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RESUMO FARMACOlOGIA

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ANTI INFLAMATORIOS
Ação Antipiretica e antiflamatoria
efeitos aversos
Gastrintestinal – Dispepsia/dor, gastrite,
sangramentos, úlceras e perfuração.
Renal – Diminuição da filtração glomerular,
Insuficiência renal → diálise.
Plaquetas – Diminuição de agregação (↑
sangramento)
Hepático – Alterações enzimáticas, insuficiência hepática
Classificação
INIBIDORES NÃO SELETIVOS COX-1 E COX-2
Derivados do ácido salicílico (SALICILATOS) – ácido acetil salicílico, diflunisal
AAS, aspirina, ecasil , ronal , gelol
inibe a COX2 e COX1.
Analgésico e antipirético – 20 a 30mg.kg-1 ou 500mg de 6/6h (cefaléia, dismenorréia, 
 Antiagregante plaquetário – 100-200mg ao dia (Útil na profilaxia de infarto e TVP).
Absorção – estômago e porção inicial do delgado,
 Distribuição : ampla, por todo o organismo,
Intoxicação: alcalinizar urina, para ionizar o
ácido.
Gravidez : não causa dano ao feto,
Obs: a anti-agregação plaquetária ↑ o risco de hemorragia peri-parto e neonatal.
 Síndrome de Reye – encefalopatia / hepatopatia -> grave com emprego de salicilatos em crianças com gripe (influenza) ou catapora (varicela).
Derivados do paraminofenol – paracetamol acetaminofem(COX3)
Ação – inibe a COX3 cerebral
Analgésico e antipirético – fraco antiinflamatório.
 Sem ação antiagregante plaquetária (útil quando há risco de hemorragias ).
Metabolismo – figado
Intoxicação – necrose hepática fatal dose
dependente, com sintomas em 24-48h (náuseas
 e vômitos) – tratamento com n-acetil-cisteína
Derivados da Pirazolona;
Oxifenilbutazona – >tandrex e algi-tanderil;
 Dipirona – >novalgina*, magnopyrol 
Ação – inibe a COX2 e COX1 *COX3.
 Fenilbutazona : antiinflamatório e uricosúrico (retenção de Na+ e ↑ do volume plasmático com risco de sobrecarga e descompensação cardíaca em predispostos)
Derivados do ácido acético 
Indometacina – indocid;
 Glucametacina – teoremin;
 Ação – inibe a COX2 e a COX1 com ação
antiinflamatória e Pouco uricosúrica
 Obs: Glucametacina apresenta menor efeito irritante gástrico.
Derivados do ácido antranílico
 ácido mefenâmico– ponstan
Ação – inibe a COX2 e COX1 –analgésico
e antiinflamatório (útil na dismenorréia) e fraco
 antitérmico.
Derivados do ácido propiônico –
– Ibuprofeno ( motrin); Naproxeno (naprosyn); Cetoprofeno (profenid).
Ação – analgésico, antipirético e antiinflamatório
Derivados do acido heteroarilacético – Cetorolaco de trometamina – toragesic, toradol®, e Diclofenaco – voltarem®.
 Ação – inibe a COX2 e COX1 antiinflamatório, analgésico e antipirético;
 Cetorolaco – analgésico potente ~ opióides,
 Diclofenaco – efeito irritante tecidual, com risco de necrose após injeção intramuscular
Derivados dos ácidos enólicos (OXICANS) – Piroxican – feldene®; Tenoxican – tilatil® e
Meloxican – movatec ®.
 Ação – inibe a COX2 e COX1 antiinflamatório, analgésico e antipirético;
Derivados da sulfonanilida 
 nimesulida;
Ação – “seletividade relativa” para COX2 (menor efeito irritante gástrico antiagregante).
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
Rofecoxib* – vioxx®; Celecoxib – celebra®;
Parecoxib (valdecoxibe) – bextra®, Etoricoxib –arcoxia®, Lumiracoxibe – prexige®
Ação – seletivos para COX2 (↓ efeito irritante gástrico e antiagregante).
Obs: Ao inibir a COX2, maior efeito formador de tromboxano (pró-agregante → trombose – AVE, Infarto, etc) .
