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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO PRONTO (2)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO DE PEDAGOGIA 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Atividade Prática Supervisionada (ATPS)
Entregue como requisito para conclusão da disciplina
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO, sob orientação das
Professoras – tutoras á distância: Elizangela,
Sandra Tinós 
	Anne Martins Alves Cruz
	RA:6788419550
	Maria Fernanda Antunes Martins
	RA: 6578309572
	Vanusa Leide Nascimento
	RA: 6578309591
	walquiria dos santos
	RA:
 Limeira,SP 
2013
TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
 Introdução 
Esse relatório apresenta como a Psicologia pode contribuir e como usar as teorias desses teóricos clássicos da Psicologia da Educação para se pensar a aplicação da psicologia na educação e focalizar seus aspectos relevantes das teorias de Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev S. Vigotski. A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, os processos, mentais e a relação entre eles em todo domínio que entram os comportamentos observáveis (correr, andar, falar, etc.) assim como os não observáveis (pensar, emocionar-se, etc.) 
 Quem foram Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev S. Vigotski e quais suas contribuições para a educação 
 Sigmund Freud 
Sigmund Schlomo Freud, (Vienna, 1856 – Londres, 1939). Foi médico neurologista, austríaco, fundador da psicanálise, nasceu em Freiberg. 
Freud iniciou seus estudos com a utilização da hipótese como método de tratamento para pacientes com histeria, observando melhoria da paciente Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. 
Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos da defesa, depressão psicológica e por criar a utilização clinica da psicanálise como tratamento da psicopatologia. 
Sigmund Freud contribuiu com a ciência do século XXI, com a psicanálise, a fim de entender as doenças mentais e futuramente até o próprio homem. 
Sua posição doutrinária esta centrada na teoria do núcleo patogênico, constituído na infância, por ocasião de um trauma sexual real, decorrente de sedução por um adulto, o tratamento consiste em trazer a consciência os elementos, como se extrai um “corpo estranho”. 
Freud ainda supõe, contrariando aqueles que dizem que a sexualidade só surge ao inicio da puberdade, assim surge uma duvida e isto o conduziu a Educação para averiguar qual o seu papel na condenação da sexualidade e daí a descoberta da sexualidade infantil. 
Para entender a sexualidade infantil, Freud estudou as previsões. Descobriu que na constituição dos seres humanos estão presentes práticas de natureza perversa que irão desaparecendo pela repressão, submetendo-se ao domínio das praticas genitais como vista á procriação. Algumas perversões (exibicionismo, curiosidades dirigida aos órgãos genitais dos seus companheiros, prazer de sucção, prazer ligado à defecação) que permanecem no adulto, são resultados dessas perversões parciais infantis que se recusam em cair sob domínio da genitalidade. 
Isto afirma a importância da sexualidade infantil e um esquema de evolução da libido, por suas fases caracterizadas pela sucessiva dominância das zonas erógenas bucal, anal e genital. 
Explicando a sua teoria da sexualidade Freud afirma que há sinais desta logo no inicio da vida extra-uterina, constituindo a libido. 
O indivíduo passa por períodos ou fases e são essências ao desenvolvimento. 
Primeira fase – A libido envolve do nascimento á puberdade. 
Segunda fase – O Édipo se caracteriza por uma fixação libinal passageira entre quatro e cinco anos, também conhecido “Complexo do Édipo”. 
A transferência - último dos pilares da psicanálise, é uma arma usada pelos psicanalistas para ajudar no tratamento do paciente. 
O tratamento psicológico deve, então, ser entendido como uma reeducação do adulto, ou seja, uma correção enquanto criança. 
Vivemos em uma sociedade que é regida por leis morais as quais tomamos consciência desde pequenos, quando ainda somos educados. 
Na sexualidade, usando a psicanálise Freud viu que a psique se divide em três componentes estruturais, que chamou de: 
* Id - instintos de espécie humana. 
