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Relatório estágio supervisionado Educação infantil

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
CURSO DE LICENCIATURA EM PADAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RENATA RODRIGUES FREITAS CRUZ - 170108130
SÃO PAULO
2018
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇAO INFANTIL
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. (a). Suelen Ribeiro
RENATA RODRIGUES FREITAS CRUZ
SÃO PAULO
2018
 
 1 INTRODUÇÃO
 O período de estágio é um relevante momento na vida do estudante, pois 
propicia a interação da teoria e da prática, possibilitando ao graduando refletir 
enquanto vivencia situações em sala de aula. Para Pimenta e Lima (2004),
O estágio sempre foi identificado como parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria. Não é raro ouvir-se dos alunos que concluem seus cursos se referirem a estes como “teóricos”, que a profissão se aprende na “prática”, que certos professores e disciplinas são por demais “teóricas”. Que na “prática” a teoria é outra. (PIMENTA; LIMA, 2004, p.06). 
 
 O presente estágio supervisionado em Educação Infantil teve como objetivo 
fundamentar os conhecimentos teóricos à luz da prática docente aproximando o estudante a realidade em que está inserido. 
 A observação e intervenção permitiram que houvesse uma análise com um olhar criterioso, na procura de contribuições que sejam essenciais para desenvolver os diversos aspectos pedagógicos.
 Para realização deste trabalho foram realizadas observações participantes na escola, e as intervenções pedagógicas foram realizadas em uma das turmas da mesma. 
 Foram aplicados dez planos de aula desenvolvidos junto a professora regente, com base no planejamento mensal da turma, a cerca da disciplina Natureza e Sociedade. Visando a conscientização e respeito ao meio ambiente e a introdução a cidadania.
 A metodologia de ensino se deu de acordo com a proposta pedagógica do CEI.
 O estágio foi realizado no CEI - Centro de Educação Infantil Vale do Sol 
situada na cidade de São Paulo, que atende crianças da Educação Infantil de 0 a 4 anos. A escolha da Instituição de Ensino se deu em função de fazer parte da comunidade em que a estudante mantém moradia, propiciando dessa forma maiores condições para o referido estágio. 
 O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: esta Introdução, que apresenta de forma geral o conteúdo do trabalho; o desenvolvimento que apresenta a caracterização da instituição; a observação frente aos processos de inclusão; observação 
participante das turmas; aplicação dos planos de aula, conclusão e anexado a ficha de avaliação do estagiado.
 
 1 DESENVOLVIMENTO 
 Neste item do relatório serão relatadas as experiências vivenciadas a partir da disciplina Estágio Supervisionado em Educação Infantil, realizado numa Creche de parceria particular formalizada pela secretaria municipal de educação. 
 O estágio foi caracterizado nas observações do espaço físico; da prática pedagógica e na intervenção em sala de aula. 
 O estágio é uma atividade que proporcionou experiências profissionais e aprendizagens indispensáveis para a construção de um educador, contribuindo para a prática pedagógica e formação inicial do discente-estagiário.
 
