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Resumo MILHO

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ESTUDO DIRIGIDO CULTURAS 1 - MILHO
1 - Cite alguns dados e faça um breve comentário do milho no Brasil, sua importância e evolução;
O milho é o cereal de maior volume de produção no mundo, aprox. 960 milhões de toneladas. 
Maiores produtores: Estados Unidos, China, Brasil e Argentina (representando 70% da produção mundial).
O Brasil é um país de grande importância dentro do cenário agrícola mundial. Com uma área cultivada com milho de 15,12 milhões de hectares e produção de 82 milhões de toneladas, é hoje um país estratégico, pois, é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de milho. Além disso, o milho serve como matéria prima para grande variedade de produtos industriais, como cola, óleo, álcool e bebidas, entre outros.
Hoje, plantamos cerca de 53 milhões de hectares. A adoção de tecnologia como sementes melhoradas, plantio direto e outras práticas de manejo foi responsável pelo aumento da produtividade nestes últimos anos. Indiretamente, contribuiu com a sustentabilidade, isto porque, se mantivéssemos a produtividade de 20 anos atrás, hoje, precisaríamos plantar 120 milhões de hectares para alcançarmos a produção atual. Em outras palavras isso significa menos desmatamento.
2 – Comente sobre as principais tecnologias adotadas nos últimos anos que proporcionaram aumento na produtividade do milho;
Hoje tem-se programas de melhoramento ofertando híbridos mais adaptados, responsivos ao uso de tecnologia (mais produtivos), passando pela geração e difusão de informações de manejo e consequentemente, melhor suporte no campo e, mais recentemente, a incorporação de novas tecnologias, tendo como exemplo a tecnologia Bt. Esse conjunto, na prática, foi quem mudou a cultura do milho no país.
3 - Comente sobre os fatores que devem ser levados em consideração ao se definir a densidade populacional de milho (hibrido, ciclo, época de semeadura, disponibilidade de água, espaçamento);
Técnicas de aumento de densidade de plantas foram desenvolvidas com o objetivo de elevar a produção de grãos da cultura de milho. A quantidade recomendada de plantas por hectare é o que irá definir o rendimento de grãos e grau de competição entre plantas. (Brasil a média varia entre 30.000 e 90.000 plantas. ha-1). A densidade apropriada de plantas para cada situação é influenciada por: híbrido de milho, disponibilidade hídrica e nível de fertilidade do solo.
Híbridos precoces requerem maior densidade de plantio quando comparado a híbridos tardios. Nos híbridos precoces: desenvolvimento de plantas de menor altura e menor massa vegetativa. Isso estabelece menor sombreamento que favorece a interação entre as plantas e a absorção de luz solar, aumentando o rendimento de grãos e os lucros. Quando houver disponibilidade hídrica e de nutrientes: aumentar a população de plantas para atingir o máximo rendimento de grãos (respeitando sempre a recomendação da empresa de época de plantio e população ideal).
Espaçamentos entre 0,45 cm e 0,50 cm são os mais utilizados atualmente por proporcionarem melhores condições para o desenvolvimento do milho (melhor controle de plantas daninhas devido ao sombreamento mais rápido das entrelinhas, melhor aproveitamento de água, nutrientes e luz solar e melhor rendimento operacional - por utilizar o mesmo espaçamento em milho e soja fazendo, não havendo necessidade de alteração do equipamento de plantio para cada cultura).
4 – Faça uma breve descrição de como altas populações afetam os componentes de rendimento (diferenciação da espiga, fecundação dos grãos, abortamento de grãos da ponta da espiga – numero de grãos espiga e massa de mil grãos);
A densidade de plantas é uma das práticas culturais que mais interferem no rendimento de grãos de milho, devido à sua baixa capacidade de emissão de afilhos férteis, à sua organização floral monoica e ao curto período de florescimento. A densidade recomendada para as cultivares atuais varia de 40 mil plantas por hectare a 80 mil plantas por hectare.
O incremento na densidade de plantas é uma das formas mais fáceis e eficientes de se aumentar a interceptação da radiação solar incidente pela comunidade de plantas de milho. No entanto, o uso de densidades muito elevadas pode reduzir a atividade fotossintética da cultura e a eficiência da conversão de fotoassimilados em produção de grãos. 
