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A FORMAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NO BRASIL (RECENSÃO)

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UNIVERSIDADE DE LISBOA
Instituto de Educação
A FORMAÇÃO DO TRABALHODOCENTE NO BRASIL
Prof. Dr.ª Jussara Marques de Macedo
(Recensão Crítica)
SANDRO MARCOS LOPES BRAGA LIMA
Lisboa
2018
UNIVERSIDADE DE LISBOA
Instituto de Educação
A FORMAÇÃO DO TRABALHODOCENTE NO BRASIL
Prof. Dr.ª Jussara Marques de Macedo
(Recensão Crítica)
SANDRO MARCOS LOPES BRAGA LIMA*
Mestrado de Ensino em História
Disciplina: Processo Educativo – Desenvolvimento e Aprendizagem
Professor Doutora Carolina Carvalho
Ano Letivo 2017/2018
* Professor/Coordenador de Ensino Secundário do Colégio St. Georges – Rio de Janeiro. Mestrando em Ensino de História pela Universidade de Lisboa, em Portugal. Pós-graduado (Lato Senso) em História Antiga e Medieval: Cultura e Religião pela Faculdade São Bento do Rio de Janeiro. Licenciatura em História pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
“Uma palavra que não representa uma ideia é uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia não incorporada em palavras não passa de uma sombra.”
Lev Vygotsky
OBJETIVO
Esta produção pretende buscar a compreensão, a partir de uma análise fundamentada nos estudos da disciplina PEDA do curso de Mestrado em Ensino de História, pelo Instituto de Educação e Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, da Palestra “A Formação do Trabalho Docente no Brasil” ministrada pela Professora Doutora Jussara Marques de Macedo e é material de requisito parcial para a obtenção de título. 
APRESENTAÇÃO
O presente material refere-se a uma recensão acerca da palestra intitulada “A Formação do Trabalho Docente no Brasil”, ministrada pela professora doutora Jussara Marques de Macedo, graduada em Licenciatura de Pedagogia em 1995, Mestrado e Doutorado em Educação, 2003 e 2011 respetivamente, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente, a professora cursa o Pós-Doutorado no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Em exercício, a professora desenvolve o exercício da docência junto ao Departamento de Administração Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e compõe o quadro docente do Programa de Pós-Graduação Strictu Senso Políticas Públicas em Direitos Humanos (PPDH/UFRJ). É membro do Grupo de Pesquisa Coletivo de Estudos nem Marxismo e Educação (COLEMARX/UFRJ) e do Grupo de Pesquisa Sobre Trabalho, Política e Sociedade (GTPS/*UFRRJ). 
Sua vasta experiencia na área de educação, com maior atenção ao campo de Política Educacional, sua atuação se concentra em trabalhos acerca do Trabalho Docente, Trabalho e Educação e Política e Gestão dos Sistemas Educacionais, acena para direções de coerência e de realidades compatíveis com o universo educacional qual o Brasil está inserido. Em outras palavras, observava-se que, para além de atuante pesquisadora académica, em momento nenhum a Professora Dr.ª Jussara Marques de Macedo deixa de assumir o papel e discursar com a voz do docente que lida diariamente com a beleza e as mazelas do sistema educacional e do ensino no Brasil.
PALESTRA – 1ª PARTE (ABORDAGEM CRÍTICA)
	A abordagem inicial se deu a partir de uma apresentação pessoal e algumas referências trabalhos e artigos publicados pela professora, momento em que, de imediato, se observou que desde sempre houve uma coerência académica em todo o seu percurso de formação, visto que a professora já desenvolve pesquisas, reflexões e aprofundamentos frente ao tema desde sua Licenciatura na UFF, a professora iniciou sua fala abordando as questões gerenciais acerca da educação brasileira e o desencadeamento deste sistema sobre o trabalho docente. Neste sentido, foi-nos apresentado o modelo de gerência da rede de ensino do estado do Rio de Janeiro, por meio do GIDE (Gestão Integrada Da Escola), elemento que apontou, de imediato, uma dicotomia entre a implementação do modelo de gestão de trabalho em si e a intensificação dos processos de desprofissionalização e proletarização do trabalho docente.