 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
 O estágio de docência em Educação Infantil foi realizado no CEI- Centro de Educação Infantil Vale do sol, localizado na Rua Afonso Lazzari, 114, Paulistano, São Paulo – SP.
 Uma parceria particular formalizada pela secretaria municipal da educação com capacidade de atendimento para 228 discentes atende 222 crianças de 0 a 4 anos atendidas das 7:00 as 17:00. 
 A distribuição se dá em grupos de acordo com a faixa etária da seguinte forma: Berçário 1 - 0 a 1 ano e 11 meses; Berçário 2 – 1 ano a 1 ano e 11 meses; Minigrupo 1- 2 anosa 2 anos e 11 meses; Minigrupo 2 – 3 a 4 anos.
 Em sua estrutura física conta com 11 salas de aula com capacidade para 24 alunos usadas para estimulação e repouso; 4 banheiros; 5 sanitários; e 5 pias 1 parque para recreação externo e 1 interno, 2 cozinhas, 1 secretaria, 1 sala de coordenação pedagógica; 1 sala para os professores; 2 refeitórios; 2 cozinhas; 1 fraldário; 1 área de serviço/lavanderia.
 A instituição conta com 30 funcionários. 19 professoras; 1 diretora; 1 coordenadora pedagógica; 1 auxiliar administrativo; 1 cozinheira; 2 auxiliares de cozinha; 3 auxiliares de limpeza; 2 auxiliares de serviços gerais.
 O projeto de maior impacto realizado pelo CEI é o projeto “Identidade” Um projeto de autoconhecimento que inicia na criança o processo da percepção, compreendendo seu nome as diferentes características das famílias, onde ela se encaixa dentro da família e onde sua família se encaixa na escola.
 Todos os grupos participam e constitui-se em murais e cartazes dispostos na entrada das salas compostos por fotos dos membros da família; momentos marcantes, datas comemorativas e festivas; as mães relatam através de uma carta colada nos murais como foi o período de gestação; trata também da origem e significado dos nomes das crianças e do momento de sua escolha.
 O relacionamento com a família é constante através da agenda escolar onde é relatado como foi a alimentação da criança; sono e quaisquer intercorrência.
É feita uma reunião a cada trimestre onde os docentes de cada turma apresentam as atividades dos discentes e um relatório individual do aluno avaliando seu desemprenho e evolução. Também são discutidos os aspectos gerais da sala de aula e da escola. Os pais são convidados a escola individualmente em casos de problemas especiais.
 São realizados eventos culturais e educativos ao longo do ano envolvendo os discentes, familiares, educadores e comunidade. Afim de qualificar a comunicação e estreitar a relação de convivência e estimular a participação de todos.
 De acordo com o projeto político pedagógico o CEI tem o lúdico como concepção de educação adotada pela escola. Educar as crianças passando noções de higiene, socialização, conhecendo o mundo em que vivem por meio do lúdico, proporcionando momentos divertidos e levando ao aprendizado, em contato com diversos materiais, trabalha-se a autonomia do aluno, realiza-se brincadeiras e atividades trabalhando as datas comemorativas assim, assimilando tudo a sua volta, aprendendo com a interação do meio onde está inserida.
 A avaliação é feita de acordo com a legislação vigente. É continua, cumulativa e processual com registros da evolução de cada aluno afim de diagnosticar e registrar os avanços da criança, orientar a revisão do projeto político pedagógico orientar os pais quanto a importância da parceria escola e família para o desenvolvimento infantil, fundamentar as decisões dos professores (as) quanto a necessidade de intervenção no processo educativo de forma a conduzi-lo. 
 
 
 2.2 OBSERVAÇÃO DOS PROCESSOS FRENTE A INCLUSÃO 
 
 A escola não possui alunos inclusos. De acordo coma diretoria e coordenação a instituição não recebeu até o momento nenhuma criança com necessidades especiais.
 No projeto político pedagógico não constam os procedimentos a serem adotados frente a inclusão na escola. 
 Observou-se que não há acessibilidade na escola para alunos com deficiência física pois o acesso aos andares superiores se da por escadas e a escola não possui nenhum elevador e não conta com materiais didáticos nem brinquedos adaptados.
 
