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FACULDADE CRUZ AZUL/EDUCA MAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA MARIA ROZICLEIDE MACEDO AZANCORT A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. BELÉM-PA 2018 MARIA ROZICLEIDE MACDEDO AZANCORT A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. Artigo apresentado ao programa de pós-graduação Lato Senso da Faculdade Educa Mais para obtenção do grau de Especialista em Educação Especial e Inclusiva sob orientação da Professora Esp. Profº. Adina Salomâo Souza de Oliveira. BELÉM-PA 2018 MARIA ROZICLEIDE MACEDO AZANCORT A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. Artigo apresentado ao programa de pós- graduação da faculdade cruz azul/educa mais para obtenção do grau de Especialista em Educação Especial e Inclusiva. ________________________________:____________ Maria Rozicleide Macedo Azancort Nota _______________________________________ Orientador: Profº Esp. Adina Salomão Souza de Oliveira A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. Maria Rozicleide Macedo Azancort RESUMO: Esta pesquisa observou que durante muitas décadas o ensino no Brasil requer melhorias e qualidade no processo de alfabetização. A maioria das crianças que são alfabetizadas nas series inicias apresentam diversas dificuldades na codificação e decodificação dos códigos, principalmente os alunos das escolas públicas. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), o indicie de Desenvolvimento da Educação Básica (IDB) de 2017, indica que nem um estado brasileiro atingiu o indicie previsto para este ano. O que chamou a atenção e que entre os estados citados, cinco apresentaram redução no valor do IDB, esses são dados recentes divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa educacional Anísio Teixeira. Sabendo que esses alunos apresentam dificuldades na aquisição da leitura nas series inicias, é que questionamos, Como a teoria da aprendizagem poderá explicar essa dificuldade no aprendente, e a importância do plano de intervenção no processo de alfabetização. Palavra-chave: Dificuldade. Desenvolvimento. Ensino. Alfabetização. Psicopedagogo. ABSTRACT: This research noted that for many decades the education in Brazil requires improvements and quality in the literacy process. Most children who are literate in the early grades show diverse types of difficulties in the codification and decoding of codes, especially students of public schools. According to the National Institute of Studies and Research (INEP), the index of Basic Education Development (IDB) of 2017, indicates that any Brazilian state reached the expected index for this year. What has drawn attention is that among all states quoted, five Introduced the reduction in the value of IDB those are recent data disclosed by the Ministry of Education (MEC) and National Institute of Studies and Educational Research Anísio Teixeira. Knowing that these students has showed difficulties in the reading acquisition in the early grades, what we question is, how the theory of learning may explain this difficulty on the learner, and the importance of the plan for intervention in the literacy process. Keywords: Difficulty. Development. Teaching. Literacy. Educational psychologist. INTRODUÇÃO Este artigo tem como proposta apresentar a pesquisa referente as dificuldades de Aprendizagem e a Intervenção do Psicopedagogo. É sabido que o psicopedagogo tem na aprendizagem o papel de mediador do conhecimento, tendo como protagonista o objeto de estudo e o educando. Desenvolver aquisição da leitura e da escrita no estudante com dificuldades de aprendizagem e uma tarefa árdua, visto que muitos são os fatores que interferem no não aprender dessa criança, essa é uma angustia de muitos educadores em sala de aula e de familiares que vivenciam este problema e que buscam no psicopedagogo explicações e práticas que posam contribuir na alfabetização das crianças que se encontram neste quadro, os profissionais da educação devem estar em constantes processo de atualização com cursos e capacitação referentes a sua área de atuação, seja na sala de aula ou em espaços adaptados para o atendimento de crianças, jovens ou adultos que necessitem desse acompanhamento. Quase