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Trabalho sobre o documentário “os pobres vão à paia”
No documentário, nos é apresentado uma serie de pessoas falando a respeito de pessoas de classe mais baixa, frequentar o mesmo local que elas. Neste caso a praia. A proibição ou o pagamento de pedágio foram algumas soluções apresentadas por essas pessoas para tentar evitar a entrada de pessoas, que, segundo eles são: mal educadas, barulhentas e perturbam a paz de quem aproveitar um dia de praia.
Uma das primeiras entrevistadas, Angela, diz que passou a ir à praia na Barra para evitar contato com os novos frequentadores de Copacabana:
“Não pode tirar a pessoa do Méier, do mangue, e levar a pessoa para Copacabana, porque eu não posso conviver com uma pessoa que não tem o mínimo de educação”.
Segundo o artigo 5º, ela tem total direito de expressar suas opiniões em relação ao assunto. Apesar de que alguns de cunho preconceituosos e racistas poderiam levar a prisão ou o direito de resposta por terem ferido a imagem e moral de alguma pessoa.
Preconceitos todos têm, pois são ideias socialmente instituídas e impregnadas em nossas consciências. Livrar-se desses preconceitos não é coisa simples. Começa pela conscientização social. Mesmo em um ambiente de competições em que os vencedores e os perdedores já estão praticamente pré-definidos pela classe social e cor da pele definidos.
O artigo 5º também garante a liberdade e o direito de tratamento igual para todos. O que é público é de direito de todos independentes de classe social. A falta de "educação" não é própria do pobre. Ricos também são mal educados. Furam filas, estacionam seus carrões em lugar proibido, dão carteiradas, pagam a propina pra o guarda etc. Mas não é a educação que resolverá isso. 
Hoje, mais de 20 anos depois do documentário, pouca coisa mudou. Notícias como a indicada para a leitura, assim como o documentário, demonstram o processo de criminalização que a juventude negra, pobre e da periferia do Rio de Janeiro, e como ele está intensamente ligado à incriminação sofrida por esse grupo. Do mesmo modo, nos ajuda a pensar sobre a figura do delinquente, como aquele que não cometeu o crime, mas é lido como se estivesse propenso a fazê-lo. 
Podemos refletir sobre o direito à cidade em si que é negado, o espaço se torna proibido, a praia, no caso teoricamente pública, se torna pela ação policial, pela descriminalização e até como a dificuldade de chegar ao local por políticas como a reestruturação de linhas de ônibus, trens e metros, que dificultam o acesso as praias.
É possível comparar os jovens que foram detidos no ônibus que estava seguindo para a praia com o filme passado em aula, Amistad, e o documentário. Mesmo após a escravidão ter acabado o pobre e negro é mais suscetível a ser taxado como ladrão e causador de problema.
No filme, documentário e reportagem, vemos uma minoria que comete crimes é capaz de fazer com que uma maioria seja julgada e tenham seu direito a liberdade e o tratamento igualitário tirado de forma rápida e fácil. E mesmo com leis para punir e prevenir esses atos, pessoas que se julgam acima da lei continuam fazendo o que querem sem se importar.
Como é mostrado no jogo de imagens do documentário, fica possível ver algumas dessas pessoas. Que mesmo sendo proibido jogam o lixo na areia da praia, roubando comida de mercados e padarias sem a menor vergonha. E incentivando menores a fazerem o mesmo. No final, quando é mostrada a volta das pessoas para suas casas, em um ônibus, bastante lotado, um cigarro contendo maconha é passado entre os passageiros do ônibus.
De acordo com a lei, o uso particular não envolve a distribuição para nem um usuário. Por isso, este uso não fere nenhum bem jurídico, não podendo ser considerado crime. O trafico por sua vez, envolve a distribuição de drogas – em qualquer nível que seja – para outros indivíduos. Que venha a ser o que a cena do documentário nos mostra. Além de que a origem da droga tende a ser ilícita. O que pode ligar a pessoa em um crime anterior.
Mesmo sendo muito comum nas estradas do país, a lotação de um veiculo que costuma acontecer quando só há um veiculo para levar um grande numero de pessoas, que ficam exprimidas dentro do carro e aumentam a chance de ocorrerem um acidente. Pela legislação brasileira é uma infração sujeita a multa.
Também na hora de ir para casa, vemos que toda uma família entra em apenas um carro de um conhecido que ofereceu carona. Assim como vários carros, ônibus e vans que aparecem lotadas de pessoas na conclusão do documentário e reportagem.

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