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Relatório Microbiologia II ESTAFILO

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CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA II
Prof.
 
Dr. Cláudio Rafael Kuhn
ANÁLISE DE ESTAFILOCOCOS
AMARAL, Maria Alice1; Patricia1 e ABELAIRA, Tiéser C.1; KUHN, Cláudio R.2
1Alunas (os) da turma 2V do curso Técnico em Química do IF-Sul ; 2Professor,Dr. IF-Sul.
IntroduçãoEstafilococos é uma bactéria, com forma esférica, anaeróbia facultativa (que crescem em lugares sem ar, mas podem crescer também na presença respiração), imóveis, vivem na superfície da pele, garganta, fossas nasais, trato intestinal e cabelo, e sua espécie mais conhecida é a Staphylo aureus.
Porem, individualiza vinte e três espécies, baseada na produção da coagulase (Kuhn, 2016), que é o teste feito com plasma sanguíneo de coelho. E, S. aureus faz parte da família Micrococcaceae, é um parasita e saprófito de indivíduos animais e humanos sendo a mais virulenta, apresentando como principais características ser gram-positiva, não-esporulada, imóvel e produtora de toxina, patogênica, aeróbia e com temperatura de crescimento entre 6,5 e 45ºC (Kuhn, 2016). E por causa das toxinas produzidas, de suas formas evoluídas e resistentes a antibióticos que se faz necessária a avaliação sanitária e análise microbiológica sobre sua presença nos alimentos de consumo humano. Pois pode ocorrer formação dos abscessos, várias infecções piogênicas e até mesmo septicemia fatal (Horiquini, 2009).
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade higiênico-sanitária da massa de pastel crua a partir de contagens de estafilococos em UFC/g (“Unidade Formadora de Colônias”).
Re
fe
rênci
asMateriais: (vidraria esterilizada:) Erlenmeyers; placas de Petri; autoclave; tubos de ensaio; alça de Drigalsky; homogeneizador; ágar Baird-Parker; caldo BHI; plasma de sangue de coelho; estufa a 35 °C; contador de colônias; solução salina 0,85%; água peptonada a 0,1%; emulsão gema de ovo e solução de telurito de potássio.
Metodologia: Foi feita técnica de contagem em placas utilizando diluições seriais em duplicata, com meio de cultura ágar Baird-Parker (ABP- acumedia) suplementado com solução de telurito de potássio e emulsão gema de ovo, seguido de incubação a 35-37º durante 48h; confirmação bioquímica através das provas de catalase e coagulase; concentração expressa em UFC/g (KUHN, 2016).
Após feito o teste de catalase, confirmou-se a presença de microrganismos estafilococos. Podendo haver também bactérias estreptocócicas, se caso todas as colônias presentes na colônia fossem testadas com peróxido de hidrogênio, não haveria formação de bolhas de gás oxigênio no teste em lâmina.
Assim, detectando-se e comprovando a presença do microrganismo em questão (estafilococos), foram-se efetuados também testes em plasma sanguíneo de coelho (podendo também ser de cavalo – Kuhn, 2016), em decorrência de sua coagulação. Porem, os testes resultaram em negativo, determinando haver cepas coagulase negativas. E com outras testagens, se fossem feitas aprofudadamente, poderiam mostrar trazerem espécies como S. xylosus, S. colchi e S. epidermidis (sendo esta ultima a mais representativa, entretanto, não patogênica – Kuhn, 2017).
Segue abaixo a tabela de contagens em placas feita nesta prática.
Tabela de Contagem de Estafilococos:
	
Material e MétodosAmostra
	Contagem em Placas
	Resultado (UFC/ m³)
	Massa crua de pastel
	-1
	-2
	-3
	47 x 10³
	
	3; 11
	7;19
	5;47
	
Conclu
s
ãoDito isto, a amostra da presente análise mostrou-se fora dos padrões microbiológicos permitidos pela Resolução-RDC Nº 12, de janeiro de 2001, da Anvisa (de 5, 0 x103 UFC/g) para estafilococos coagulase positiva (o que indicaria grande possibilidade de presença de S. aureus, o qual é patogênico ao ser humano e espécies animais).
KUHN, C.R. Manual de Análises Microbiológicas. IF-Sul, Campus Pelotas, RS. 2016.
KUHN, C.R. Staphylococcus aureus. Curso Técnico em Química, Microbiologia II – IF-Sul, Campus Pelotas. Brasil.
Resultados e DiscussãoHORIQUINI, A. Staphylococcus. 22 de Janeiro de 2009. Disponível em: < http://microbiologiabrasil.blogspot.com.br > Acesso em: 31 de Agosto de 2017.
Brasil. RESOLUÇÃO-RDC Nº 12, DE 2 DE JANEIRO DE 2001. Padrões Microbiológicos Sanitários para Alimentos. ANVISA, Ministério da Saúde-Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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