Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fragmentação da Vegetação A fragmentação pode ser antrópica ou não. Quando há uma mudança na fisionomia de uma floresta a fragmentação pode não ser antrópica. Habitat – estrutura física e química do ambiente. Permeabilidade – conectividade, movimento e dispersão. Mosaico – fitofisionomia diferente em uma mesma área. Resistência ecológica – capacidade da comunidade em absorver os impactos e de recuperar sua composição, estrutura e funções que apresentava antes das pressões. Plasticidade ecológica – flexibilidade, capacidade de abitar em diferentes ambientes. Capacidade de suporte – limite que um ambiente apresenta quanto à abundância e a riqueza de espécies pela disponibilidade de recursos. Desmatamento vs Fragmentação O mosaico é criado a partir do desmatamento quanto com efeitos naturais. Fragmentação da vegetação – processo em que há remoção da vegetação, com redução na extensão original do ecossistema natural e modificações na fisionomia e das condições ambientais originais. A fragmentação do local dividi em áreas causando efeito de borda. A comunidade que vive na borda é diferente do interior, pois na borda tem mais radiação solar, maior temperatura, baixa umidade e maior exposição a ventos, as espécies que abitam a borda tem características pioneiras. Espécies que abitavam o interior e começam a abitar a borda tende a não sobreviver. Principais impactos ambientais Habitat – redução (numero, quantidade) ou eliminação Efeito de borda – origem, potencializar a pressão. Em primeiro momento a fragmentação pode aumentar a diversidade devido as espécies da borda. Mamíferos como roedores e morcegos ficam menos impactados. Já as aves são mais sensíveis em conversão de áreas florestais e agricultáveis. Os sistemas agroflorestais tiveram menos impactos que a agricultura tradicional. Na fragmentação podem ocorrer áreas boas (muitas espécies e muitos indivíduos), áreas ruins (não tem indivíduos suficientes para muitos indivíduos) e negativas (não consegue sobreviver). A fragmentação promove Atributos a serem avaliados: abundância, biomassa, extensão das áreas naturais. Pode gerar diversidade dependendo do tamanho da área e tem valor econômico pelas áreas preservadas para o turismo. A fragmentação aumenta a competição, baixa longevidade (espécies pioneiras tem ciclo rápido), instabilidade, grande ameaça da biodiversidade. Fragmentação x Extinção A extinção pode a ser nível local, regional, global ou ecológica. Vórtices da extinção Processos aleatórios – genética, alelos raros (alelos recessivos ao se manifestarem podem ser positivos ou não), resposta evolutiva. Demografia (mais machos e menos fêmea diminui a oportunidade de reprodução). Classe etária (aumentos dos indivíduos velhos). Agentes promotores dos fragmentos Estradas, plantio, extração de madeira, pastagem, cidades ou por agentes naturais como furacões, incêndios, terremoto, vulcanismo, tsunamis etc. Fragmentação lenta – por fatores edáficos. As diferenças entre os processos de fragmentação é a possibilidade de adaptação das espécies. A ação antrópica é muito mais brusca e tem baixa capacidade de retorno. Avaliação da fragmentação – quão severo (a porcentagem de desmatamento, o formato), período (definitivo como construção de cidade e agricultura ou apenas cortou e depois abandonou o local) e natureza (antrópica ou natural). Em ambientes com menor diversidade a recuperação é mais rápida assim na savana a recuperação é mais rápida que em florestas. Permeabilidade e conectividade Os corredores ecológicos minimizam os impactos ambientais. O corredor ecológico é funcional quando há trocas de alelos, eles não precisam atravessar o corredor basta trocas os alelos no meio do corredor. O fragmento redondo é melhor do que os de forma irregulada ou quadrado devido ao efeito de borda por ter mais área de contato. Manchas – ambientes que restaram Matriz – o que está em volta da mancha Corredores – ligam as manchas A qualidade do ambiente de matriz é ideal quando ele é igual ao original e tem grande permeabilidade para as espécies. Os sistemas agroecológicos possui matriz de maior qualidade permitindo o movimento de organismos de floresta. Sistemas agrícolas permeáveis – arvores nativas dispersas nas áreas antropizadas. Plantação de café sombreado (arvore de mogno, por exemplo) é uma matriz mais tranquila para espécies. Atividade de extremo impacto na Amazônia pode não ser tão impactante em outras regiões como as de pastagem do cerrado. Remanescentes florestais circundadas por pastagens tendem a perder mais espécies do que aquelas circundadas por florestas secundárias. Efeito de borda altera condições ambientais (borda protege contra o vento então as espécies de borda devem adaptar a perda de água) relação floresta-fauna alterada, variável extensão (na Amazônia o impacto é AB), expansão a novos distúrbios (fogo, entrada de pessoas). Pode plantar eucaliptos na borda para diminuir os efeitos. O tipo de matriz influencia o efeito borda. Vegetação tampão é a regeneração da vegetação que protege o interior do fragmento. Planejamento de unidades de conservação pode ser explorada para fins comerciais.
Compartilhar