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01 AULA 01 PARTE 1 A 3 DE OBSERVAÇÃO

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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Profa. Msc. Graça Martins
 Observação do comportamento. 
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Observação
Unidade 01
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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O que é observação?
 
“... a observação é um processo empírico por intermédio do qual usamos a totalidade dos nossos sentidos para reconhecer e registrar eventos fatuais [factuais]” 
(VIANNA, 2003, p. 14)
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A importância do uso da Observação na formação profissional
O psicólogo, quando atua como um cientista do comportamento, investiga, descreve e/ ou aplica princípios e leis do comportamento.
Lida, principalmente, com informações a respeito do comportamento e das mudanças no ambiente físico e social que se relacionam àquele comportamento.
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3) Um psicólogo está basicamente interessado em responder a duas questões gerais:
A) O que os organismos fazem? 
B) Em que circunstâncias ou sob que condições ambientais?
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4) A observação tem se mostrado o instrumento mais satisfatório na coleta dos dados que respondem às duas questões mencionadas;
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5) O uso de informações obtidas na observação parece colocar o cientista mais próximo do que acontece na realidade do que sob a influencia de suposições, interpretações e preconceitos. 
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6) Possibilita melhor compreensão da natureza e ações transformadoras mais eficazes.
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Através da observação sistemática do comportamento dos organismos, em situação natural ou de laboratório, os pesquisadores têm conseguido identificar algumas relações existentes entre o comportamento e certas circunstâncias ambientais.
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Exemplo: 
1) O uso da observação tem permitido descobrir que o comportamento é influenciado pelas consequências que produz no ambiente;
2) Que os modos pelos quais essas consequências se distribuem no tempo determinam diferentes padrões de comportamentos;
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Observem...
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3) Que o comportamento pode ficar sob influência de estímulos particulares do ambiente, em detrimento de outros.
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Na clínica o psicólogo recorre à observação para investigar, por exemplo: a queixa apresentada; para identificar o que vem a ser “agressividade”, “nervosismo”, “timidez”, “ciúme” etc.
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Características da Observação
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CARACTERÍSTICAS DA OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO
A observação é utilizada para coletar dados acerca do comportamento e da situação ambiental.
Os dados coletados por observação são usados para diagnosticar a situação-problema, para escolher as técnicas e procedimentos a serem empregados e para avaliar a eficácia dessas técnicas e procedimentos.
O objetivo da observação determina quais dados a serem coletados.(DANNA E MATOS, 2010)
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Os dados coletados por observação referem-se aos comportamentos exibidos pelo sujeito: contatos físicos com objetos e pessoas, vocalizações, expressões faciais, movimentações no espaço, posturas e posições do corpo etc.
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O tipo de dado a ser coletado depende do objetivo para o qual a observação está sendo realizada. Exemplo:
1) se a observação tem por objetivo “repertório comportamental de um sujeito” (conj. de comportamentos de um organismo), o psicólogo registrará todos os comportamentos que o sujeito apresenta durante a observação.
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2) Se a observação tem por objetivo identificar as variáveis que interferem com um dado comportamento, o observador registrará toda vez que o comportamento ocorrer, bem como as circunstancias ambientais que antecedem e seguiram a esse comportamento. (o local em que o sujeito se encontra, o que acontece neste local antes e depois da ocorrência do comportamento e o comportamento de outras pessoas presentes no local).
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Observação Sistemática
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A observação é Sistemática pelo fato de ser planejada e conduzida em função de um objetivo anteriormente definido.
=Isto significa dizer que este tipo de observação requer um planejamento para o registro dos fenômenos a serem observados, anotados em documentos previamente preparados, possibilitando o emprego de mensuração quantitativa.
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As observações científicas são realizadas em condições explicitamente específicas, como:
Onde: em que local e situação a observação será realizada;
Quando: em que momentos ela será realizada;
Quem: quais serão os sujeitos a serem observados;
O que: que comportamento e circunstâncias ambientais devem ser observados; e
Como: qual a técnica de observação e registro a ser utilizada;
A observação científica é sistemática e objetiva.
Para entender as características de uma observação científica é necessário um treino específico.
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A objetividade na observação significa ater-se aos fatos efetivamente observados. Isto é, que podem ser percebidos pelos sentidos, deixando de lado todas as impressões e interpretações pessoais.
Objetividade
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Exercício 01
1) Porque a observação é considerada um instrumento de trabalho do psicólogo?
2) Explique a importância do relato das observações.
3) Identifique quatro situações em que o psicólogo utiliza a observação. Exemplifique.
4) Para que servem os dados coletados por observação?
5) Que tipo de dados são coletados por observação?
6) Em que medida o objetivo da observação se relaciona ao tipo de dado coletado?
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7)Quais são as características de uma observação científica?
8) O que é uma observação sistemática?
9) O que é uma observação objetiva?
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Observa
 
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Unidade 2
A Linguagem Científica
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A linguagem utilizada nos relatos observacionais difere da que usamos em nossa vida diária, a linguagem coloquial, bem como da usada na literatura. (Ver pg 19, 20,21-Danna)
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A objetividade é uma característica fundamental da linguagem científica.
Pela objetividade, o relato científico se distingue dos demais.
