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A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA

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FACULDADE CRUZ AZUL/EDUCA MAIS 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E 
INCLUSIVA 
 
 
MARIA ROZICLEIDE MACEDO AZANCORT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA 
ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE 
APRENDIZAGEM NA LEITURA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM-PA 
2018 
MARIA ROZICLEIDE MACDEDO AZANCORT 
 
 
A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA 
ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE 
APRENDIZAGEM NA LEITURA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao programa de 
pós-graduação Lato Senso da 
Faculdade Educa Mais para obtenção 
do grau de Especialista em Educação 
Especial e Inclusiva sob orientação da 
Professora Esp. Profº. Adina Salomâo 
Souza de Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM-PA 
2018 
 
 
 
 
MARIA ROZICLEIDE MACEDO AZANCORT 
 
 
 
A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS 
COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao programa de pós-
graduação da faculdade cruz azul/educa 
mais para obtenção do grau de 
Especialista em Educação Especial e 
Inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 ________________________________:____________ 
 Maria Rozicleide Macedo Azancort Nota 
 
 
_______________________________________ 
Orientador: Profº Esp. Adina Salomão Souza de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGOGICA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS 
COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA LEITURA. 
 
 
 Maria Rozicleide Macedo Azancort 
 
 
 
RESUMO: 
 
Esta pesquisa observou que durante muitas décadas o ensino no Brasil requer 
melhorias e qualidade no processo de alfabetização. A maioria das crianças que são 
alfabetizadas nas series inicias apresentam diversas dificuldades na codificação e 
decodificação dos códigos, principalmente os alunos das escolas públicas. Segundo 
o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), o indicie de Desenvolvimento da 
Educação Básica (IDB) de 2017, indica que nem um estado brasileiro atingiu o indicie 
previsto para este ano. O que chamou a atenção e que entre os estados citados, cinco 
apresentaram redução no valor do IDB, esses são dados recentes divulgados pelo 
Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa educacional 
Anísio Teixeira. Sabendo que esses alunos apresentam dificuldades na aquisição da 
leitura nas series inicias, é que questionamos, Como a teoria da aprendizagem poderá 
explicar essa dificuldade no aprendente, e a importância do plano de intervenção no 
processo de alfabetização. 
 
Palavra-chave: Dificuldade. Desenvolvimento. Ensino. Alfabetização. 
Psicopedagogo. 
ABSTRACT: This research noted that for many decades the education in Brazil 
requires improvements and quality in the literacy process. Most children who are 
literate in the early grades show diverse types of difficulties in the codification and 
decoding of codes, especially students of public schools. According to the National 
Institute of Studies and Research (INEP), the index of Basic Education Development 
(IDB) of 2017, indicates that any Brazilian state reached the expected index for this 
year. What has drawn attention is that among all states quoted, five Introduced the 
reduction in the value of IDB those are recent data disclosed by the Ministry of 
Education (MEC) and National Institute of Studies and Educational Research Anísio 
Teixeira. Knowing that these students has showed difficulties in the reading acquisition 
in the early grades, what we question is, how the theory of learning may explain this 
difficulty on the learner, and the importance of the plan for intervention in the literacy 
process. 
Keywords: Difficulty. Development. Teaching. Literacy. Educational psychologist. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este artigo tem como proposta apresentar a pesquisa referente as dificuldades de 
Aprendizagem e a Intervenção do Psicopedagogo. É sabido que o psicopedagogo tem 
na aprendizagem o papel de mediador do conhecimento, tendo como protagonista o 
objeto de estudo e o educando. 
Desenvolver aquisição da leitura e da escrita no estudante com dificuldades de 
aprendizagem e uma tarefa árdua, visto que muitos são os fatores que interferem no 
não aprender dessa criança, essa é uma angustia de muitos educadores em sala de 
aula e de familiares que vivenciam este problema e que buscam no psicopedagogo 
explicações e práticas que posam contribuir na alfabetização das crianças que se 
encontram neste quadro, os profissionais da educação devem estar em constantes 
processo de atualização com cursos e capacitação referentes a sua área de atuação, 
seja na sala de aula ou em espaços adaptados para o atendimento de crianças, jovens 
ou adultos que necessitem desse acompanhamento. 
Quase sempre as crianças com dificuldades em aprender a lê, e escrever, são 
incompreendidas, rotuladas e desprezadas, pela família, pela escola e pelos colegas. 
É verdade, que além das capacitações os educadores precisam rever suas práticas e 
metodologias. Para que os objetivos pedagógicos do processo de alfabetização sejam 
alcançados, e através desses objetivos compreender como o psicopedagogo pode 
contribuir no processo de leitura e escrita dos alunos das series inicias, tendo como 
suporte o plano de ensino e em seguida o plano de intervenção. E a partir desse 
contexto, analisar como esse profissional poderá intervim na leitura e na escrita desse 
indivíduo, e posteriormente, descrever a teoria da aprendizagem tendo como 
referência autores renomados e trabalhos de pesquisas cientificas que relatam e 
analisam os vários pontos de vistas desses estudiosos, para que posamos dar uma 
suposta resposta aqueles que, assim como nos profissionais da educação ou de 
outras ares, tenham nesse artigo mais um recurso de informação e de conhecimento 
em busca do desenvolvimento cognitivo do alunado relacionado a aprendizagem, 
especificamente na leitura, com o auxílio do psicopedagogo 
 