 
 2.3 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA
 
 A prática de observação pode ser entendida como uma ferramenta fundamental para relacionar a teoria com a prática, possibilitando que o futuro licenciado entre em contato com a realidade escolar e a prática docente, fazendo um diagnóstico da mesma como forma de identificar as principais dificuldades e se preparar melhor para exercer a futura profissão. Conforme Silva e Aragão (2012), o ato de observar é fundamental para analisar e compreender as relações dos sujeitos entre si e com o meio em que vivem.
 A sala de aula na qual realizou-se o estágio, possui 1 janela, 1 portas de acesso, um armário, uma mesa do professor, não possui mesas para os alunos propiciando a movimentação pois a sala é utilizada para as atividades pedagógicas, estimulação e também para o repouso onde a professora dispõe os colchonetes. A sala conta também com um ventilador, um aparelho de tv de quatorze polegadas e um aparelho para reprodução de dvd.
Os materiais didáticos consistem em lápis de cor; giz de cera, cartolina, papel a4 branco, papel pardo, papel crepom; papel cartão; eva.
 A decoração das paredes é feita com desenhos, numerais, um mural com fotos das crianças e suas famílias, seus nomes, com origem e significados. Se trata projeto “Identidade”, mural de aniversários e um varal de atividades contendo uma pasta para cada aluno onde as atividades ficam expostas e podem ser observadas por todos.
 A turma onde realizou-se a observação e apoio à docência é a sala do Minigrupo 2, com 12 crianças de 3 e 4 anos.
 A rotina na sala de aula é bem organizada. As crianças chegam as 7:00 e se dirigem ao refeitório para o café da manhã, após, ainda no refeitório com as mesas limpas, participam de atividades recreativas com a professora; cantam, brincam com jogos de memória, monta- montas, quebra cabeças. Neste primeiro momento observou-se que todas as docentes da escola participam servindo as refeições, apoiam umas às outras e interagem com as crianças de maneira geral.
 Todas as crianças participam das atividades, interagem não só com os colegas de classe, mas com as outras salas e professoras.
 Ás 8:00 dirigem-se a sala de aula, a professora os convida para um círculo ao centro da sala, com firmeza, pois os alunos são agitados e se dispersam com facilidade. E após uma canção de roda eles sentam para a roda de conversa, onde indagados pela professora relatam acontecimentos da rotina em casa, da família ou do fim de semana, a professora repassa as regras de comportamento e discute atividades do dia anterior.
 A professora aproveitou este momento para me apresentar, as crianças demostraram-se investigativas e acolhedoras, logo me inseriram a conversa na roda. Nesse momento deixa que eles se expressem a vontade e cada um desenvolve seu dialogo a seu tempo, notou-se que dois dos doze alunos tem dificuldade na oralidade e ela aproveita este momento para incentiva-los e aperfeiçoar a fala. Além de trabalhar a interação com os colegas. 
 Ás 8:30 foram fila para ir até o parque aberto que fica no andar superior, onde recebem o sol da manhã, e brincam de escorrega, balanço, andam de triciclo e inventam suas próprias brincadeiras. Duas salas dividem o horário no parque, mais uma vez as docentes demostram apoio e parceria pois as crianças brigam bastante, e chegam a mordidas, empurrões, puxões de cabelo e arranhões, portanto necessitam de atenção em todos os momentos e da intervenção das professoras reforçando a importância de dividir e respeitar o colega e o espaço. Atitude que vai de acordo com os autores Ormeño (2004), Silva e Del Prette (2003), Silva (2006) e Luizzi (2006) que nos dizem que uma das formas de mudar o comportamento agressivo das crianças é por meio de intervenções salientando um modelo positivo, de respeito e relacionamento afetuoso com as crianças, contrapondo-se às maneiras de se lidar com a agressão através de sanções ou punições de forma coercitiva no relacionamento professor-aluno.
 Nesse sentido, Piaget (1977) descreve que a criança passa por um momento inicial em sua trajetória de desenvolvimento cuja característica é o egocentrismo, em que se julga no centro do mundo e que todos ao seu redor vivem em função dela.
 Ás 9: 15 as professoras pedem para que guardem os brinquedos e formem fila para voltar a sala, todos participam da organização e se divertem com a tarefa. As professoras justificam que a atividade reforça o respeito pelos brinquedos, pelo espaço escolar e reforçam a ideia de organização.
 De volta a sala de aula a professora se prepara e os convida a realizar uma das atividades do dia elaborada de acordo com o PPP no início de cada ano letivo, com os objetivos a serem alcançados durante o ano. 
 Ás 11:15 descem para o refeitório onde será servido o almoço.
 Ás 11:45, realizam a higiene bucal e retornam à sala. a professora volante interage brincando e cantando com as crianças enquanto a professora regente organiza os colchonetes para o repouso do 12:00 ás 13:30.
 Até o horário do jantar, a docente intervém com de jogos recreativos, conta histórias, reproduz filmes dentre outras atividades.
 Após o jantar ás 16:15, as crianças são trocadas e aguardam a saída as 17:00 horas.
 Ao longo da observação pode-se notar que a turma é agitada, se dispersa com facilidade, a maior dificuldade observada são as brigas, que são absolutamente normais como explica a psicóloga e professora do colégio de aplicação da universidade federal de Pernambuco (UFPE) Lavínia Ximenes “Uma criança de três anos é egocêntrica e tenta conquistar o próprio espaço. Ela briga porque pensa que o direito é só dela", detalha. Porém em alguns momentos os frequentes conflitos prejudicam o andamento das atividades. 
 A docente mantém uma postura firme, porém muito afetuosa e corrige transformando os erros em caminho para o acerto. 
Procurou investigar junto as famílias dos alunos mais agressivos que são três dos doze, um possível desajuste familiar que desencadeasse este comportamento as justificativas dadas pelos pais foram de que por serem filhos únicos tem dificuldades em dividir atenção e objetos. Afirmam trabalhar estas questões com as crianças em casa.
 O trabalho da docente para melhoria destes aspectos é diário. demostra carinho, e interesse pela rotina das crianças fora da escola e no ambiente familiar, pois alega que a educação é um trabalho conjunto de parceria entre ela e os familiares.
 Conhece muito bem as particularidades de cada aluno, oralidade, comportamento, dificuldades, facilidades; e reage positivamente e de maneira incentivadora as evoluções e avanços.
 
