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1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 POR FAVOR, SEMPRESEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!! Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia – Depto. de Engenharia Civil 10 semestre de 2018 Aula 1 A Engenharia de Tráfego Elementos do Tráfego 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 O website da disciplina • todas as informações sobre a disciplina, incluindo os slides das aulas estão no endereço abaixo: http://meusite.mackenzie.br/professor_cucci • no Moodle existe somente um link direcionando o aluno para o endereço acima 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 A ENGENHARIA DE TRÁFEGO • trata de atividades presentes no nosso dia a dia: a mobilidade das pessoas, o transporte de bens e sua relação com o ambiente • tem importante função social 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 A Engenharia de Tráfego no contexto profissional para o Engenheiro Civil Campo promissor, desde a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, em setembro de 1997 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 O Código de Trânsito Brasileiro - CTB • substituiu o anterior, de 1967 • em vigor desde janeiro de 1998 • trouxe avanços nas áreas de engenharia, educação e fiscalização • possibilitou a municipalização do trânsito 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Art. 24 do CTB - Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito O Código de Trânsito Brasileiro e a municipalização do trânsito 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 O Código de Trânsito Brasileiro e a municipalização do trânsito (cont.) Com a municipalização, os municípios passaram a ter a possibilidade de gerir seu trânsito. Essa era uma atividade exclusiva do Estado, exercida através dos Detrans A cidade de São Paulo era a única a ter um convênio especial que permitia que um órgão municipal, o Departamento de Operações do Sistema Viário – DSV fosse o gestor do trânsito da capital paulista. O DSV repassou suas atribuições de operação e planejamento à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, uma autarquia Atualmente, todas as grandes cidades do país estão estruturando seus órgãos de gestão do trânsito 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Áreas de atuação para o Engenheiro de Tráfego • órgãos gerenciadores de trânsito dos municípios médios e grandes, como: - - CET Rio - Emdec (Campinas) - BHTrans, entre outras • empresas de consultoria • rodovias privatizadas fonte: ABCR 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Situação em dez.16 Total de municípios por estado com a gestão do trânsito municipalizada 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Atividades do Engenheiro de Tráfego Elaboração de projetos de sinalização, visando a segurança, o conforto e a fluidez nos deslocamentos 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) Planejamento e organização do trânsito • estudo da circulação • hierarquização das vias • modificações no sistema viário • integração com o sistema de transporte coletivo • estudo dos impactos de grandes empreendimentos no sistema viário 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Planejamento da operação do trânsito • controle semafórico • desobstrução rápida das vias • esquemas especiais para eventos (jogos, shows etc) • manutenção da sinalização • fiscalização Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) fonte: CET 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Planejamento da operação do trânsito (cont.) Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) fo n te : C E T monitoramento do tráfego 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Objetivo da matéria: fornecer os elementos básicos para análise das condições de trânsito e transporte e para a elaboração de projetos de sinalização viária Enfoque da matéria: eminentemente voltado para as condições urbanas, tanto para o trânsito como para o transporte 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 • página da disciplina na Internet: aulas, bibliografia e leituras complementares Material didático de apoio à disciplina • Código de Trânsito Brasileiro (CTB), disponível na página da disciplina e na Biblioteca do Direito • livro “Engenharia de Infraestrutura de Transportes”, de Lester A. Hoel (Editora Cencage) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1. Elementos do tráfego 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1. Elementos do tráfego • segurança • fluidez / velocidade • conforto/qualidade - sinalização adequada - boas condições da via - existência de acesso/estacionamento • questão ambiental: controle da poluição • economia 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplos do problema da falta de estacionamento em São Paulo fonte: Veja S.Paulo, 4.dez.13 fonte: Folha de S.Paulo, 2.mar.2009 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplos de como a questão ambiental e a necessidade de mobilidade da população tem que ser tratadas conjuntamente – em São Paulo, o trânsito (e, especialmente o transporte individual) é o maior responsável pela emissão de poluentes 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplo de como a questão da fluidez/velocidade pode afetar a economia: o custo do aumento da frota incidirá sobre o frete e, consequentemente, no preço da mercadoria 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.2. Os diversos agentes e seus pontos de vista • usuários: motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas • comunidade • grupos sociais e econômicos • poder público Todos esses agentes tem diferentes interesses e pontos de vista, muitas vezes conflitantes. Esses conflitos podem ocorrer até mesmo dentro de um grupo, como no caso de Motoristas X Pedestres 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.3. A Engenharia de Tráfego e sua missão • Engenharia de tráfego – administração dos conflitos de deslocamento • Missão – otimizar o uso do sistema viário, controlando os conflitos 1 o s e m e s tre de 2 0 1 8 1.4. As variáveis do trânsito A via; o homem; o veículo; o ambiente 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.1. As variáveis do trânsito - A via • a mais estável das 4 variáveis – oferece maiores condições de intervenção • objeto da Aula 5 • a via deve ser considerada como todo o panorama: pavimento; sinalização; árvores; prédios – é a paisagem urbana Reprodução da definição do CTB, Anexo I 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.2. O Homem • variável mais complexa • depende do comportamento, que é formado, entre outras coisas, pela: - herança cultural - personalidade - estado físico e mental - quadro econômico-social 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Formas de intervenção (mudança no comportamento) • ações do tripé clássico da Engenharia de Tráfego: - Engenharia - Educação - Fiscalização • é necessária que haja uma aplicação contínua das três atividades 1.4.2. O Homem (cont.) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Formas de intervenção (cont.) • exemplos de modificação de comportamento pela aplicação conjunta da Engenharia, Educação e Fiscalização: - uso do cinto de segurança na cidade de São Paulo - respeito à travessia de pedestres em Brasília, Palmas e Petrolina - restrição ao consumo de bebidas aos motoristas 1.4.2. O Homem (cont.) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.2. O Homem (cont.) fonte: Revista Superinteressante 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 • normas de uso e equipamentos: prerrogativa do poder público • o engenheiro de tráfego tem atuação indireta, pois em geral não participa dos projetos dos veículos • os veículos tem evolução contínua em seus itens de segurança – o carro de hoje é muito mais seguro para as pessoas (motoristas, passageiros e pedestres) do que na década passada 1.4.3. O Veículo 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.3. O Veículo (cont.) As sugestões podem envolver elementos de segurança ativa (ex.: freios ABS) ou passiva (ex.: air-bag) fonte: Jornal da Tarde 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.3. O Veículo (cont.) Certas características do projeto viário dependem do tipo de veículo que irá utilizá-lo, como é o caso, por exemplo, dos raios de giro fonte: CET 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.4.4. O ambiente • não é controlável • a atuação do engenheiro de tráfego é procurar promover medidas de prevenção (contra enchentes, neblina etc) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 1.5. A atual tendência: ITS • ITS é a sigla para “Intelligent Transport Systems” ou “Sistemas Inteligentes de Transporte” • ITS é busca da integração entre as 4 variáveis (homem, via, veículo, ambiente) através do uso de sistemas fortemente apoiados na tecnologia • os Sistemas Inteligentes de Transporte apoiam- se sobre o trinômio: informação, computação e logística 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Exemplos de interações possíveis pelo ITS 1.5. A atual tendência: ITS (cont.) Interação Equipamentos Homem e via Aplicativos com GPS Homem e veículo Estacionamento automático Homem e meio ambiente Sensores de neblina 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 8 Aplicação de ITS – veículos autoguiados 1.5. A atual tendência: ITS (cont.) fonte: Deutsche Welle, 6.mai.15
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