	Este panorama abriu espaço para reflexões maiores em torno da atividade docente e das condições que este necessita para o exercício do trabalho. A ideia “missionária” ligada a docência, percebe-se, muitas vezes abre espaço para a justificativa e legitimação de uma desvalorização em todas as esferas do trabalho, seja de ordem estrutural ou financeira. Por outro lado, enquanto se vislumbra e reafirma a ideia missionária da educação – quase que um sacerdócio ou voluntariado – é exigido um volume de resultados, intervenções e transformações sociais que, espera-se, decorram do processo de escolarização e ensino nas escolas.
	Num segundo momento, Marques de Macedo aponta para a desmaterialização do trabalho e a importância dos serviços da educação ao longo da vida. Destaca, par isso, a lógica da ação do professor frente a sociedade e o exercício do pensamento público, este que promove e provoca reflexões da própria existência e função prática e aplicável daqui que se desenvolve dentro dos campos da escolarização e rompe as barreiras físicas da escola ganhando vida na comunidade que a cerca.
	Em seguida, evidencia-se o controle político-ideológico sobre a formação e o trabalho docente. este movimento fica claro quando a professora apresenta os conceitos de educação voltava para a coesão social, pensamento que se consolida na lógica de aprender a conhecer, aprender a fazer e, consequentemente, aprender a viver em conjunto. Para isso, sugere Marque de Macedo, o “professor obstáculo”, termo utilizado para representar as ações que impendem o desenvolvimento natural do ensino-aprendizagem em benefício das condução e perpetuação dos conteúdos estabelecidos pelas esferas de controle político da educação, torna-se um agente da inovação.
PALESTRA – 2ª PARTE (HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA)
	Nesta parte, a professora Jussara Marques de Macedo direcionou seus argumentos no sentido dos contextos históricos da educação e das transformações que se deram no processo de formação para a docência do Brasil.
Com destaque inicial professora apontou o foco para o, então, chamado Curso Normal. Curso este que era desenvolvido dentro da esfera de um curso técnico com fins pedagógicos para o exercício do magistério nos ciclos básicos iniciais, o que no Brasil compete até o 5º ano. Este curso não recebia o título nem mesmo era enquadrado no contexto de técnico, visto que no Brasil, este grau é conferido para curso que, de maneira preconceituosa, são destinados a classes sociais que, teoricamente, não seriam capazes nem mesmo se enquadrariam em um ensino universitário, reforçando, por assim dizer, a elitização do ensino superior no país, modelo que em grande parte vigorou entre 1890 até 1932, quando fora organizado os Institutos de educação para abrigarem esses cursos e lhes dar a especificidade necessária para esta formação.
Entretanto, assim como os demais cursos técnicos, o Curso Normal (formação de professores para o 1º ciclo básico) era comporto por 6 semestres e era desenvolvido logo após a conclusão do atual Ensino Fundamental II, que na época era classificado como Ginásio e em Portugal se equivale ao 9º ano do Ciclo Básico. 
Posteriormente, de 1939 até 1971, os Cursos Normais se consolidaram junto aos cursos de Pedagogia e Licenciatura na área de Educação, ampliando a possibilidades da capacitação do docente e proporcionando a progressão dos estudos na área específica para o ensino primário. A substituição do Curso Normal pela Habilitação especifica de Magistério so foi desenvolvida e consolidada no ao de 1996, momento em que se observou a formação dos Institutos Superiores de Educação.
Assim, em 1939 fora aprovado o Decreto Lei nº1190 que deu origem a Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Nesta estrutura, o curso de formação para o magistério estava organizado dentro da lógica classificada como “3x1”, em que o estudante desenvolviaseu ensino secundário (no Brasil classificado atualmente como Ensino Médio e na época reportada compreendido como Ensino de Segundo Grau) cursando as matérias de um conjunto geral no seu primeiro ano e em seguida, cursava as disciplinas específicas para o exercício do magistério. Posteriormente, foram criados os cursos de Licenciatura em Pedagogia, sendo esse de nível superior e desenvolvido dentro dos campus universitários, em que a lógica da formação profissional era atribuída, não somente como prosseguimento de estudos na área da educação, mas como uma qualificação específica e superior à formada nos Cursos Normais.
	Por fim, a professora apresenta alguns diagnósticos ligados à formação e a o aproveitamento desses professores, bem como a própria valorização do seu trabalho. Esta abordagem vai para além dos contextos financeiros e adentra em questões específicas da realidade brasileira no que compete a estrutura da educação, que evidencia entraves e complicações a todo momento e vão desde o espaço físico-geográfico, como a coexistência em ambiente de riscos relacionados à violência, como também questões de estruturas materiais e de apoio ao educando.
ANEXO – CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO

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