– Suspenso pela Anvisa*
ANTI-INFLAMATORIOS ESTEROIDAIS corticosterÓides
Aines
Drogas que agem semelhante ao cortisol endógeno
Mesma ação que os medicamentos anti inflamatórios n esteroidais, mas com ação IMUNOSSUPRESSORA
Importante nos tratamento de distúrbios inflamatórios, reumatologicos, alérgicos, hematológicos entre outros Glandulas Adrenais (Supra-Renais)
Localizadas em cima de cada rim, 
dividida em Córtex e Medula
O Córtex da supra-renal é dividido em:
Zona Glomerulosa: mais externa, com cel glomerulosas q produz Aldosterona
Zona Fasciculada: c cel fasciculadas que prouz cortisol
Zona Reticulada: mais interna, cel reticuladas produtoras de hormônios sexuais
E dentro tem a medula: produz epinefrina e norepinefrina
SECREÇÃO DOS Hormônios Adrenocorticais
Hipotálamo por meio do fator liberador de corticotropina (CRF), estimula hormônios da Hipofise anterior. Que sintetizar e secretar adrenocorticotrófico (ACTH), e estimula as células produtoras de hormônios do córtex adrenal ; Porém se em excesso inibe a secreção de CRF pelo hipotálamo (feedback negativo – alça curta)
Ao ser estimulado o córtex secreta Glicocorticoides, que tem propriedades antiinflamatorias e imunossupressoras.
Alem de capacidade de inibir a secreção de CRF pelo hipotálamo (feed back negativo – alça longa
Corticoides exógenos, seu uso prolongado pode fazer com q o hipotálamo iniba a secreção CRF
ETAPAS DA INFLAMAÇÃO
 Lesão tecidual – lib. de substâncias químicas
 Eritema – aumento do fluxo sangüíneo para a área lesada 
 Edema não-depressível – aumento da permeabilidade capilar
 Infiltração leucocitária
Proliferação de tec. Fibroso
Inibição Do Desenvolvimento e da Resolução 
Estabilização dos Lisossomas- diminui a liberação de enzimas proteolíticas
Diminuição a permeabilidade capilar- efeito permissivo sobre NORA Diminuição de leucócitos para a área lesada- pela liberação de PGs e leucotrienos (vasodilatação reduzida)
Supressão imunitária- diminui a resposta inflamatória
Redução da temperatura
Glicogenese aumentada: mais gli p reparo tecidual
Mobilização de aa: p reparo de tecidos lesados
EFEITOS DSOBRE AS CELULAS SANGUINEAS
Atrofia linfóide – linfocitopenia, eosinopenia
e diminuição de anticorpos
- pode levar a infecção fulminante e
morte por doenças que não seriam letais
- a supressão imune auxilia no
impedimento de rejeições imunológicas de tecidos transplantados (rins, coração, etc)
Antiinflamatórios Esteróides ou Hormonais
 AÇÃO ANTIFLAMATORIA
Efeitos
 Vasodilatação reduzida e menor exudação de líquidos, ↓ o número e a atividade dos leucócitos,↓ a proliferação de vasos sangüíneos e a fibrose, ↓ a ação de células T (secretoras de citocinas)
 Inibe a resposta inflamatória qualquer que seja o agente causador
efeitos adversos
Hipertensão arterial – ↓ a vasodilatação;
 Disseminação de infecções – ↓ a atividade e o
número dos leucócitos, linfócitos e macrófagos; 
 Osteoporose e ↓ massa muscular –ação catabólica;
Hiperglicemia (diabetes) – ↑ gliconeogênese e
↓ da utilização periférica de glicose
 Hipertensão intraocular – piora glaucoma e
pode favorecer infecção bacteriana, viral ou fúngica (até perfuração da córnea)
terapeutica
A dose para determinado efeito terapêutico deve ser sempre individualizada;
 Dose única, mesmo que grande, sem efeitos
danosos;
 Exceto na insuficiência adrenal, a terapia é
sempre paliativa;
 Suspensão abrupta após terapia prolongada com altas doses há risco de insuficiência adrenal e ameaça à vida;
