combinar, Adaptar, Modificar, Procurar outros usos, Eliminar e Rearrumar) e Mapas Mentais (diagrama usado para conectar palavras e ideias a uma ideia central). 3.2.2 Ambiente organizacional No ambiente de trabalho, a criatividade pode ser estimulada através de: autonomia; flexibilidade; reconhecimento do trabalho criativo; respeito à dignidade e o valor das pessoas; capacitação profissional; espaço físico adequado e confortável; comunicação (fácil e rápido acesso a informações internas e externas); suporte tecnológico, etc. 3.2.2 Influências As atitudes das pessoas em nossa volta também podem estimular a criatividade. O relacionamento interpessoal guiado pela confiança mútua, descontração e alegria favorece de forma significativa a geração de ideias, assim como, as atitudes positivas e otimistas auxiliam a realização de objetivos. De acordo com Predebon (2006, p.155): Transformar obstáculos em desafios é a forma mais rápida e direta de conseguir mobilizar- se. Para isso, o pensamento positivo é à base de uma receita que inclui preparo técnico, criatividade e perseverança para conseguir vencer barreiras. Talvez devêssemos citar também a coragem e, por que não, a sorte. 3.3 BARREIRAS Á CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO As barreiras são obstáculos que impedem o desenvolvimento e atrapalham a livre expressão da criatividade. Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, percepções, preconceitos, experiências, emoções. Outros são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de apoio, conformismo, etc. 8 Importante mesmo é saber que estes bloqueios podem ser removidos através do conhecimento dos mesmos, atitudes criativas e ferramentas de criatividade que como vimos, são técnicas que auxiliam o profissional a inovar na criação de processos, produtos e serviços. Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco categorias, a saber: Bloqueios culturais; ambientais; intelectuais e comunicação; emocionais e de percepção. 3.3.1 Bloqueios culturais Os bloqueios culturais são barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos. Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou grupos diferentes. Alguns destes são: Nós não pensamos ou agimos deste jeito aqui; Nosso jeito é o certo; Respeitamos nossas tradições; Não se mexe em time que está ganhando. 3.3.2 Bloqueios ambientais São bloqueios resultantes das condições e do ambiente de trabalho (físico e cultural): Distrações reais ou imaginárias (interrupções, ruídos, telefone, e-mail); Ambiente de trabalho opressivo, inseguro, desagradável; Atitudes inibidoras à expressão de sentimentos, emoções, humor e fantasia; Autoritarismo falta de apoio, cooperação e confiança; Rotina estressante e inibidora; entre outros. 3.3.3 Bloqueios intelectuais e de comunicação São bloqueios que resultam na inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e ideias. Estes podem ser decorrentes de vários fatores, tais como: Falta de informação e pouco conhecimento; Informação incorreta ou incompleta; Fixação profissional ou funcional, isto é, procurar soluções unicamente dentro dos limites de sua especialização; Crença de que para todo problema só há uma única solução válida; Uso inadequado ou inflexível de métodos para solução de problemas; etc. 9 3.3.4 Bloqueios emocionais São bloqueios resultantes do desconforto em explorar e manipular ideias. Eles nos impedem de comunicar nossas ideias a outras pessoas. São exemplos de bloqueios emocionais: Medo de correr riscos; Receio de parecer tolo ou ridículo; Dificuldade em isolar o problema; Desconforto com incertezas e ambiguidades; Negativismo; Inabilidade para distinguir entre realidade e fantasia; entre outros. 3.3.5 Bloqueios de percepção São obstáculos que nos impedem de perceber claramente o problema ou a informação necessária para resolvê-lo. Inabilidade para ver o problema sob diversos pontos de vista. Por Exemplo: Ignorar que um objeto pode ter outras aplicações além de sua função usual; Projetar fronteiras no problema ou na solução que não existem na realidade; Valorizar informações e detalhes que limitam a solução que pode ser considerada. 