 
 
 
 
 2.3 DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA
 As aplicações dos planos de aula realizaram-se de 15 de maio a 29 de maio de 2018 conforme combinado com a professora regente. 
 A matéria norteadora trabalhada foi natureza e sociedade. Foram trabalhados aspectos como: Explorar o ambiente para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenosanimais, com plantas e com objetos diversos.
 Valorizar a importância do ar, da água, do solo e do sol para os seres vivos e a preservação desses recursos, para a vida do planeta e desenvolver hábitos de saúde pessoal, social e ambiental, visando ao bem-estar do indivíduo e da coletividade.
 No dia 15 de maio aplicou-se o plano de aula “A fauna e animais terrestres” com o objetivo apresentar um pouco mais sobre a fauna e sua importância para os seres humanos e o planeta e incentivar a interação com os colegas.
 Na roda de conversa investigamos o que as crianças conheciam acerca do assunto. Todos a participaram e demostraram um conhecimento abrangente, citaram animais, suas cores e características. Complementei falando da importância da fauna os benefícios que nos trazem e a importância de cuidarmos dos nossos animais.
Convidei as crianças a imitar um animal para que os colegas adivinhassem, as crianças se divertiram com a tarefa. Também participei da brincadeira. 
 Após distribuímos papel a4 para que fizessem um desenho retratando o animal que mais gostavam e dessem um nome a ele.
 Piaget (1948) diz que a representação é gerada pela função semiótica, a qual possibilita à criança reconstruir em pensamento um objeto ausente por meio de um símbolo ou signo.
 No dia 16 de maio aplicou-se o plano de aula “O Sol e a Lua, o Dia e a Noite.” Com o objetivo de estimular a linguagem oral; contribuir para o desenvolvimento da criatividade;
 Na Roda de conversa verificamos conhecimentos prévios da turma em relação ao tema perguntei o que diferencia o dia da noite? Quais as cores que vemos no céu durante o dia? E a noite? Quais atividades que podemos fazer só durante o dia? O que devemos fazer antes de dormir? E ao acordarmos? O céu é sempre igual? 
Deixei que articulassem um diálogo livremente. Ficaram empolgados com o tema e tiveram iniciativa de ir até a janela investigar o céu e fizeram observações.
Depois fiz uma breve leitura para eles o texto “Dia e Noite” de Regina C. Villaça Lima.
Os convidei a Fazer desenhos, retratando o texto. primeiro com as cores do céu quando está de dia e retratar algo que possa fazer durante o dia. Respectivamente a noite.
Alguns desenharam seus quartos, alguns o sol e a lua, alguns as estrelas. 
Junqueira Filho (2005) nos diz que o desenho é uma linguagem com estrutura e regras próprias de funcionamento. Linguagem esta que significa toda e qualquer realização humana onde o desenho está enquadrado em um sistema de representação e sentido. Desenhando a criança imprime registros, portanto, expressa e comunica.
 No dia 17 de maio aplicou-se o plano de aula “Conhecendo a Flor” com objetivo de perceber a importância da preservação das flores; incentivar o respeito a natureza e estimular a criatividade.
Na roda de conversa de maneira descontraída indaguei os alunos. Como são as flores? Onde podemos encontra-las? Como podemos reconhecê-las? Para que será que a flor serve? Quais cores elas têm? Que cheiro?
As crianças logo se dirigiram ao painel de aniversários e apontaram as colagens de flores que haviam lá. Dialogaram entre si que cores de flores mais gostavam um dos alunos mostrou conhecimento ao citar que nas flores havia mel deixado pela abelha.
Convidei os alunos a criarem um jardim com bolinhas de papel crepom no papel a4 e pedaços de papel crepom de diversas cores, demostrei como fazer bolinhas e auxiliei na colagem deixando a criatividade das crianças fluir.
O professor facilitador da criatividade procura promover “um clima em sala de aula em que a experiência de aprendizagem seja prazerosa” FLEITH, 2001 (p. 57).
O momento especial foi quando começaram a se auxiliar entre si espontaneamente.
Colamos os trabalhos prontos no mural como uma obra conjunta para que pudessem observar seu trabalho e dos colegas, e perceber o jardim havia ficado lindo com a colaboração de todos.
 No dia 18 de maio aplicou-se o plano de aula “O Arco-íris” com objetivo de identificar as cores, aguçar os sentidos e as expressões por meio da observação e conhecimento do arco-íris, fortalecer o trabalho em grupo e socialização.
