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reponsabilidade civil

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1.
		A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
	
	
	
	Nexo Causal atípico.
	
	
	Dano de forma atípica.
	
	
	Nexo Causal.
	
	
	Dano de forma típica.
	
	
	Ato ilícito.
	
Explicação:
Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
	
	
	
	e) ato ilícito.
	
	
	d) culpa.
	
	
	b)nexo de causalidade
	
	
	a)ação ou omissão voluntária
	
	
	c) dano
	
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
	
	
	
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
	
	n.d.a.
	
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	
	
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
	
	
	
	
		
	
		4.
		Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
	
	
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges
	
	
	
	
		
	
		5.
		Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa:
	
	
	
	quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho.
	
	
	sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova.
	
	
	quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva.
	
	
	somente nos casos especificados em lei.
	
Explicação:
Código Civil
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	
	
		
	
		6.
		A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de:
	
	
	
	Ato unilateral de vontade.
	
	
	Limites impostos pelo seu fim econômico ou social.
	
	
	Ato ilícito que causa dano a outrem.
	
	
	Fato constitutivo de seu direito.
	
	
	Obrigação, encargo e contraprestação.
	
Explicação:
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil,
	
	
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	
	
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	
Explicação:
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
	
	
	
		
	
		8.
		(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
	
	
	
	De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
	
	
	A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
	
	
	Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
	
	
	A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
	
	
	No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
	
Explicação:
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumuladopelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização.
		1.
		(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta:
	
	
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
Explicação:
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	
	
	
		
	
		2.
		(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é:
	
	
	
	o abuso de direito e o enriquecimento sem causa.
	
	
	Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito.
	
	
	A hipótese de estado de necessidade.
	
	
	Todo caso de responsabilidade objetiva.
	
Explicação:
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta
	
	
	
	
		
	
		3.
		(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil,
	
	
	
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	
	o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
	
	
	o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
	
	
	a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
	
	
	o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.
	
Explicação:
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿.
	
	
	
	
		
	
		4.
		(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato:
	
	
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	
	ilícito, apurando-se o dolo do agente.
	
	
	abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
Explicação:
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	
	
	
		
	
		5.
		É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro:
	
	
	
	Estrito cumprimento do dever legal.
	
	
	Exercício regular do direito.
	
	
	Estado de necessidade.
	
	
	Caso fortuito e força maior.
	
	
	Legítima defesa.
	
Explicação:
Excludentes de ilicitude
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
	
	
	
	
		
	
		6.
		(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
	
	
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
Explicação:
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(TST/2012) - Segundo o Código Civil,
	
	
	
	o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico.
	
	
	a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito.
	
	
	o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável.
	
	
	o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
	
	
	o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
Explicação:
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que: "O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano".
	
	
	
	
		
	
		8.
		O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como:
	
	
	
	Ato ilícito por omissão.
	
	
	Ato ilícito puro.
	
	
	Ato ilícito por imprudência.
	
	
	Ato ilícito voluntário.
	
	
	Ato ilícito equiparado.
	
Explicação:
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissãovoluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem.
	
		
	
		1.
		O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
	
	
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	
	Força maior ou caso fortuito.
	
	
	Culpa comum.
	
	
	Culpa não concorrente.
	
	
	Culpa de terceiro.
	
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	
	
	
		
	
		2.
		O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como:
	
	
	
	Teoria da causa próxima.
	
	
	Teoria da causa direta e imediata.
	
	
	Teoria do conditio sine qua non.
	
	
	Teoria da causalidade adequada.
	
	
	Teoria da equivalência da causa.
	
Explicação:
Teoria da causalidade adequada - Direito Civil
Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
	
	
	
	O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla.
	
	
	O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa.
	
	
	A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
	
	
	O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.
	
Explicação:
Existe uma excludente de nexo causal.
	
	
	
	
		
	
		4.
		(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
 
	
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	
	No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso,  deve ser responsabilizado.
	
Explicação:
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
	
	
	
	
		
	
		5.
		O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de:
	
	
	
	Fato exclusivo da vítima.
	
	
	Fortuito interno.
	
	
	Fato de terceiro.
	
	
	Fortuito externo.
	
	
	Força maior.
	
Explicação:
Caso fortuito.
Tradicionalmente causo forfuitosão cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo.
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil.
	
	
	
	
		
	
		6.
		2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
	
	
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
	
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	
Explicação:
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca
	
	
	No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
	
	
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior
	
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado
	
Explicação:
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	
	
	
		
	
		8.
		No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
	
	
	
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	
	É capaz de acarretar o resultado.
	