* Ego – representa à realidade, regulador entre o id e superego, ele existe porque a necessidade do organismo solicita transações adequadas ao mundo objetivo da realidade. 
* Superego – censura que inibe os extintos inconscientes para que eles não sejam exteriorizados é uma estrutura do psiquismo que forma por último, desenvolvendo – se a partir do ego. 
Freud formula as relações entre cultura e sublimação, seu discurso é otimista. Era consultado a respeito da melhor maneira de educar os filhos, e respondia que as crianças devem receber educação sexual assim que demonstre interesse pela questão. 
Divisão do Inconsciente
Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. No primeiro tópico recorre à imagem do "iceberg" em que o consciente corresponde à parte visível, e o inconsciente corresponde à parte não visível, ou seja, a parte submersa do "iceberg". De sua teoria ele estava preocupado em estudar o que levava à formação dos sintomas psicossomáticos (principalmente a histeria, por isso apenas os conceitos de inconsciente, pré-consciente e consciente eram suficientes). Quando sua preocupação se virou para a forma como se dava o processo da repressão, passou a adotar os conceitos de id, ego e superego.
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id. Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que atuariam no sentido de auto-preservação. Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida. O Id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.
O Ego, permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
O Superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.
Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por fatores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagônicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tanatos, a pulsão da morte, que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente, afinal a finalidade de se alimentar é a manutenção da vida, existe também a pulsão de morte presente, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo, e aí está presente um elemento agressivo, de segregação.
Libido
Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possa ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. O desenvolvimento psicosexual ocorreria em etapas, de acordo com a área na qual a libido está mais concentrada: a etapa oral (exemplificada pelo prazer dos bebês ao chupar a chupeta, que não tem nenhuma função vital, mas apenas de proporcionar prazer); a etapa anal (exemplificada pelo prazerdas crianças ao controlar sua defecação); e logo a etapa fálica (que é demonstrada pela manipulação dos órgãos genitais). Até então se percebe que a libido é voltada para o próprio ego, ou seja, a criança sente prazer consigo mesma. O primeiro investimento objeta da libido, segundo Freud, ocorreria no progenitor do sexo oposto, esta fase caracterizada pelo investimento libidinal em um dos progenitores (se chama complexo de Édipo). A criança percebe então que entre ela e a mãe (no caso de um menino) existe o pai, impedindo a comunhão por ele desejada. A criança passa então a amar a mãe e a experiência um sentimento antagônico de amor e ódio com relação ao pai. Ela percebe então que tanto o amor vivido com a mãe como o ódio vivido com o pai são proibidos e o complexo de Édipo é então finalizado com o surgimento do superego, com a desistência da criança com relação à mãe e com a identificação do menino com o pai.
Inovações de Freud
Freud inovou em dois campos. Simultaneamente, desenvolveu uma teoria da mente e da conduta humana, e uma técnica terapêutica para ajudar pessoas afetadas psiquicamente. Alguns de seus seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo.
Provavelmente a contribuição mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito de inconsciente um status científico (não compartilhado por várias áreas da ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou níveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.
Em sua obra mais conhecida, A Interpretação dos Sonhos, Freud explica o argumento para postular o novo modelo do inconsciente e desenvolve um método para conseguir o acesso ao mesmo, tomando elementos de suas experiências prévias com as técnicas de hipnose.
Como parte de sua teoria, Freud postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente, mas não é parte da terminologia psicanalítica). A repressão em si tem grande importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente.
Embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam fatos diferentes. Observou ainda que o processo da repressão seja em si mesmo um ato não-consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos pensamentos ou sentimentos conscientes). Em outras palavras, o inconsciente era tanto causa como efeito da repressão.
 Jean Piaget 
O cientista suíço revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como adultos e constroem o próprio aprendizado. 
Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, nove de agosto de 1896. Seu primeiro trabalho científico foi sobre um pardal albino. Trabalhou de voluntário e publicaram vários artigos sobre a zoologia, religião, sociologia e filosofia. 
