Buscar

Resenha Adolescencia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Adolescência
 Nesta fase é comum ocorrerem conflitos, dúvidas e impasses. Os Ciclos de Vida, inclusive, faz questão de se fazer presente.
 A adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se por alteração em diversos níveis–físicos, mental e social – comumente provocando conflitos e reposicionamento nas formas de comportamento e dos privilégios típicos da infância. Destaca-se como marco a aquisição de competências para tomar decisões e assumir deveres e papéis sociais do adulto.
 Neste ciclo da vida, é de grande importância que os pais tenham em mente os direitos e deveres de seus filhos. É hora de se aproximar mais deles, promovendo um diálogo aberto, sem arrogância e imposições, mas com respeito e confiança.
 Considerando que nesta fase o acompanhamento, tanto dos pais quanto dos filhos, é necessário e o auxilio neste diálogo de gerações é imprescindível, o Ciclos da Vida oferece:
•Rodas de Conversa
•Encontros Interdisciplinares
•Grupos de Estudo
• Acompanhamento Individual e/ou em Grupo
As incertezas da passagem para a vida adulta 
 A adolescência é, ou deveria ser, o portal de entrada para a vida adulta. Só que nossa sociedade não dispõe de nenhum ritual que marque essa passagem. São muitas as portas, e todas apontam apenas para um tempo de incertezas. A vida adulta, o que é? Temos medo de que nossos filhos entrem pela porta errada. Pela porta das drogas, por exemplo. Quem não sabe que fumar um baseado com os amigos é um dos grandes ritos de passagem da infância para a adolescência? Rito que pode ser bem inocente, aliás, a depender do contexto que o cerca. Mas temos medo de que o uso da droga ou da bebida como auto-afirmação do adolescente possa levar a perigos maiores, a drogas mais pesadas. Um medo justificado, dada a presença maciça do tráfico neste país. Para alguns adolescentes, a droga torna-se a via da delinqüência. 
 O problema de tudo isso é o desperdício existencial. A adolescência é um período de grande interesse pelo mundo. O adolescente quer ganhar as ruas. Quer conhecer lugares estranhos, saber como vivem as outras pessoas. Quer se expandir e quer participar. Só que nossa vida (adulta), nas últimas décadas, tem sido terrivelmente privatizada. Perdemos o gosto pelo espaço público, pela ação política e pela boemia. Vivemos dentro de casa com nossas engenhocas eletrônicas. Fechamos, para nossos filhos, a melhor porta de entrada na vida adulta, que é a porta de acesso ao outro e do exercício do amor mundo.
 A adolescência tem sido entendida como uma passagem entre a infância e a idade adulta, a qual implica a recusa da infantilidade e a procura dum estado adulto. Face às inúmeras rupturas e aos paradoxos que acompanham todo o adolescente, esta é, por natureza, nas nossas sociedades, uma época de crise potencial e é entendida per si como um fator de risco para uma série de problemas tanto na saúde como na educação (Jessor, 1991).
 Os adolescentes são descritos como os principais atores de múltiplas “epidemias” que são comuns na atualidade (Jessor, 1991): abuso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis, violência social, suicídio, acidentes de viação. Este fato tem congregado as atenções de especialistas de várias áreas como a sociologia, economia, medicina, política, antropologia, pedagogia e psicologia. Estão todos de acordo num aspecto: há que promover a qualidade de vida dos jovens e adolescentes.
 Nascer, crescer, envelhecer e morrer são marcos fundamentais na experiência de vida. Qualquer pessoa reconhece nestes quatro aspectos, características próprias que os diferenciam em matéria de necessidade e capacidades humanas. A designação curso de vida é um termo descritivo que se refere ao caráter concreto duma vida, isto é, dum princípio a um fim. Mas, a idéia de ciclo de vida vai mais além, ou seja, há uma ordem à escala humana subjacente a esta seqüência temporal do curso de vida, desde o nascimento até à velhice. Apesar da vida de cada indivíduo ser única, todos passa pela mesma seqüência básica. Há etapas, eras ou “idades” que congregam características relativamente homogêneas e estáveis. O modo como os indivíduos, em cada uma delas, reagem às solicitações do meio ambiente e aos acontecimentos de vida é que é diferente tal como o é o significado que estes assumem para cada indivíduo (Claes, 1991). Cada uma destas fases tem o seu tempo próprio e nenhuma é mais importante do que a outra (Moen; Elder & Lusher, 1995). A mudança vai ocorrendo lentamente dentro de cada era e há um período de transição, mais instável, entre uma fase e a que se lhe segue (Moen; Elder & Lusher, 1995).
 Quando se fala em adolescência, a primeira idéia que surge, em geral, é a imagem de um jovem excêntrico, em oposição ou ao contrário, em retraimento.
 Vamos entender um pouco mais sobre este período de desenvolvimento.A adolescência pode ser classificada em Puberdade, Fase intermediária e Final, e é um processo que se estende em torno dos doze aos vinte e dois anos de idade, coincidindo com o cessar do crescimento físico.
	1ª adolescência (Puberdade)
	