	
	Isenção da responsabilidade do autor.
	
	
	Se o evento danoso já existia.
	
	
	É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
	
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
		1.
		Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
	
	
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
Explicação:
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	
	
		
	
		2.
		Aplicada em: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: Analista Jurídico de Defensoria - Ciências Jurídicas
 
Quanto ao dano moral, considere:
I. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
II. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do evento danoso.
III. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
IV. O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão.
 
Corresponde a entendimentos sumulados pelo Superior Tribunal de Justiça o que se afirma APENAS em 
	
	
	
	I e III. 
	
	
	I e II. 
 
 
 
 
	
	
	II e III. 
	
	
	II e IV.  
	
	
	I e IV. 
	
Explicação:
I. A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Correta.
Súmula 227, STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
 II. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do evento danoso.
Súmula 362, STJ: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
 III. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
Súmula 370, STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
 IV. O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão. Correta.
Súmula 402, STJ: O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos morais, salvo cláusula expressa de exclusão
	
	
	
	
		
	
		3.
		(Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X:
	
	
	
	apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
	
	
	pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
	
	
	pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratóriose a data da citação da empresa.
	
	
	apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
	
	
	apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
	
Explicação:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
O dano emergente envolve efetivamente a repação pelo dano acusado. Já o lucro cessante está ligado ao período que ficará sem poder atuar em suas atividades e deve ser contadao da data em que sofreu um dano.
	
	
	
	
		
	
		4.
		(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro:
	
	
	
	O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la.
	
	
	A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
	
	
	Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
	
	
	O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
	
	
	Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo.
	
Explicação:
A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, independente da propositura da ação por esta quando viva.
Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum prejuízo, do que exercer um direito de punição¿.
O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ).
 
	
	
	
	
		
	
		5.
		(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
	
	
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
Explicação:
Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	
	
	
		
	
		6.
		A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como:
	
	
	
	Dano a honra subjetiva.
	
	
	Lucro cessante.
	
	
	Dano a honra objetiva.
	
	
	Dano emergente.
	
	
	Dano moral a pessoa jurídica.
	
Explicação:
Danos em espécies
O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
	
	
	
	
		
	
		7.
		A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico:
	
	
	
	Dano emergente.
	
	
	Dano material ou patrimonial.
	
	
	Dano pela perda de uma chance.
	
	
	Dano a Honra Objetiva.
	
	
	Dano a Honra Subjetiva.
	
Explicação:
O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. Danos atípicos: Dano pela perda de uma chance - A doutrina francesa que, costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (teoria da perda de uma chance), se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor, isto é, uma possibilidade, uma chance de obter alguma vantagem ou ainda a chance de evitar algum prejuízo.
A teoria da perda de uma chance é uma construção doutrinária aceita no ordenamento jurídico brasileiro como uma quarta categoria de dano, dentro do tema responsabilidade civil, ao lado dos danos materiais, morais e estéticos. Embora bastante utilizada na prática forense,  porque se trata de um dano de difícil verificação. O dano que se origina a partir de uma oportunidade perdida está lidando com uma probabilidade, uma situação que possivelmente aconteceria caso a conduta do agente violador não existisse. Por isso, aproxima-sedos danos eventuais que não são passíveis de indenização.
Apesar disso, a teoria da perda de uma chance possibilita a reparação de danos nos casos em que há nitidamente a inibição, por culpa de outrem, de um fato esperado pela vítima, impedindo-a também de aferir um benefício consequente daquela ação (ou evitar uma desvantagem). Deste modo, a vítima garante a obtenção da reparação por parte do causador do dano, haja vista uma expectativa ter sido frustrada por ele.
	
	
	
	
		
	
		8.
		O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano:
	
	
	
	Dano por negligência, imprudência e imperícia.
	
	
	Dano voluntário e por negligência.
	
	
	Dano típico e Dano atípico.
	
	
	Dano voluntário e por imperícia.
	
	
	Dano voluntário e por imprudência.
	
Explicação:
Danos em espécies
Optamos por particioná-los em dois grandes grupos. Os danos típicos ou positivados, tem expressa previsão  legal, como por exemplo: o dano material ou patrimonial (lucro cessante e dano  emergente). E os danos atípicos  ou não positivados, se inserem no grupo dos danos criados em especial pelo direito alienígna e pela doutrina e jurisprudência pátria.
	
	
		
	
		1.
		Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	
	Somente Sandro tem dever de indenizar
	
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
	
Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da responsabilidade civil automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, pois não manteve a distância regulamentar.
	