Esteróides – Principais indicações
Uso em Doenças Não Endócrinas
Processos Inflamatórios Odontológico:
Suspensão pós uso prolongado
 Iniciar esquema de dias alternados e, se possível manter esse esquema;
 A posologia deve ser reduzida, passando para
dias alternados a partir da dose diária de 20mg
(prednisona) e suspensa ao alcançar 5.0mg;
 Durante pelo menos um ano após a suspensão
da terapia prolongada (doses altas), deverão
receber hormônio suplementar quando infecção,cirurgia ou trauma;
sindrome de cushing
Face de lua, obesidade, hipertensão arterial, Hirsutismo feminino, Adinamia, Estrias purpuricas, osteoporose, giba de búfalo 
ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Principais Opiodes
Naturais (alcalóides da papoula)
 Morfina, Codeina, 
Semi-sintéticos (transformações estruturais)
Heroína (não utilizado), Buprenorfina e Etorfina – 10.000 x mais potente que morfina (veterinário)
Morfina – droga modelo opióide
Aparelho cardiovascular
 Em Ico são benéficos (vasodilatação, analgesia e
sedação sem depressão cardíaca)Musculatura lisa
 Espasmogênica sobre o TGI, ureteres, bexiga e
trato biliar (↑ tônus e ↓ a motilidade)
Reduz secreções digestivas com retardo na
digestão e efeito antidiarréico
Sintéticos – obtidos em laboratório
 Meperidina (dolantina) 1/5 da potência da morfina, libera histamina (hipotensão e taquicardia),vômitos intensos;
 Metadona (metadon®) – semelhante à morfina, pode leva a espassamento de doses sem alterações neuromotora e intelectual;
 Fentanil (fentanil ®) – 100 x a potencia
morfina, mais utilizado em anestesia 
Alfentanil (rapifen®) – 60 x mais potente que morfina
 Sufentanil (sufenta®) – 500 x mais
potente que morfina (meia vida de 3h);
 Remifentanil (ultiva®)
 Lofentanil (lofentanil®) – 5.000 x mais potente que a morfina);
 Carfentanil (carfentanil®) – 8.500 x mais potente que
a morfina. Obs: 10mg / ml – imobiliza um elefante 5.000 Kg. “Potente arma química”;
Tramadol (tramal®) – injetável (50 e 100 mg), comprimidos de 50 e 100 mg e gotas (100 mg/ 20 gts) – 50 a 100 mg a cada 6 h
– Codeína (associada – paracetamol 500 mg +codeína 7,5 ou 30 mg - Tylex®) – 1 comprimido (7,5 ou 30 mg) a cada 6 horas.
Naloxona (narcan®) – antagonista puro (reverte a depressão respiratória e leva a crise de abstinência);
 Propoxifeno (doloxene A®) – analgésico fraco;
 Loperamida (imosec ®) – constipante;
 Dextrometorfano (helifenicol ®) – antitussígeno;
Opióides
Terapêutica
 A principal indicação é como analgésicos;
 Risco de tolerância e dependência;
Toxicidade
 Pupilas puntiformes, Depressão respiratória
 Xerostomia, Prova com antagonista (abstinência – agitação)
antidepressivos
INFLUENCIA: fatores genéticos, ambientais e psicológicos
Idade: entre 20 a 40 anos
Sexo: 2 mulheres/1homem
Transtornos mais frequentes:
Depressão Maior (Distúrbio Unipolar);
Em geral apresenta humor deprimido; Redução No interesse pelas atividades normais; Anorexia, perda de peso; Insonia, fadiga e incapacidade de concentracao.
Teoria: Deficiencia da transmissão monoaminergica
Doença Maniaco--‐Depressiva (Distúrbio Bipolar). 
Oscilação entre depressão e mania; Humor expansivo (inapropriado); Grandiosidade, autoestima exagerada,Fala rapida, fuga de ideias, sono parcimonioso (3h por noite)
Teoria: excesso/deficiência da transmissão monaminergica
INIBIDORES DA MAO (dec 50)
Seletividade pela MAO A, diminui efeitos colaterais (maior afinidade pela Serotonina > Noradrenalina > Dopamina).
