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DIFERENÇAS ENTRE A ABORDAGEM DE ANNA FREUD E MELANIE KLEIN

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DIFERENÇAS ENTRE A ABORDAGEM DE ANNA FREUD E MELANIE KLEIN
Anna Freud
As crianças não tem capacidade de transferência. Usava em seu trabalho com crianças um trabalho prévio, mas não analítico. 
Criação de um vínculo suficientemente forte e positivo. 
Não há neurose de transferência na criança, pois os pais estão presentes na realidade e não fantasia como acontece com o adulto. O vinculo com os pais ainda existe e não se esgotou a velha edição.
O analista não se coloca no lugar dos pais, mas sim é um novo personagem. O analista pode ser tudo, menos uma sombra. 
As reações da criança não apresentam os sintomas na relação com o terapeuta, mas sim no seu ambiente familiar. 
Isolar a criança de seu meio familiar pode-se conseguir a neurose de transferência
Na criança ainda o superego não está formado como no adulto, sendo ainda influenciada por seus pais e educadores. 
A transferência negativa deve ser dissolvida imediatamente quando surgir, através de métodos analíticos e pedagógicos. 
Os sonhos, jogos e desenho revelam o impulso do id sem disfarces de maneira mais acessível que nos adultos. Os jogos esclarecem o impulso do id, mas não esclarecem como funciona o ego. 
O papel educativo do analista e a colaboração dos pais são necessários para a cura da criança. 
O analista pode ser tudo, menos uma sombra. O analista é um pedagogo, tem função pedagógica. 
No setting analítico só aparece o objeto bom, o ideal do ego infantil, o ser idealizado, nunca aparece o objeto mau, persecutório. O objeto mau só aparecia fora do setting, na família, com os amigos.
Os jogos são complementares onde aparecem os impulsos do ID, mas jamais nos permite ver o ego. 
Melanie Klein
A criança tem capacidade de transferência. A ansiedade transferêncial mais intensa é a de reviver as primeiras relações objetais. 
Capacidade de transferência esta diretamente relacionada com a substituição do objeto primário. 
A ansiedade da criança põe em funcionamento á compulsão a repetição. 
 
A criança reedita suas primeiras relações objetais. O objeto bom e mal aparecem na transferência com o analista. A criança consegue distribuir o amor a novos objetos e novas fontes de gratificação. 
Uso da identificação projetiva onde a criança transfere para a mente do analista coisas positivas e negativas, para aumentar ou aliviar sua ansiedade, com base na relação com os objetos originários. 
A criança transfere para o analista e para os brinquedos suas tendências destrutivas e amorosas. 
O deslocamento é uma das formas da criança enfrentar a ansiedade. Ela desloca o seu medo dos objetos mais próximos a objetos distantes. Através da análise conseguimos uma boa imagem dos pais reais. 
O analista deve eliminar a excessiva idealização que a criança lança sobre ela, mediante a transferência negativa e positiva, reduzindo assim a ansiedade persecutória. 
A técnica de jogo equipara-se com a associação livre nos adultos. 
O analista não deve tomar o papel de educador. 
 
O analista deve tratar de eliminar a excessiva idealização mediante à analise da transferência negativa, diminuir a ansiedade persecutória.
 
A relação CS e ICS é mais permeável na criança do que no adulto. Os jogos estão para a criança da mesma forma que a associação livre está para o adulto. 
 
Através dos jogos pode- se ter acesso ao I CS, notando a angústia e ansiedade da criança como interrupção e mudança de jogo, aborrecimento, desconfiança.
Referência: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/3689001/ttp2---diferencas-entre-anna-freud-e-klein 
 Para Klein, a brincadeira pode expressar quase totalmente os sentimentos da criança, enquanto que, para Anna Freud, o psicanalista não pode levar em consideração somente a brincadeira, uma vez que estará fugindo dos princípios da psicanálise feita em adultos.
Referência: 
http://www.valordoconhecimento.com.br/blog/a-psicanalise-de-melanie-klein-e-anna-freud/
Anna Freud
 A teoria psicanalítica, sugerida por Anna Freud, para as crianças, compreende estes pequenos pacientes como desprovidos da capacidade de realizar transferência e nem tão pouco associar livremente, devido a sua imaturidade psíquica.
 Dizia que o Complexo de Édipo não deveria ser examinado muito profundamente em função da imaturidade do Superego. E, também, com base nesse raciocínio, defendia que a abordagem psicanalítica deveria vir associada a uma ação educativa, o que obriga o terapeuta a utilizar-se de recursos pedagógicos em seus atendimentos com o fim de orientar a criança.
 É totalmente oposta à ideia do “jogo infantil” como um instrumento técnico analítico.
Melanie Klein
 Já Melanie Klein acredita que, apesar de muito semelhante, a técnica analítica com crianças tem suas diferenças com as técnicas analíticas de adultos, uma vez que no psiquismo das crianças ainda não existe a associação verbal plenamente estruturada, portanto, dificultando o processo de associações livres.
 Sua solução se dá com o decorrer da sua experiência clínica com as crianças, e sugere a técnica analítica do brincar para analisar as mesmas, uma vez que na situação do brincar as crianças representam simbolicamente suas fantasias, seus desejos e suas experiências, o que verbalmente ainda não conseguem fazê-lo com tanta perfeição.
 Durante a brincadeira, o paciente projeta tanto no analista quando nos brinquedos as suas tendências destrutivas e as tendências amorosas. Klein esforça-se para diferenciar a técnica psicanalítica do brincar de ludoterapia, uma vez que a intenção da técnica psicanalítica do brincar não é tão-somente a observação ou ainda o extravasamento de energias tensionantes.
Referência:
http://pensamentoliquido.com.br/diferencas-teoricas-anna-freud-x-melanie-klein/

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