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VOZ, AVALIAÇÃO E TERAPIA 
 
Danielle Silveira e Grasieli Dutra 
Prof.ª Dra.ª Eda Franco 
 
 
Competência fonatória é condição essencial para uma boa voz. 
Entende-se por competência fonatória uma aposição suficiente das 
pregas vocais, um alongamento correspondente a frequência da voz 
requerida e uma resistência glótica adequada para se contrapor a força 
da coluna aérea pulmonar. 
O método da competência fonatória baseia-se na necessidade desse 
ajuste muscular primário para uma produção vocal suficientemente 
equilibrada e que favoreça o uso continuado da voz sem sinais e sintomas 
de fadiga vocal. 
 
 
 Pertencem ao método de competência fonatória uma série de 
técnicas que estimulam a coaptação das pregas vocais, que podem 
utilizar tanto tarefas fonatórias específicas (como o sussurro ou a fonação 
inspiratória) como outras funções da laringe (como a função respiratória, 
deglutitória ou esfincteriana) para favorecer a aproximação correta das 
pregas vestibulares... 
Procedimento Básico: Esvaziar os pulmões e inspirar durante a emissão da vogal "I" prolongada, 
seguida pela emissão expiratória de uma vogal relaxada "IHN" Inspiratório (Oral ou nasal) "Ah" expiratório 
relaxado. 
 
objetivos: Aproximação das Pregas vocais 
Afastamento das pregas vestibulares 
Estimulação de onda de mucosa 
 
Aplicações Principais: 
Fendas por paralisia e paresia das pregas vocais Fonação com pregas vestibulares 
Fonação Ariepiglótica. 
 
Variações: 
Realizar a técnica com o monitoramento visual por meio de nasoendoscopia. 
Usar inspiração com vogal curta, repetindo várias vezes (ihn....a, ihn....a etc.) 
Usar fonação inspiratória nasal que, para alguns pacientes, produz maior ampliação do vestíbulo laríngeo. 
Usar fonação inspiratória antes de sons facilitadores para garantir ajuste supraglótico adequado na execução 
dos mesmos. 
 
Procedimento Básico: Emissão das sequências articulatórias, sequências automáticas e leitura de 
texto em voz sussurrada, sem esforço. 
 
objetivos: Coaptação anterior das pregas vocais 
Reforço da ação do músculo Tiroaritenóideo 
Aumento da resistência vocal 
 
Aplicações Principais: 
Fendas Glóticas Anteriores 
Fendas Glóticas Fusiformes 
Arqueamento de pregas vocais 
Granulomas e lesões de região posterior 
 
Variações: Usar ataques soprosos. Trabalhar com controle do modo vibratório, iniciando a emissão do 
sussurro e gradualmente passando-se a emissão soprosa, fluída, neutra e comprimida. 
 
 
 
 
 
Procedimento Básico: Emissão de vogais sustentadas no tempo máximo de fonação, com abertura 
de boca adequada, sem esforço muscular excessivo, controlando-se a qualidade vocal ao longo da emissão. 
 
objetivos: Aumentar a resistência glótica 
Melhorar a estabilidade Fonatória 
Adequar a coaptação glótica 
 
Aplicações Principais: 
Hipotonia laríngea 
Fendas fusiformes 
Doença de Parkinson 
Projeção vocal 
Estabilização da qualidade vocal 
Voz profissional 
Aperfeiçoamento vocal 
 
Variações: Produção de vogais em diferentes frequências 
Produção de consoantes fricativas ou nasais no tempo máximo de emissão. 
 
 
 
 
 
 
 
Bruscos 
Procedimento Básico: Emissão de vogais iniciada por um golpe de glote 
 
objetivos: Fechamento forçado da glote 
 
Aplicações Principais: Disfonias Hipocinéticas, Doença de Parkinson, Paralisias ou parecisas de 
prega vocal. 
 