Em consequência disso, há um aumento de esterilidade feminina e redução do número de grãos por espiga e do rendimento de grãos. Assim sendo, a densidade populacional ótima para um determinado híbrido é aquela que corresponde ao menor número de plantas por unidade de área, o que induz à maior produtividade.
A definição da adoção do extremo inferior ou superior da faixa de densidade de plantas a ser utilizada vai depender, entre outros aspectos, da oferta hídrica e de nutrientes e do nível de tecnologia empregado no estabelecimento e na condução da lavoura de milho. Havendo limitações hídricas e nutricionais a densidade de plantas deve ser reduzida 
5 – Faça considerações gerais de como é possível aumentar a tolerância a elevadas populações nos híbridos modernos (arquitetura de planta; desenvolvimento da inflorescência);
Híbridos precoces requerem maior densidade de plantio quando comparado a híbridos tardios. Nos híbridos precoces é comum o desenvolvimento de plantas de menor altura e menor massa vegetativa. Essas particularidades morfológicas estabelecem um menor sombreamento, favorecendo a melhor interação entre as plantas e a absorção de luz solar, aumentando, desta forma, o rendimento de grãos e os lucros. Quando houver disponibilidade hídrica e de nutrientes, a população de plantas deverá ser aumentada, atingindo assim o máximo rendimento de grãos.
Em suas pesquisas, Sangoi et al (2005) observou o rendimento de grãos do híbrido Speed, que apresentou maiores incrementos do que o Ag 303, com o aumento da população de plantas, devido à maior sincronia entre a antese-espigamento, além de maior produção de grãos por espiga e por área. O híbrido Speed exibiu, ainda, maior número de grãos por unidade de biomassa alocada à inflorescência feminina na fase crítica à definição deste componente do rendimento, o que contribuiu para a sua melhor performance agronômica em estandes adensados.
6 - Porque ocorre emergência desuniforme no milho? Como esta desuniformidade afeta o rendimento de grãos? Como evitar a desuniformidade de emergência? Em que situações recomenda-se o replantio? 
O correto estabelecimento de uma lavoura de milho decorre de três aspectos principais:
- Qualidade da semente;
- Manejo inicial, principalmente a operação da semeadura;
- Condições do ambiente no entorno da semente, como a temperatura e a umidade do solo que possuem papel chave na velocidade de germinação e estabelecimento das plântulas.
Distribuições irregulares das sementes, principalmente um número excessivo de duplas e falhas, podem acarretar atraso do desenvolvimento de algumas destas plantas e originar plantas de baixo potencial produtivo. A profundidade de semeadura contribui na uniformidade de emergência (ajustes incorretos da semeadora podem causar esta alta variabilidade na distribuição das sementes). Sem sombra de dúvidas o principal fator é a velocidade excessiva de semeadura. A alta velocidade causa uma maior movimentação vertical e “choques” das linhas de semeadura, trazendo a deposição da semente muitas vezes sobre a superfície, e afetando também a distância entre as mesmas. Realização correta de regulagem do maquinário, plantio na época certa e a velocidade adequada. 
7 – Comente sobre os fatores que afetam o desenvolvimento do milho (crescimento e formação dos componentes de rendimento);
O período de crescimento e desenvolvimento do milho é limitado pela água, temperatura e radiação solar ou luminosidade. Por pertencer ao grupo de plantas C4, o milho apresenta taxa fotossintética elevada, respondendo com elevados rendimentos ao aumento da intensidade luminosa no início da fase reprodutiva, ou seja, nos primeiros 15 dias após o pendoamento(redução de 30% a 40% da intensidade luminosa ocasiona atraso na maturação dos grãos, principalmente em cultivares tardias, mais carentes de luz).
Planta C4, evolução a partir de C3Rápido crescimento em condições de altas irradiações e temperaturasElevada eficiência do uso da água. 
Temperatura: 
Ideal: 
Diurna: 25°C a 30°C (acima de 33ºC reduzem sensivelmente a germinação do grão de pólen.) / Noturna: 19°C. 