 Apresentei uma grande figura do arco-íris colada em cartolina branca e questionei se já tinham visto; quando e expliquei como se da.
Pedi que apontassem as cores dizendo o nome de cada uma. Poucos acertaram. Reproduzi a canção “arco íris” – Xuxa, indicando e fui indicando as cores novamente. Após, pedi que eles repetissem e houveram mais acertos. Ainda observando a figura pedi que separassem os gizes de cera com as respectivas cores que observavam e numa outra cartolina branca os convidei a sentar num círculo e reproduzir a imagem num trabalho coletivo.
 O homem se constitui enquanto tal no confronto as diferenças, E um dos laboratórios privilegiados para isso é a escola, onde somos reunidos com diferentes realidades e, no conjunto de tantas vozes, acabamos por acordar significados para determinadas coisas que na individualidade de cada um podem ter diversos sentidos (MARTINS ,2010, p .177-118)
 Eles ficaram bastante concentrados, houveram algumas disputas de espaço e de material que contornamos com facilidade. A obra foi ficou exposta na parede acima da janela.
 No dia 21 de maio aplicou-se o plano “Plantinha Querida” com o objetivo de desenvolver atitudes de respeito, carinho e cuidado com as árvores/plantas, apreciar a natureza que nos rodeia.
Na roda de conversa investiguei o conhecimento dos discentes a cerca das plantas. Após reforcei as informações acerca do assunto e falei da importância de preservar nossa flora. Reproduzi a canção “Dona Árvore” -Bia Berna. Analisamos a estrutura das plantas e arvores através de figuras nos livros, raiz, caule, folhas e frutos.
 Convidei as crianças a plantar nossas próprias sementes, escolhi o feijão. Distribui os copos plásticos, o algodão, as sementes, demostrei como deveriam fazer, regamos e eles deram um nome a plantinha que foi adesivada e organizada na prateleira de vidro para que pudessem observar o desenvolvimento das sementes ao longo dos dias.
A classe se manteve organizada e concentrada durante a atividade, nos dias que seguiram, ao chegar na sala pediam para verificar se já tinham crescido com curiosidade.
“A natureza é nosso habitat, nosso mundo, tudo ao nosso redor. A criança que entende isso se encontra melhor em sua própria existência e tem mais estabilidade emocional”. Afirma Vania Dohme, mestre em educação e autora do livro “Ensinando a Criança a Amar a Natureza”
 No dia 22 de maio aplicou-se o plano de aula “Vida de inseto” com o objetivo de conhecer e identificar os bichinhos do jardim e suas características, compreender como se adaptam ao meio em que vivem, desenvolver atitudes de preservação com o meio ambiente e com os animais. 
 Iniciamos com as crianças na roda e uma conversa sobre o tema proposto. Quem conhece os bichinhos que moram nos canteiros? Debaixo das pedrinhas? no meio da terra? Quais são? As crianças citaram, formigas e joaninhas, não demostraram um conhecimento abrangente então reproduzi a canção “bichinhos de jardim” - Grupo Balangandãn, afim de utilizar a canção como base norteadora.
 Para Chiarelli (2005), a música é importante para o desenvolvimento da inteligência e a interação social da criança e a harmonia pessoal, facilitando a integração e a inclusão para ele a música é essencial na educação, tanto como atividade e como instrumento de uso na interdisciplinaridade na educação infantil, dando inclusive sugestões de atividades para isso.
 Após apresentei os bichinhos citados na canção com ilustrações impressas no papel a4. Analisando as características e sua função na natureza. 
 Confeccionados um pequeno painel com as figuras dos animais citados na canção. Todos participaram e demostraram interesse na atividadeproposta.
 No dia 23 de maio aplicou-se o plano de aula “Fundo do mar” animais aquáticos. Com o objetivo de fazer com que as crianças identifiquem os animais existentes no fundo do mar, conscientizar os alunos sobre os cuidados e respeito que devemos ter com o mesmo, promover a socialização.
 Conversa informal sobre o mar: o que eles conhecem sobre o mar, quem já foi à praia, quais os animais existem no fundo do mar, etc.
 Pedi que listassem os animais aquáticos que conhecem, falamos sobre suas características, onde vivem, cantamos músicas com o tema como “Se eu fosse um peixinho” “Caranguejo não é peixe” “Ted o polvo”.