	
	
	
		
	
		2.
		(OAB/MG/2207/ADAPTADA) -O Sr. José Pedro adquiriu um automóvel do Sr. Martins, pagando integralmente o preço ajustado, no valor de R$ 20.000,00. Já na posse do bem, e antes de proceder ao registro do veículo em seu nome perante o DETRAN, o Sr. José Pedro envolveu-se, culposamente, em uma colisão, danificando o carro de um terceiro, de nome Joaquim.Considerando estes dados, assinale a alternativa CORRETA.
	
	
	
	O Sr. José Pedro é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, em razão da tradição ocorrida em seu favor.
	
	
	O Sr. José Pedro e o Sr. Martins serão responsáveis pela indenização, em razão da posse e do registro, respectivamente;
	
	
	Não há que se falar em Responsabilidade Civil pois houve culpa exclusiva da vítima.
	
	
	O Sr. Martins é o responsável pela indenização, na condição de proprietário, já que o veículo ainda se encontra registrado em seu nome, perante o Detran.
	
	
	A indenização será devida pelos dois , em razão da solidariedade existente entre eles.
	
	
	
	
		
	
		3.
		Prova: FCC - 2014 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Área Judiciária e Administrativa. André, motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André é
	
	
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano.
	
	
	subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	
	subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
	
	objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
	
	
	objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
Explicação:
	subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
	
	
	
	
		
	
		4.
		O abuso de direito acarreta
	
	
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
Explicação:
art. 187 do Código Civil "também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico e social, pela boa fé ou pelos bons costumes".
	
	
	
	
		
	
		5.
		A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração:
	
	
	
	do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	
	da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva.
	
	
	do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensávelna responsabilidade civil objetiva.
	
	
	do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva
	
	
	no âmbito das excludentes.
	
Explicação: Dentre os aspectos que diferenciam a responsabilidade civil objetiva da subjetiva é a análise do aspecto da conduta, isto é, da culpa do agente do ato ilícito, permanecendo semelhante a perspectiva do dano e do nexo causal entre o dano e o ato.
	
	
	
	
		
	
		6.
		(FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - No Código Civil atual, a responsabilidade civil:
	
	
	
	é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas.
	
	
	é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva.
	
	
	continua em regra como subjetiva, excepcionandose, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa.
	
	
	é subjetiva sempre, em qualquer hipótese.
	
	
	em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral.
	
Explicação:
A responsabilidade subjetiva baseia-se no elemento culpa. Em outras palavras, perquirir-se-á se o agente causador do dano obrou ou não com culpa ou dolo.
Diz-se que a responsabilidade é subjetiva, pois o que está em exame é o comportamento do sujeito10, ou seja, se este ao ter causado o dano, o fez com base na culpa (negligência, imprudência ou imperícia) ou no dolo (intenção deliberada do agente em causar o dano).
	
	
	
	
		
	
		7.
		Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta
	
	
	
	Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso.
	
	
	De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima.
	
	
	A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa.
	
	
	Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo.
	
	
	A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes.
	
Explicação:
O dano emergente é aquilo que a pessoa efetimevamente perdeu e o lucro cessante é o que razoavelmente deixou de lucrar.
 
	
	
	
	
		
	
		8.
		A Responsabilidade do Estado é objetiva, mas pode ser excluída, nos casos de:
	
	
	
	força maior, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	
	
	força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	
	
	força maior, caso fortuito e ato de terceiro;
	
	
	força maior, caso fortuito e culpa exclusiva da vítima.
	
	
	somente por força maior a ato de terceiro;
	
Explicação: Hipóteses de exclusão de responsabilidade do Estado
		1.
		Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
	
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
Explicação: Fato de terceiro (Teoria do Corpo Neutro) - Segundo o STJ (Resp. 54.444/SP) firmou entendimento no sentido de que a vítima deve demandar diretamente o verdadeiro causador do dano, não aquele que, involuntariamente, a atingiu. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿
	
	
	
	
		
	
		2.
		(XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta
	
	
	
	Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada subsidiariamente,
	
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
	
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	
	
	
		
	
		3.
		(TRT/ 6ª REGIÃO/2012 ) - Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele,
	
	
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
	
	
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano
	
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
	
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	
	
	
	
		
	
		4.
		(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-RO; Prova: Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico). Em decorrência de uma falha de informação, foi publicada matéria inverídica em periódico do grupo de publicidade O MOMENTO S/A, a respeito da escola de ensino médio EDUCANTE LTDA, sobre hipóteses de tráfico de entorpecentes no estabelecimento de ensino, envolvendo professores, funcionários e alunos da escola. Ajuizada ação de responsabilidade civil pela entidade de ensino, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	é viável o êxito na condenação de indenização apenas por danos materiais;
	
	
	não é viável o êxito na condenação por qualquer indenização, em virtude da liberdade de imprensa.
	