Licenciou-se no curso de Biologia em 1985, na Universidade de Neuchâtel depois se doutorou com a tese os moluscos de Valois. 
As leituras de Filosofia levaram-no a se interessar pelas questões do conhecimento e os seus estudos mais sistemáticos da Biologia fizeram-no suspeitar que os processos de formação do conhecimento pudessem depender de mecanismos de equilíbrio orgânico e que as ações externas dos indivíduos a e os seus processos de pensamento, obedeceriam a uma organização lógica. 
Foi essa intuição que o levou a pesquisar os mais diferentes autores e as diferentes áreas do conhecimento. 
Jean Piaget foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de tudo, Piaget foi biólogo e dedicou sua vida submetendo à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. 
Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética, através do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o inicio da adolescia, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. 
Grande impacto na pedagogia foi com as descobertas de Piaget, porém, de certa forma, de mostraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos. Isso porque, para o cientista suíço, o reconhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz. Educar para Piaget é estimular a atividade. 
 Assimilação e acomodação 
Para Piaget ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação. . O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais reexistentes. Por exemplo: a criança que tem a idéia mental de uma ave como animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido. Já a acomodação se refere a modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo. Assim, depois de aprender que um avestruz não voa, a criança vai adaptar seu conceito “geral” de ave para incluir as que não voam.
Desenvolvimento Moral - Anomia
Geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Na fase de anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas. O bebê, por exemplo, quando está com fome, chora e quer ser alimentado na hora. As necessidades básicas determinam as normas de conduta. No indivíduo adulto, caracteriza-se por aquele que não respeita as leis, pessoas, normas. Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com a criança maiores, que são úteis para ajudá-la a entrar na fase de heterônoma. 
Desenvolvimento Moral - Heterônoma
Há apenas o respeito à autoridade. Não há consciência, nem reflexão, apenas obediência. 
O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronímico. 
A responsabilidade pelos atos é avaliada de acordo com as conseqüências objetivas das ações e não pelas intenções. O indivíduo obedece às normas por medo da punição. Na ausência da autoridade ocorre à desordem, a indisciplina. 
Desenvolvimento Moral - Autonomia
Legitimação das regras. Aqui o indivíduo adquire a consciência moral, possui princípios éticos e morais. Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade continua o mesmo. É responsável, auto-disciplinado e justo. A responsabilidade pelos atosé proporcional à intenção e não apenas pelas conseqüências do ato. 
 Estágios de desenvolvimento 
O conceito Epistemologia Genética é o egocentrismo, que explica o caráter mágico e pré-lógico do raciocínio infantil. A maturação do pensamento rumo ao domínio da lógica consiste num abandono gradual do egocentrismo. 
O grande cientista suíço acreditava que o desenvolvimento infantil progride ao longo de uma serie de estágios, cada um dos quais caracterizados pelo desenvolvimento de novas capacidades. Piaget descreve quatro estágios mais importantes e vários subestágios ao longo dos quais as crianças progridem no seu desenvolvimento. 
* Sensório – motor 
* Pré – operacional 
* Operações concretas 
* Operações formais 
Sensório-motor é o primeiro estagio que vai até os dois anos. Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. É um período anterior a linguagem, no qual o bebê desenvolve a percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta. 
Pré-operacional vai dos dois aos sete anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente. De se colocar no lugar de outra pessoa. 
Operações concretas é um estágio que vai dos sete aos onze ou doze anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge à lógica nos processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número. 
 Período das operações formais 
Este período inicia-se a partir dos onze anos ou doze em diante, nesse período a criança é capaz de se desprender-se dos dados imediatos, de raciocínio não apenas sobre o real e sim também de raciocinar sobre hipóteses, ou seja, sobre o possível. 
Compreender a importância do estudo do desenvolvimento humano significa conhecer as características e capacidades de cada faixa etária. Planejar o que se ensina implica saber quem é o educando. Existem formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária
“Segundo Piaget, a criança pré – escolar encontra-se em uma fase de transição fundamental entre ação e a operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Alem disso, é uma fase de preparação para o período seguinte (operatório concreto)”. 