2. A IMPORTANCIA DAS TEORIAS DA APRENDIZAGEM 
 
2.1 O que são as teorias da aprendizagem? 
 
As teorias da aprendizagem são aspectos externo da transformação do 
comportamento, estruturação pessoal e experiencial. O processo de aprendizagem e 
o processo de ensino são resultados de vários outros como: as teorias 
comportamentalistas defendidas por Pavion e Skiner, a Cognitivista por Piaget, 
Vigostski e Gardner e a Humanistas como Wallon e Rogers. 
A teoria comportamentalista por Pavion(1849, 1936), ele explica que é a teoria dos 
reflexos condicionados e incondicionados são adquiridos por meio de experiências 
anteriores ou adquiridas e inatas. 
Para Skinner (1904,1990) a aprendizagem está relacionada a dois fatores 
importantes, que são os condicionamentos respondente e o operante. No 
condicionamento respondente o indivíduo recebe estímulos, negativos ou positivos, 
ou seja, o estimulo gera uma ação errada, e depois certa, ou ação certa que seja 
reforçada pela boa ação cometida. 
Esses condicionamentos dão origem aos componentes que por sua vez geram a 
retenção, motivação e transferência de conhecimento, nesse ponto de vista a 
aprendizagem torna-se a definição do que se deseja alcançar, ou seja uma instrução 
do que se pretende trabalhar, e a definição dos conteúdos. Através desses objetivos 
o professor organiza as respostas as necessidades instrucionais, reformula a resposta 
instruindo o aluno e a cada a certopremiá-lo estimulando, elevando suas qualidades 
e assim será adquirido na criança conduta de controle e organização de seu 
pensamento tendo como recurso as tecnologias educacionais necessárias. 
Na teoria comportamentalista, o professor vai moldar este ser, tornando-o um ser 
passivo ou que responde estimulo externos sem se preocupar em formar uma ideia 
própria, ou seja todos aprendem da mesma forma. 
Na teoria Cognitivista, segundo Piaget (1896,1980) o processo de aprendizagem e 
formado por situação, Desequilíbrio, assimilação, acomodação e equilíbrio, que 
corresponde ao método psicogenético que ele descreve como, situação problema, 
dinâmica de grupo, tomado de consciência e avaliação. 
 Vigotsky (1896, 1934) a borda as interações externas, sociais, desenvolvimento do 
intelecto e as condições com o meio, e a parti de então desenvolve as zonas de 
desenvolvimento. Á zona proximal é a relação entre o pensamento e a linguagem. Há 
ainda diversos autores que estudam outros meios de aprendizagem, uma delas e a 
teoria das inteligências múltiplas que envolvem as relações pessoas, os 
comportamentos, as habilidades, o corpo e as linguagens. 
Temos ainda a teoria Humanista que, para Wallon (1879, 1962) está relacionado aos 
aspectos afetivos e cognitivos, o aspecto afetivo por sua vez envolve os fatores 
orgânicos sociais. O aspecto cognitivo está relacionado ao conhecimento, segundo 
ele, a aprendizagem não é linear, mas um processo independente de idade. 
Para Rogers (1902,1987) toda pessoa passará pelo seguinte processo, quando 
orientada poderá alcançar o sucesso, e o professor orienta e facilita a aprendizagem, 
então essa pessoa terá o conhecimento e confiança de si mesma. 
Segundo a Declaração Universal sobre a educação para todos, (UNESCO,1990) 
Preconizo a necessidade de satisfazer as exigências básicas da aprendizagem, 
usando a formação integral que engloba os fatores sócias, morais, afetivos e 
intelectuais (artigo 1º) 
 