 Nesta como em outras atividades utilizei o recurso musical pois desenvolve-se nas crianças conhecimentos novos, como vocabulário, socialização e autonomia, e torna a absolvição do conteúdo divertida e prazerosa.
 Nogueira (2003) diz que a música deve ser vista além de uma “arma” pedagógica, também como uma das mais importantes formas de comunicação do nosso tempo.
 No dia 24 de maio aplicou-se o plano de aula “O Mundo das aves” com o objetivo de conhecer e identificar a diferença entre as aves e os outros animais, despertar o interesse pela preservação das aves e outras espécies, desenvolver a criatividade, imaginação, a coordenação motora, atenção e raciocínio.
 Iniciamos uma conversa sobre o mundo das aves, suas características, onde vivem do que se alimentam. As crianças listaram algumas aves associando com os desenhos animados. Reproduzi a canção “Meu pintinho amarelinho” - O Reino das crianças, cantamos, dançamos e após pedi que descrevessem as características do pintinho conforme a letra e demostraram atenção. Após distribui papel e giz de cera para que ilustrassem o pintinho de acordo com a descrição que fizeram.
 Todos participaram, um dos alunos foi até a caixa de brinquedos onde observou que havia um pintinho amarelinho de pelúcia aproveitei deixando a mostra para que utilizassem como inspiração.
 No dia 25 de maio aplicou-se o plano de aula “lugar de lixo e na lixeira” com o objetivo de desenvolver o hábito de depositar os resíduos (lixo) nos lugares corretos para preservação do nosso planeta e do ambiente em que vivemos.
 Em roda uma conversa informal sobre indagações aos alunos o que é o lixo? Que cheiro tem? Que lixo tem na lixeira em casa? Na lixeira da sala de aula? Onde devemos jogar o lixo? Deixei as crianças desenvolverem um dialogo a cerca do assunto e complementei falando sobre os tipos de poluição e os danos que causam aos seres vivos e ao meio ambiente. 
“As escolas são espaços privilegiados de formação e a Educação Ambiental é a forma de interagir com a comunidade e operar mudanças na sociedade”. Lucila Pinsard (Nova Escola, 2007, p. 48).
 Para fixação do conteúdo, reproduzi a canção “Lixo na lixeira” - Contação da Rua, para promover a reflexão das crianças. Indaguei o que haviam aprendido com a canção e demostraram atenção listando alguns pontos. Após, propus uma ilustração retratando os tipos de lixo. 
 No dia 28 de maio aplicou-se o plano de aula “Planeta água com o objetivo de Ampliar os saberes dos alunos sobre a água, apresentar sua origem, a chuva; conhecer o ciclo da água na natureza e a sua relação com a vida; de onde vem a água, como se forma a chuva.
Iniciei uma conversa acerca do assunto perguntando, O que você faz com a água? Quais as formas de poluir a água? Você desperdiça a água? A água pode acabar?
Deixei que verbalizassem e demostraram conhecimento. Aprofundei o assunto falando sobre a origem da água, expliquei como se formava a chuva e demostrei usando um recipiente com água quente como era formado o vapor que subia as nuvens formando a chuva. Deixei que sentissem e observassem. Após propus uma ilustração.
 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A prática em sala de aula nos leva a refletir como será nosso dia a dia como professor. Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é estar frente a uma classe e ser o responsável pela mediação do conhecimento às crianças, a responsabilidade é grande.
 A experiência vivida na sala CEI– Centro de Educação Infantil mostrou claramente o que significa ser professor na Educação Infantil. Saber como trabalhar determinado conteúdo, para que a criançada realmente se desenvolva, aprenda com compreensão.
 Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão. Segundo Silva, 2007, p. 35. “A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: ‘aprender e ensinar’ e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado.”
REFERÊNCIAS
Obras citadas:
PIMENTA; LIMA, 2004, p.06. 
Referências meio eletrônico: 
http://pollyanna-carvalho.blogspot.com/
 http://www.edinfjogos.universoneo.com.br/index.php?task=category&id=15
Natureza e Sociedade; Preservação do Meio Ambiente
https://novaescola.org.br/conteudo/131/musica-contribui-para-o-desenvolvimento-infantil
Música para o desenvolvimento infantil
https://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos 
A importância do desenho para o desenvolvimento infantil

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