Enquanto fase de transição, o que caracteriza o período escolar? Trata-se de um período com características bem demarcadas no processo de desenvolvimento e que Piaget chamou de pré-operatório. Este período localiza-se entre o sensório-motor e o operatório concreto. 
 Henri Paul Hyacinthe Wallon 
Henri Paul Hyacinthe Wallon (França 15 de junho de 1879 – 1 de dezembro de 1962) foi filósofo, médico político francês e Marxista convicto. Nasceu em Paris, filho de Paul Alexandre Josef, Tornou-se bem conhecido por seu trabalho cientifico sobre Psicologia do Desenvolvimento, devotado principalmente a infância, em que assume uma postura notadamente interciornista e por sua atuação marxista. Ocupou os postos mais altos no mundo universitário francês e liderou uma intensa atividade de pesquisa. 
Uma dessas conseqüências desta postura são as críticas das concepções reducionistas: Wallon propõe o estudo da pessoa completa, tanto em relação a seu caráter cognitivo quanto do caráter afetivo motor. 
Para Wallon a cognição é importante, porém não é mais importante que a afetividade ou notricidade. 
Como médico ajudou a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos na Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). Criou um laboratório de psicologia biológica da criança em 1925, foi professor da universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Frances de Educação Nova – Instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país, em 1946 foi presidente do mesmo até morrer, dedicou sua vida a caminhos da inteligência nas crianças. 
Coordenou o projeto Reforma do ensino, conhecido como Langevin- Wallon, conjunto de propostas equivalente a nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele está escrito, que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou uma revista Ênfase que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação. 
No inicio do século passado, falar de uma escola de informação integral (intelectual, afetiva e social) que hoje é comum, naquela época foi uma revolução no ensino. Essa revolução foi comandada por um médico psicólogo e filósofo Frances Henri Wallon. 
Na teoria pedagógica de Wallon diz que o desenvolvimento intelectual envolve mais do que um cérebro, isso abalou na época, pois as convicções em memória e erudição eram o máximo em termos de conhecimento. 
Wallon foi o primeiro em levar não só o corpo, mais as emoções da criança para dentro da sala de aula. 
 A teoria de Henri Wallon sobre a aprendizagem 
Seguindo a teoria de Wallon tem uma série de atitudes que o professor deve usar para auxiliar as crianças e oferecer condições á aprendizagem. A primeira é pensar em sua formação integral, abrangendo os aspectos: 
* Intelectuais, 
* Afetivo, 
* Motor 
* Social 
São os quatros elementos básicos que se comunicam o tempo todo no processo de formação do se humano. 
A aprendizagem da criança se inicia através de atividades naturais espontâneas que são os primeiros recursos de interação com o mundo. Outros recursos são desenvolvidos para responder as exigências da cultura e serão mais sucedidas se respeitadas às características motoras, afetivas e cognitivas naturais de cada criança. 
A presença do outro é primordial para se humanizar e transformar. Pra Wallon “aprender è diferenciar, por tanto o ensino deve oferecer pontos de referência.” 
Wallon propõe que se estude o desenvolvimento infantil, colocando a própria criança como ponto de partida, buscando compreender cada uma de suas manifestações no conjunto de suas possibilidades, sem o previa censura da lógica adulta. Henri Wallon vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção progressiva em que sucedem fases como predominâncias alternadamente afetivas e cognitivas. 
A psicogenética Walloriana propõe cinco estágios para o desenvolvimento da criança que são descontínuos e assistemáticos. 
* Estágio Impulsivo - (zero a um ano de idade), abrange o primeiro ano de vida. Consiste na preparação das condições sensório-motoras (olhar, pegar, andar). A emoção dá um colorido peculiar a esta fase. 
