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atuacao da fisioterapia no tratamento do avc agudo revisao sistematica

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1 
 
 
 
 
Atuação da fisioterapia no tratamento do AVC agudo - Revisão 
sistemática 
 
 
 
 
Physiotherapy Practice in acute stroke treatment - Systematic review 
 
 
 
Renata Alves Vaz 
1 – Programa de Pós Graduação Lato 
Sensu da PUC GO em Fisioterapia 
Hospitalar. 
2 – Graduada em Fisioterapia pelo Centro 
Universitário do Triângulo - UNIT 
3 – Pós Graduada em Método Pilates: 
prescrição do exercício físico e saúde pela 
Universidade Gama Filho. 
Email: renataavaz@yahoo.com.br 
 
Orientador: 
Dr. Giulliano Gardenghi 
Fisioterapeuta, Doutor em Ciências pela 
FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de 
Fisioterapia do Hospital ENCORE/GO, 
Coordenador Científico do CEAFI Pós-
graduação/GO e Coordenador do Curso de Pós-
graduação em Fisioterapia Hospitalar do 
Hospital e Maternidade São Cristóvão, São 
Paulo/SP – Brasil. 
Email: coordenacao.cientifica@ceafi.com.br 
 
 
2016 - Goiânia - GO 
2 
 
RESUMO 
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a manifestação de um quadro 
súbito e insidioso, proveniente de alterações vasculares pontuais ou globais e é uma 
das principais doenças que mais causam morte e incapacidade funcional no mundo. 
A reabilitação destes pacientes é um processo que visa à prevenção de agravos e a 
recuperação precoce dos déficits e a preparação para uma reintegração na vida em 
comunidade, com o melhor resultado funcional possível, independência e qualidade 
de vida. Objetivo: mostrar a importância da atuação do fisioterapeuta na fase aguda 
do AVE. Metodologia: foram utilizados em uma busca da literatura por meio de 
consulta nas bases de dados eletrônicos Scielo, Bireme, Lilacs, Pub Med, Google 
Acadêmico, monografias, sites, revistas especializadas na área, periódicos e livros. 
Analisados 85 artigos dos quais foram aproveitados apenas 31. Resultados: A 
fisioterapia pode ser considerada de grande valia na reabilitação física e no auxílio 
da diminuição dos riscos de complicações médicas, atuando precocemente na fase 
hospitalar do AVE. Conclusão: Observa-se a relação entre a intervenção da 
fisioterapia na mobilização precoce e a prevenção de complicações clínicas e 
ganhos motores na realização das AVDs e na qualidade de vida. 
Palavras Chaves: Acidente Vascular Cerebral, Acidente Vascular Encefálico, 
Hemiparesia, Reabilitação, Plasticidade Neural. 
ABSTRACT 
Introduction: Encephalic Vascular Accident (EVA) is the manifestation of a sudden and 
insidious symptoms, from individual or global vascular changes and is one of the 
major diseases that cause death and disability in the world. The rehabilitation of these 
patients is a process aimed at disease prevention and early recovery of deficits and 
preparation for reintegration into community life, with the best functional outcome, 
independence and quality of life. Objective: To show the importance of the therapist's 
role in the acute phase of stroke. Methodology were used in a literature search 
through consultation in electronic databases Scielo, Bireme, Lilacs, Pub Med, Google 
Scholar, monographs, websites, journals in the area, periodicals and books. Analyzed 
85 articles of which were recovered only 31. Results: Physical therapy can be 
considered of great value in physical rehabilitation and in helping to decrease the risk 
3 
 