A Objetividade da Linguagem
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Psicólogos e cientistas do comportamento são pessoas comuns que usam linguagem coloquial no seu dia-a-dia; mas na sua atividade profissional, quando estão interessados em descrever, explicar e alterar o comportamento, devem usar uma linguagem científica.
 
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A linguagem objetiva busca eliminar todas
as impressões pessoais e subjetivas que o observador possa ter, ou interpretações que ele possa dar acerca dos fatos.
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Linguagem para a descrição e registro de comportamento
A observação comportamental é importante para os psicólogos, modificadores de comportamentos e pesquisadores, servindo-lhes como um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre outras coisas:
aumentem sua compreensão a, respeito do comportamento sob investigação;
facilitem o levantamento de hipóteses ou estabelecimento de diagnóstico;
e que permitam acompanhar o desenrolar de uma investigação ou tratamento e testar seus efeitos ou eficácia. 
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Característica da linguagem científica
Objetividade ater-se “... apenas a coisas e fatos efetivamente observados” (FAGUNDES, 1985, p. 22).
ERRADO: Paulo olhou profundamente para a foto, deve ser alguém importante, olhou e pensou, o rosto exprimia saudade.
CERTO: Paulo ergueu a sua frente uma fotografia e olhou para ela por aproximadamente dez minutos. 
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Pg 23- Danna, 2010
Linguagem científica
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Ao analisar os relatos verificamos que o termo “cansada” se refere a uma impressão do observador acerca do estado do sujeito, e que o mesmo foi eliminado e substituído, no segundo relato, pela descrição dos comportamentos exibidos pelo sujeito naquele momento, “expira fundo e fecha os olhos”.
Foram eliminadas, no segundo relato, as interpretações “tenta pedir um lugar aos passageiros”; “como ninguém se incomoda” e “ela desiste”.
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Um relato objetivo evita: 
a) utilizar termos que designem estados subjetivos;
b) interpretar as intenções do sujeito;
c) interpretar as finalidades da ação. 
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2. Clareza e exatidão (precisão) não use termos como “vários”, “pouco”, “muito”, “pequeno”, “grande”.
A linguagem clara e precisa deve obedecer as seguintes características:
Obedecer os critérios de estrutura gramatical do idioma;
Usar termos cujo significado, para a comunidade que terá contato com o relato, não é ambíguo;
pg 26
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2. Clareza e exatidão (precisão) 
c) Indicar as propriedades definidoras dos termos, fornecendo referencias quantitativas e empíricas (alto, imediato, rápido, longe – expressar a quantidade com essas categorias).pg 26
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Clareza e exatidão ou precisão
Exemplos:
ERRADO: O patrão deu um pequeno aumento a José.
CERTO: José recebeu R$ 100,00 de aumento no salário.
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Para aprender os requisitos de clareza e precisão na linguagem, o observador deve evitar o uso de:
Termos amplos=cujo significado inclui uma série de ações. Exemplo. Brincar, pode significar jogar bola, jogar peteca, nadar, pular corda etc. O observador deve especificar o comportamento.
Ao invés de registrar o menino brinca com a bola, o observador especificará cada uma das ações apresentadas pelo garoto, ou seja,” o menino anda em direção à bola, pega a bola, joga-a no chão, chuta-a com o pé” etc. pg 28
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Termos indefinidos ou vagos= Termos que não identificam o objeto ou identificam parcialmente os atributos do objeto. Por exemplo: termos “pequena”, “por algum tempo”, “criança” (vide relato 4).
O observador deve especificar o objeto ao qual a ação é dirigida, e fornecer os referenciais físicos utilizados para a descrição dos atributos do objeto; referenciais relativos a cor, tamanho, direção, etc.
Por exemplo: deixar de registrar “bola pequena”, registra e fornece o diâmetro da bola ou anotará o referencial de comparação (bola menor do que as outras)
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O observador anotará “um menino, de aproximadamente 4 anos, jogou futebol durante mais ou menos 30 minutos...”- especificará o sexo, a idade, a ação que ocorre e o tempo de duração.
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Termos ou expressões ambíguas= quando numa expressão, um termo pode ser referente tanto ao sujeito da frase quanto a seu complemento, o observador deve usar termos adicionais que indiquem precisamente a que ou quem o termo se refere.
Exemplo 1: ao registrar “P amarra o sapato. Enconsta na parede”- alguém poderia indagar: P encostou-se ou encostou o sapato à parede?
Exemplo 2: “M quebrou as cadeiras”-Alguém perguntará: Quebrou móveis que servem de assento, ou fraturou os ossos ilíacos?
(cuidado com semelhantes ou com vários significados)
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Para um relato ser claro e preciso
Deve-se evitar:
a) termos amplos;
b) termos indefinidos ou vagos
c) termos ou expressões ambíguas.
Para facilitar o trabalho de registrar o comportamento e os aspectos do ambiente com objetividade, clareza e precisão, o observador deve usar:
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a) Verbos que identifiquem a ação exibida pela sujeito- (correr, andar, bater,...);
b) Termos que identifiquem os objetos ou pessoas presentes na situação e suas características. (sapato, bola, homem, cor vermelha, janela fechada,...);
Referenciais físicos- os utilizados são as partes do corpo do sujeito, os objetos e pessoas presentes no ambiente e os padrões de pesos e medidas adotados oficialmente (metro, quilo, litro, ...).