3.3 FORMAS DE INCENTIVAR TALENTOS Incentivar a criatividade é algo imprescindível, tanto no contexto pessoal, quanto no organizacional. Uma mente criativa é aquela que enxerga uma dezena de soluções possíveis para um problema para o qual uma mente sem muita criatividade vê apenas uma, ou nenhuma. Para incentivar talentos, alem de desenvolverem programas de benefícios, muitas empresas estão criando os Espaços Lúdicos, que têm a função de estimular a mente ao extremo, com objetos, decoração, clima e tudo mais que possa despertar os sentidos, a percepção e a intuição, desbloqueiam a mente levando o profissional a ter insights. Compreende-se que esta é uma forma mais clara e direta da empresa dizer publicamente que aceita, incentiva, estimula a produção de ideias. Para Predebon (2006, p.184), “A mente aberta e a percepção alerta conseguem localizar ambiguidades a todo momento do dia-a-dia. Fatos, situações, palavras, coisas, tudo enfim que tem mais de um significado ou interpretação é insumo de soluções criativas”. 10 Há também outras iniciativas, como os Diálogos Coletivos (envolve todos que quiserem), da Administração (só para gerentes), e a utilização de projetos assim como o ALI (Agente Locais de Inovação) que tem como objetivo acompanhar os empresários de pequenas empresas na prática da gestão da inovação, de modo a tornar suas empresas inovadoras. 4 GESTÃO CRIATIVA E INOVADORA A Gestão Criativa é um modelo de gestão em que a criatividade e a inovação se fundem. Seu foco de atuação é a Cultura Organizacional e como esta pode se transformar numa cultura criativa, gerando criatividade, auto-organização, conhecimento, inovação e principalmente sustentabilidade. O modelo de gestão criativa ideal é aquele que dispõe de três componentes básicos, a saber: os recursos que são fundos, materiais, pessoas e informações disponíveis para a realização do trabalho; a técnica, que representa a experiência no trabalho e o conhecimento necessário para o desenvolvimento e a implementação de ideias criativas; e a motivação, que é considerado o item mais importante, o elemento catalisador, pois a pessoa motivada investe maior energia na atividade e, portanto demonstra um melhor desempenho apresentando assim resultados mais favoráveis. A figura a seguir tem por objetivo apresentar uma breve síntese dos processos relacionados à Gestão Criativa. 11 FIGURA 01: GESTÃO CRIATIVA E INOVADORA FONTE: O autor GESTÃO CRIATIVA E INOVADORA CULTURA PROCESSO CRIATIVO FOCO EM RESULTADOS ALTERNATIVAS PARA DESENVOLVER UMA GESTÃO EFICAZ VALORES E ATITUDES LIDERANÇA (GESTÃO) FASES ESTÍMULOS BARREIRAS INCENTIVOS INDICADORES MONITORAÇÃO DETERMINAÇÃO NÃO TEM MEDO DE ERRAR; BUSCA APRENDIZAGEM CONTÍNUA. NÃO TEM ATITUDE DEFENSIVA; NÃO TEM MEDO DA MUDANÇA. IDENTIFICAÇÃO; PREPARAÇÃO; INCUBAÇÃO; AQUECIMENTO; ILUMINAÇÃO; ELABORAÇÃO E VERIFICAÇÃO. TÉCNICAS DE CRIATIVIDADE; AMBIENTE ORGANIZACIONALE INFLUÊNCIAS. BLOQUEIOS CULTURAIS; AMBIENTAIS; INTELECTUAIS E COMUNICAÇÃO; EMOCIONAIS E DE PERCEPÇÃO. PROGRAMAS DE SALÁRIOS E BENEFICIOS; CRIAÇÃO DE ESPAÇOS LÚDICOS; ETC. NÚMERO DE PATENTES; DE PROJETOS FINALIZADOS; FATURAMENTO POR NOVOS PROJETOS E ECONOMIA DE CUSTOS DECORRENTES DAS INOVAÇÕES. DE CADA PROJETO, DO INICIO AO FIM HORIZONTE DE TEMPO DE GERAÇÃO DE RESULTADOS BASEADO NO CICLO DE VIDA DA INOVAÇÃO DICAS PARA ALCANÇAR O SUCESSO SATISFAZER OS CAPRICHOS E VONTADES DE SUA EQUIPE DANDO OPORTUNIDADE PARA QUE ELES POSSAM FALHAR; INCENTIVAR A INOVAÇÃO; JUNTAR SEUS FUNCIONÁRIOS CRIATIVOS COM COLEGAS CONVENCIONAIS PARA QUE AS IDEIAS POSSAM SERVIR COMO INCENTIVO; ENVOLVE-LOS EM TRABALHOS SIGNIFICATIVOS; ALIMENTAR A INSPIRAÇÃO; CONHECER BEM SEU FUNCIONÁRIO E USAR TUDO O QUE PUDER PARA DEIXA-LO MOTIVADO; ETC. 12 4.1 FOCO EM RESULTADOS A Criatividade e inovação com foco em resultados têm por finalidade auxiliar o gestor a definir suas metas e objetivos, bem com