of medical complications, early acting on the stroke of hospital stay. Conclusion: It is 
observed the relationship between the physical therapy intervention in early 
mobilization and prevention of clinical complications and motor gains in performing 
ADLs and quality of life. 
Key – words: Stroke, Hemiparesis, Rehabilitation, Neural Plasticity. 
INTRODUÇÂO 
O Acidente Vascular Encefálico (AVE), ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), 
popularmente chamado de derrame cerebral¹, assinala-se pela manifestação de um 
quadro súbito e insidioso, proveniente de alterações vasculares pontuais ou globais 
por um período superior às 24h, não eventualmente ocasiona déficits neurológicos 
e/ou motores², decorrente da isquemia que é uma oclusão vascular focal, causando 
à interrupção do fornecimento de oxigênio e glicose ao tecido cerebral, 
comprometendo subsequentemente os processos metabólicos do local afetado³ ou 
por hemorragia quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos cerebrais4. O 
AVE pode resultar em dano neurológico e levar à incapacidade5 e morte6. Suas 
manifestações comumente envolvem fraqueza muscular, espasticidade e padrões 
sensoriomotores atípicos7, como dormência ou fraqueza do braço, da perna ou da 
face, sobretudo de um dos lados do corpo(hemiparesia/hemiplegia)8,3; podem 
apresentar também confusão ou alteração do estado mental; dificuldade em falar ou 
compreender a fala, estudos demostram que quase um terço dos pacientes 
apresentam afasia nas primeiras semanas após o AVE9. Outros distúrbios 
conhecidos são os visuais, cefaleia súbita, perda do equilíbrio ou tonteira, dificuldade 
em deambular10, disfagia e disfunção da bexiga e do intestino11. 
 As doenças cardiovasculares correspondem a etiologia mais comum do AVE. 
Entre elas estão doença cardíaca congênita, doença valvular, arritmias e infarto do 
miocárdio. Doenças sistêmicas podem afetar a circulação cerebral devido a êmbolos 
sépticos, gordurosos ou de ar. Os AVCi também podem ocorrer por uma baixa 
perfusão sistêmica, resultado de perda importante de sangue com a consequente 
hipotensão sistêmica ou insuficiência cardíaca. Resultando em danos ao 
metabolismo celular e leva à lesão e morte dos tecidos12, 3. A afasia está presente 
em aproximadamente um terço dos pacientes que sobrevivem nas primeiras 
semanas após o AVE9. É comum observar complicações clínicas após um AVE o 
4 
 
que leva a cessar o processo de reabilitação, compromete a melhora funcional, 
aumenta a morbidade podendo chegar ao óbito6. 
Dentre as doenças que mais causam morte e incapacidade funcional no 
mundo o AVE é uma das principais13, 14. As síndromes demenciais também estão 
relacionadas às doenças vasculares encefálicas sendo classificada como sua 
segunda causa15. Nos últimos dez anos, o AVE tem se mostrado cada vez mais 
como uma emergência médica14. A partir dos 55 anos a incidência de sofrer um AVE 
é duplica a cada década de vida. Segundo dados da SBDCV - Sociedade Brasileira 
de Doenças Cerebrovasculares as estatísticas, no Brasil, demonstram que o AVE 
apresenta-se como a primeira causa de óbito, chegando a mais de 90 mil óbitos/ano, 
a maior taxa da América Latina, gerando sobre a saúde da população grande 
impacto16, 11. (SBDCV, 2001; 2002). Anualmente 15 milhões de pessoas, em todo o 
mundo, sofrem deste mal. Destes, 5 milhões ficam permanentemente incapacitados 
e outros 5 milhões morrem, constituindo um ônus emocional e financeiro para a 
família e comunidade17, 18. Estudos demostram que em 2030 há possibilidade de o 
mundo ter 70 milhões de sobreviventes de AVE19. 
Pessoas acometidas com AVC devem ser admitidas precocemente, avaliados 
e tratados por um grupo multidisciplinar, e quando necessário iniciar a reabilitação20. 
Após uma lesão neurológica a reabilitação melhora o prognóstico funcional dos 
pacientes, e a propensão é iniciar a reabilitação o mais rapidamente possível. Esta 
consideração incide sobre o interesse da viabilidade da reabilitação muito precoce, 
tendo seu inicio nas unidades de cuidados intensivos. Torna se necessário avaliar às 
incapacidades e deficiências do paciente, com intenção de definir objetivos da 
reabilitação. Esta será direcionada para a prevenção de complicações de decúbito, 
pulmonares e a restauração da funcionalidade21, 22. Segundo estudos nesta área a 
reabilitação pode ser iniciada em 24 ou até 72horas do acometimento do AVE, 
porém deve se ponderar aspectos como estabilidade clínica e emocional, a 
motivação e colaboração do paciente, o lado da lesão, e a capacidade cognitiva. A 
reabilitação na fase aguda pode reduzir a instauração de complicações secundárias, 
favorece a capacidade funcional de realizar tarefas, auxilia com a recuperação 
motora e da autonomia do paciente e eleva a autoestima2, 23. 
 O objetivo deste trabalho foi demonstrar através de uma revisão sistemática a 
importância da intervenção fisioterápica em pacientes com AVE agudo visando à 
melhora da funcionalidade motora e da qualidade de vida. 
5 
 
 
METODOLOGIA 
Para a realização deste trabalho, foi feito um levantamento bibliográfico no 
período compreendido entre março e agosto de 2016, utilizando-se uma busca da 
literatura por meio de consulta nas bases de dados eletrônicos Scielo, Bireme, 
Lilacs, Pub Med, Google Acadêmico, monografias, sites, revistas especializadas na 
área, periódicos e livros. 
 