Exemplo: “coloca a ponta do dedo sobre o nariz”; “é o menino mais alto da classe”, etc.
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Exercícios pg 31
Questões de estudo
Quais são as características de uma linguagem?
O que é uma linguagem objetiva?
Em relação à objetividade, como característica da linguagem científica, que tipo de erro um observador menos cuidadoso comete?
O que significa clareza e precisão na linguagem?
Com relação à clareza e precisão na linguagem, que tipo de erro pode ocorrer?
Como o observador deve proceder para registrar os fatos com linguagem científica?
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Estudo dirigido pg 31/32 livro Aprendendo a Observar
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3. Brevidade/concisão  suprimir apostos, comentários, expressões como “Entretanto”, “ou seja”, “sendo assim”. Em alguns casos é preciso usar o bom senso, já que é preciso repetir e até ser redundante para garantir a comunicação exata do que está acontecendo.
ERRADO: “Márcia foi até a casa de Carlos e pegou o seu livro”
CERTO: “Márcia foi até a casa de Carlos e pegou o livro dele”
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Brevidade/concisão
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Observa
 
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Observa
 
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4. Ser direta ou afirmativa a descrição não pode assinalar o que não ocorreu, apenas o que ocorreu.
ERRADO: Márcia não lembrou de olhar pela janela e foi até a porta da casa.
CERTO: Márcia caminhou e parou enfrente a porta da casa.
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Ser direta ou afirmativa
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5. Sem atribuição de finalidade descrever ou aferir a suposta intencionalidade ao que se observa.
ERRADO: Márcia olhou na direção da porta para visualizar a melhor hora de transpô-la.
CERTO: Márcia virou a cabeça para a esquerda. Ficou parada. Caminhou e passou através da porta.
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EXPRESSÕES FACIAIS
Unidade 3
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Uso de termos que se referem a estados subjetivos: alegre, triste, cansado, preocupado, etc.
Estes termos são utilizados com base em indicadores percebidos por ele, tais como postura e ritmo dos movimentos que a pessoa apresenta, mas principalmente, com base nas expressões faciais do sujeito.
Principais erros do observador:
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Expressão Facial= é o aspecto geral, num dado momento, do rosto da pessoa.
Reflete= no conjunto, as disposições espaciais em que se encontram: a cabeça, a testa, as sobrancelhas, os olhos, o nariz, as bochechas, a boca e o queixo.
Por ser um conjunto e se alterar com rapidez parece difícil registrar com precisão.
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A dificuldade se relaciona ao fato das expressões faciais, frequentemente acompanharem movimentos motores do sujeito. Em geral se localiza somente um dos dois elementos em destaque. Exemplo: testa e sobrancelhas; olhos e nariz; boca e bochechas; boca e queixo...
Com o auxilio de uma foto podemos congelar a imagem e descrever o que ocorre em todo o rosto.
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Imagem 01
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Imagem 2
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Unidade 4
Definição dos objetivos e Planejamento do Trabalho
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Todo trabalho em que se utiliza a observação como instrumento de coleta de dados de pesquisa ou de aplicação requer do psicólogo uma série de decisões:
1- O que será observado;
2) A quem será observado;
 3) Aonde a observação ocorrerá;
4) A frequência das observações;
5) Como serão registrados os dados.
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1=As decisões são feitas com base em critérios bem estabelecidos.
2=O objetivo do estudo é a diretriz que norteia a observação. 
3=A primeira etapa do trabalho do observador consiste em estabelecer: o objetivo para o qual a observação será realizada.
4=Deve especificar de forma clara e objetiva o que pretende com a observação.
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Exemplos
 1a. Quais são as brincadeiras que ocorrem no pátio durante o recreio?
2b. Identificar as brincadeiras que ocorrem no pátio durante o recreio.
1a. Meninos e meninas brincam de forma diferente?
2b. Analisar se existem diferenças nas brincadeiras apresentadas por meninos e meninas. (Vide Pg 40 Danne)
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Observe que embora haja diferença sutil nas duas formas de apresentação dos objetivos, a forma 1b focaliza o comportamento do observador, enquanto a forma 1a focaliza apenas o assunto de seu interesse. A escolha de ambas é uma opção de cada observador.
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O objetivo do estudo deve ser especificado de forma clara e objetiva.
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Planejamento da Coleta de dados
Planejar a coleta dos dados significa especificar:
Quem será observado;
Onde a observação ocorrerá;
A frequência das observações;
O tempo de observação;
O que será observado e,
Como serão registrados os dados. 
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Quem será observado?
Ao especificar quem será observado, o observador deve se referir: 
1-ao número total de sujeitos previstos;
2-aos critérios utilizados na seleção dos mesmos. (exemplo: sexo, idade, nível socioeconômico, grau de escolaridade ou outra característica relevante)
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Onde a Observação ocorrerá?
Identificar os locais e situações escolhidos para observação. Exemplo: sala de aula, durante atividade livre, de três escolas particulares de classe média da zona sul da capital paulista etc. (escola A, escola B, escola C)
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Frequência das observações
Especificar o número de sessões planejadas para um determinado período de tempo, duração total do trabalho. Exemplo: 3 sessões semanais durante 2 meses.