Propriedades: Normais – euforia, agitação, agressão e hostilidade; Deprimidos – aumentam a atividade
Interações Medicamentosas
Substancias que contem e/ou liberam catecolaminas -> hipertensão arterial, taquicardia, avc
SUPERDOSAGEM
Hiperpirexia, hipertensão, hiperreflexia, agitação, movimentos involuntários, alucinação e coma
INDICAÇOES
N resposta a outros antidepressivos em portadores de depressões atípicos (fadiga, excesso de sono, ansiedade, fobias)
TRICICLICOS (DEC 60)
Inibe a recepção de Nor e 5-HT
amitripKlina (tryptanolR), imipramina (tofranil) clomipramina(anafranilR)
Não eleve a humor e em deprimidos aumenta o humor e a atividade
antidepressivos atipicos (dec 60)
Ação: obscuro MaproKlina, (ludiomilR) Trazodona, (donaren) Mianserina*,( tolvon), Mirtazapina*, (remeron).
 *antagonistas5HT3
ISRS (DEC 80)
Inibe seletividade a receptação de 5-HT
Ação: diminui recaptacao neural de 5--‐HT
(Fluoxetina, (prozac;) Sertralina, (zolou); Paroxetina, (pondera
A diminui a receptação de 5HT ocorre rapidamente, enquanto o efeito terapêutico é lento ;Mínimos efeitos colaterais cardiovasculares e colinérgicos, além de baixa toxicidade aguda e com alimentos.
EFEITOS COLATERAIS
Náuseas e vômitos,redução da libido
Aumento da agressividade
Associação com IMAO, meperidina, tramadol e leva a síndrome da serotonina (hipotermia, tremores e colapso cardiovascular).
INDICAÇOES: depressão, ansiedade, distubio de pânico
ISRS E NOR (DEC 90)
Diminui a recepção neural de 5-HT e Nor
Venlafaxina,(effexor) ;Duloxetina(,cymbalta) Desvenlafaxina,(pristiq),Mirtazapina(,Remero)
Regula o humor e funções cognitivas
EFEITOS COLATERAIS: náuseas, sonolência, tontura, hipertensão arterial, disfunção sexual
Bupropiona (zyban)
Melhoram o prazer, impulsividade, apetite, auxilia na interrupção do tabagismo
EFEITOS COLATERAIS: náuseas, insônias, tontura, perda de peso, cefaleia, xerostomia
agonista da melatonina
Melhoram Regulam o sono e promove liberação de Nor e Dopa, estabilizando o humor e funções cognitivas;
EFEITOS COLATERAIS: Nauseas, tontura e cefaleia
Bloqueador de receptor NMDA GABAérgico
Cetamina (ketalar)
Bloqueia o receptor NMDA e aumenta a liberação de glutamato
N é aprovado pela anvisa
Estabilizador do Humor (Carbonato de Lítio)
Sem efeitos depressivos ou euforizantes em normais
Uso profilático na oscilação do humor (doençabipolar).
Efeitos colaterais (janela terapêutica estreita): 
Náuseas,vômitos,sede,diarreia,poliúria,tremores,fraqueza,confusãomental,teratogênese, lesão tubular renal,inibiçãodeTSH
 TEC Terapia Eletroconvulsiva
:Eletrodos colocados em ambos os lados do crânio Paciente anestesiado e curarizado 
 antipsicoticos ou ANTIESQUIZOFRENICOS
 CARACATERICAS ESQUIZOFRENIA
SINTOMAS POSITIVOS
Ilusão, alucinação (forma de vozes), distúrbios ideativos (intervenção Divina)
SINTOMAS NEGATIVOS
Afastamento de contato social, nivelamento de resposta emocial
Apresenta componente genético q reflete alguma anormalidade bioquímica fundamental, com aumento de receptores de dopamina no sistema límbico
 TEORIA DA DOPAMINA E DA SEROTONIA
TEORIA DA DOPAMINA
Substancias q liberam dopamina no cérebro, pode produzir no homem síndrome similar aos sintomas positivos da esquizofrenia
Anfetamina - estimula a liberação de dopamina
Apomorfina e bromocriptina - exacerbam os sintomas
Antagonistas – eficazes no controle dos sintomas
TEORIA DA SEROTONINA
Produz alucinações e distúrbios sensoriais semelhantes ao LSD e esquizofrenia
 medicamentos
CLASSICOS OU TIPICOS clorpromazil (amplicit), Levomepromazina (neozine), Tioridazina (melleril)