	
	é viável o êxito na condenação de indenização por danos materiais e morais;
	
	
	não é viável o êxito na condenação por qualquer indenização, por se tratar de escola;
	
	
	é viável o êxito na condenação de indenização apenas por danos morais;Explicação:
A Constituição Federal de 1988 garante a proteção do direito à imagem nos incisos V, X e XXVIII de seu artigo 5º. Na abordagem feita nos dispositivos mencionados, oferece três concepções do direito: a imagem-retrato, que decorre da expressão física do indivíduo (inc. X), a imagem-atributo (inc. V), concernente ao conjunto de características pessoais apresentadas pelo sujeito perante a sociedade, e a proteção da imagem como direito do autor (inc. XXVIII) [7].
O Código Civil de 2002 tutela o direito à imagem em seu artigo 20. Este mesmo dispositivo, contudo, também faz alusão à reputação pessoal e ao direito à honra. A leitura literal deste dispositivo somente consideraria o uso da imagem abusivo quando violasse a honra ou quando se destinasse a fins comerciais. TEPEDINO, BARBOZA e MORAES alertam para o fato de que tal interpretação restringiria a autonomia do direito à imagem à sua exploração comercial.
Há ainda outra possível interpretação, que considera o dano à imagem como uma terceira classificação ¿ ao lado do dano moral e do dano material. De acordo com o disposto no inc. V do art. 5º da CF, não seria correto falar em dano moral decorrente da violação deste direito ¿ e sim em dano à imagem.
Segundo tal perspectiva, esta terceira categoria teria cunho material e imaterial, simultaneamente, de acordo com o tipo de violação.
No estudo de casos práticos, restará demonstrada, mais uma vez, a freqüente concomitância da violação a estes direitos conexos. A dificuldade do estabelecimento de fronteiras em relação a estes direitos, contudo, não obsta a adequada reparação dos danos sofridos: todas as manifestações da personalidade podem ser reconduzidas à cláusula geral de tutela da pessoa humana, de forma que a violação a quaisquer delas configura dano moral.
	
	
	
	
		
	
		5.
		Considerando as temáticas atinentes aos Atos ilícitos e responsabilidade civil encartados no Código Civil pátrio indique a alternativa que contempla a assertiva correta
	
	
	
	Nos termos do Código Civil, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação
	
	
	No sistema da responsabilidade civil subjtiva a culpa do ofensor é despicienda, tanto para a fixação do dever de indenizar, quanto para a fixação do quantum indenizatório
	
	
	A ilicitude dos atos jurídicos surge com a violação de direito alheio e a consequente configuração de dano a terceiro, não havendo falar em configuração de ato ilícito no exercício de um direito por seu titular
	
	
	No sistema brasileiro a indenização é mensurada pela extensão do dano, forte no princípio da restituição integral, não havendo possibilidade de sua fixação e/ou redução pela via da equidade
	
Explicação:
A afirmativa é extraída do artigo 931 do Código Civil : "Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação ."
Os enunciados da 1ª e 4ª Jornada de Direito Civil enfatizam a responsabilidade objetiva das empresas que colocam produtos no mercado de consumo.
Enunciado 42 (1ª Jornada) - "Art. 931: o art. 931 amplia o conceito de fato do produto existente no art. 12 do Código de Defesa do Consumidor , imputando responsabilidade civil à empresa e aos empresários individuais vinculados à circulação dos produtos ."
Enunciado 43 (1ª Jornada) -"Art. 931: a responsabilidade civil pelo fato do produto, prevista no art. 931 do novo Código Civil , também inclui os riscos do desenvolvimento "
Enunciado 378 (4ª Jornada) -"Aplica-se o art. 931 do Código Civil , haja ou não relação de consumo ."
	
	
	
	
		
	
		6.
		(LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o):
	
	
	
	princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido.
	
	
	conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão.
	
	
	noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização.
	
	
	regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano.
	
	
	noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano.
	