sempre as crianças com dificuldades em aprender a lê, e escrever, são incompreendidas, rotuladas e desprezadas, pela família, pela escola e pelos colegas. É verdade, que além das capacitações os educadores precisam rever suas práticas e metodologias. Para que os objetivos pedagógicos do processo de alfabetização sejam alcançados, e através desses objetivos compreender como o psicopedagogo pode contribuir no processo de leitura e escrita dos alunos das series inicias, tendo como suporte o plano de ensino e em seguida o plano de intervenção. E a partir desse contexto, analisar como esse profissional poderá intervim na leitura e na escrita desse indivíduo, e posteriormente, descrever a teoria da aprendizagem tendo como referência autores renomados e trabalhos de pesquisas cientificas que relatam e analisam os vários pontos de vistas desses estudiosos, para que posamos dar uma suposta resposta aqueles que, assim como nos profissionais da educação ou de outras ares, tenham nesse artigo mais um recurso de informação e de conhecimento em busca do desenvolvimento cognitivo do alunado relacionado a aprendizagem, especificamente na leitura, com o auxílio do psicopedagogo 2. A IMPORTANCIA DAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM 2.1 O que são as teorias da aprendizagem? As teorias da aprendizagem são aspectos externo da transformação do comportamento, estruturação pessoal e experiencial. O processo de aprendizagem e o processo de ensino são resultados de vários outros como: as teorias comportamentalistas defendidas por Pavion e Skiner, a Cognitivista por Piaget, Vigostski e Gardner e a Humanistas como Wallon e Rogers. A teoria comportamentalista por Pavion(1849, 1936), ele explica que é a teoria dos reflexos condicionados e incondicionados são adquiridos por meio de experiências anteriores ou adquiridas e inatas. Para Skinner (1904,1990) a aprendizagem está relacionada a dois fatores importantes, que são os condicionamentos respondente e o operante. No condicionamento respondente o indivíduo recebe estímulos, negativos ou positivos, ou seja, o estimulo gera uma ação errada, e depois certa, ou ação certa que seja reforçada pela boa ação cometida. Esses condicionamentos dão origem aos componentes que por sua vez geram a retenção, motivação e transferência de conhecimento, nesse ponto de vista a aprendizagem torna-se a definição do que se deseja alcançar, ou seja uma instrução do que se pretende trabalhar, e a definição dos conteúdos. Através desses objetivos o professor organiza as respostas as necessidades instrucionais, reformula a resposta instruindo o aluno e a cada a certopremiá-lo estimulando, elevando suas qualidades e assim será adquirido na criança conduta de controle e organização de seu pensamento tendo como recurso as tecnologias educacionais necessárias. Na teoria comportamentalista, o professor vai moldar este ser, tornando-o um ser passivo ou que responde estimulo externos sem se preocupar em formar uma ideia própria, ou seja todos aprendem da mesma forma. Na teoria Cognitivista, segundo Piaget (1896,1980) o processo de aprendizagem e formado por situação, Desequilíbrio, assimilação, acomodação e equilíbrio, que corresponde ao método psicogenético que ele descreve como, situação problema, dinâmica de grupo, tomado de consciência e avaliação. Vigotsky (1896, 1934) a borda as interações externas, sociais, desenvolvimento do intelecto e as condições com o meio, e a parti de então desenvolve as zonas de desenvolvimento. Á zona proximal é a relação entre o pensamento e a linguagem. Há ainda diversos autores que estudam outros meios de aprendizagem, uma delas e a teoria das inteligências múltiplas que envolvem as relações pessoas, os comportamentos, as habilidades, o corpo e as linguagens. Temos ainda a teoria Humanista que, para Wallon (1879, 1962) está relacionado aos aspectos afetivos e cognitivos, o aspecto afetivo por sua vez envolve os fatores orgânicos sociais. O aspecto cognitivo está relacionado ao conhecimento, segundo ele, a aprendizagem não é linear, mas um processo independente de idade. Para Rogers (1902,1987) toda pessoa passará pelo seguinte processo, quando orientada poderá alcançar o sucesso, e o professor orienta e facilita a