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O tempo de observação
Fazer referencia à duração da sessão. Exemplo: as sessões terão 1 hora de duração.
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O que será Observado
Se refere a comportamentos e eventos ambientais a serem focalizados. O observador poderia:
a) Fazer um registro amplo das ações ou seja, registrar os comportamentos motores, as expressões faciais, os comportamentos vocais, assim como os eventos antecedentes e consequentes a esses comportamentos.
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b) Selecionar determinadas classes de comportamento a serem registradas, por exemplo: registrar unicamente interações ou unicamente os comportamentos motores, as expressões faciais ou uma categoria pré-definida (disputa por brinquedos).
c) Focalizar a observação e registro em determinada parte do corpo. Exemplo: os movimentos da mão ou da boca.
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Como serão registrados os dados
Indicar as técnicas de amostragem e de registros utilizadas. (ver unidade 6).
=São levados em conta para o objetivo do estudo, as escolhas a serem feitas pelo observador, o conhecimento já existente do assunto, o interesse específico do observador e as condições possíveis de realização. O enfoque teórico do pesquisador tem influência nas decisões
(DESSEN e MURTA (1997). (Ler pg 43 casos 1 e 5)
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Ao planejar uma pesquisa deve-se levar em conta, além do objetivo do estudo, o conhecimento já existente do assunto, o interesse específico do observador e as condições possíveis de realização do trabalho.
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O delineamento da pesquisa vai determinar a validade das conclusões (interna e externa)
Validade Interna= consistência das declarações da amostra- se são representativas.
Validade externa= refere-se às interpretações e generalizações da amostra para outras situações e populações.
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Questões de estudo
Como o objetivo deve ser definido?
O que significa planejar a coleta de dados?
Explique cada uma das informações a serem fornecidas no planejamento.
Quais são os critérios que o observador utiliza no planejamento?
O que vem a ser validade interna e externa?
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Observa
 
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO
Unidade 5
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Planejamento realizado vc está pronto para a coleta de dados. Vamos ao protocolo. O protocolo contém uma série de itens, que abrangem informações relevantes para a análise do comportamento. Uma das habilidades do observador é preencher corretamente esses itens.
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O observador deve preencher um protocolo por sessão, ou melhor, por período de tempo.
Um protocolo de observação contém basicamente a três conjuntos de informações:
Identificação geral=referencia ao observador e ao objetivo p/ o qual a observação está sendo realizada.
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b) identificação das condições em que a observação ocorre= inclui especificações com relação a “quando” e “onde” a observação foi realizada, assim como “quem” foi observado.
c) Registro de comportamentos e circunstancias ambientais= fornece informações sobre “como” a observação foi realizada (as técnicas de amostragem e registro de dados) e informações sobre “o que” foi observado (o registro propriamente dito).
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Modelo de protocolo
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO
Nome do observador;
Objetivo da observação;
Data da observação;
Horário da observação – início.........Término............
Diagrama da situação;
Relato do ambiente físico;
Descrição do sujeito observado;
Relato do ambiente social;
Técnica de registro utilizada;
Registro propriamente dito.
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Vide explicação detalhada pg 47.-importante.
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A identificação das condições em que a observação ocorre fornece ao observador elementos indispensáveis à análise e interpretação dos comportamentos.
Condição 1= quando a observação ocorre: data (item 3) e horário (item 4) em que a observação foi realizada. São informações importantes porque alguns comportamentos se relacionam a datas e horários. (a probabilidade da ocorrência destes comportamentos é maior em determinadas horas do dia, em determinados dias da semana ou do mês.)
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Condição 2= quem foi observado (ítem 7) Se seres humanos: nr de sujeitos, sexo, idade, nível sócio econômico, escolaridade. Se animais: informar o número de animais, espécie, sexo, idade, a experiência anterior do organismo com relação à situação.
Exemplo: 1-T, sexo feminino, 7 anos e 6 meses de idade, classe média baixa, frequenta a 1ª. Série da “escola Sorriso”. T usa óculos e aparelhos nos dentes.
2-Rato albino Wistar, macho, com aproximadamente quatro meses de idade, anteriormente familiarizado com a situação.
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Condição 3= diz respeito ao ambiente onde a observação foi realizada. “onde” implica na descrição do ambiente físico e social. Feita mediante dois recursos: O relato e o Diagrama.
Exemplo de relato do ambiente físico: Sala de estar da residência do sujeito. A sala mede aproximadamente 2,00 m por 3,00 m. A janela está localizada na parede frontal da sala (lado A), a 90 m do chão. A janela mede aproximadamente 1,50 m de comprimento por 1,10 de altura. A sala possui duas portas laterais, uma das portas (localizada no lado b) dá acesso a uma varanda e a outra (lado C) da acessos a sala de jantar. A sala contém móveis e objetos: etc etc etc. (relatar).pg 50.
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Descrição do ambiente social: estão presentes na sala, além do sujeito S, quatro pessoas. A mãe M com aproximadamente 35 anos, a tia T com aprox 20 anos, a irmã do sujeito (I) de 4 anos e a observadora. Mãe e tia estão sentadas no sofá, conversando, assistindo TV...etc, etc,.
Ler pg 52/53/54- Danna.