TIPO DE PESQUISA 
 Utilizou-se como metodologia a revisão sistemática, que identifica, seleciona e 
avalia criticamente pesquisas consideradas relevantes, para dar suporte teórico-
prático para a classificação e análise da pesquisa bibliográfica24. 
 
SISTEMA DE BUSCA DOS ARTIGOS 
Foi realizada uma revisão de artigos publicados de 1997 a 2016, nas línguas 
inglesa, espanhola, francesa e portuguesa, que abordavam a mobilização precoce 
pós-acidente vascular encefálico, complicações clínicas e funcionalidade. Foram 
excluídos artigos que abordavam acidente vascular cerebral na fase crônica. Os 
escritores usados para a busca foram: Acidente Vascular Cerebral, Acidente 
Vascular Encefálico, hemiparesia, reabilitação, plasticidade neural. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO DAS PESQUISAS DE CAMPO 
Segundo trabalho apresentado por Wijik é desconhecida a dose ideal de 
terapia física no tratamento do AVC agudo. Levantaram a hipótese de que a terapia 
física seria significativamente diferente entre os grupos de tratamento em um ensaio 
de muito cedo e mobilização frequente (VEM) e tratamento padrão (SC), sugeriam que 
os eventos adversos relacionados com a imobilidade estariam associados com a 
dose terapêutica. Feito um ensaio clínico aleatório, estudo cego único, multicêntrico 
com pacientes internados em uma unidade de AVC <24 horas de internação. Os 
acontecimentos adversos foram registados a 3 meses. Um total de 71 pacientes (n = 
33 SC, VEM n = 38) recebeu 788 sessões de terapia nas primeiras 2 semanas de 
acidente vascular cerebral. A mobilização aconteceu, em média, 3 vezes por dia 
naqueles VEM com a proporção de fora da cama atividade em sessão (mediana SC 
42,5%, VEM 85,5%). O tratamento padrão consistiu em 17 minutos de ocupacional e 
6 
 
fisioterapia por dia e foi o mesmo entre os grupos. Número de eventos adversos 
relacionados com a imobilidade 3 meses pós-AVC não foi associada com a dose 
terapêutica ou frequência. O cronograma de terapia foi significativamente diferente 
no grupo de intervenção, mas se este cronograma reduz complicações ou melhora o 
resultado é incógnito25. 
Valente conclui que a fisioterapia pode ser considerada de grande valia na 
reabilitação precoce de indivíduos hemiparéticos pós-AVE. Este estudo teve o 
objetivo de avaliar se a atuação da fisioterapia, em ambiente hospitalar, melhora a 
função do membro superior (MS) acometido em pacientes após acidente vascular 
encefálico. Participaram do estudo 8 pacientes com diagnóstico de AVE isquêmico 
durante o período de internação, a fisioterapia atuando duas vezes por dia. 6 
pacientes apresentaram melhora da força muscular e da função do MS, e 5 dos sete 
pacientes que apresentavam alteração da sensibilidade, apresentaram melhora após 
o tratamento fisioterápico. No entanto os pacientes plégicos foram os menos 
beneficiados com o tratamento26. 
Escarcel pondera que o processo de reabilitação do paciente hemiplégico 
deve ter início ainda na fase hospitalar. Por esta razão, a participação de 
fisioterapeutas na fase aguda do tratamento do hemiplégico torna-se cada vez mais 
necessária27, 28. Em seu estudo avaliou o controle postural de pacientes internados 
por AVC no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) próximo à alta 
hospitalar. Foram avaliados 13 pacientes após AVC agudo com idade média de 
59,54 ± 9,76 anos. Quanto ao início da fisioterapia, 23,07% dos participantes 
começaram a fisioterapia no 1º dia após internação hospitalar, 46,15% no 2º dia, 
15,38% no 3º dia e 15,38% não realizaram fisioterapia durante a internação. Próximo 
à alta hospitalar a maioria dos pacientes apresentou bom controle postural verificado 
através da EAPA (Escala de Avaliação Postural para pacientes após AVC agudo)27. 
Ingeman conclui que maior qualidade dos cuidados, a mobilização precoce, 
do paciente acometido por acidente vascular cerebral agudo foi associada com um 
menor risco de complicações médicas. Foram identificados 11757 doentes 
internados nas unidades de AVC em 2 municípios dinamarqueses em 2003 e 2008. 
Ocorreu avaliação precoce por um fisioterapeuta e um terapeuta ocupacional e 
mobilização precoce. Resultados globais, 25,3% (n 2.969) dos pacientes 
apresentaram 1 complicações médicas durante a hospitalização. O menor risco de 
complicações foi encontrado entre pacientes que receberam todos os processos 
7 
 