VARIAÇÕES: Leitura de palavras que começam por vogais, produzindo ataques vocais bruscos 
Leitura de textos com a emissão de ataques bruscos nas palavras que se iniciam por vogais. 
 
soprosos 
Procedimento Básico: Emissão de vogais iniciadas por ataque soproso 
 
objetivos: Abertura forçada da glote, suavização da emissão 
 
Aplicações Principais: Disfonia Hipercinética, uso constante de ataques vocais bruscos, qualidade 
vocal tensa, treinamento de controle de ataque vocal para voz profissional 
 
variações: Início do ataque soproso com um bocejo, ataque soproso com grande fluxo de ar associado. 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Básico: Emissão em um tom selecionado, iniciando-se o mais fraco possível 
(Pianíssimo), crescendo-se a intensidade até bem forte (Fortíssimo), porém sem gritar e retornando-se ao 
pianíssimo em direção ao final da emissão. No uso clínico não se realiza a emissão com vibrato mas controla-
se a tensão e a qualidade vocal da emissão. 
 
objetivos: Controle da aproximação das pregas vocais e compressão mediana das mesmas. Controle 
da pressão subglótica. 
Ajuste do suporte respiratório de acordo com a mudança de intensidade 
 
Aplicações Principais: 
Pequenas fendas, principalmente fusiformes e paralelas 
Paresia e paralisia da prega vocal 
Fadiga Vocal 
Vozes profissionais 
Aperfeiçoamento vocal 
 
variações: Usar sons facilitadores variados e vogais no treinamento. 
Realizar o exercício em diversos tons, próximos a frequência do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Básico: Emissão de sílabas plosivas sonoras associada à execução de socos no ar. 
Emissão sonora acompanhada de ato de empurrar ou levantar pesos. Emissão de vogais sustentadas com as 
mais em gancho, entrelaçadas, empurrando as palmas das mãos entre si. 
 
objetivos: Aproximação das estruturas laríngeas 
Socos no ar: maior risco de aproximação de pregas vestibulares e deslocamento vertical da laringe 
Mãos em gancho: adução firme das pregas vocais na linha média 
Melhorar o Esfíncter laríngeo para garantir a função deglutitória. 
 
Aplicações Principais: 
Paralisia unilateral de prega vocal, Grandes fendas glóticas, Disfonias hipocinéticas 
Laringectomias parciais, Paralisias de véu palatino 
Hipernasalidade, transtornos da muda vocal, Falsete 
Quadros psicogênicos com emissão em sussurro ou fala articulada 
Disfagias discretas, Pregas vocais arqueadas 
 
 VARIAÇÕES: Monitorar a emissão enquanto se reduz o movimento de empuxo, procurando manter a 
qualidade vocal obtida. 
Pensar no empuxo e procurar transferir a ativação muscular para a laringe, sem ter que realizar o movimento 
auxiliar. 
Associar a técnica de mudança de postura de cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Básico: Emissão vocal em escalas, glissando ascendentes e descendentes, vocalizes, 
associada aos sons facilitadores. 
 
objetivos: Alongamento e encurtamento das PPVV 
 
Aplicações Principais: 
Fendas Fusiformes 
Fendas triangulares em toda extensão 
Reduzir o grau de fendas em geral 
Disfonias hipocinéticas 
Edema de Reinke 
Paralisia de Prega vocal 
Lesões de massa discretas 
Voz profissional 
Vozes de qualidade Monótona 
 
variações: Produção de escalas musicais pré e pós-manipulação laringea e massagem cervical, 
comparando-se as emissões. 
Associar a técnica aos sons facilitadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Básico: Emissão de sequência de sons sonoros, como "bam" ou "bem" etc., no topo 
de uma deglutição, ou seja, antes de deglutir. 
 
objetivos: Sonorização com maior fechamento laríngeo 
Redução de grandes fendas glóticas 
 
Aplicações Principais: 
 
Paralisia uni ou bilateral de prega vocal 
Falsete mutacional ou de conversão 
Laringectomias parciais 
Grandes fendas glóticas 
 
variações: Anteceder a emissão de frases com o movimento da deglutição, no inicio da primeira 
palavra. 
Monitorar a deglutição incompleta e a emissão associada por nasoendoscópio colocado superiormente na 
nasofaringe 
Associar palavras e pequenas frases mantendo a mesma qualidade vocal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEHLAU, Mara. Voz: O livro do Especialista. Vol. 2 
 São Paulo: Revinter, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Restante das técnicas no método de competência Fonatória: 
 
Técnica de Firmeza Glótica 
Técnica do “B” prolongado 
Técnica de Sniff 
Técnica de Sopro e som agudoSequência de constrição Labial 
Sequência de Arrancamento 
Técnica de sons disparadores

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