Máxima: 
Diurna: 42°C / Noturna: 24°C. 
Mínima: Diurna: 19°C / Noturna: 12°C.
T°C abaixo de 19ºC reduz metabolismo e crescimento. Abaixo de 10ºC reduz germinação e aumento de plantas anormais. 
Exigência Térmica definida em função da Somatória Calórica ou Graus-dia. 
Hiperprecoces < 790 GD; 
Precoces > 790 e < 830 GD; 
Precoces/ Intermediários > 830 e < 889 GD e 
Semiprecoces/Tardios > 890 GD até o florescimento.
GD= (Tº max- Tº min/2)-Tº base (10ºC).
Ocorrência de geadas (safrinha): Grãos ardidos, mal formados e com ataque de fungos.
Grão ardido: Pelo menos um quarto de sua superfície com descolorações. 
a) Apenas produzem grãos ardidos 
b) Grãos ardidos + micotoxinas.
8 – Em relação a ecofisiologia e manejo da cultura do milho, comente sobre: rendimentos máximos; a importância da água no rendimento; manejo de época de semeadura; densidade e uniformidade das plantas; espaçamento e arranjos de plantas;
O milho apresenta alta capacidade produtiva devido a sua alta capacidade fotossintética. Cultivares mais tardios possuem maior potencial produtivo por realizar mais fotossíntese. Quanto maior o período que a cultura passar realizando o enchimento de grãos maior será o potencial produtivo, dessa maneira o ideal é que haja água no solo, alta intensidade luminosa e temperaturas moderadas.
O principal elemento relacionado a produtividade do milho é a água. Em deficiência hídrica a cultura enrola as folhas para reduzir a transpiração, por consequência diminuirá a fotossíntese, produzindo menos fotoassimilados para encher os grãos. A redução do rendimento irá variar em função da intensidade da seca, do período e do estádio fenológico que a planta se encontra. A cultura é mais sensível durante a época de polinização e enchimento dos grãos.
Com relação a época de semeadura, em cultivares precoces, as baixas temperaturas do solo podem prejudicar a emergência das plântulas, bem como temperaturas excessivas podem acelerar demasiadamente o ciclo da cultura. As semeaduras tardias permitem maior eficiência de absorção de radiação e a conversão em biomassa (+ proximo ao verão). Na safrinha, semeaduras muito tardias podem ser afetadas por geadas ao final do ciclo (planta terá seu desenvolvimento retardado pela redução na temperatura do ar).
Para aumentar a eficiência e absorção de radiação solar, deve-se trabalhar com populações que capturem cerca de 95% da radiação. O n° de plantas varia em função da morfologia das mesmas. Tendo em vista a baixa prolificidade do milho é preciso cuidar a população implantada na área pois o milho não é capaz de compensar falhas de plantio como a soja. Baixas densidades reduzem a produtividade por não aproveitar adequadamente a radiação e populações excessivas reduzem a produtividade por reduzir a taxa de fertilização da cultura.
A falta de uniformidade entre as plantas aumentará a competição intraespecífica, as plantas menores acabarão sendo suprimidas pelas maiores e o rendimento da lavoura será prejudicado. Reduzir o espaçamento entre linhas permite uma distribuição mais equidistante das sementes na área. Reduzindo a distância entre as linhas é possível aumentar a distância entre as sementes na mesma linha, aumentando a eficiência na absorção de radiação.
9 – Comente sobre a influencia do nitrogênio no desenvolvimento e rendimento de grãos da cultura do milho;
O nitrogênio (N) é o nutriente mais absorvido e exportado pela cultura do milho. o N determina o desenvolvimento das plantas de milho, com aumento significativo na área foliar e na produção de massa de matéria seca, resultando em maior produtividade de grãos.
No milho safra há recomendação maiores quantidades de fertilizante, pelas condições estarem favoráveis, além do preço de mercado valer a pena. Já no milho safrinha: a recomendação de menores quantidades de fertilizantes é rotineira pelo menor potencial produtivo devido a maiores riscos climáticos, como baixa disponibilidade hídrica, térmica e menor radiação solar.
A produtividade de grãos e de matéria seca da parte aérea da planta de milho aumenta com a elevação das doses de nitrogênio.
