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Artimanhas cap 7 Lu (1)

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FICHA DE LEITURA 
	Nome do DISCENTE
Luciany Gasparini
2º Semestre de Psicologia – T02
EPB227
	REFERÊNCIA COMPLETA DO ARTIGO LIDO (APA):
Wanderley, M.B.. (2014). Capítulo 7. In: As artimanhas da exclusão (pp. 121 – 129).Petrópolis: Editora Vozes.
	AUTOR (informações breves): 
Bader Burihan Sawaia é uma socióloga. Doutora em Psicologia Social. Professora do Departamento de Sociologia e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUCSP. Coordenadora do Núcleo de Estudos da Dialética Inclusão/Exclusão da PUCSP.
	RESUMO:
Bader Sawaia neste texto propõe uma interessante reflexão quando traz que identidade tem um conceito político ligado ao processo de inserção social em sociedades complexas, hierarquizadas e excludentes, bem como ao processo de inserção social nas relações internacionais. O clamor pela identidade é parte do confronto de poder na dialética da inclusão/ exclusão e sua concepção ocorre pela negação dos direitos e pela afirmação de privilégios.
A busca da identidade é um dos imperativos da modernidade contemporânea. A identidade resgata a individualidade como valor principal e com ela a multiplicidade e o movimento dos fenômenos para superar o individualismo e das narrativas que reprimem as ciências humanas. As identidades locais são recriadas, conforme observa Ianni (1996:1-25), a partir de aspectos religiosos , étnicos e raciais para proteger-se da globalização homogeneizada.
O combate à ideologia básica da nossa sociedade que é o individualismo, pode ser a motivação para defender o direito à diferença, pois ele alimenta o descompromisso social. Basta prestar atenção ao destaque que se dá às máximas “seja você mesmo”, “autenticidade é liberdade”, “o que conta é eu ser mais eu” ou “a minha felicidade individual”, encontradas em livros de auto-ajuda.
Uma reflexão apontada por Souza Santos (1994:119-137) é a afirmativa de que identidade é síntese de múltiplas “identificações em curso” e, portanto, não um conjunto de “atributos permanentes”. Essa e outras reflexões de outros pensadores citados no texto nos trazem a compreensão do processo de construção de um modo de ser e estar no processo de mudança do confronto entre igualdade e diferença, que nega o individualismo abrindo o sujeito ao coletivo.
A referência à identidade só pode ser usada, quando se supera o seu uso político para discriminar e explorar o outro, quando se reconhece a identidade como igualdade e diferença. E é aí que está o perigo, o permanecer igual a si pode cristalizar-se na luta pelo poder, tornando-se as políticas indenitárias, excludentes e discriminadoras.
Assim, entendo que identidade vem a ser uma categoria política disciplinadora das relações entre pessoas, grupo ou sociedade e que é usada para transformar o outro em estranho, igual, inimigo ou exótico.
	CITAÇÕES DIRETAS DO TEXTO (usar aspas e colocar o número da página no final):
“O uno e o múltiplo não se excluem, constituem-se um na relação com o outro, ao mesmo tempo em que se superam (Sawaia, 1995).” (p.125)
“A rebeldia da identidade é contra a imposição de poderes e de modelos de futuro e não contra a permanência, a ordem e a organização.” (p.126)
	COMENTÁRIOS PESSOAIS (gênero do texto, linguagem, estilo do autor, perspectiva teórica do autor, indica a si mesmo para retomar a leitura):
O texto é de compreensão bem estruturada. Gênero textual argumentativo, estilo histórico com perspectiva histórica e textual.

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