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Resumo AV1 de Civil IV - Direito das Coisas

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Resumo de Civil IV 
• Direito das coisas: complexo de normas reguladoras das relações jurídicas referentes às coisas 
suscetíveis de apropriação pelo homem ($$$) >> ramo do direito civil que tem como conteúdo 
principal os direitos reais. 
DIREITO DAS COISAS = POSSE + DIREITOS REAIS 
Direitos Reais - taxativos Direitos Pessoais (obrigacionais) 
Quando um sujeito ativo possui um 
poder jurídico sobre uma coisa. 
Relação jurídica em que o sujeito 
passivo deve uma prestação ao sujeito 
ativo. 
Eficácia erga omnes (todos) Eficácia entre as partes 
 
• *Posse: é um fato jurídico que permite ao seu sujeito, possuidor, alguns poderes do 
proprietário. (poderes limitados). 
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de 
algum dos poderes inerentes à propriedade. 
 
OAB: até que se prove o contrário, o sujeito que se encontra na coisa será considerado, no 
mínimo, o seu possuidor (presunção – corpus {contato físico + fim econômico} – 
comportamento de dono – teoria objetiva). 
 
Todo proprietário (poderes totais – titular do direito real de propriedade) é possuidor, mas a 
recíproca não é verdadeira. 
 
Posse direta (está na coisa/ tem poder físico – locatário) x Posse indireta (não está na coisa, 
mas exerce o domínio do bem e é proprietário da coisa – locador). 
 Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em 
virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o 
possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. 
 
Posse justa x Posse injusta (presença de vícios objetivos: violência, clandestinidade e 
precariedade). 
 
Posse de boa fé x Posse de má fé (existência de vício ou obstáculo na aquisição + 
conhecimento a respeito da existência dos mesmos). 
 
➔ Composse: pluralidade de possuidores sobre um bem indivisível. Respondem solidariamente 
perante terceiros. 
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre 
ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. 
 
➔ Efeitos da posse: 
(1) Quanto aos frutos: o possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos 
(art.1.214). Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois 
de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos 
colhidos com antecipação (PU). O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e 
percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que 
se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio (art. 1.216). 
 
(2) Quanto à responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa : 
Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não 
der causa. 
Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que 
acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do 
reivindicante. 
(3) Quanto às benfeitorias: 
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, 
bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem 
detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias 
necessárias e úteis. 
Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não 
lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. 
➔ *Ações possessórias: visam assegurar a posse, buscando proteger o poder sobre a coisa, sem 
debater a questão da propriedade. É dividida em: 
(1) Ação de reintegração de posse: cabível nos casos de esbulho – quando o possuidor é despojado 
do bem. 
(2) Ação de manutenção de posse: cabível nos casos de turbação – quando o possuidor tem o 
exercício de posse dificultado. 
(3) O interdito proibitório: cabível quando o possuidor sofre ameaça de esbulho ou turbação. 
 
➔ Aquisição da posse: 
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome 
próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. 
Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: 
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; 
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação. 
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos 
caracteres. 
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor 
singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. 
OBS: Desde que não haja imposição das partes ou impossibilidade legal será permitida a 
transmissão da posse aos sucessores do possuidor. 
OAB: Em certas situações, é possível a somatória do tempo na posse para efetivar a usocapiaão. 
➔ Perda: cessa os poderes inerentes à propriedade . 
 
• Detentor: está subordinadamente ligado ao proprietário por uma relação de dependência 
econômica. 
OAB: O detentor pode se transformar em um possuidor e vice versa. 
OAB: Por não ter a posse, o detentor não tem direito de requerer a usocapião. 
• Propriedade: o proprietário é aquele que detém todos os poderes sobre a coisa (ele é o titular 
do direito real). 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de 
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
Poder de usar: servir-se da coisa. 
Poder de gozar: retirar vantagens econômicas (extração de frutos e produtos) 
Poder de dispor: alienar o objeto do seu direito. 
Direito de reivindicar/direito de sequela: excluir terceiros de indevida ingerência sobre a 
coisa. 
A ação reivindicatória é aquela que busca reaver a coisa que se encontra em poder de terceiros. 
§ 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades 
econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido 
em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio 
histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 
➔ Função social: é um princípio inerente ao direito subjetivo. Isso quer dizer que, o ato de 
autonomia privada será considerado inválido se incompatível com os anseios sociais 
(coletividade > particular). 
 