10 – Comente sobre os fatores a serem observados no manejo da adubação nitrogenada de milho safra e safrinha (fonte, dose, forma de aplicação, resposta produtiva e econômica); 
Em relação à época de aplicação, os melhores resultados para produtividade foram obtidos quando foi realizada adubação em V2, V4 e V8, independentemente da fonte de N. O maior teor foliar de N foi observado com a aplicação de nitrato de amônio em V6. A utilização do nitrato de amônio, em detrimento à ureia, possibilitou um incremento médio de 6,9% na produtividade de milho safrinha em sistema de cultivo safrinha.
Épocas de aplicação: 
1) A absorção de N é intensa no período que vai dos 40 dias após a semeadura (elongação, estádio V6-folhas) até o florescimento masculino (emissão do pendão), quando a planta absorve mais de 70 % da sua necessidade total. 
2) Às doses de N a serem aplicadas. Doses de N superiores a 120 kg/ha exigem maiores cuidados no manejo.
3)  Refere-se ao potencial de perdas por lixiviação em função da textura do solo (arenoso ou argiloso) e à presença de impedimentos físicos e químicos que reduzem a profundidade efetiva de exploração do perfil do solo pelas raízes.
Aplicação na semeadura: 
Doses variando de 10 a 30 kg/ha. As razões para isso incluem evitar o excesso de sais no sulco de semeadura, perdas por lixiviação e a baixa demanda inicial pelo milho. Doses que variam de 30 a 60 kg/ha.
Aplicação em cobertura em diferente estádios fenológicos do milho:
Tem apresentado maior eficiência agronômica. A maior necessidade de N é entre a emissão da 4ª e da 8ª folha e a maior necessidade absoluta é entre a emissão da 8ª e da 12ª folha. A correta aplicação de N nos estádio fenológico 5 a 6 folhas proporciona maior índice de área foliar e maior número de grãos por espiga. Utilizando de 30 a 40 kg/ha de N na semeadura, permite-se que a adubação de cobertura possa ser efetuada até o estádio 7 a 8 folhas, sem prejuízos consideráveis ao desempenho das plantas, e até a 10ª folha, sob irrigação. 
Quando da ausência de N na semeadura, a cobertura deverá ser efetuada até o estádio correspondente a 4 a 5 folhas, caso contrário a perda de produção assume valor significativo. Por outro lado, se a dose total de N a ser aplicada for menor do que 60 kg/ha, pode-se, para solos argilosos e de textura média, proceder sua aplicação por ocasião da semeadura do milho.
Fontes de N: pode ser utilizado nitrato de amônio e ureia.
11 – Em relação às seguintes pragas: lagarta rosca e elasmo; percevejo; lagarta do cartucho e lagarta da espiga e pulgão), comente: descrição e biologia da praga (ciclo, danos..), estratégias de controle (tecnologia Bt, inseticidas recomendados)
LAGARTA ROSCA E ELASMO: alimenta-se das folhas e desce para o solo construindo galerias e destruindo o ponto de crescimento da planta. Período larval de 21 dias – após 8 dias adultas. Controle: TS com carbonato (stiodicarbe, carbofuran, furatiocarbe) ou fipronil. Evitar condições favoráveis a praga. Carbaril 15 a 20 kg/há, Diafuran 50 GR- 30kg/ha.
PERCEVEJO: Sugam a seiva da planta e injetam saliva contendo enzimas digestivas e toxicas e um inseto sugador da seiva do floema. Controle: para percevejo realizar já na cultura da soja, TS com neonicotinóides, ou pulverização aérea com produtos de ação sistêmica (cipermetrina + tiametoxam). Connect CS 0,5 a 1,0 L/ha; Engeo Pleno SC 0,2 a 0,25 L/há. Para pulgão: controle biológico crisopídeos e joaninhas, TS epulverização aérea (+100 indivíduos p/planta) neonecotinóides Clotianidina (Poncho 600 FS) 0,4/100kg.