* Estágio do Personalismo – (três a seis anos de idade), a tarefa central é o processo de formação da personalidade, definindo o retorno da predominância das relações afetivas, a criança aprende pela oposição do outro. 
* Estágio Categorial – (seis aos onze anos de idade), onde a aprendizagem se da através da descoberta de diferenças e semelhanças entre objetos, imagens, idéias e representações, traz importante avanços no plano de inteligência, imprimindo a suas relações com a meia preponderância do aspecto cognitivo. 
* Adolescência – (a partir dos onze anos de idade), crise pubertária rompe a “tranqüilidade” afetiva que caracterizou o estágio categorial e impõe à necessidade de uma nova definição dos contornos da personalidade, este processo traz a tona questões pessoais, morais e existencial, numa retomada da predominância da afetividade. 
Para a organização das atividades escolares, Wallon chama a atenção para três aspectos importantes; A Solidariedade – valor que visa o bem estar de todos e é essencial para a convivência e sobrevivência humana, A dimensão temporal das atividades – onde a aprendizagem de cada criança segue sempre uma direção do futuro, A dimensão espacial – onde é precioso que a criança tenha espaço suficiente que permita liberdade de movimentação de forma confortável. 
Wallon considerava que entre a psicologia e a pedagogia, deveria haver uma relação de contribuição recíproca. A pedagogia oferecia o campo de observação á psicologia e a psicologia ao construir conhecimentos sobreo processo de desenvolvimento infantil, oferecia um importante instrumento para o aprimoramento da prática pedagógica. 
“a criança responde ás impressões que as coisas lhe causam com gestos dirigidos a elas” (Henri Wallon) 
Lev Semenovich Vigotski  
Vigotski foi um psicólogo bielo-russo, descoberto nos meios acadêmicos ocidentais depois da sua morte, aos 38 anos. Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos da pedagogia contemporânea, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. 
Nasceu em Orsha, na Bielo-Rússia (1896), quando estudante na Universidade de Moscou foi um leitor ávido e assíduo de temas como Linguística, Ciência Social, Psicologia, Filosofia e Artes em 1917, Conclui em 1917 seus estudos de Direito e Filologia (conjunto de conhecimentos necessários para se interpretar um texto), 1917 á 1924 lecionou Literatura e Psicologia em Gomel e fundou a revista literária Verask, em 1924 inicia seu trabalho sistemático com auxilio de estudantes e colaboradores, com uma série de pesquisas em Psicologia do Desenvolvimento, Educação e Psicopatologia, 
Participa do II Congresso de Psiconeurologia (estudo das interações entre cérebro e mente) em Leningrado, onde expõe com uma clareza impressionante para um jovem de 28 anos, o tema da relação entre reflexos condicionados e comportamento consciente do homem, 1925 á 1934 lecionou Psicologia e Pedagogia em Moscou e Leningrado, 1934 morre vítima de Tuberculose. 
Vigotski atribuía um papel preponderante ás relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamado de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo. 
A psicologia do desenvolvimento em Vigotski 
As origens das formas superiores de comportamento consciente – pensamento, memória, atenção voluntaria, raciocínio, resolução de problemas, etc. Formas essas que diferenciam o homem dos outros animais são construídas nas relações sociais que o ser humano estabelece com o outro ser, mundo e os objetos. 
Para Vigotski, o desenvolvimento mental da criança é um processo contínuo de aquisição de controle ativo sobre funções inicialmente passivas, o desenvolvimento intelectual e lingüístico da criança relacionado à interiorização do diálogo em fala interior e pensamento e o desenvolvimento do agrupamento conceitual das crianças, onde inicialmente há um amontoado de conceitos, depois um complexo de conceitos, pseudoconceitos e, finalmente, conceitos verdadeiros 
O desenvolvimento infantil é visto a partir de três aspectos; 
* Instrumental refere-se á natureza basicamente mediadora das funções psicológicas complexas. 
* Cultural é um aspecto que envolve os meios socialmente estruturados pelos quais a sociedade organiza os tipos de tarefa que a criança em crescimento enfrenta. 