➔ Aquisição da propriedade imóvel: 
a) Registro do título: Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do 
título translativo no Registro de Imóveis. 
 
b) Acessão: quando ocorre a junção de uma coisa acessória a uma coisa principal. 
(1) Formação de ilhas: f 
Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos 
proprietários ribeirinhos fronteiros, observadas as regras 
seguintes: 
I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos 
sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as 
margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o 
álveo em duas partes iguais; 
 
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens 
consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse 
mesmo lado; 
 
III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do 
rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa 
dos quais se constituíram. 
 
(2) Aluvião: decorre de um acréscimo da propriedade sem constatação de imediato. Os 
depósitos são imperceptíveis, não se sabe o origem do acréscimo e nem seus donos, logo não 
há que se falar em indenização. Se o acréscimo alcançar mais de uma 
propriedade, será divididoproporcionalmente. 
 
Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, 
por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, 
ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos 
marginais, sem indenização. 
Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios 
de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da 
testada de cada um sobre a antiga margem. 
 
(3) Avulsão: decorre de um acréscimo perceptível e o 
reconhecimento é imediato. É possível encontrar o legítimo 
proprietário. O proprietário que sofreu o decréscimo terá 1 ano 
para reclamar o direito e pleitear uma indenização. Dessa forma, 
o proprietário que sofreu o acréscimo só poderá ficar com a 
coisa, se pagar a indenização e, se recursar, deve permitir a 
retirada ou remoção do bem (custas do antigo proprietário). 
OAB: o proprietário que conservou a coisa antes da remoção 
deverá ser indenizado pelas despesas que rea lizou. 
 
Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de 
terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do 
acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém 
houver reclamado. 
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do prédio a que se 
juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a parte acrescida. 
 
(4) Abandono de álveos: caracterizado pelo recuo do rio na margem 
de uma propriedade e, por consequência, acrescentou terra no seu 
domínio. O fato é natural, mantem-se a propriedade sem 
necessidade de pagar qualquer tipo de indenização. 
OAB: é marcada pela temporariedade (seca/enchente) 
TRF: para algumas jurisprudências, o acréscimo por abandono de 
álveos é inalienável. 
Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários 
ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenização os donos 
dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que 
os prédios marginais se estendem até o meio do álveo. 
 
(5) Plantações ou construções: s 
 
Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo 
proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário. → presunção relativa. 
 
Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas 
ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, 
além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. 
 
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do 
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa -fé, terá direito a 
indenização. 
 
Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do 
terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante 
pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo. 
 
Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as sementes, plantas e 
construções, devendo ressarcir o valor das acessões. 
 
Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de construção, ou 
lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua. 
 
Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não pertencerem as sementes, 
plantas ou materiais a quem de boa-fé os empregou em solo alheio. 
 
Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá cobrar do 
proprietário do solo a indenização devida, quando não puder havê-la do plantador ou 
construtor. 
 
Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção 
não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a propriedade da parte do 
solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que 
represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente. 
 
Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de 
má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte 
deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir 
a porção invasora sem grave prejuízo para a construção. 
 
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte 
deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que 
abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perd ida e o da 
desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, 
pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro. 
 
c) *Usocapião: aquisição de direitos reais decorrentes do uso contínuo da coisa. Ele transforma o 
estado de fato (posse) em estado de direito (propriedade) e da uma utilidade social ao bem. 
Forma de aquisição de imóvel originária (quando a propriedade é adquirida sem vínculo com 
o dono anterior, de modo que o proprietário sempre vai adquir ir propriedade plena, sem 
nenhuma restrição, sem nenhum ônus). 
Requisitos: 
(1) Idoneidade do bem para fins de usocapido: não pode haver nenhuma vedação legal quanto 
a esse tipo de aquisição. 
(2) Tempo: varia de acordo com as espécies de usocapião. 
(3) Posse mansa, pacífica e contínua: de forma ininterrupta e sem oposição do proprietário. 
(4) Animus domini: teoria subjetiva é usada para justificar a posse no usocapião (exceção). É a 
intenção de obter o domínio da coisa. 
Espécies: 
(1) Extraordinário: dispensa justo título e boa-fé 
Posse simples (cumpre os requisitos – 15 anos) x posse qualificada (requisitos +qualifica-
se a posse do bem quanto ao atendimento a sua função social – 10 anos) 
 
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu 
um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo 
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no 
Cartório de Registro de Imóveis. 
 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor 
houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços 
de caráter produtivo. 
 
(2) Ordinário: tem como requisitos específicos da boa-fé (possuidor acredita ser o titular da 
propriedade) e do justo título (qualquer documento que justifique sua posse e a vontade 
de ser dono – Ex: promessa de compra e venda). 
Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e 
incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. 
 
Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido 
adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada 
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou 
realizado investimentos de interesse social e econômico. 
 
(3) Pro Labore (rural): 
 
Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por 
cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta 
hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, 
adquirir-lhe-á a propriedade. 
 
(4) Urbano: 
Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros 
quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia 
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietáriode outro imóvel 
urbano ou rural. 
a) Matrimonial/familiar: 
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse 
direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros 
quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou 
o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, 
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural 
 
• Descoberta 
Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. 
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá -lo, e, se não o encontrar, 
entregará a coisa achada à autoridade competente. 
Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá dire ito a uma 
recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas que houver 
feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná -la. 
Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço 
desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades 
que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos. 
Art. 1.235. O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprietário ou possuidor legítimo, 
quando tiver procedido com dolo. 
Art. 1.236. A autoridade competente dará conhecimento da descoberta através da imprensa e outros 
meios de informação, somente expedindo editais se o seu valor os comportar. 
Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se 
apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, 
deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remane scente 
ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido. 
Parágrafo único. Sendo de diminuto valor, poderá o Município abandonar a coisa em favor de quem 
a achou. 
 
 
• Direito de vizinhança: objetiva a convivência harmônica e pacífica dos proprietários. Qualquer 
utilização anormal da propriedade, independentemente da sua localização ou de sua natureza, 
poderá ser cessado através das normas de vizinhança. Em algumas situações, como de interesse 
público ou decisão judicial, o proprietário poderá tolerar mediante recebimento de indenização, 
bem como exigir a exploração menos gravosa possível. 
 
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as 
interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas 
pela utilização de propriedade vizinha. 
 
Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a 
localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites 
ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança. 
 
Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências 
forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador 
delas, pagará ao vizinho indenização cabal. 
 
Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho 
exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis. 
 
Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a 
demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo 
dano iminente. 
 
Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer 
obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o 
prejuízo eventual. 
 
➔ Passagem forçada: o proprietário se encontra cercado de outras propriedades que inviabilizam 
o acesso a via pública. Nessa situação, poderá amigavelmente ou judicialmente ser beneficiário 
da passagem forçada (tendo o dever de indenizar nos 2 casos). Na via judicial, caberá ao juiz 
avaliar qual o melhor caminho. Havendo alienação do bem, o novo proprietário deverá respeitar 
a passagem forçada sem direito à indenização. 
OAB: Qualquer alteração por interesse do proprietário que permitiu a passagem forçada 
dependerá da anuência do beneficiário ou da autoridade judicial. 
 
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, 
mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo 
rumo será judicialmente fixado, se necessário. 
 
§ 1 º Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à 
passagem. 
 
§ 2 º Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via 
pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem. 
 
§ 3 º Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia 
passagem através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a 
dar uma outra. 
 
➔ Passagem de cabos e tubulações: por ser questão de utilidade pública, o proprietário terá que 
tolerar quando houver impossibilidade da passagem por outra maneira ou quando for 
excessivamente onerosa. O proprietário receberá indenização pelo valor do prejuízo e pela 
desvalorização do bem, mas poderá requerer a realização de obra menos gravosa e de qualquer 
outra que sirva para manutenção ou reparação do prejuízo. 
 
Art. 1.286. Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área 
remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, 
tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de 
proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa. 
 
Parágrafo único. O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita de modo 
menos gravoso ao prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à sua custa, para outro 
local do imóvel. 
 
Art. 1.287. Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio 
onerado exigir a realização de obras de segurança. 
 
➔ Do direito de construir: todo aquele que possuir uma propriedade tem o direito de construir, 
desde que observada as relações de vizinhança. 
OAB: a limitação está prevista nas leis comuns e especiais que obrigam a construção a ser 
realizada da maneira mais segura e menos gravosa ao vizinho. Pode haver indenização ou 
demolição. 
OAB: mesmo realizando medidas preventivas para evitar o prejuízo, se este vier a ocorrer, será 
possível a indenização. 
 