ATIPICOS OU DE SEGUNDA GERAÇÃO
Clozapina (leponex), Olanzapina (zyprexa), Quetiapina (seroquel) 
Controlam os sintomas sem sedação excessiva
Bloqueiam a ação de mediadores diferentes
 EFEITOS COMPORTAMENTAIS
Redução da atividade espontânea
Catalepsia (imobilidade, porém com capacidade de responder à estimulação);
Suspensão de respostas condicionadas de fuga;
Redução de interações sociais (arrumação,combate)
Inibição de tendências agressivas (sem causar sonolência e confusão como os hipnóticos)
Antiemetico : antagonista do Dopamina na zona quimiorreceptora do bulbo (gravidez e insulficiencia renal)
Parkinsonimo: inibe dopaminérgica, rigidez muscular, perde da mobilidade e tremores
Discinesia tardia: movimentos involuntários e mesmo do Parkinson
Endocrino: dopamina inibe a secreção de prolactina, bloqueando- a aumenta concentração serica de prolactina (hipertrofia mamaria e lactação)
Antimuscarinico: xerostomia e xeroftalmia, constipação e retenção urinária
reaçoes idiossincrasicas e de hipersensibilidade
Ictericia, leucopenia e agranuloctiose (raro), reações cutâneas, sindrome maligna neuroleptica(rara), todas reversivel 
 SEDATIVOS
 ANSIEDADE
taquicardia, sudorese, tremores e palpitações
Episódios moderados – são experiências do cotidiano, que não requerem tratamento
 Ansiedade debilitante – necessita tranquilizantes menores (ansiolíticos) e ou psicoterapia.
 SONO
Insônia : Distúrbio do sono em que o indivíduo tem dificuldade de adormecer
Fármacos Ansiolíticos e Hipnóticos
Benzodiazepínicos 
Ansiolíticos mais amplamente empregados
Não possuem atividade antipsicótica, nem analgésica e nem afetam o SNA
 Redução da Ansiedade – doses baixas inibem circuitos neuronais no Sistema Límbico
 Sedaçãoe Hipnose – apresentam atividade sedativa e em doses mais altas produzem hipnose
 Anticonvulsivante – todos BDZ apresentam atividade anticonvulsivante e são úteis para este fim.
Farmacocinetica do bezodiazepinico
Lipofílicos – rápida e completa absorção no TGI com ampla distribuição corporal
 Duração de efeito – curta (midazolam, triazolam), intermédio (alprazolam, lorazepam, bromazepam) e longa duração de ação (diazepam, clordiazepóxido) .
 Metabolismo – pelo sistema microssomial hepático com vários metabólitos ativos com meias vidas longas
Dependência – física e psíquica com uso de altas doses por períodos prolongados
Interrupção abrupta – síndrome de abstinência (tensão,confusão ansiedade, agitação, inquietação e insônia)
EFEITOS ADVERSOS
Sonolência e confusão – podendo chegar a ataxia (limita atividades que requeiram coordenação fina)
 Amnésia anterograda (lorazepam, midazolam, outrosem altas doses) – útil, porém pode ser indesejável
 Precauções – cautela em doença hepática grave, ↑ efeito agudo do álcool e ↓ o efeito crônico.
Índice terapêutico elevado – raramente são fatais quando usados isoladamente
antagonistas:
– Flumazenil (lanexate) – Síndrome de abstinência – em pacientes dependentes ou convulsões nos portadores e epilepsia.
– Efeitos adversos – confusão mental, náuseas, vômitos e agitação.
MAIS USADOS:
DIAZEPAM Valium®, Diempax de 5 ou 10 mg
BROMAZEPAM – Lexotam cp de 3 ou 6 mg.
 farmacos na diabetes mellitus
 PANCREAS ENDOCRINO
Células β das ilhotas de Langerhans produzem, armazenam e secretam insulina (em resposta a níveis plasmáticos de glicose);
Células α produzem glucagon (em resposta aos baixos níveis plasmáticos de glicose.
Pós-prandial, depois do alimentação secreção em resposta ao transitório de glicose plasmática.
Pós-absortivo: secreção para manutenção dos níveis circulantes basais baixos. 
