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CURSO TECNICO EM BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA DE PROCESSOS BIOQUÍMICOS
PROF.ª BIANCA PFAFFENSELLER
Prática I:
 SOLUÇÕES TAMPÃO
Jessika Lara, Náthaly Luz, Paula Soares e Thayana Tabarkiewicz
NOTA = 7,8
19 de Março de 2014
Introdução
As soluções tampões são soluções que resistem a mudanças de pH, quando a elas são adicionados ácidos ou bases ou quando uma diluição ocorre. Essa resistência é resultado do equilíbrio entre as espécies participantes do tampão. Um tampão é constituído de uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada, ou de uma base fraca e seu ácido conjugado. “O conceito original de ação tamponante surgiu de estudos bioquímicos e da necessidade do controle do pH em diversos aspectos da pesquisa biológica, como por exemplo em estudos com enzimas que têm sua atividade catalítica muito sensível a variações de pH. Neste contexto, em 1900, Fernbach e Hubert, em seus estudos com a enzima amilase, descobriram que uma solução de ácido fosfórico parcialmente neutralizado agia como uma proteção contra mudanças abruptas na acidez e alcalinidade”¹.
A capacidade tamponante é o quanto a solução tampão resiste às variações de pH, quando se adiciona s quantidades de ácido ou base. Os tampões têm a propriedade de resistir a mudanças no pH, isto ocorre porque essas soluções contêm um componente ácido e um básico em sua constituição. É importante lembrar que existe um limite para as quantidades de ácido ou de base adicionados a uma solução tampão antes que um dos componentes seja totalmente consumido. Esse limite é conhecido como a capacidade tamponante de uma solução tampão. Assim, quanto maior a capacidade, maior será o tempo da ação tampão. Os sistemas tampão são escolhidos de acordo com a faixa de pH que se deseja tamponar.
Tampões biológicos: Existem mecanismos importantes para a defesa do organismo contra alterações do pH, estes mecanismos, químicos ou então fisiológicos estão interligados. Os mecanismos químicos são representados pelas substâncias químicas que se encontram dissolvidas no plasma e líquido intracelular, que agem como ácidos e bases neutralizando efeitos do aparecimento de quaisquer ácidos ou bases oriundos do próprio metabolismo, de medicamentos ou distúrbios fisiológicos e alimentares (sistemas-tampão).
Os órgãos importantes para o funcionamento dos mecanismos filológicos são os pulmões e os rins, que eliminam substâncias indesejáveis ou em excesso, ácidas ou bases, e reservam outras, dependendo da necessidade momentânea do indivíduo.
Objetivos: Verificar o efeito do tampão de diferentes soluções e as variáveis que o influenciam.
Materiais: 
100 mL de solução de fosfato monobásico de potássio 0,1 M
60 mL de solução de fosfato bibásico de potássio 0,1 M
6 mL de HCl 0,1 M
6 mL de NaOH 0,1 M
Água destilada
Béqueres, provetas
Potenciômetro 
Métodos: 
- Calibramos o potenciômetro com as soluções padrões de pH 4,0 e 7,0.
- Preparamos o tampão fosfato de pH final de 6,5:
- Colocamos em um béquer, 100 mL de fosfato monobásico de potássio 0,1 M. Acrescentamos a esta solução fosfato bibásico de potássio 0,1 M até que atingisse o pH de 6,5. Este procedimento foi realizado com adição aos poucos da solução, monitorando o pH com o auxílio do pHmetro. 
- Capacidade tamponante do tampão fosfato
- Colocamos a metade da solução preparada em um béquer e acrescentamos HCl 0,1 M, de 1 em 1 mL, medindo o pH após cada adição
- Na outra metade desta solução, colocamos NaOH 0,1 M, de 1 em 1 mL, medindo o pH após cada adição. 