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Uso do Diagrama
O observador deve:
1-representar a área observada utilizando uma escala;
2) Utilizar símbolos de fácil compreensão;
3)Reproduzir portas, janelas e móveis na mesma escala usada para representar a área total. O tamanho do símbolo deve corresponder ao tamanho (comprimento/largura) daquilo que está sendo representado.
4) Localizar corretamente na área, as portas, janelas e móveis;
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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5) Manter a proporção relativa das distâncias existentes entre janelas, portas e móveis.
6) Apresentar a legenda dos símbolos, números e letras utilizados.
Indicar no diagrama a localização inicial do sujeito. O observador poderá indicar quando as pessoas presentes permanecem a maior parte do tempo num local, a localização dessas pessoas e a área.
Vejamos um diagrama da sala descrita no relato .
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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DIAGRAMA
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Para descrever o ambiente físico e social, o observador utiliza dois recursos: o relato e o Diagrama.
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Questões de estudo
Quais são as informações que um protocolo de observação deve conter?
Porque é necessário identificar as condições em que a observação ocorre?
Com relação ao sujeito, quais são as informações a serem fornecidas?
Com relação ao ambiente físico, quais são as informações a serem fornecidas?
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5) Com relação ao ambiente social, quais são as informações a serem fornecidas?
6) Quando o observador deve fornecer informações mais específicas acerca do sujeito, do ambiente físico e do ambiente social?
7)Quais são os recursos utilizados pelo observador para descrever a situação ambiental? Explique cada um.
8) Explique quais são os cuidados que o observador deve tomar ao fazer o diagrama.
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Atividade prática
O local da observação= será um dos recintos da sua residência.
Procure seguir as instruções dadas, nesta unidade, quanto ao preenchimento dos itens 1 ao 6.
Tarefa: Preenchimento parcial de um protocolo de observação
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1.2. Definição de eventos comportamentais
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Por que definir comportamentos?
... facilita o trabalho do observador e, por eliminar as contradições existentes nas noções que cada um tem a respeito dos mesmos comportamentos, permite haver maior concordância entre os observadores quanto à ocorrência dos comportamentos sob observação.
(FAGUNDES, 1985, p. 39)
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Como definir comportamentos?
...devemos usar uma linguagem científica (objetiva, clara, exata, concisa e direta); cuidando de tornar a definição explicita e completa; empregando elementos que lhes sejam pertinentes e dando-lhe um nome apropriado, que prontamente lembre o que se deseja designar.
( FAGUNDES, 1985, p. 42)
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Tipos de definição
Definição morfológica;
Definição funcional e;
Definição morfológico-funcional.
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Definição morfológica
“...descrever o comportamento em si” (FAGUNDES, 1985, p. 44)
“...acentuar as mudanças observadas no sujeito, principalmente
as coordenações motoras por ele executadas, a cor ou aparência por ele assumidas ...” (Idem).
O referencial para construção de uma definição morfológica é o próprio corpo do sujeito (a topografia da resposta).
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Exemplos de definição morfológicas
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Definição funcional
“...levam em conta principalmente as modificações ou efeitos que os comportamentos produzem no ambiente” (FAGUNDES, 1985, p. 44)
O referencial para construção de uma definição funcional não é corpo do sujeito ou a forma do movimento, mas os efeitos causados no ambiente (físico e/ou social).
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Exemplos de definição funcional
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Definição morfológico-funcional
...combinam a descrição do comportamento em si e dos efeitos que ele provoca no ambiente (FAGUNDES, 1985, p. 44).
Duplo referencial: o corpo do sujeito e os efeitos de seu comportamento no ambiente. 
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Exemplos de definições morfológico-funcionais
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Exemplos de definições morfológico-funcionais
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1.3. Técnicas de observação e registro de comportamento
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Por que registrar?
O registro dessas observações também se reveste de importância, na medida em que facilita a análise posterior, dificultando a ação do esquecimento 
(FAGUNDES, 1985, p. 31)
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Recomendações básicas para as definições de comportamentos
Usar linguagem científica para o comportamento;
Tornar explicita e completa a definição do comportamento;
Empregar elementos pertinentes para o comportamento;
Dar denominação apropriada ao comportamento.
Exemplos: 
Lamber: estando a língua em contato com o objeto ou estrutura, deslizá-la produzindo umedecimento desse objeto ou estrutura.
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Recomendações básicas para as definições de comportamentos
2. Rasgar: estando um objeto preso pelo menos por dois pontos (entre duas estruturas do corpo ou entre uma estrutura e um suporte ou peso), transportar uma parte e manter a outra fixa, ou transportar uma parte em um sentido e a outra em sentido oposto, resultando no rompimento do objeto em dois ou mais pedaços. (nota – rasgar, assim definido, foi observado em relação a papel e a pedaços de pastel). 
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Recomendações básicas para as definições de comportamentos
3. Sorrir: retração dos cantos da boca para os lados e para o alto, podendo haver exposição de dentes da arcada superior ou ambas as arcadas, e sendo acompanhado de levar uma das mãos à boca, de modo a ocultá-la.
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Definições mais restritas ou mais amplas: depende do comportamento que se pretende definir e, principalmente, da finalidade que se tem em mente quando se estabelece uma definição, ela será mais restrita ou mais ampla quando comparada com outras.