* E o aspecto Histórico funde-se com o cultural, pois os instrumentos que o homem usa para dominar seu ambiente e seus próprios comportamentos foram criados e modificado ao longo da historia social da civilização. 
À medida que a criança cresce, os processos acabam por ser executados dentro das próprias crianças – intrapsíquicos. 
São através desta interiorização/internalização dos meios de operação das informações, meios estes historicamente determinados e culturalmente organizados, que a natureza social das pessoas torna-se natureza psicológica. 
Vigotski construiu três conceitos de desenvolvimento: 
* Nível de Desenvolvimento Real (NDR) - como testes de inteligência determinam os limites até onde a criança resolve os problemas sem ajuda. 
* Zona de Desenvolvimento Proximal (NDP) – determina até onde essa criança pode avançar na solução de problemas mais difíceis. 
* Zona de Desenvolvimento Potencial (ZDP) – é definida pela distância entre o Nível de Desenvolvimento Real, manifesto na resolução de problemas, sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. 
Estes conceitos de Zonas de Desenvolvimento (Proximal: Real: Potencial) é importante porque nos possibilita delinear o futuro imediato da criança e seu estado dinâmico de desenvolvimento. 
Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade. (Frases de Vygotski) 
O único “bom aprendizado” é o que é para o avanço do desenvolvimento. (Frases de Vygotski) 
A aprendizagem é, portanto um processo essencialmente social, que ocorre na interação com os adultos e os colegas. O desenvolvimento é resultado desse processo, e a escola, é o lugar para essa estimulação. A educação passa, então, a ser vista como processo social sistemático de construção da humanidade. 
A partir das concepções de Vygotsky, a escola torna-se um novo lugar, um espaço que deve privilegiar o contato social entre seus membros e torná-los mediadores da cultura. Alunos e professores devem ser considerados parceiros nesta tarefa social. 
A aprendizagem da criança começa antes de sua entrada na escola, isto porque desde o primeiro dia de vida, ela já esta exposta aos elementos da cultura e à presença do outro, que se torna o mediador.
RELATÓRIO FINAL
O relatório aqui apresentado é a conclusão de pesquisas sobre artigos de teóricos clássicos da Psicologia que contribuíram co a Historia da Educação em Geral: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon Lev S. Vigotski. 
Sigmund Freud - Com sua teoria sobre o desenvolvimento da personalidade atribui uma nova importância às necessidades da criança em diversas fases do desenvolvimento e sobre as conseqüências da negligência dessas necessidades para a formação da personalidade. 
Jean Piaget - Foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20 na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o que distingue o ser humano dos outros animais é a sua capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato. Piaget acreditava que a maturação biológica estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo. As mudanças mais significativas são mudanças qualitativas (em gênero) e não qualitativas (em quantidade). 
Henri Wallon - Para ele o estudo do desenvolvimento humano deve considerar o sujeito como “geneticamente social” e estudar a criança contextualizada, nas relações com o meio. Wallon recorreu a outros campos de conhecimento para aprofundar a explicação dos fatores de desenvolvimento (neurologia, psicopatologia, antropologia, psicologia animal). 
Lev S. Vygostki - Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygostki via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interações com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. 
Bibliografia: 
htpp://Infânciaviva. blogspot.com.br/2011/04/Jean-piaget-e-contribuiçao-de-sua-obra.html- acessado em – 28/08/2013 
htpp://WWW.espirito.org.b/portal/palestras/piaget/piaget-e-a-educaçao.html - acessado - em 28/08/2013
htpp://Educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/lev-vygotsky-307440.shtml – acessado – em – 28/08/2013
htpp://Afolena.vilabol.uol.com.br/vigotsky.html – acessado em – 28/08/2013
URL:<htpp://WWW.culturabrasil.pro/Freud.htm> - acessado em - 29/08/2013
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Publicação: Série Idéias n. 28. São Paulo: FDE, 1997
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