Resultados: 
Tampão fosfato (nosso experimento)
	Medições de pH
	0 mL
	1 mL
	2 mL
	3 mL
	4 mL
	5 mL
	6 mL
	HCl
	6,5
	6,45
	6,42
	6,37
	6,32
	6,27
	6,22
	NaOH
	6,5
	6,53
	6,58
	6,63
	6,68
	6,72
	6,76
*Eixo X: representa a variação do pH da solução tampão de fosfato com a adição de ácido (HCl) e base (NaOH). 
*Eixo Y: representa o volume adicionado em mL de cada reagente. 
No preparo do tampão fosfato foi observado que para atingirmos o pH de 6,5 foi necessário a adição de 60 mL de solução de fosfato bibásico de potássio 0,1 M. Foram adicionadas 1190 gotas dessa solução.
1 gota – 50 uL
1190 gotas – x uL X= 59.500uL= 59,5 mL 
Capacidade tamponante do ácido acético (Colegas)
	Medições de pH
	0 mL
	1 mL
	2 mL
	3 mL
	4 mL
	5 mL
	6 mL
	HCl
	4,68
	4,64
	4,60
	4,56
	4,51
	4,46
	4,41
	NaOH
	4,68
	4,73
	4,79
	4,84
	4,92
	4,96
	5,02
*Eixo X: representa a variação do pH da solução de ácido acético com a adição de ácido (HCl) e base (NaOH).
*Eixo Y: representa o volume adicionado em mL de cada reagente. 
Capacidade tamponante do leite (colegas)
	Medições de pH
	0 mL
	1 mL
	2 mL
	3 mL
	4 mL
	5 mL
	6 mL
	HCl
	6,70
	6,69
	6,67
	6,64
	6,64
	6,63
	6,61
	NaOH
	6,70
	6,72
	6,73
	6,76
	6,80
	6,83
	6,86
*Eixo X: representa a variação do pH do leite com a adição de ácido (HCl) e base (NaOH). 
*Eixo Y: representa o volume adicionado em mL de cada reagente. 
Capacidade tamponante da água (colegas)
	Medições de pH
	0 mL
	1 mL
	2 mL
	3 mL
	4 mL
	5 mL
	6 mL
	HCl
	5
	3,67
	3,5
	3,09
	2,96
	2,85
	2,18
	NaOH
	5,15
	9,04
	9,59
	9,89
	10,18
	10,43
	10,61
*Eixo X: representa a variação do pH da água destilada com a adição de ácido (HCl) e base (NaOH). 
*Eixo Y: representa o volume adicionado em mL de cada reagente. 
Conclusão: 
Para o leite proveniente de diversas fontes, após misturado, o pH varia entre 6,6 e 6,8, com média de 6,7 a 20 °C ou 6,6 a 25 °C. No caso da secreção após o parto (colostro), o pH varia de 6,25 no primeiro dia a 6,46 no terceiro. O leite proveniente de animais com mamite é levemente alcalino, podendo atingir pH 7,5.
O leite apresenta considerável efeito tampão, especialmente em pH entre 5 e 6, em razão da presença de dióxido de carbono, proteínas, citratos, lactatos e fosfatos.
Foi possível observar que dos quatro experimentos realizados, aqueles que têm maior capacidade de tamponamento são: o tampão fosfato, solução de ácido acético e o leite, pois eles têm pouca variação de pH. Já a água tem uma variação muito alta de pH (como observado nos resultados acima). 
Bibliografia:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a04.pdf
PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite; Química na Abordagem do 
Cotidiano, Ed. Moderna, vol.1, São Paulo/SP- 1998. ¹
 
Protocolo da aula prática de soluções tampão. 
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=18
Paulo Henrique Fonseca da Silva, originalmente publicado em Química Nova na Escola, n. 6, novembro 1997 Edição: Leila Cardoso Teruya
Discussão está pequena. Vcs podem discutir:
- pq cada solução se comportou dessa maneira? Aquelas q tem capacidade de tamponar, pq isso ocorre? O que elas contem q as fazem tampões? (par ácido base,etc).
- onde estes tampões são utilizados? Qual a faixa de tamponamento de cada?
- comparar a capacidade de tamponamento entre eles.