Ser restrita, particularizada, menos abrangente se opõe a ser ampla, geral, mais abrangente, em função do número de classes de resposta ou de comportamentos diferentes que estejam incluídos nas definições.
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As definições devem ser restritas ou amplas? Isso vai depender das conveniências e objetivos particulares que se tenha em mente, quando da realização de algum estudo, pesquisa ou tarefa.
Exemplo: “andar” é mais restrita do que “deslocar-se” no espaço, já que “andar” se refere a um particular tipo de deslocamento no espaço.
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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA O ESTABELECIMENTO DE DEFINIÇÕES
1ª DICA: Lembre-se que, quando se pede que estabeleça uma definição comportamental, estamos pretendendo que sua definição vá servir a um trabalho de observação. Isso porque qualquer coisa pode ser definida de várias maneiras e para servir a muitos propósitos.
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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA O ESTABELECIMENTO DE DEFINIÇÕES
2ª DICA: É bom que perceba um certo grau de arbitrariedade que existe no estabelecimento de qualquer definição comportamental e a necessidade de se convencionar alguns critérios para se admitir que o comportamento está ocorrendo. Exemplo – levantar o braço = deslocamento lateral do braço direito a uns 30cm de sua perna.
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ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA O ESTABELECIMENTO DE DEFINIÇÕES
3ª DICA: Qual a finalidade específica de sua definição? Em que particular situação pretende utilizá-la? Dependendo da resposta, a sua definição deverá ser ampla ou restrita, mais abrangente ou menos.
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4ª DICA: Seguir uma seqüência de passos para estabelecer a definição do comportamento:
Observar diretamente o comportamento que deseja definir observando alguém executando naturalmente ou a pedido do observador.
Releia sua definição algumas vezes e tente corrigi-la ou melhorá-la.
Pedir a colaboração de colegas que leiam a definição e apontem as possíveis falhas e/ou indiquem como aperfeiçoá-las.
Uma das melhores formas é que diferentes observadores observam o mesmo comportamento e chegando ao mesmo resultado.
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Por isso recomenda-se entregar a dois ou mais observadores a definição para se testar se registram de maneira idêntica ocorrências ou não do comportamento definido.
Havendo discordância, é melhor discutir (dialogar) e ser for o caso refazer a definição do comportamento, e as vez incluir novos critérios se for necessário.
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4. Eventos ambientais: mudanças que ocorrem no ambiente durante a observação, e podem ser:
4.1. Físicos: mudanças no ambiente físico (a bola bate na trave, o telefone toca etc.).
4.2. Sociais: comportamentos das outras pessoas presentes no ambiente (uma menina se aproxima de “S” e coloca o dedo na palma da mão de “S”).
O objetivo do estudo determina a variedade e tipo de comportamento a serem registrados. Dependendo do objetivo o observador poderá:
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Fazer um registro amplo das ações (comportamentos motores = posição, postura, manipulação de objetos, ou pessoas e locomoções; as expressões faciais e vocais);
Selecionar a classe de comportamento a ser registrada (comportamentos motores ou expressões faciais);
Focalizar a observação e registro em determinada parte do corpo, tal como boca e mão.
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A riqueza das características que o observador fornece ao registro contínuo cursivo depende de:
1º. Da variedade de tipos de comportamentos que ele observa e registra simultaneamente.
2º. Da velocidade com que os eventos ocorrem.
3º. Do grau de treinamento do observador.
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Unidade 6
Técnicas de amostragem e registro
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Entre as decisões a serem tomadas quanto a amostragem estão:
O enfoque do registro; 
O planejamento das sessões: início e termino; 
O número de indivíduos por sessão; As técnicas de registro.pg 59
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SISTEMÁTICA DE REGISTRO
Inicie o registro informando a localização do sujeito e como ele se encontra.
Indique a pessoa que emite a ação.
Ao registrar os eventos, empregue o verbo no tempo presente.
No caso dos verbos transitivos, indique os complementos. Exemplo – “S” vira-se de costas, retira a toalha da mesa 2.
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No caso da ação ter uma direção, indique no registro a direção a ação ocorre.
Use o grau normal ao se referir aos objetos.
Registre as ações que ocorrem e não as que não ocorrem (“S” cai mas não chora).
Registre eventos sucessivos em linhas separadas (um em baixo do outro).
Registre os eventos simultâneos numa mesma linha com barras verticais. 
Terminada a observação, numere os eventos registrados .
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Os registros se dividem em:
Registros cursivos
Registros categorizados
Registros de memória
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Registros cursivos
Técnicas de Registros
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Tipos de definição do comportamento
Definição pelo comportamento em si e/ou seus efeitos : 
a) Descrever o comportamento em si mesmo (retração dos cantos da boca para os lados e para o alto = sorrir);
b) Os efeitos que o comportamento produz no ambiente (encestar a bola – no jogo de basquete – penetrar a bola pela abertura da cesta e sair pela abertura inferior da mesma).
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Tipos de definição do comportamento
c) As duas coisas juntas (enxugar = considerando-se um objeto ou estrutura com água ou outro líquido sobre sua superfície, atritar um pano ou papel absorvente contra o objeto ou estrutura, geralmente em movimentos circulares ou vai-e-vem, produzindo objeto ou estrutura enxutos, ou seja, sem água ou outro líquido visível sobre a superfície.