LAGARTA DO CARTUCHO: larvas recém eclodidas se alimentam das partes mais tenras promovendo raspaduas nas folhas, podendo destruir plantas mais novas. Entra pela base e se alimenta pelo colmo, provocando o sintoma de coração morto, e em híbridos de ciclo curto ataca até a espiga danificando os grãos e sendo porta de entrada para patógenos. Período larval = até 20 dias; Pupa 10-12 dias. Controle: Biológico tesourinhas, besouros da família carabidae e predadores de ovos, químico são carbamatos (carbaril), inibidores da síntese de quitina (lufenuron), espinosinas (espinosade), organofosforados (triazofós), piretróides (permetrina). Ex: Carbaril fersol 75 DP 15 a 20 L/ha.
LAGARTA DA ESPIGA: Período larval = 13 a 25 dias / Pupa = 10 a 15 dias (solo). Cortam os cabelos da espiga impedindo a fertilização e provocando falhas na espiga. Porta de entrada a patógenos devido a perfuração da palha. Controle: aplicação aérea. Ex. Carbaril 15 a 20 L/ha (com intervalo de segurança de 14 dias). 
A variedade de milho Bt = lagarta-do-cartucho-do-milho, broca-do-colmo, lagarta-da-espiga e a lagarta-elasmo.
12 – Em relação às seguintes doenças: Cercospora, Mancha Branca, Ferrugem Polisora e Helmintosporiose, comente: descrição e biologia da doença (ciclo, danos..), estratégias de controle (cite alguns fungicidas específicos);
Cercosporiose: as plantas atacadas apresentam manchas cinzas paralelas as nervuras como sintoma; Controle: Azimut (Azoxistrobina + Tebuconazol) 0,50 L/há; Opera (Epoxiconazol + Piraclostrobina) 0,50 L/ha
Mancha Branca: os sintomas se iniciam com pequenas áreas de cor verde pálido ou cloróticas, as quais crescem, tornam-se esbranquiçadas ou com aspecto seco e apresentam margens de cor marrom; Azimut 0,50 L/ha. Opera 0,75 L/ha. 
Ferrugem Polisora: Causam danos de até 65%, apresenta pústulas de formato pequeno com coloração variando de amarelo a dourado. Possui maior ocorrência T°C de 25 a 35° C. Controle: Azimut 0,50 L/ha. Opera 0,75 L/ha.
Helmintosporiose: lesões necróticas, elípticas, variando de 2,5 a 15 cm de comprimento. Lesões variam de verde-cinza a marrom, que começam a aparecer nas folhas mais velhas da planta. Rotação de cultura; Produtos: Constant (Tebuconazol) 1,00 L/há (intervalor de15 dias). Tilt (Propiconazol) 0,40 L/ha (intervalo de 30 dias). 
13 - Cite as principais plantas daninhas que acometem o milho e comente sobre o manejo de herbicidas (produtos, misturas, doses) para buva, azevém e amargoso resistente a glyphosato;
Espécies dicotiledôneas: como  caruru, balãozinho, picão – preto, leiteira, corda -de- viola, nabiça, poaia-branca, trapoeraba e guanxuma. 
Espécies monocotiledôneas: como papuã, timbete, capim colchão, capim arroz, capim pé- de- galinha e capim colonião.
 
Amargoso resistente: controle até 35, 45 dias após o perfilhamento. 
Diuron + Paraquat = pós emergência (desenvolvimento inicial, poucas folhas)
Diquat = (pós emergência)
2,4 D amina + picloram = mais de 95% de controle.
14 - Comente sobre vantagens e limitações do cultivo consorciado de milho safra e safrinha + plantas forrageiras;
As forrageiras possuem, em geral, sistemas radiculares abundantes e com alta capacidade de penetração no solo, o que é particularmente interessante em áreas intensamente cultivadas. Isto propicia maior atividade biológica no solo e promove a reciclagem de nutrientes na superfície e no perfil do solo de uma fração de nutrientes orgânicos facilmente mineralizáveis, ficando mais acessíveis às plantas e aos microrganismos. Em adição, favorece-se a aração biológica do solo em profundidade que dificilmente seriam alcançadas por equipamentos convencionais.
Além da produção de forragem para os animais, as culturas forrageiras também podem ser consideradas como excelente fonte de cobertura do solo para o SPD de culturas anuais.

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