aprendizagem, então essa pessoa terá o conhecimento e confiança de si mesma. Segundo a Declaração Universal sobre a educação para todos, (UNESCO,1990) Preconizo a necessidade de satisfazer as exigências básicas da aprendizagem, usando a formação integral que engloba os fatores sócias, morais, afetivos e intelectuais (artigo 1º) 2.2 Dificuldades de aprendizagem Quando aprendemos a lê, passamos a conhecer o mundo os objetivos, as pessoas, os sentimentos e tudo em nossa volta. Muitas crianças, dentro ou fora do espaço educacional, ainda não conhece o prazer que o ato de lê nos transmite. É sabido que tem muitas formas de se lê o mundo, mas lê e entender o que está escrito em uma frase, em um texto, em uma carta ou em uma receita e algo sublime. Quando uma criança passa a fazer parte do mundo da leitura, ela se encanta e encanta com o que lê e com o que produz a partir do domínio da leitura. Segundo pesquisas recentes apesar do uso das tecnologias digitais, e do acesso que a maioria das crianças possuem com esses objetos, percebemos que muitas delas ainda apresentam dificuldades no processo de leituras, principalmente na fase de codificação e de codificação das palavras, e consequentemente na fase de compreensão e interpretação de texto. Segundo (Freire e Mota 2015) as dificuldades gerais da leitura estão relacionadas a fatos como: ensino interrompido, dificuldade econômica, desordem neurológicos, problemas de dificuldades físicas que comprometem o cognitivo. Correa (2005,2008) explica que a dificuldade de aprendizagem especifica (DAA) poderá manifesta-se na fala, na escrita, na leitura, na resolução de problemas matemáticos e na memória, ou seja, essa dificuldade pode ocorre juntamente com as outras patologias que a criança pode apresentar, seja ela de ordem de privações sensórias, déficit intelectuais ou problemas motores. Freire (2001) esclarece que a (DEA) e capaz de desenvolver alterações incompreensíveis no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da escrita e da fala do aluno, e em outras áreas da vida do indivíduo afetando toda sua trajetória até a fase adulta. Entendemos que o domínio da leitura e fundamental para que o sujeito tenha sucesso na vida escola. E quando isto não acontece dizemos que este apresenta dificuldades de aprendizagem. Caso –I Para Filho (2012). No artigo ‘O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem, ele afirma que as causas do não aprender das crianças em sala de aula é, devido a vários fatores internos e esternos do espaço escolar, com crianças e adultos, como: Estrutura familiar, as dificuldades de leitura e escrita, a dislexia, falta de professores sem capacitação habilitada em buscar didaticamente melhores métodos de ensinar crianças e adolescentes. Ainda segundo o autor, o psicopedagogo deve ser capaz de intervir diante dessa necessidade, compreendendo que há a dificuldade, e fazer a intervenção com essa clientela, buscando desenvolver seus aspectos cognitivos referente ao problema de aprendizagem, de forma qualitativa e através dessa intervenção estreitar e fortalecer os laços da aprendizagem entre educador e educando A aprendizagem é um processo de ação reciproca entre o sujeito que aprende, o sujeito que ensina e o ambiente, cujo resultado se dá numa mudança de comportamento. Em se tratando de um processo de uma ação reciproca, as causas que provocam o problema de aprendizagem tanto podem ser encontradas na própria pessoa aprendente, na pessoa do ensinante, como no ambiente onde está se realizando; o que se observa é que a causa nunca está isolada (GLIZ, 2009 p.83). É bem verdade que para aprender a pessoa dever estar aberta ao conhecimento, mas para alguns indivíduos muitas vezes é preciso que o educador a desperte, para a área do aprender. Por outro lado, o professor deve rever suas metodologias e sua didática, averiguando se de fato ele está atingindo seus objetivos, e sabido que muitos podem ser os fatores como os citados acima, desde um simples problema comportamental como, autismo, problema familiar, emocional, psicológico ou outros, que afetaram principalmente o processo de leitura e escrita em crianças e jovens. Nesse sentido, Scoz (1994: p. 22 apud NUTTI 2011), os problemas de aprendizagem não são restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a análises das conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensal, que entenda determinados fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais e escolares. Tanto quanto a análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade em toda a sua estrutura familiar e escolar. Caso II Para Buccos (2005) A escrita sempre foi o meio de comunicação do homem com sua civilização e com a sociedade em geral. Foi através da escrita dos primeiros seres históricos que passamos a compreender como viviam, e o que faziam os primórdios, com os primeiros símbolos e garatujas pintadas em cavernas, foi então que passamos a entender os vários fenômenos existentes no planeta. Segundo Buccos (2005.p7). Nem sempre o educador atinge seu objetivo no processo de alfabetização de algumas crianças, em razão de alguns apresentarem dificuldade de leitura e de escrita pela adversidade de serem portadoras de disfunções especificas, por causas diversas e que merecem, por parte da comunidade escolar e da família atenção especial, buscando meios científicos e pedagógicos, na ajuda efetiva ao aluno. Ainda com base no autor, o não aprender em sala de aula (leitura e a escrita) muitas vezes são observadas pelos educadores e quase sempre, não são tomadas as devidas providencias para se buscar as causas, a omissão das instituições de ensino também são recorrentes, justamente com a falta de assessoramento dos órgãos competentes as escolas. E assim as crianças e suas dificuldades vão passando despercebidas e dadas como algo comumnas salas de aulas. Entendemos que o professor de sala de aula por si só, não tem como dar conta de todas as dificuldades apresentadas em sala, ele sempre precisará da ajuda de um profissional na área, no caso de um psicopedagogo por ser o mais indicado neste caso, seja por parte solicitado pela escola ou por parte da família. A psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo de aprendizagem. Sua ação não se restringe ao espaço da escola, ocorre em todos os lugares. Durante o tempo todo da existência. “Campo do conhecimento sobre a gênesis da aprendizagem na articulação entre o cognitivo e o psíquico “ (Lima 2003p,10). 2.3 Fatores histórico sobre o Fracasso Escolar Para muitas pessoas o fracasso escolar vem desde os primeiros fatos histórico, mas precisamos compreende a origem dessa dificuldade que ainda nos tempos atuais afetam o processo de alfabetização no país. Segundo Islambart- Jamati (1950) e Prost (1985) que relatam que o fracasso escolar tem muitos prognósticos e um deles é a herança familiar, entre vários estudos estão os de Nogueira e Catani (1998, p.9), trata- se de trabalhos que, rompendo com as explicações fundadas em aptidões naturais e no “ dom”; mostra os mecanismos por meio dos quais “ o sistema de ensino transforma as diferenças resultantes da transmissão familiar da herança cultural em desigualdades de destino escolar. Alain Darbel (1966) e Luc Boltainsk o M. de Saint Martins (1973) relatam situações em que para eles a ação do processo escolar tornou-se algo deveras desigual, que para ele afere o indivíduo seja pela relação da família ou por questões pertinentes a situação cultural ou por torna a desigualada cultural em um agravante da desigualdade de sucesso. Onde se percebe um privilégio as classes sócias e econômicas, mas favorecidas. Seja no acesso aos pontos históricos e culturais, as universidades no mercado de trabalho, ou como ele afirma “ O sistema de ensino exerce suas funções de conservação social” Na perspectiva da escolarização Prost (1968,1970), deixou de relatar e documentar sobre o fracasso escolar porque para ele o fracasso escolar não vem da origem historiográfica como em outras áreas de estudos, como: a sociologia e a psicologia. Partindo desse ponto de vista a repetência e a retenção não se explicar por meio dos fatos ocorridos historicamente, No entendimento de Certau (2007, p. 88) da prática histórica. Tampouco há o esforço Necessário para fazer aparecer os desvios, as exceções, que aplicação de modelo demográficos e sociológicos, ou mesmo psicológicos, faz aparecer em muitos domínios da documentação e como em tantos outros objetos da história, trata-se de um fenômeno que não existe fora das categorias de percepção que o isolam e dos dispositivos a partir dos quais opera. Nesse caso a reparação e exclusão da seleção escolar. Para o autor o maior a agravante do fracasso escolar e a seleção cultural e econômica imposta pela sociedade e pelas instituições de ensino ao dificultar o acesso de um uns e a permanência de outros, quando não dá acesso de igualdade aos que necessitam verdadeiramente, essa exclusão foi e ainda é um dos agravantes para o fracasso escolar. 