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Registro Cursivo
“Consiste em se descrever o que ocorre, na sequência em que os fatos se dão, cuidando-se de se seguir as recomendações técnicas para se tenha uma linguagem científica” (FAGUNDES, 1985, p. 32)
É aquele em que o observador registra os eventos, tais como eles se apresentam, cuidando apenas do uso da línguagem científica. (DANNA E MATOS, 2006 PG 61)
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REGISTRO CURSIVO
 Os fatos registrados pelo observador referem-se a:
Localização do sujeito: o observador descreve a localização do sujeito no ambiente ´, onde se encontra o sujeito.
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2. Posição e postura do sujeito: o observador descreve como o sujeito se encontra (em pé – ereto ou curvo; ajoelhado; agachado; deitado etc.).
3. Eventos comportamentais: o observador descreve as ações do sujeito. 
3.1. O comportamento motor – comportamentos que resultam no estabelecimento de contato físico do sujeito com o ambiente ou comportamentos que mudam o contato físico existente (postura ou posição; manipulações de objetos ou pessoas; e locomoções).
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3.2. Expressões faciais: enrugar a testa, franzir as sobrancelhas, sorrir, piscar os olhos etc.
3.3. Comportamento vocal: sons articulados ou não, produzido pelo aparelho fonador. (cantar, assobiar, dar gargalhadas, murmurar, e falar etc. 
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Antes de iniciar a obtenção de registros, o observador deve procurar se ambientar à situação e permitir eu o sujeito se acostume com sua presença, deve permanecer a uma distância razoável do sujeito, mantendo-se numa atitude “neutra” e “discreta”, sem interferência na situação, a menos que tal interferência seja o próprio objeto do estudo.
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É preciso o estabelecimento prévio de definições comportamentais. É útil porque facilita o trabalho do observador e, por eliminar as contradições existentes nas noções que cada um tem a respeito dos mesmos comportamentos, permite haver maior concordância entre os observadores, quanto á ocorrência dos comportamentos sob observação.
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito (s):
Observador:
Técnica de registro: Registro Cursivo
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________
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Aplicações do registro cursivo
Em situações novas (exploração)
Para a definição de categorias de comportamento.
Este tipo de registro funciona como uma espécie de filmagem. 
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Tipos de Registros cursivos
Registro cursivo contínuo: a observação e o registro são simultâneos (ver folha de registro anterior)
Registro cursivo em amostragem de tempo:
A sessão de observação é dividida em intervalos de tempo. No início ou no final de cada intervalo (segundo o que fica convencionado), o observador olha para o sujeito e registra o que ele está fazendo 
(DANNA e MATOS, 2006, p. 64)
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito (s):
Observador:
Técnica de registro: Registro Cursivo em amostragem de tempo
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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Técnicas de Registros
Registros categorizados
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Registro categorizado
O observador trabalha com categorias pré-definidas. As categorias são definidas com base em trabalho anterior do próprio pesquisador, no conhecimento do assunto, na literatura e em trabalhos de outros pesquisadores.
(DANNA e MATOS, 2006, p. 61).
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Exemplos de categorias de comportamento:
Brincadeira com objetos (BO)
Brincadeira com as mãos sem objetos (BMSO)
Brincadeira com os pés sem objetos (BPSO)
Brincadeira com o corpo todo sem objetos (BCSO). (DANNA E MATOS, 2006 PG 61)
Observação importante:
Devem ser estabelecidos critérios para determinar se o comportamento ocorreu ou não.
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Tipos de registro categorizado
Simultâneos (ao mesmo tempo observação e registro).
Registro de eventos;
Registro de duração;
Sucessivos (observação e depois o registro): 
Registro categorizado em amostragem de tempo
Registro categorizado em intervalos de tempo.
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Registro de eventos
“... contagem de frequência das vezes em que o(s) comportamento(s) escolhido(s) ocorre(m)” 
(FAGUNDES, 1985, p. 51)
“O observador procede a contagem do número de vezes que o comportamento ocorre num determinado período de tempo”
(DANNA e MATOS, 2006, p. 63)
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito (s):
Observador:
Técnica de registro: Registro de evento
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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Registro de duração
... o observador registra o tempo que o comportamento, anteriormente definido, foi apresentado na sessão. Utiliza um cronometro ou um relógio com marcação de segundos. (DANNA e MATOS, 2006, p. 64)
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito (s):
Observador:
Técnica de registro: Registro de duração
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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Observações importantes
 O ideal é utilizar cronômetro.
A utilização do relógio comum exigem algumas adaptações: ao invés de registrar a duração, é necessário registrar a hora inicial e final de cada execução e depois calcular o tempo.
EXEMPLO:
 Andar = 10:20: 01 às 10: 24: 36 (4’35’’)
 10: 32:00 às 10: 43:01 (11’ 01’’)
 Andar = 15’ 36’’
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Registro cursivos em amostras de tempo
...a sessão de observação é dividida em intervalos de tempo. No início ou no final de cada intervalo (segundo o que fica convencionado), o observador olha para o sujeito e [assinala o que ele está fazendo em com ficha aonde estão disponíveis os comportamento previamente definidos]... 
