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CORPOS CETONICOS NA URINA

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CURSO TECNICO EM BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA DE PROCESSOS BIOQUÍMICOS
PROF.ª BIANCA PFAFFENSELLER
Prática XIV:
DETERMINAÇÃO DE CORPOS
CETÔNICOS NA URINA
ALUNAS: JESSIKA LARA, PAULA SOARES E THAYANA DA SILVA
Porto Alegre, junho de 2014
Introdução: A acetil-CoA formada na oxidação de ácidos graxos só entra no ciclo de Krebs se a degradação de lipídios e glicídios estiver adequadamente equilibradas. O motivo é que a entrada de acetil-Coa no ciclo de Krebs depende da disponibilidade de oxaloacetato para a formação de citrato. No jejum intenso ou na diabetes, o oxaloacetato é usado para formar glicose pela via gliconeogênese e por isso, não está disponível para o ciclo de krebs, nessas condições , a acetil-CoA é desviada para a formação de acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona, referidos como corpos cetônicos, que são produzidos no fígado nos estados catabólicos e liberados no sangue. Constituem uma importante fonte de energia para os tecidos periféricos como os músculos e os rins, e em casos especiais para o cérebro, em situações de jejum prolongado em que a glicose precisa ser poupada. Casos como jejum prolongado, ou diabetes melito não-tratado, resultam em uma superprodução de corpos cetônicos, à qual se associam sérios problemas médicos. Durante o jejum, a gliconeogênese retira a maior parte dos intermediários do ciclo de Krebs, redirecionando o acetil-CoA para a produção de corpos cetônicos. No diabetes não-tratado, a insulina está presente em ínfimas quantidades, e os tecidos extra-hepáticos não conseguem captar a glicose da corrente sangüínea de forma eficiente. Para aumentar o nível de glicose no sangue, a gliconeogênese hepática é acelerada, o que também ocorre com a oxidação dos ácidos graxos no fígado e na musculatura, gerando uma produção de corpos cetônicos acima da capacidade de sua oxidação pelos tecidos extra-hepáticos. O aumento nos níveis sangüíneos do acetoacetato e β-hidroxibutirato diminuem o pH sangüíneo, resultando em uma acidose, condição que pode provocar o coma, em casos extremos, e até evoluir para a morte. Os corpos cetônicos no sangue e na urina de indivíduos diabéticos não-tratados podem atingir níveis muito altos, condição denominada cetose. 
Determinação pelo reativo de Rothera: primeiramente é necessário a saturação de uma determinada quantidade de urina com o sulfato de amônio presente no reativo de Rothera. O nitroprussiato de sódio, também presente no reagente, reage com ácido aceto-acético ou com acetona, formando um composto de cor violeta em meio alcalino. O aparecimento de anel roxo revela a presença de acetona. Assim, quanto mais espesso o anel e quanto mais rápido o seu aparecimento, maior será o teor de acetona.
Objetivos: detectar a presença de corpos cetônicos em amostras de urina de indivíduos em diferentes estados metabólicos e discutir os resultados observados. 
Material:
- 1 tubo de ensaio de vidro grande.
- 4 mL de urina
- 4 mL de reativo de Rothera
- 5 mL de Hidróxido de amônio concentrado
- 1 régua
Procedimento:
- Preparação do reativo de Rothera
	Nitroprussiato de sódio – 1,0 g
	Sulfato de amônio – 100,0 g
- Pesar o nitroprussiato de sódio, adicionar o sulfato de amônio e 1L de água destilada ou deionizada. Misturar bem, até homogeneização.
- Transferir aproximadamente 4 mL de urina para 1 tubo de ensaio.
- Adicionar ao tubo com urina, uma pitada de reativo de Rothera. Percebe-se a saturação pelo pequeno depósito de sulfato de amônio no fundo do tubo.
- Inclinar o tubo e deixar escorrer por suas paredes algumas gotas (2 a 3 gotas) de hidróxido de amônio concentrado, cuidadosamente (sem misturar).
- Deixar o tubo em repouso e observar a cor do formado.
- Registrar a altura do anel formado utilizando uma régua.
- Registrar o tempo de formação do anel utilizando um cronômetro (até 5 minutos).
- Observar os demais grupos e discutir as possíveis diferenças nos resultados.
Resultados:
 				
	 Imagem 1						 Imagem 2		
Discussão: No primeiro experimento, foi transferido para um tubo de ensaio 4 ml da urina diabética e 4 ml de urina em jejum e uma pitada em cada do reagente de rothera, a mudança de coloração não foi visível, e o anel formado foi mínimo, como mostrado na imagem 1, o que pode ter influencia do pouco reagente que foi adicionado. Assim no segundo experimento foi utilizado mais reagente. Foram separados 3 tubos de ensaio, foi adicionado urina de diabético tipo I (tubo 1), urina em jejum (tubo 2) e urina adulterada (tubo 3), respectivamente. Como mostra a imagem 2. Foi adicionada uma dosagem maior em cada tubo, até que a solução estivesse saturada com presença de corpo de fundo. Em cada tubo foi adicionado aproximadamente 2,6 g do reagente de Rothera. No tubo 1 foi observado coloração alaranjada, com um anel também desta cor. No tubo 2 foi observado uma coloração alaranjada mais clara, também com anel. Isso significa dizer que no tubo 1 e 2 não houve presença relevante de acetona, que as urinas não contem corpos cetônicos. Já no tubo 3, a coloração é roxa com anel também roxo, se observa a presença de corpos cetônicos nesta amostra, pois houve ligação do reagente com a acetona presente na amostra, formando a coloração e o anel roxos.
 
Bibliografia:
Sites:
http://www.infoescola.com/bioquimica/corpos-cetonicos/ 
Acesso em 30/06/2014.
http://estudodebiologiabruder.blogspot.com.br/2012/05/bioquimica-formacao-de-corpos-cetonicos.html
Acesso em 30/06/2014.
Livros:
Bioquímica Ilustrada – Champe P; Harvey R e Ferrier D – 3ª edição – Porto Alegre – Artmed, 2006.
Prática:
Relatório de aula prática 14 – Determinação de corpos cetônicos na urina do dia 24/06/14.

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