2.4 Histórico do processo de alfabetização O processo de alfabetização do ser humano, desde os primórdios se deu através da transmissão de conhecimento, de como viviam, o que faziam, de como era possível aprender. Por meio de desenhos, símbolos e hieróglifos. A representação das pinturas e desenhos nas cavernas e de toda representação oral e gráfica de expressão foram transmitidas nas comunidades familiares e repassada de pai para filhos, até o surgimento da linguagem escrita através do surgimento do alfabeto (letras). A partir do nascimento a criança começa seus primeiros contatos com o mundo ao aprender interpretar os gestos, imagens, expressões, sentimentos, sons e palavras. Esses processos acontecem de forma natural e faz parte de sua sobrevivência, tal como: falar, se alimentar e andar. No espaço escolar, essa aprendizagem também deve ser de forma natural, onde a criança passe a ter contato com várias atividades intencionais que desenvolva sua aprendizagem e sua percepção, envolvendo as emoções, o pensamento e a motricidade, entre outros fatores, que deverão potencializar seu desenvolvimento em todos os aspectos e principalmente da escrita e leitura, a partir do contado com todas as áreas e formas da cultura. Onde no decorrer dessas etapas desenvolva as habilidades mecânicas, críticas e interpretativa de outros conhecimentos, e posteriormente do uso da linguagem, e dos acontecimentos sociais, e da escrita, e diante disso passamos a registrar as informações referente a evolução do conhecimento da leitura. O ato de ler e escrever, são habilidades essenciais que o indivíduo precisa para ser inserido no mundo moderno e na educação formal A aquisição para o processo de leitura é, quase sempre o que se procura desenvolver na aprendizagem formal, onde geralmente os alunos são induzidos a ferramentas voltadas para a prática do ato de lê, e esses recursos farão com que o ensino da leitura seja eficaz. Alguns autores como Cruz (2007), fala sobre a importância de se treinar a consciência fonêmica. Segundo ele o aluno deverá desenvolver a consciência da rima nas palavras, na decomposição de palavras e silabas. De acordo com cruz (2007) algumas atividades são essências para se desenvolver a leitura como: identificação de fonemas, categorização de fonemas, junção de fonemas para se formar palavras, segmentação de palavras, eliminar ou adicionar fonemas, formando novas palavras, substituição de fonemas, audição de textos variados com rimas e aliterações que contribui na fluência da leitura. Para a autora a fluência do ato de ler implica na rapidez e eficiência na extração de significado, a criança deve ainda nos primeiros anos de escolaridade ter acesso a leitura para que este possa tornar-se um leitor fluente e crítico, e a partir da compreensão obter informações sobre o texto e assim organizar conhecimento e adquirir as habilidades necessárias. Podemos enfatizar aqui a importância da leitura em voz alta, onde o aluno mediante essa leitura, e respeitando-se e enfatizando a pontuação, a entonação ele passe a ordena e a conhecer as palavras de forma ordenada. Ferreira (2001), da forte ênfase à leitura em voz alta, orientada e repetida, destacando que esta atividade permite passar de forma ordenada para o reconhecimento automático das palavras, frases e textos. METODOLOGIAS Este artigo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica, as fontes consultadas foram artigos de internet, teses referentes ao tema desta pesquisa, com analise dos conteúdos e práticas de estudiosos e autores competentes que possam responde aos questionamentos propostos. Neste artigo são apresentados os percursos percorridos pelo pesquisador para a construção do estudo, que iniciou