relevantes de cuidados em comparação com os doentes que não receberam 
qualquer um dos processos (ou seja, OR ajustados variaram de 0,42 [IC 95%, 0,24 a 
0,74] para a úlcera de pressão para CI 0,64 [95%, 0,44 a 0,93] por pneumonia)29. 
Observa-se nas pesquisas citadas a atuação precoce da fisioterapia30 em um 
conjunto multidisciplinar em prol da recuperação do paciente pós AVE, porém as 
pesquisas não mostram qualquer padronização de tratamento fisioterápico, contudo 
em sua maioria corroboram com a importância da atuação da fisioterapia na fase 
aguda do AVE para a diminuição de riscos adversos e melhora da qualidade de vida 
do paciente31. 
Os resultados dos estudos que investigaram a atuação da fisioterapia no 
tratamento do AVC agudo estão sintetizados na tabela 1. 
 
TABELA 1: ESTUDOS DE CAMPO 
Autor Objetivo/ Amostra Intervenção Resultado 
Wijk et al, 
2011
25 
Objetivo - Teorizar 
significativamente a 
diferença entre os grupos de 
tratamento em um ensaio de 
mobilização muito precoce e 
frequente. 
Amostra - Um total de 71 
pacientes com AVC mais 
moderados / graves estavam 
no grupo de intervenção 
Intervenção - receberam 
sessões de terapia nas 
primeiras 2 semanas e 3 
vezes por dia. 
Não observou melhora nos 
resultados e nem na 
redução de complicações. 
 
 
 
Valente et 
al, 2006
26
 
Objetivo - Verificar os 
efeitos da fisioterapia 
hospitalar na melhora da 
função do MS 
plégico/parético após AVC. 
Amostra - 8 participantes 
com diagnóstico de AVC, 
sendo 6 Feminino e 2 
masculino com média de 
idade de 62,25 anos. 
Intervenção - durante o 
período de internação duas 
vezes por dia com duração de 
25 minutos. 
Seis pacientes 
apresentaram melhora da 
força muscular e da função 
do MS, e cinco dos sete 
pacientes que apresentavam 
alteração da sensibilidade, 
apresentaram melhora após 
o tratamento fisioterápico. 
8 
 
Autor Objetivo/ Amostra Intervenção Resultado 
Escarcel et 
al, 2010
27 
Objetivo Avaliar o controle 
postural de pacientes 
internados por AVC no 
Hospital Universitário São 
Francisco de Paula (HUSFP) 
próximo à alta hospitalar. 
Amostra - 13 pacientes 
após AVC agudo com idade 
média de 59,54 ± 9,76 anos. 
Dedezembro de 2008 a 
fevereiro de 2009. 
Intervenção – Iniciaram a 
fisioterapia: 23,07% dos 
pacientes no 1º dia após 
internação hospitalar, 46,15% 
no 2º dia, 15,38% no 3º dia e 
15,38% não realizaram 
fisioterapia durante a 
internação. Foram avaliados 
no máximo até 48 horas antes 
de receber alta hospitalar. 
A maioria dos pacientes 
apresentou bom controle 
postural verificado através 
da EAPA. 
 
Ingeman et 
al, 2011
28 
Objetivo - A relação entre 
os processos de 
atendimento e o risco de 
complicações médicas em 
pacientes com acidente 
vascular cerebral 
Amostra - 11757 pacientes 
internados por acidente 
vascular cerebral em 
unidades de AVC em 2 
municípios dinamarqueses 
em 2003 e 2008. 
Intervenção - avaliação 
precoce multidisciplinar, 
dentre estes, por um 
fisioterapeuta e um terapeuta 
ocupacional, início 
mobilização precoce. 
25,3% dos pacientes 
experimentou ≥1 
complicações médicas 
durante a internação. Dos 
processos individuais de 
atendimento, a mobilização 
precoce esteve associada 
com menor risco de 
complicações. 
 
CONCLUSÃO 
Analisando os resultados dos estudos investigados, observamos que a 
maioria apresenta relação entre a intervenção da fisioterapia na mobilização precoce 
e a prevenção de complicações clínicas e ganhos motores na realização das AVD’s, 
na qualidade de vida e consequentemente na independência do paciente em 
pacientes internados para tratamento de acidente vascular encefálico. 
Serão necessários no futuro, mais estudos, para a averiguação quanto à 
resposta à reabilitação, intensidade e duração da reabilitação em curto prazo e 
medidas de qualidade e padronização dos serviços de reabilitação. 
9 
 
 
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http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/142_A_imp.a_do_tto_precoce_em_pc
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