Produção diária – 50 UI (com reserva de 200 UI);
Metabolizada no figado
Células insulino dependente: dependem da insulina para captar a glicose
Células não-insulino dependente: são capazes de captar glicose na ausência de insulina (intestino, cérebro, células Schwan, hemácias, córtex da adrenal, gônadas).
Fígado age -> Induzindo a gliconeogênese (conversão de glicogênio em glicose – suprir a falta/gerar energia).
Músculo esquelético: age: a decomposição de proteínas em aa, que são transportados ao fígado e convertidos em glicose.
 Tecido adiposo age:
Falta de insulina a lipólise para fonte de energia; com consequente emagrecimento intenso.
DIABETES MELLITUS 
É a endocrinopatia mais comum
85% dos casos surgem após 45 anos de idade.
Diabetes Mellitus tipo I
Incapacidade de produção de insulina do pâncreas -> insulino dependente
Diabetes do jovem magro.
Diabetes Mellitus tipo II
Resistência a ação da insulina ou secreção em baixa quantidade -> n insulino dependente
Diabetes do adulto obeso.
SINAIS
GLI normal 70-100 ,Ao passar de 180 sai na urina, e leva agua junto, logo tem
Polifagia: mta fome 
Poliuria: mto xixi
Polidipsia: mta sede
DIABETES
As células não recebem gli e nao faz mitose, faz por hipoglicemia,logo não cicatriza
A resistência de insulina, aumenta a captação por células n insulino dependente (cérebro, retina, gônadas, hemácias, rins)
hiperglicemia (Retinopatia diabética)
Há vários tipos de insulina: ação ultra curta (uso clinico); ação rápida (paciente internado),ação intermediaria (nph –mais usada em casa), ação prolongada (efeito prolongado pode levar a hiperglicemia)
administração de insulina
Seringas padronizadas ,Injetores portáteis; infusão subcutânea contínua de insulina; Inalador.
EFEITOS ADVERSOS
Reações alérgicas 
Lipoatrofia -> Reação (principalmente à protamina) por repetição do local de injeção com destruição do tecido adiposo.
Dose excessiva hipoglicemia (não alimentação e/ou excesso de exercício)
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
BIGUANIDAS : mais usado - diabetes tipo II
 o número e/ou ação dos receptores nas células – metformina 
Efeitos adversos : Distúrbios do TGI, emagrece
Contraindicações: Gestantes, Insuficiência renal, Doença pulmonar hipóxica.
Sulfoniluréias : aumenta o liberação de insulina no pancreas – da problema no pancreas
Inibidores da -glicosidase: Efeitos adversos: flatulência e diarreia.
Meglitinidas
Glitazonas
Complicações da Glicemia
Hipoglicemia – causas
Diminuição da ingesta;
Excesso de hipoglicemiantes;
Consumo excessivo (exercícios);
Hipoglicemia – sintomas
Taquicardia, sudorese, tremores, palpitações, diplopia, ansiedade, irritabilidade, confusão mental e coma
Glucagon sintético – Usos clínicos
Antagonista da insulina;
Útil na hipoglicemia, sobretudo no choque insulínico;Pode causar náuseas, vômito e taquicardia se superdosagem.