por meio da necessidade de entende sobre a intervenção psicopedagogia na alfabetização de crianças com dificuldades de aprendizagem na leitura. E posteriormente desenvolver a pratica das ações aqui avaliada no espaço escolar e não escolar, para que este trabalho contribua no aprofundamento do conhecimento das possíveis causa das dificuldades de leitura e escrita em crianças e jovens tendo como suporte a intervenção do psicopedagogo para se alcançar os objetivos aqui propostos. Analisar como o psicopedagogo pode intervim no processo de leitura, pesquisar o que é dificuldades de aprendizagem e descreve as teorias da aprendizagem. É sabido que a ciêncianos dá respaldo para compreendermos de onde viemos e possivelmente para onde vamos, a ciência também nos possibilita conhecimentos que transforma, segundo Lakatos e Marconi (2007, p 80), ”ciência é “um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja alcançar. CONCLUSOÊS Analisamos os dois casos estudados neste artigo, e compreende-se que no primeiro, um dos problemas que tem causado a dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita ocorrem por motivos internos e externos, seja psicológico, cognitivo, estruturais, familiar, emocional, cultural ou social. No segundo caso, o autor representa esses fatores internos e externos a função da escola, da família, da ajuda de um profissional especializado nas áreas cientificas como: neuro, psiquiatra, psicólogo e outros. O autor reconhece que o professor regente da sala sinaliza sobre essa dificuldade para a instituição escolar e para a família, mas percebemos que a omissão ou descaso por parte dos órgãos competentes as escolas e as crianças têm negado esse atendimento especializado a quem precisa. Entendemos que ao professor de sala de aula, não é possível atender as demandas das dificuldades encontradas nesse espaço de aprendizagem. E para ajuda-lo será preciso a intervenção de um profissional capacitado que tenha conhecimento na área, nesse caso o psicopedagogo por se tratar da aprendizagem escolar. Então se cada segmento da sociedade fizer sua parte seja dando o suporte necessário a escolar com especialista da área, e a família buscando junto a escola e a órgãos públicos ou privados a ajuda precisa para o acompanhamento da pessoa com dificuldades, conseguiremos amenizar esse que e um da principal agravante no processo de alfabetização. REFERÊNCIAS BUCCOS, Marcia Leite. Dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita em classe de alfabetização-2005-Rio de janeiro <file:///C:/Users/Ana/Desktop/MARCIA%20LEITE%20BUCCOS.pdf > Acesso em 15-10- 2018 FILHO, José Pedro da Silva -O psicopedagogo e as intervenções na dificuldade de aprendizagem: publicado em 30 de octubre de 2012, <file:///C:/Users/Ana/Desktop/O%20psicopedagogo%20e%20as%20intervenções%20nas %20dificuldades%20de%20aprendizagem.html> Acesso em 21-10-2018 FERREIRA, Marcos e Inês Vasconcelos Horta: Leitura – Dificuldades de aprendizagem ensino e estratégias <file:///C:/Users/Ana/Desktop/Leitura_%20Dificuldades%20de%20aprendizagem,%20ensi no%20e%20estratégias%20para%20o%20desenvolvimento%20de%20competências.html > Acesso em-22-10-2018 MEDEIROS, Andressa Jully Bento de Silva. O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem, <file:///C:/Users/Ana/Desktop/esp- andressajullybentodemedeirossilva-111021165426-phpapp02.pdf>. Acesso em: 25-09- 2018 PAULILO, André Luiz: A compreensão histórica do fracasso escolar no Brasil, <file;///c;/Users/Ana/Desktop/fracasso%20escolarpdf> Acesso em 17-10-2018 PRAZERES, Maria e Casa Nova; Teorias da aprendizagem/psicopedagogia das necessidades Especiais. Janeiro 2018 <File:///C:/Users/Ana/Desktop/Teorias%20da%20aprendizagem.pdf> Acesso em 25-10- 2018 VIEIRA Dulce: O papel do psicopedagogo frente as dificuldades de aprendizagem; <File:///C:/Users/Ana/Desktop/app-frente-as-dific-de-aprendizagem.pdf> Acesso em 12-10- 2018 WIENDENHO Daiane e Ciebre Juliano dos Santos: As contribuições da psicopedagogia na aprendizagem Escola; Contextualização da influência do psicopedagogo no processo de ensino aprendizagem <File:///C:/Users/Ana/Desktop/1083391PB%20(2)aprendizagem%20e%20psicopedagogo. pdf>Acesso em- 02-10-2018
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