	Entre 11 e 14 anos (meninas) – entre 12 e meio e 16 anos (meninos)
	2ª Intermediária
	
	15 aos 18 anos
	3ª Final
	
	19 a 22 anos
 O período de adolescência é caracterizado por um conjunto de transformações biopsicossociais (mudanças físicas, hormonais, emocionais e cognitivas).
 O histórico anterior do adolescente, sua infância, determinam basicamente o que vai ocorrer nesta fase da vida. O adolescente que durante a infância manteve um vínculo e relacionamento adequado com os pais (afeto, segurança, limites e valores) tende a apresentar uma adolescência mais tranqüila.
 É importante destacar como é beneficiado o menino que na sua infância vive e continua mantendo uma intimidade respeitosa com seu pai (sentimento de respeito e aceitação incondicional – sentimento de conforto para dividir os próprios problemas e dificuldades com os pais).
 Durante a transição da adolescência o jovem é vulnerável às influências internas e externas: sociais, éticas, morais, etc. e é de grande valor o vínculo com o próprio lar, o que evita maiores riscos, além de favorecer a segurança emocional.
 O desenvolvimento da adolescência é fascinante: concomitante com a maturação corporal e sexual, percebe-se uma maior auto-consciência e reorganização da personalidade.
 Percebe-se nesta fase um interesse e ênfase nos processos de amizade. O jovem se prepara também para a vida adulta assumindo muitas vezes responsabilidades sociais e até econômicas.
 A sociedade americana considera a adolescência um período difícil, de busca do grupo, da busca pela própria identidade (Quem sou? Quem quero ser?).
 O adolescente demonstra instabilidade; de um lado volta-se de maneira infantil para si e de outro mostra-se altruísta fazendo questionamentos sobre o comportamento dos outros.
 O jovem demonstra maior sensibilidade e irritabilidade, e Dr. Benjamin Spock aponta como características presentes durante a adolescência a rivalidade com pais (de intensidade variada); problemas de disciplina e contestação.
	