Glicemia de Jejum (8 -10 horas) – Interpretação
< 100 mg/dL Normal 
> 100 e < 126 mg/dL Alterada = GTT
> 126 mg/dL*nova glicemia Repetir = (DM)
Glicemia casual (aleatória) – Interpretação
 < 200 mg/dL Normal
 ≥ 200 mg/dL Diabetes 
 TIREOIDE
Produz 2 hormonios, a Tiroxina e a triiodotironina
Ausência - o metabolismo 
Excesso extremo - o metabolismo 
E o hormônio Calcitonina- metabolismo do Ca++
Regulação da Secreção Tireoidiana:
Hipotálamo (TRH) libera Hormônio liberador de tirotropina q estimula a hipófise a liberar TSH, q estimula a tireoide a produzir os horm
A tireoide capta iodo do sangue
Proteina Tirosina (tireoglobulina) + iodo monoiodotirosina (MIT) diiodotirosina (DIT) 
MIT + DIT Triiodotironina (T3) 
DIT + DIT Tiroxina (T4)
Antes de agir sobre os genes, quase toda molécula de T4 sofre remoção de íon iodeto formando T3 
T3 tem alta afinidade por receptores intracelulares ligados a filamentos de DNA
 Hipertireoidismo
Pessoa mais agitada
Síntese aumentada de hormônio tireoidiano
Etiologia
Bócio tóxico, tireotoxicose e doença de Graves
Sintomas
Alto grau de excitabilidade, tremores nas mãos perda de peso, fadiga, insônia, exoftalmia,
Tratamento: Remoção cirúrgica da tireóide
Tratamento farmacológico: Grupo I: Tiouréias (antitireoidianos) inibem a iodinação da tireoglobulina (metimazole – tapazol® e propiltioracil – propilracil®) Grupo II: Iodo radioativo - destrói células glandulares pode desenvolver hipoteireoidismo 
Indicações: resistência ao propiltiouracil, recidivas pós tratamento cirúrgico Grupo III: Iodeto –: preparo para cirurgia em Grupo IV: -bloqueadores (propranolol) – inibe os efeitos estimulantes do hormônio tieroidiano sobre o sistema cardiovascular
 HIPOTIREOIDISMO
Pessoa mais lenta, dura mais a anestesia
Hipotireoidismo primário - origem na própria glandula (estimulação normal pelo TSH)
Hipotireoidismo secundário - origem fora da tireóide (déficit do efeito do TSH) 
Tireoprivo: tecido tireóideo insuficiente para síntese dos hormônios, mesmo na estimulação máxima pelo TSH. Causas: a) Defeito congênito b) Idiopático (Ac em LES, AR, hepatite, etc.) c) Pós ablação cirúrgica ou radioativa
Hipotireoidismo primário: Bociogênico
Características:
Sonolência extrema - 12 a 14 h / dia
 a frequência e o débito cardíaco
 do peso e da atividade mental
 crescimento de pelos, descamação da pele
Voz rouca, aparência edematosa (MIXEDEMA)
Mixedema: acúmulo de proteoglicanos (pp ácido hialurônico) nos espaços intersticiais
Arteriosclerose:
 lipídeos e colesterol no sangue grave arteriosclerose, doença vascular periférica, surdez, esclerose coronária e morte precoce
Cretinismo:
Hipotireoidismo nos 1os meses de vida que, não tratado retardo físico e mental definitivo
a) ausência congênita da glândula tireóide
b) deficiência genética da glândula
c) falta de iodo na dieta (cretinismo endêmico)
Tratamento:
Preparados naturais e sintéticos:
L-tiroxina (Tetróid®, Puran T4®, Euthyrox®, Synthroid®); 
Combinação T3/T4a 4:1 (levoid®)
 ANTIMICROBIANOS
Classificação 
Quanto ao
Naturais -> Produzido por culturas de microorganismos e utilizados sem modificação na sua estrutura Ex: fungos – penicilina; bactérias – bacitracina
Sintéticos ->Sintetizados em laboratório Ex: sulfas 
Semi-sintéticos -> Produzidos por microorganismos e antes de ser utilizado sofre alteração em laboratório Ex: tetraciclinas
Bio-sintéticos -> Produzidos por uma cultura de microorganismos, após mudança do DNA
Ex: Penicilium produz Penicilina G e quando nele é introduzido um precursor, produz penicilina V
Quanto ao Espectro
Curto -> Limitado a um pequeno grupo de microorganismos ( preferido) Ex: Penicilina natural (atua sobre germes G +)
Amplo -> Atua sobre um grupo amplo de microorganismos 
Ex: Cloranfenicol (atua sobre germes G+ e G-)
C) Quanto Estrutura Química 
-lactâmicos ; Aminoglicosídeos; Tetraciclinas 
Macrolídeos
 D) Quanto ao Modo de Ação 
Bactericidas ->Produzem a lise (morte) das bactérias (MELHOR)
Ex: Penicilina 
->Bacteriostáticos -> Impedem a reprodução bacteriana (pela ação mais lenta, imunodeprimidos podem sofrer prejuízos)
Ex: cloranfenicol
E) Quanto ao Local de Ação 
Atuam Sobre a Parede Bacteriana Causa destruição do microg -Bactericidas Ex: Penicilina 
Atuam Sobre a Membrana Celular Alteram permeabilidade- a morte do microg. Bactericidas Ex: Polimixinas
Atuam Sobre a Síntese Protéica Se for síntese de proteína da parede e da membrana -> morre Bactericida
Se for síntese da proteína do DNA vai ser Bacteriostaticos
Alguns antimicrobianos variam de acordo com a dose
Antimicrobianos tem q tomar no horários, pois demora 1h para ter concentração mínima eficaz
Reações alérgicas Pode ocorrer com todos os antimicrobianos
Toxicidade específica ao grupo Aminoglicosídeo causa oto e ou nefrotoxicidade 
Superinfecção (infecção se sobrepõe a outra) 
Desequilíbrio por antibiótico de amplo espectro (intestinal, genito-urinário, respiratório, etc). Ex: proliferação de fungos no TGI.