Casos concretos: 
 
(2) Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo para 
devolução. Durante o tempo em que esteve no imóvel, Sandra fez todos os reparos 
necessários, além de ter construído um cômodo a mais para um de seus filhos morar com ela. 
Após 10 anos, Mariana solicitou de volta a casa, mas Sandra recusou-se a devolver, alegando 
que não teria outro lugar para ir e que, após 10 anos de utilização mansa, pacífica e sem 
oposição, já teria tempo suficiente para usucapir o bem. Considerando as informações acima, 
responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: Qual a classificação da posse de Sandra, 
antes de Mariana pedir o imóvel de volta? (justa/injusta; boa-fé/má-fé; originária/derivada; 
direta/indireta) 
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Questão objetiva - No que diz respeito à posse é correto afirmar: 
(a) Para que haja composse é necessário que todos os compossuidores tenham ciência da posse 
dos demais; 
(b)O possuidor direto pode exercitar a repulsa legítima à invasão de sua esfera possessória por 
parte do possuidor indireto, ainda que não mais vigente o título jurígeno autorizador do 
desdobramento da posse; 
(c)Não se caracteriza a posse violenta quando alguém se apossa de propriedade onde não 
encontrou ninguém e depois tão somente impede o dono de nela reentrar; 
(d) A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do 
falecimento do companheiro. 
 
(3) PROVA Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando 
ser proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a 
escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta contestação 
na qual sustenta deter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora transmitida com a 
morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, com justo título e 
animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, requerendo a 
improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, invocando, 
alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando por prova 
testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar comprovada a 
matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a produção de provas 
testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob os seguintes argumentos: 
a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapioneme que restou comprovado o domínio 
do autor; 
b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; 
c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má 
fé. Diante do caso concreto, pergunta-se: 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
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2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê? 
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3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
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4. E o direito aos frutos? 
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Questão objetiva 1 O possuidor de má fé: 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha 
realizado no imóvel. 
(b) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, mas só pode reter o 
imóvel em razão das necessárias. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção 
do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de retenção 
do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do imóvel. 
 
Questão objetiva 2 Assinale a alternativa incorreta: 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com 
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou precária. 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta. 
(4) Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço ajustado, 
efetuando-se o registro da escritura no RJ. Como ainda não estava pronto o novo apartamento 
de Ana Paula, para o qual pretendia se mudar, Sergio permitiu que Ana Paula continuasse a 
morar no imóvel que lhe vendeu, por mais dois meses, pagando apenas as despesas de 
condomínio, IPTU, luz e gás. Em face do exposto, responda: 
a) Ana Paula continua sendo proprietária do imóvel que ocupa? 
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b) Ana Paula continua sendo possuidora? Se positiva a resposta, a que título? 
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c) Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu? 
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____________________________________________________________________________________________________d) Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóvel a Sergio, o que poderá este 
fazer? 
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(5) Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda 
registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, alegando 
que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 2014, 
comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria constituído por 
Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem conduta consentânea 
com a função social da propriedade. Pergunta-se: 
a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento? 
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b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça. 
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c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique. 
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d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro? 
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(6) Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córreg o. 
Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente do curso 
natural das águas o que promoveu a seca definitiva do leito do córrego. Júlio, curioso por 
natureza, procura seu escritório, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencerá o 
leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno? Responda 
fundamentadamente a pergunta. 
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(7) Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva em que conviveram 
desde 2000. Gustavo voltou para a casa dos seus pais e Rodolfo permaneceu no apartamento 
em que viviam e que adquiriam de forma onerosa durante a união. Como a dissolução da uniã 
o foi litigiosa, Gustavo decidiu deixar todas as contas relativas ao imóvel para Rodolfo 
pagar, tais como, o IPTU e as taxas condominiais, já que não mais iria morar no bem. Após 
4 anos morando com os seus pais, Gustavo decide contratar você como advogado(a), para 
postular o seu direito à metade do apartamento, eis quecomprou o bem em co -propriedade 
com Rodolfo e até o momento não tinham partilhado o referido imóvel. Pergunta -se: Gustavo 
conseguirá obter em Juízo o seu direito à metade (meação) do apartamento? Fundamente 
sua resposta. 
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Questão objetiva - Por 10 anos, sem interrupção nem oposição, Fábio possuiu, como seu, bem 
imóvel no qual estabeleceu sua moradia habitual, podendo: 
A. depois de mais cinco anos requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade do 
bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
B. requerer ao juiz que constitua desde logo, em seu favor, a propriedade do bem, somente se 
possuir justo título e boa-fé. 
C. depois de mais cinco anos requerer ao juiz que constitua, em seu favor, a propriedade do 
bem, desde que possua justo título e boa-fé. 
D. requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, 
independentemente de justo título e boa-fé. 
E. requerer ao juiz que constitua em seu favor, a partir do trânsito em julgado da sentença, a 
propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé 
 
(8) Prova subjetiva Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um 
veículo Honda em janeiro de 2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano 
vem utilizando contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 
Adriano foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado 
que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade 
por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por 
pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta. 
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Questãoobjetiva 1 - Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
I - usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras espécies, 
ordinária, extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
Quais são corretas? 
a)Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas.

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