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Componentes: ANTONIO FABIO | CAIO CASTRO DANIEL LOPES | IARA TEIXEIRA MARIA ROSENILDA | RAFAEL MACIEL SIVERINA CARVALHO Introdução Doença pulmonar obstrutiva crônica ( DPOC ) é o termo usado para descreve a obstrução lentamente progressiva das vias aéreas, geral- mente associada ao tabagismo. Pacientes com DPOC tem graus variados de três processo patológico, todos eles associados ao tabagismo: bronquite crônica, enfisema e Asma. DPOC No Brasil ocupa 5° posição entre as principais causas de morte e a 5° causa de internação pelo SUS; Uma média de 1-3 descompensações agudas/ano; DPOC grave internados na UTI: mortalidade de15-25%, chegando a 30% em pacientes acima de 65 anos. Agentes etiológicos: • Tabagismo; • Substâncias químicas e poeiras ocupacionais; • Deficiência de alfa-1-antitripsina. DPOC https://bestpractice.bmj.com/topics/ptbr/7/epidemiology Epidemiologia DPOC é mais comum em idosos, principalmente os que estão acima dos 65 anos de idade. A iniciativa Avaliação da Dimensão da Doença Pulmonar Obstrutiva estima uma prevalência de DPOC na população mundial para os estágios II ou posteriores equivalente. Obs: Maiores caso no sexomasculino. Pulmões Fisiopatologia DPOC é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, com aumento das células inflamatórias (macrófagos, neutrófilos e linfócitos) e citocinas (IL-06, IL-08, IL-1 beta, TNF-alfa), que acentuam a resposta normal do trato respiratório a irritantes crônicos. Resposta inflamatória anormal. DPOC Fisiopatologia Paciente DPOC apresenta: • Aumento nas dimensões dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais com perda das paredes alveolares e recuo elástico dos pulmões → ENFISEMA; • Secreção excessiva de muco em vias aéreas → BRONQUITE CRÔNICA; • Estreitamento de vias aéreas brônquicas variável → ASMA. DPOC Enfisema - hiperinsulflação e aprisonamento de ar. DPOC • Bronquite crônica – ocorrência de tosse e produção de muco pelo menos 3 meses no ano durante 2 anos consecutivos. DPOC • Na combinação dos sinais e sintomas podem incluir: • Dispnéia progressiva; • Limitação progressiva aos exercícios; • Alterações no estado mental; • Diminuição do débito cardíaco – o resto do corpo pode sofrer de hipoxemia tecidual e caquexia respiratória. • Eventualmente o portador de DPOC desenvolve diminuição da massa muscular e perda de peso. DPOC • Sinais e sintomas: 1. Hipersecreção de muco Principais Dispnéia Tosse crônica Produção de muco 2. Disfunção ciliar 3. Limitação de fluxo de ar 4. Hiperisuflação pulmonar 5. Cor pulmonare: hipertrofia de VD DPOC INFLAMAÇÃO CRÔNICA ↑ glândulas submucosas e de células caliciformes ↑ secreção de muco Alteração da estrutura pulmonar (vias aéreas proximais, periféricas, parênquima e vasculatura pulmonar. Desequilíbrio entre proteases e antiproteases e destruição dos componentes do tecido conjutivo (elastina) DPOC Destruição dos septos alveolares ↓ da força de recolhimento elástico pulmonar ↓ do fluxo expiratório máximo ↑ secreção das glândulas da mucosa estreitamento da luz dos brônquios ↑ shunt pulmonar (lesão enfisematosa e obstrução das vias aéreas de forma heterogênea.) ↑ da retenção do CO2 por hipossensibilidade do centro bulbar. ↑ do CO2 estimula a vasocontrição das arteríolas e pequenas artérias pulmonares como mecanismo compensatório da hipoxemia crônica. ↑ da vasocontrição resulta em hipertensão da pulmonar crônica, hipertrofia e remodelamento dos vasos falência ventricular direita, ↑ da PVC, congestão sistêmica e baixo débito cardíaco. DPOC Padrões da DPOC avançada Padrões da DPOC avançada Bronquítico – Pletórico azul DPOC ↓ QUALIDADE DE VIDA Local Limitação Ventilatória Sistêmicas Processo Inflamatório ↓ Tolerância ao Exercício Dispnéia Anorexia Descondicionamento Desnutrição Disfunção da Musculatura Periférica DPOC Exames diagnósticos: • Gasometria arterial: Hipoxemia e Hipercapnia; • Contagem de hemoglobina e eritrócitos (policitemia); • Radiografia de tórax (hiperinsuflação pulmonar); • Espirometria; • Teste de caminhada de 6 minutos Normal DPOC • Tratamento Orientação -Automanejo -Abandonodotabagismo Broncodilatadores -Inanador(póseco) -Nebulizadores Corticosteróides -Inalatório-Sistêmico Reabilitação -AtendimentoMultidisciplinar Oxigenioterapia -O2emcrises -Hipoxemia crônica(PaO2≤ 55mmHg):contínua(>15horas/dia)ealongoprazo DPOC Vacinação • Antigripal e antipnumocócia: >65 anos e portadores de DPOC. • Previne exacerbação da DPOC – reduz em 50% as doenças graves e a morte em pacientes com DPOC. DPOC em Crise Principais critérios de internação em UTI para pacientes com DPOC • Dispneia grave, sem resposta ao tratamento inicial no pronto-socorro; • Alterações do nível de consciência (confusão mental, letargia, coma); • Necessidade de ventilação mecânica invasiva; • Piora ou persistência da hipoxemia, da hipercapnia ou acidose respiratória, a despeito de ventilação não invasiva ou oxigênio suplementar. DPOC Ventilação Mecânica Não Invasiva • Considerado o tratamento de primeira linha na DPOC. Está associado com a melhora dos seguintes desfechos clínicos: ↓ da PaCO2 com consequente melhora do pH sérico; Melhora dos sintomas decorrentes da fadiga muscular; ↓ do tempo de internação; ↓ da necessidade de intubação orotraqueal; ↓ das complicações e da mortalidade hospitalar. DPOC DPOC Ventilação Mecânica Invasiva Objetivos semelhantes ao de qualquer paciente sob ventilação mecânica invasiva; Com o acréscimo de aliviar ou prevenir a hiperinsuflação; DPOC Caso clínico 1 Um paciente do sexo masculimo de 66 anos de idade com história de tabagismo, fumando um maço por dia pelos últimos 47 anos, apresenta dispneia progressiva, tosse crônica e produção de escarro amarelado nos últimos 2 anos. Durante o exame físico, ele parecia caquético e com desconforto respiratório moderado, sobretudo após entrar na sala de exames, e respirava com lábios franzidos. As veias jugulares estavam levemente distendidas. O exame do pulmão revela um tórax em tonel e murmúrio vesicular reduzido bilateralmente, com sibilância inspiratória e expiratória moderada. Os exames cardíaco e abdominal estão dentro dos limites normais. Os membros inferiores exibem raros edemas depressíveis. Conclusão Boa noite!!!
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