(DANNA e MATOS, 2006, p. 64)
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito (s):
Observador:
Técnica de registro: Registro cursivos em amostragem de tempo
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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Registro categorizado em intervalos de tempo
É a técnica de registro em que o observador registra o número de vezes que o comportamento ocorre em cada intervalo de tempo em que a sessão total está dividida.
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Registro categorizado em intervalos de tempo
Nesse tipo de registro, os comportamentos são anteriormente definidos. No tempo pré-definido (início ou fim de um intervalo) o observador olha para o sujeito e identifica os comportamentos que estão ocorrendo.
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito:
Observador:
Técnica de registro: Registro de intervalos de tempo
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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FOLHA DE REGISTRO
Situação: 
Sujeito:
Observador:
Técnica de registro: Registro de intervalos de tempo
Data: Local: 
Hora Inicial: Hora final: Duração: 
REGISTRO
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa.
Msc. Graça Martins
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Registros de memória
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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O que são?
...o registro é feito a posteriori, isto é após um período de observação.
(DANNA e MATOS, 2006, p. 67)
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Tipos de registros de memória
Diário: registro do que o sujeito fez ou do que se sucedeu em cada dia ou sessão.
Exemplo de um diário de atendimento clínico:
“...problemas com o chefe no trabalho, problemas semelhantes com autoridades no passado, análise de seu comportamento nessas ocasiões, proposta de mudança”. 
(DANNA e MATOS, 2006, p. 67)
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Relato anedótico: é a descrição sucinta de determinados episódios.
Exemplo das anotações feita pela psicóloga escolar sobre uma briga entre pré-escolares relatada por uma professora:
“Quem brigou? M e F; Motivo? Disputa de lanche; no que consistiu a briga? Arranhões e mordidas no corpo do outro. Quem interveio? Professora e estagiária. Como? Desapartaram e discutiram as normas de conduta na escola”. DANNA E MATOS 2006, PG 67
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MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Profa. Msc. Graça Martins
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Questões para reflexão
A observação do comportamento não é ingênua. Psicólogos de diferentes abordagens buscam identificar e descrever diferentes aspectos.
É possível e, até desejável em alguns casos, incluir um diagrama da situação observada (ver Danna e Matos, 2006, p. 55).
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Questões para reflexão
A técnica da observação pode e deve ser complementada por outra técnica de coleta de dados (survey, entrevista).
O observador deve considerar que a sua presença afeta os sujeitos. Por vezes é melhor só considerar para análise os registros após um período de habituação.
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Questões de Estudo
Explique a diferença entre evento e estado. Dê exemplos.
Quais são os critérios que o observador pode estabelecer para início e termino da sessão?
Explique a diferença entre registros focais, de varredura e de episódios.
Estabeleça a diferença entre observação direta e indireta.
O que vem a ser registro cursivo?
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6) Qual a diferença entre registro contínuo e registro em amostras de tempo?
7) Explique as formas de registro contínuo categorizado.
8) Qual a diferença entre registro de evento e registro de intervalo?
9) Estabeleça a diferença entre registro de intervalo e listas para assinalar.
10) O que são registros de memória. Quando são utilizados.
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Atividade Prática
Você irá vivenciar quatro formas de registro: registro de evento, registro de duração, registro de intervalo e listas para assinalar.
Os Comportamentos a serem observados são:
Andar: estando o sujeito em pé, consiste no movimento alternado dos membros inferiores de modo a produzir o deslocamento do sujeito no espaço. O comportamento inicia com o movimento de um dos membros inferiores e termina quando o movimento for interrompido por um período superior a 10 segundos.
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Falar: consiste na emissão de sons articulados. O comportamento inicia com a missão de um som articulado e termina quando cessar a emissão de sons por um período superior a 10 segundos.
Sujeito da observação: poderá ser o professor ou um dos alunos.
Comportamentos: O sujeito da observação deverá apresentar, repetidas vezes, os seguintes comportamentos: andar pela sala, falar, sentar nas cadeiras, levantar da cadeira, pegar objetos, escrever na lousa, etc.
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OBS: No registro de intervalos e nas listas para assinalar, uma pessoa deverá indicar os intervalos de tempo aos alunos.
Registros: Os registros terão a duração de 2 minutos.
Vide pg 69 (Danna e Matos, 2006).
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Observa
 
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Observa
 
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REFERENCIAS
DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amélia. Aprendendo a observar. São Paulo: EDICON, 2010.
FAGUNDES, 1985.
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OUTRAS FONTES DE REFERENCIAS
DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amélia. Aprendendo a observar. São Paulo: EDICON, 2010
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Leituras sugeridas
Iniciais:
DANNA, Marilda F.; MATOS, Maria Amélia. Ensinando a observação. São Paulo: EDICON, 2006.
FAGUNDES, Antônio Jayro F. M. Descrição, definição e registro de comportamento. 7. ed. São Paulo: EDICON, 1985. 
Avançadas:
VIANNA, Heraldo M. Metodologia da observação. In: ____________. Pesquisa em Educação – a observação. Brasília: Plano, 2003. (Série Pesquisa em Educação, vol. 5). pp. 9 – 70.
ALVES, Paola Biasoli et al. A construção de uma metodologia observacional para o estudo de crianças em situação de rua: criando um manual de codificação de atividades cotidianas. Estudos de Psicologia, vol. 4, n. 2, pp. 289 – 310, 1999.
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