Explicação:
 A responsabilidade subjetiva se relaciona ao dano seja culposo ou doloso, visto que, o autor atua com negligencia, imprudência ou imperícia, ou seja, o autor comete um ato ilícito. Assim surge a obrigação de indenizar, em decorrência do ato ilícito.
Na responsabilidade subjetiva devem estar presentes os elementos da culpa e do dano, para que exista a indenização, ou a recomposição do dano sofrido pela vitima.
 Ensina  Pablo Stolze e Pamplona Filho, que o principio que sustenta a responsabilidade subjetiva é aquela em que cada um responde pela própria culpa, porque faz uso do ônus da prova. Por outro lado, a jurisprudência deixa claras situações em que a responsabilidade é atribuída a um terceiro, causador do dano, tratando-se de uma responsabilidade civil indireta, porque a culpa neste caso é presumida
 A responsabilidade subjetiva é conhecida também como teoria da culpa, em que esta sempre se fará presente, pois, não havendo culpa não haverá a responsabilidade, e consequentemente não haverá a indenização do dano.
Ensina  Carlos Roberto Gonçalves que: "por, ser ⊂jetiva aresponsabilidadequandoseesteianaidéiadecp̲a.Aprovadacp̲adoa≥ntepassaaserpres⊃os→≠cessáriododano∈denizável.Nessaconcepçãoaresponsabilidadedocausadordodanosomenteseconfiguraseagiucomdolooucp̲a,ouseja,opres⊃os→cp̲a éume≤men→fundamentalparacaracterizararesponsabilidade⊂jetiva,umavezque,semacp̲a,oa≥ntecausadordodanonãoseresponsabilizacivilmentepelodano,enãohaveráoressarcimen→dessedano.
 A culpa é o marco gerador da responsabilidade subjetiva, porque só podemos nos referir à teoria da culpa quando estamos diante do dano, causado por um individuo dotado de culpa, visto que, se não houver culpa não há que se falar em responsabilidade subjetiva.
 
	
	
	
	
		
	
		7.
		(TJ/PE 2013 - FCC - Juiz Substituto) Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que o abuso de direito acarreta:
	
	
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	
	
	
		
	
		8.
		(OAB/VI Exame Unificado/2011 - adaptada) - Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos.
Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes:
	
	
	
	somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente.
	
	
	está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
	
	
	não deverá indenizar os lesados pois não agiu dolosamente.
	
	
	deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
	
	
	poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados.
	
Explicação:
O caso narrado trata da responsabilidade civil extracontratual.
A responsabilidade extracontratual, também chamada de aquiliana, se resulta do inadimplemento normativo, ou seja, da prática de um atoilícito por pessoa capaz ou incapaz ( Art. 156 CC), da violação de um dever fundado em algum princípio geral de direito ( Art. 159 CC), visto que não há vínculo anterior entre as partes, por não estarem ligadas por uma relação obrigacional. A fonte desta inobservância é a lei. É a lesão a um direito sem que entre o ofensor e o ofendido preexista qualquer relação jurídica. Aqui, ao contrário da contratual, caberá à vítima provar a culpa do agente.
Entretanto, para que alguém tenha o dever de indenizar outro, alguns pressupostos tem que estar presentes:
Ação ou omissão do agente: o ato ilícito pode advir não só de uma ação, mas também de omissão do agente.
 
Relação de causalidade: entre a ação do agente e o dano causado tem que haver um nexo de causalidade, pois é possível que tenha havido um ato ilícito e tenha havido dano, sem que um seja causa do outro.
 
Existência de dano: tem que haver um dano (seja moral ou material), pois a responsabilidade civil baseia-se no prejuízo para que haja uma indenização.
 
Dolo ou culpa: é necessário que o agente tenha agido com dolo ou culpa.
A princípio a responsabilidade extracontratual baseia-se pelo menos na culpa, o lesado deverá provar para obter reparação que o agente agiu com imprudência, imperícia ou negligência. Mas poderá abranger ainda a responsabilidade sem culpa, baseada no risco. Duas são as modalidades de responsabilidade civil extracontratual quanto ao fundamento: a subjetiva, se fundada na culpa, e a objetiva, se ligada ao risco.
	