mensurar se os esforços de inovação estão trazendo resultados. Para tanto, é necessário: montar um conjunto de indicadores adequados, monitorar os projetos do inicio ao fim e estabelecer um horizonte de tempo para geração de resultados. Os indicadores de resultado mais adequados para mensurar os impactos da inovação nas organizações são indicadores que revelam: número de patentes; de projetos finalizados; Faturamento por novos processos, produtos e/ou serviços e economia de custos decorrentes das inovações, geralmente em processos internos das empresas. Os projetos precisam ser monitorados do inicio ao fim, pois a falta de controle pode gerar resultados indesejáveis. Normalmente isso ocorre em empresas que possuem uma quantidade significativa de projetos e consequentemente envolve diferentes áreas e pessoas. Nesses casos, o desafio está na consolidação dos dados e no monitoramento por parte dos gestores da inovação. O resultado individual de cada projeto deverá compor o resultado final dos esforços de inovação. Ainda convém lembrar que é necessário estabelecer um horizonte de tempo de geração de resultados baseado no ciclo de vida dessa inovação. 4.2 ALTERNATIVAS PARA DESENVOLVER UMA GESTÃO CRIATIVA EFICAZ Para desenvolver uma gestão criativa eficaz é preciso fundamentalmente deixar claro que a organização está aberta a mudanças que agregam valor ao negócio e aos próprios funcionários. Para estimular a criatividade e inovação e alcançar o sucesso nesse tipo de gestão é preciso: Satisfazer os caprichos e vontades de sua equipe dando oportunidade para que eles possam falhar; Incentivar a inovação. O ideal é que a sua equipe não tenha medo de testar novas ideias; Juntar seus funcionários criativos com colegas convencionais para que as ideias possam servir como incentivo; Envolve-los em trabalhos significativos; alimentar a inspiração, pois esta é a chave para o sucesso; Os interesses devem ser utilizados como fonte de inspiração, pois eles favorecem a criatividade da equipe; Conhecer bem seu funcionário e usar tudo o que puder para deixa-lo motivado; Etc. 13 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS As empresas buscam por profissionais que tenham habilidade de transformar conceitos em ações, pois o mundo dos negócios se desenvolve em ritmo acelerado e em meio a tantas transformações cabe aos gestores o desafio de antecipar tendências, superar problemas e maximizar oportunidades. Nessa perspectiva, a criatividade e a inovação são consideradas ferramentas essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas de uma nação. A criatividade e a inovação de modo geral abrange a pessoa física, a pessoa jurídica, os ambientes internos e externos da organização alem de outros fatores de ordem psicológica como a predisposição a mudança. Estas habilidades estão sujeitas a estímulos que auxilia o processo de desenvolvimento, bem como a barreiras que acabam impossibilitando a geração de ideias e inovações. Criatividade é isso, buscar soluções diferentes, reconhecer os problemas e a partir deles gerar novas ideias, compartilhar ideias. Inovação é a criação, desenvolvimento e implementação de um novo ou significativamente melhorado produto, processo ou prática. São processos fundamentais no desenvolvimento da gestão criativa que visa garantir o sucesso organizacional. REFERÊNCIAS CHER, Rogerio. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier; SEBRAE, 2008. 228 p. PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o exercício prática dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos de ser crianças. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006. TORRANCE, E. P.; TORRANCE, J. P. Pode-se ensinar criatividade. São Paulo: EPV, 1974. 2 p. Joice S. Maciel Xavier RESUMO 1 INTRODUÇÃO 2 CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO 3 DESENVOLVENDO A CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO 3.1 PROCESSO CRIATIVO 4 GESTÃO CRIATIVA E INOVADORA
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