2.2 Dificuldades de aprendizagem 
 
Quando aprendemos a lê, passamos a conhecer o mundo os objetivos, as pessoas, 
os sentimentos e tudo em nossa volta. Muitas crianças, dentro ou fora do espaço 
educacional, ainda não conhece o prazer que o ato de lê nos transmite. 
É sabido que tem muitas formas de se lê o mundo, mas lê e entender o que está 
escrito em uma frase, em um texto, em uma carta ou em uma receita e algo sublime. 
Quando uma criança passa a fazer parte do mundo da leitura, ela se encanta e 
encanta com o que lê e com o que produz a partir do domínio da leitura. 
Segundo pesquisas recentes apesar do uso das tecnologias digitais, e do acesso que 
a maioria das crianças possuem com esses objetos, percebemos que muitas delas 
ainda apresentam dificuldades no processo de leituras, principalmente na fase de 
codificação e de codificação das palavras, e consequentemente na fase de 
compreensão e interpretação de texto. 
Segundo (Freire e Mota 2015) as dificuldades gerais da leitura estão relacionadas a 
fatos como: ensino interrompido, dificuldade econômica, desordem neurológicos, 
problemas de dificuldades físicas que comprometem o cognitivo. 
Correa (2005,2008) explica que a dificuldade de aprendizagem especifica (DAA) 
poderá manifesta-se na fala, na escrita, na leitura, na resolução de problemas 
matemáticos e na memória, ou seja, essa dificuldade pode ocorre juntamente com as 
outras patologias que a criança pode apresentar, seja ela de ordem de privações 
sensórias, déficit intelectuais ou problemas motores. 
Freire (2001) esclarece que a (DEA) e capaz de desenvolver alterações 
incompreensíveis no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da escrita e 
da fala do aluno, e em outras áreas da vida do indivíduo afetando toda sua trajetória 
até a fase adulta. 
Entendemos que o domínio da leitura e fundamental para que o sujeito tenha sucesso 
na vida escola. E quando isto não acontece dizemos que este apresenta dificuldades 
de aprendizagem. 
 
Caso –I 
Para Filho (2012). No artigo ‘O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de 
aprendizagem, ele afirma que as causas do não aprender das crianças em sala de 
aula é, devido a vários fatores internos e esternos do espaço escolar, com crianças e 
adultos, como: Estrutura familiar, as dificuldades de leitura e escrita, a dislexia, falta 
de professores sem capacitação habilitada em buscar didaticamente melhores 
métodos de ensinar crianças e adolescentes. Ainda segundo o autor, o 
psicopedagogo deve ser capaz de intervir diante dessa necessidade, compreendendo 
que há a dificuldade, e fazer a intervenção com essa clientela, buscando desenvolver 
seus aspectos cognitivos referente ao problema de aprendizagem, de forma 
qualitativa e através dessa intervenção estreitar e fortalecer os laços da aprendizagem 
entre educador e educando 
A aprendizagem é um processo de ação reciproca entre o sujeito que aprende, o 
sujeito que ensina e o ambiente, cujo resultado se dá numa mudança de 
comportamento. Em se tratando de um processo de uma ação reciproca, as causas 
que provocam o problema de aprendizagem tanto podem ser encontradas na própria 
pessoa aprendente, na pessoa do ensinante, como no ambiente onde está se 
realizando; o que se observa é que a causa nunca está isolada (GLIZ, 2009 p.83). 
É bem verdade que para aprender a pessoa dever estar aberta ao conhecimento, mas 
para alguns indivíduos muitas vezes é preciso que o educador a desperte, para a área 
do aprender. Por outro lado, o professor deve rever suas metodologias e sua didática, 
averiguando se de fato ele está atingindo seus objetivos, e sabido que muitos podem 
ser os fatores como os citados acima, desde um simples problema comportamental 
como, autismo, problema familiar, emocional, psicológico ou outros, que afetaram 
principalmente o processo de leitura e escrita em crianças e jovens. 
Nesse sentido, Scoz (1994: p. 22 apud NUTTI 2011), os problemas de aprendizagem 
não são restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a análises das 
conjunturas sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensal, 
que entenda determinados fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e 
pedagógicos, percebidos dentro das articulações sociais e escolares. Tanto quanto a 
análise, as ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num 
movimento mais amplo de luta pela transformação da sociedade em toda a sua 
estrutura familiar e escolar. 
 
