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Inclusão da Criança Autista em Sala de Aula

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CURSO: PEDAGOGIA
INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA EM SALA DE AULA.
KAREN ELEN GALDINO DE LIMA
IGUATU
 2018
INTRODUÇÃO
 	No Brasil, mais de dois milhões de famílias convivem com o transtorno do espectro autista, uma síndrome comportamental causada por diferentes influências genéticas, neurológicas e ambientais, e que altera essencialmente as interações sociais e a forma de comunicar-se das crianças. Todavia, sabe-se que a educação especial no Brasil caracterizou-se historicamente pela exclusão de uma significativa parcela da população do sistema escolar, visto que, durante muitos anos, houve um descaso da sociedade, inclusive pelo poder público no atendimento às pessoas com deficiências. Descaso estes, que , a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/961 define que o atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais deve ser oferecido, preferencialmente, pela rede regular de ensino público, e ter início na faixa etária de zero a seis anos.
	A inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autistas (TEA) em salas de aulas está cada vez mais comum. A inclusão destas crianças potencializa o seu aprendizado, pois é na sala de aula que elas têm a oportunidade de ter experiências que auxiliam no seu desenvolvimento. É importante que a comunidade escolar tenha um olhar diferenciado a singularidade de cada aluno, tendo uma observação constante e sabendo que as aprendizagens são lentas, mas extremamente significantes.
Este trabalho objetiva abordar a importância da inclusão da criança autista em sala de aula, buscando chamar a atenção da comunidade escolar para reflexão e discussão da importância da inclusão para crianças autistas desde a educação infantil, bem como o aperfeiçoamento de profissionais capacitados para trazer o melhor ensino-aprendizagem destas crianças. No entanto, esse processo de ensino e aprendizagem não é uma realização fácil ou rápida, pelo contrário trata-se de um processo gradativo onde há diversas dificuldades, administrativas e pedagógicas, devido a isso, é fundamental uma ação conjunta de professores, gestores e esferas administrativas. 
OBJETIVOS
2.1 GERAL:
 Discutir a importância da inclusão para as crianças com autismo.
ESPECÍFICOS:
Apresentar a importância da inclusão para crianças autistas;
Chamar a atenção da comunidade escolar para reflexão e discussão da importância da inclusão para crianças autistas desde a educação infantil;
Descrever a importância de um monitor de apoio para crianças com autismo.
Mostrar a importância da formação continuada para os professores que atuam nesta área.
JUSTIFICATIVA
A vontade de trabalhar e pesquisar sobre o tema Inclusão da Criança Autista em Sala de Aula, deu-se a partir do momento em que foi possível observar que a inclusão destas crianças foge da teoria, e é preciso colocá-las em prática. 
Outro motivo, foi ter a oportunidade de trabalhar com as mesmas, e perceber a necessidade de uma inclusão de qualidade, como também a importância que tem o apoio de um profissional capacitado.
REVISÃO TEÓRICA
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o autismo é:
[...] um distúrbio do desenvolvimento, sem cura e severamente incapacitante. Sua incidência é de cinco casos a cada 10.000 nascimentos caso se adote um critério de classificação rigoroso, e três vezes maior se considerarmos casos correlatados, isto é, que necessitem do mesmo tipo de atendimento. (MANTOAN, 1997, p.13)
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) envolve um conjunto de transtornos com uma síndrome comportamental causada por diferentes influências genéticas, neurológicas e ambientais, e que altera essencialmente as interações sociais e a forma de comunicar-se das crianças, sua manifestação é muito diversa e seus sinais, embora comumente presentes na infância, podem surgir somente quando as demandas sociais extrapolarem os limites de suas capacidades 
Segundo a legislação brasileira fica determinado que todas as crianças devessem ter acesso à escola comum, incluindo sujeitos com transtornos do espectro do autismo. Todavia, a presença desses alunos na classe comum permanece um desafio aos educadores e a comunidade escolar. A baixa expectativa acadêmica associada à ideia de escola como “espaço para a socialização” do educando parecem limitar o acesso dessa população ao currículo regular (Gomes & Mendes, 2010; Martins, 2007). 
Segundo Rabelo (1999, p. 20),
Hoje, o grande desafio é a elaboração de uma política educacional voltada para o estabelecimento de uma escola realmente inclusiva, acessível a todos, independentemente das diferenças que apresentam, dando-lhes as mesmas possibilidades de realização humana e social.
Contudo, essa modalidade de ensino permanece como um dos maiores desafios do sistema educacional devido a concepções históricas sobre as pessoas com deficiência, as políticas públicas brasileiras e em decorrência da formação e atuação de profissionais para essa área. Por isso, é necessário que haja por parte dos educadores e gestores mais ajustes curriculares.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96, podemos considerar que escolas regulares devem oferecer modelos educacionais adequados para as necessidades de cada aluno e, principalmente, professores especializados para que possa efetivar sua integração no convívio escolar e social. Historicamente é notório que a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 vem facilitando e melhorando cada vez mais a inclusão destes alunos.
De acordo com Cunha (2009):
Compreendemos que tão importante quanto vivenciar uma pedagogia inclusiva na escola é reconhecer que inclusão não se refere tão somente a pessoas com necessidades educacionais especiais. Refere-se, em sua essência e legitimidade, a toda a educação. Pois a educação é um direito de todos, e todos nós somos, por natureza, inacabados. Isto nos traz, inescusavelmente, sempre a necessidade de sermos incluídos em algum momento e em algum lugar. Por esta razão, é preciso compreender o quanto somos humanamente iguais por possuirmos necessidades e sonhos; e o quanto somos humanamente diferentes por possuirmos diferentes necessidades e diferentes sonhos (p. 24).
A inclusão de alunos autistas na escola é um grande desafio, pois para que a inclusão seja uma realidade é necessário que os professores e o corpo escolar estejam qualificados. A inclusão é um processo que envolve família, escola e comunidade escolar, é necessário estar atento às condições para a efetivação da mesma.
METODOLOGIA
Esse estudo será elaborado por meio da pesquisa bibliográfica. Para isso, ele se valerá de fontes que encontrará em bibliotecas universitárias, municipais e particulares, secretarias de determinadas instituições, redações de jornais, livros e artigos relacionados.
Além de discussão teórica, possui um caráter exploratório e os dados serão coletados através de pesquisa bibliográfica, complementando o tema abordado e pesquisado complementando as informações já colhidas através dos estudos de outros autores. Assim todos os dados adquiridos permitirão claramente entender e compreender a importância do lúdico no desenvolvimento infantil.
REFERENCIAS ACADEMICAS
ASSUMPÇÃO JÚNIOR, Francisco Baptista; KUCZYNSI, Evelyn. Autismo infantil: novas tendências e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015. 
ARMONIA, Aline Citino. Autismo e Linguagem infantil. In: ASSUMPÇÃO JÚNIOR, Francisco Baptista Assumpção; KUCZYNSI, Evelyn. Autismo infantil: novas tendências e perspectivas. 2. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2015, p. 93-103.
BOSA, Cleonice. Autismo: atuais interpretações para antigas observações. In: BOSA, Cleonice. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 21-39	
CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
LEBOYER, Marion. Autismo infantil: fatos e modelos. Campinas – SP: Ed. Papirus,1995.
MANTOAN , M . T. E . (Org.). A integração de Pessoas com Deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo : Memnon, Editora Senac, 1997. p.57 -61
 
RABELO, A. S. Adaptação curricular na inclusão. In: Revista Integração. Brasília: SEESP/MEC – ano 9, nº 21, 1999.
______. Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

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