Diversas tarefas de desenvolvimento pertencem principalmente às fases intermediárias e finais da adolescência:
Aceitar o físico adulto e suas características pessoais;
Desenvolver independência emocional dos pais e figuras de autoridade;
Desenvolver perícia na comunicação interpessoal;
Realizar relacionamento com colegas e outras pessoas, tanto individualmente como no grupo;
Aceitar-se e confiar nas próprias habilidades e possibilidades;
Fortalecer o autocontrole em base de uma escala de valores e princípios;
Ter modelos humanos para identificação.
 Neste processo de reorganização de personalidade e ajustamento, torna-se muito difícil para o jovem o fracasso, a crítica, a falta de reconhecimento e aceitação (real ou imaginária).
 O jovem busca emancipaçãoao mesmo tempo em que necessita de apoio adolescente tem necessidade de novas experiências e atividades e se bem direcionadas acrescentam ao jovem vontade de viver (escolas e yeshivot devem favorecer jogos, esportes e programas selecionados para o bem estar dos jovens e também no sentido de prevenir “outras” buscas por parte dos alunos e alunas).
 Como mencionado anteriormente, o jovem tem necessidade de se sentir seguro e isto varia com a própria auto-confiança. Em geral, sente-se seguro quando tem a afeição dos pais e aceitação do grupo e/ou do amigo mais próximo.
 É importante para o adolescente participar do grupo, “vestir a camisa”, sentir “status”,sentir-se adequado na sociedade. A falta de segurança, rejeição pelo grupo e a auto-imagem negativa levam o jovem a tensão, podendo gerar ansiedade, retraimento, tendência à hostilidade, desafio e destruição.
 Não podemos deixar de mencionar que períodos difíceis e situações de grande impacto em crianças e jovens (devido à grande sensibilidade), causam por vezes situações de isolamento e sentimentos depressivos.
 Educadores devem estar atentos ao “Bullying” (crianças ou jovens visados e perseguidos por colegas) e trabalhar no sentido de sanar a situação.
 Crianças e jovens quando incomodados continuamente por colegas necessitam da intervenção e proteção dos educadores.
 Durante a infância a fonte principal na formação de valores é a família, embora o ambiente social também tenha seu papel.
 Já os adolescentes mesmo trazendo a bagagem familiar são mais vulneráveis às influências externas como mídia, ambientes que freqüentam, figuras carismáticas e colegas.
 Daí a importância na escolha criteriosa que os responsáveis devem ter no sentido de favorecer aos jovens, ambiente e companhias selecionadas,
 Por vezes com a boa intenção de educar, pais e professores se tornam muito rígidos e exigentes com os jovens que então se afastam pela própria característica da idade de não tolerar a sensação de serem dominados.
 Como prevenção, vale a pena lembrar que a disciplina e os limites, embora necessários também para os jovens, são basicamente tarefas a serem desenvolvidas por pais e educadores com maior ênfase na infância.
 A atitude frente aos adolescentes deve ser segura, mas com cautela no sentido de que o jovem não se sinta rebaixado ou desconsiderado. Recomenda-se o diálogo amistoso, o reconhecimento dos seus desejos e reivindicações, mas não necessariamente precisamos do seu consentimento para disciplinar ou impor algum limite importante.
 Faz-se necessário dar ênfase ao assunto da função paterna e função materna quando tratamos de adolescência. Os jovens devem sentir o apoio dos pais nos seus momentos de iniciativa e emancipação (coisas simples como a mudança do penteado da menina ou a troca de livros na estante, mesmo que aos olhos dos pais não parecem ideais, mas não implicam em valores ou prejuízos, devem ser motivo de apoio e não conflito).
 Aquele menino que na infância teve seu pai e continua o tendo afetivamente presente e participante no seu dia-a-dia terá provavelmente desenvolvido uma saudável identificação e um sentimento de segurança maior para viver esta fase da vida.
 A menina que estabeleceu um vínculo afetivo e de identificação com sua mãe terá possibilidades de um bom ajuste emocional. Embora tanto para meninos como para meninas a função paterna e materna na família são vitais para a saúde emocional, destacamos acima especificamente as funções paternas vinculadas aos meninos e a materna às meninas, pois são aspectos concernentes ao equilíbrio nos processos de adolescência.
 É de grande importância à orientação segura e serena para meninos e meninas sobre as mudanças que vão ocorrendo no corpo e a prontidão para responder as suas dúvidas e perguntas.
 Ambos os meninos e meninas devem ser alertados no sentido de proteger a privacidade do corpo.
 Os jovens diferem uns dos outros: alguns podem passar mais calmamente pela puberdade e adolescência, enquanto outros vivem grandes conflitos. Se os pais sentem que não estão podendo lidar satisfatoriamente com a situação, por vezes, outros adultos próximos dos jovens conseguem bons resultados se o jovem se sentir a vontade para estar dividindo com eles seus estados de espírito.
Em alguns casos, a ajuda de um profissional se faz necessária.
Algumas características do adolescente e a atitude preferencial a ser mantida por pais e educadores.
A tarefa principal do adolescente é encontrar a IDENTIDADE – daí a importância de estar envolvido num ambiente social apropriado com líderes positivos e afetivos e com um critério de valores.
 O jovem tem grande preocupação com sua IMAGEM (não só aparência, mas a idéia que fazem dele). Muita cautela deve ser tomada para que não se sinta inadequado. Deve-se investir e incentivar suas habilidades e em demonstrar aprovação e aceitação genuínas. Pais e educadores devem estar atentos a oportunidades para demonstrar admiração e atitude positivas, a iniciativas válidas e manter uma postura respeitosa e afável para com os jovens.
 Durante este processo de reorganização de personalidade o jovem precisa provar a si mesmo e para os outros que não é mais criança. Pais e educadores devem continuar guiando, mas segundo padrões já abordados acima. É a busca da AUTONOMIA.
 Os adolescentes, principalmente em função da grande sensibilidade tendem a olhar para as suas questões “com lente de aumento”: uma palavra mais dura, uma espinha na testa, uma atitude criticada, um cumprimento menos efusivo, uma nota mais baixa, são razões para que se sintam desconfortáveis.
Referencias Bibliográficas
https://sites.google.com/site/saberespsi/psicologia-do-desenvolvimento-e-da-aprendizagem-na-adolescencia-1
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=788

Outros materiais