	
		
	
		1.
		O Dono do veículo emprestado que se envolve em acidente causado pelo seu condutor:
	
	
	
	responde pelos fatos com base na teoria do guarda;
	
	
	não responde pelos fatos porquanto equiparável ao caso fortuito ou força maior;
	
	
	não responde pelos fatos já que não se pode exigir que tenha previsibilidade sobre os fatos;
	
	
	não responde pelos fatos porquanto não há elemento de culpa de sua parte;
	
	
	responde pelos fatos porque deveria ter evitado o acidente;
	
Explicação: Fundamento da responsabilidade
	
	
	
	
		
	
		2.
		Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: MANAUSPREV; Prova: Procurador Autárquico. Analise as proposições abaixo, a respeito da responsabilidade civil: I. O médico, em regra, responde civilmente somente se o autor da ação fizer prova de dolo ou culpa. II. O pai é objetivamente responsável pelos danos decorrentes de culpa do filho menor que estiver sob sua autoridade e companhia. III. Não se responsabiliza o incapaz se os seus responsáveis tiverem obrigação de fazê-lo e dispuserem de meios suficientes para tanto. Está CORRETO o que se afirma em:
	
	
	
	I e II, somente.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e III, somente.
	
	
	III, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
Explicação:
As alternativas de referem a forma de responsabilização, quanto ao menor é responsabilidade por ato de terceiro, por esta razão o pai deve realizar o pagamento e quanto ao médio é responsabilidade de meio por isso demanda a comprovação da culpa
	
	
	
	
		
	
		3.
		Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular.
	
	
	
	O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa.
	
	
	A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo criminal.
	
	
	O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança.
	
	
	Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente.
	
	
	O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil.
	
Explicação:
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda, "responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior".
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se a responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de 1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento de força maior, não importando a investigação de sua culpa.
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele.
	
	
	
	
		
	
		4.
		( FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado - ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva e subsidiária pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando e o dolo dos genitores
	
	
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores
	
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
	
	
	
		
	
		5.
		(Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRE-RR; Prova:Analista Judiciário - Área Judiciária). Durante as eleições para Governador do Estado realizadas no ano de 2014, Simone, de 16 anos de idade, pegou escondido da família o carro de seu pai, João, para fazer propaganda com seus amigos de seu candidato preferido. Durante o percurso, Simone atropelou uma família matando um homem de cinquenta anos de idade ao invadir uma loja de alimentos. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, João:
	
	
	
	responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha mas não poderá reaver de Simone o que pagar pelo ressarcimento do dano causado.
	
	
	responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone o valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado.
	
	
	só responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha se esta não possuir patrimônio pessoal
	
	
	não responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha uma vez que ela é relativamente incapaz.
	
	
	responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone somente 50% do valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado.
	
Explicação:
Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão.
A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais.
A responsabilidade dos pais não pode ser afastada porque o menor ainda não tem capacidade de discernimento. Mais rigorosa deve ser a vigilância dos pais, quando os filhos não possuem ainda o mínimo discernimento.
Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. 
	
	
	
	
		
	
		6.
		(XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	
	Não há que se falar em responsabilidade civil pois o caso é de um fortuito externo.
	
	
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
Explicação:
Como regra geral, os pais são responsáveis pela reparação civil decorrente de atos ilícitos praticados pelos filhos menores que estiverem sob seu poder e em sua companhia. O atual Código Civil menciona os filhos que estiverem sob a ¿autoridade¿ dos pais, o que não muda o sentido da legislação anterior, dando-lhe melhor compreensão.
Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais.
Portanto, nessa relação de responsabilidade envolvendo pais e filhos, prepondera a teoria do risco, que atende melhor aos interesses de Justiça e de proteção à dignidade da pessoa. Aponte-se que existe solidariedade entre o filho menor e o pai ou mãe pela reparação do ato ilícito. Desse modo, o patrimônio do menor também responde pela reparação.
	
	
	
	
		
	
		7.
		(TRT/ 20ª REGIÃO/ 2012) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
	
	
	
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	
	
	Exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	
	
	
		
	
		8.
		Aplicada em: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
 
Alessandra, ao passar ao lado do prédio em que se encontra estabelecido o Condomínio do Edifício Praia Bonita, é atingida por um carrinho de brinquedo, proveniente do alto da edificação. Ao olhar para cima, vê crianças saindo da janela do apartamento 502, mas não pode afirmar ao certo de onde veio o objeto.
Nessas circunstâncias, responde pelos danos sofridos por Alessandra:
	
	
	
	o morador do apartamento 502;
	
	
	o condomínio. 
	
	
	ninguém, pois inimputáveis os prováveis autores do dano;
	
	
	o responsável pelas crianças do apartamento 502;
	
	
	o síndico do condomínio;
	
Explicação:
Art. 938, CC - Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Enunciado nº 557 das Jorrnadas de Direito Civil - Nos termos do art.938, CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.
		1.
		(XIX Exame Unificado - Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60- anos, o valor da

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