Resistência Bacteriana Incapacidade do microg de responder ao antimicrobiano 
 Resistência Bacteriana Natural
Resistência que determinado gênero de microg apresenta a um antimicrobiano. 
Ex: Penicilina natural não atua sobre G(-) 
b) Resistência Bacteriana Adquirida
Determinado microorganismo que era sensível torna-se resistente àquele antimicrobiano
Cromossômica – seleção de cepas resistentes originárias de mutantes
Extra-cromossômica - transmissível / plasmídica (características genéticas de uma bactéria é transmitida a outra, até de espécies diferentes) 
Alteração do local alvo do AMB
O AMB não consegue penetrar na bactéria.
Produção de Enzimas Induzíveis
O microorganismo tem potencial de produzi-las quando estimulado. 
Ex: Stafilococos passam a produzir -lactamase (inativa a penicilina)
Alteração no Papel da Membrana
Certos antimicrobianos precisam de sistema transportador para penetrarem na bactéria.
Ex: Tetraciclinas – manda o antimicrobiano para fora
Alteração da Via Metabólica
Produção de bases purínicas e pirimídicas por via alternativa (não aquela que o AMB inibe)
como escolher o antibiotico?
a) De maneira logica: Após identificação da causa da infecção (cultura e antibiograma)
b) De Maneira Profilática: 
c) De Maneira Empírica -Pela impressão clínica, não sendo apropriado esperar a identificação. Ex: Penicilina – Amigdalite estreptocócica 
Na Gravidez
Categoria A: Medicamentos n faz mal p o feto (não existe)
Categoria B: n tem estudo em gente, mas animais n faz mal pro bb (PRATICA DIARIA)
Categoria C: estudo em animais deu problema, mas pouco
Categoria D: risco p o bb, porem Mãe>bb
Categoria X: n usar em gravida, ex: roacutan
Infecções Odontogênicas
Cavidade Oral –Microambientes individualizados
Contribuem para o desenvolvimento de microorganismos em uma relação comensal (hóspede se beneficia sem que haja prejuízo ao hospedeiro), porém são patógenos em potencial
Estreptococos viridans, Estreptococos faecalis, Estreptococos aureus, estafilococos anaeróbios e fungos
Uso profilático - diretrizes
Extrações, cirurgia oral e maxilofacial, terapia periodontal, etc
Apresentam bacteremia com duração inferior à 30’, insignificante em indivíduo com sistema imune íntegro mas com risco em pacientes específicos.
Obs: Essas diretrizes não se aplicam a outros pacientes de risco (ex: higiene oral inadequada, gengivite, etc)
Profilaxia
Diretrizes – Penicilina
Amoxacilina (amoxil®) –1 hora antes do procedimento (adultos = 2 g; crianças = 50mg/Kg)
Ampicilina (binotal®) –1 hora antes do procedimento (adultos = 2g; crianças = 50mg/Kg)
Alérgicos à Penicilina
Clindamicina (dalacin C 300mg®) – 1 hora antes do procedimento (adultos = 600 mg; crianças = 20mg/Kg)
SABER PRA PROVA
Penicilina – categoria B na gravidez, são os antimicrobianos mais conhecidos, bactericida, atua na parede (fungo, vírus n atua) 
Ela penetra na parede e se liga por dentro, e quebra a parede da bactéria
G+ passa fácil, penetra bem
Penicinila V e amoxicilina, amoxicilina + acido pravulonico
Cefalexina (Kelfex) – 2 geração
Azitromicina (zitromax) – alérgicos a penicilina, tomar estomago vazio

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