Caso II 
 
Para Buccos (2005) A escrita sempre foi o meio de comunicação do homem com sua 
civilização e com a sociedade em geral. Foi através da escrita dos primeiros seres 
históricos que passamos a compreender como viviam, e o que faziam os primórdios, 
com os primeiros símbolos e garatujas pintadas em cavernas, foi então que passamos 
a entender os vários fenômenos existentes no planeta. 
Segundo Buccos (2005.p7). Nem sempre o educador atinge seu objetivo no processo 
de alfabetização de algumas crianças, em razão de alguns apresentarem dificuldade 
de leitura e de escrita pela adversidade de serem portadoras de disfunções 
especificas, por causas diversas e que merecem, por parte da comunidade escolar e 
da família atenção especial, buscando meios científicos e pedagógicos, na ajuda 
efetiva ao aluno. 
Ainda com base no autor, o não aprender em sala de aula (leitura e a escrita) muitas 
vezes são observadas pelos educadores e quase sempre, não são tomadas as 
devidas providencias para se buscar as causas, a omissão das instituições de ensino 
também são recorrentes, justamente com a falta de assessoramento dos órgãos 
competentes as escolas. E assim as crianças e suas dificuldades vão passando 
despercebidas e dadas como algo comumnas salas de aulas. 
Entendemos que o professor de sala de aula por si só, não tem como dar conta de 
todas as dificuldades apresentadas em sala, ele sempre precisará da ajuda de um 
profissional na área, no caso de um psicopedagogo por ser o mais indicado neste 
caso, seja por parte solicitado pela escola ou por parte da família. 
A psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo 
de aprendizagem. Sua ação não se restringe ao espaço da escola, ocorre em todos 
os lugares. Durante o tempo todo da existência. “Campo do conhecimento sobre a 
gênesis da aprendizagem na articulação entre o cognitivo e o psíquico “ (Lima 
2003p,10). 
 
2.3 Fatores histórico sobre o Fracasso Escolar 
 
Para muitas pessoas o fracasso escolar vem desde os primeiros fatos histórico, mas 
precisamos compreende a origem dessa dificuldade que ainda nos tempos atuais 
afetam o processo de alfabetização no país. Segundo Islambart- Jamati (1950) e Prost 
(1985) que relatam que o fracasso escolar tem muitos prognósticos e um deles é a 
herança familiar, entre vários estudos estão os de Nogueira e Catani (1998, p.9), trata-
se de trabalhos que, rompendo com as explicações fundadas em aptidões naturais e 
no “ dom”; mostra os mecanismos por meio dos quais “ o sistema de ensino transforma 
as diferenças resultantes da transmissão familiar da herança cultural em 
desigualdades de destino escolar. 
Alain Darbel (1966) e Luc Boltainsk o M. de Saint Martins (1973) relatam situações em 
que para eles a ação do processo escolar tornou-se algo deveras desigual, que para 
ele afere o indivíduo seja pela relação da família ou por questões pertinentes a 
situação cultural ou por torna a desigualada cultural em um agravante da desigualdade 
de sucesso. Onde se percebe um privilégio as classes sócias e econômicas, mas 
favorecidas. Seja no acesso aos pontos históricos e culturais, as universidades no 
mercado de trabalho, ou como ele afirma “ O sistema de ensino exerce suas funções 
de conservação social” 
Na perspectiva da escolarização Prost (1968,1970), deixou de relatar e documentar 
sobre o fracasso escolar porque para ele o fracasso escolar não vem da origem 
historiográfica como em outras áreas de estudos, como: a sociologia e a psicologia. 
Partindo desse ponto de vista a repetência e a retenção não se explicar por meio dos 
fatos ocorridos historicamente, 
 
 
 
No entendimento de Certau (2007, p. 88) da prática histórica. Tampouco há 
o esforço 
Necessário para fazer aparecer os desvios, as exceções, que aplicação de 
modelo demográficos e sociológicos, ou mesmo psicológicos, faz aparecer 
em muitos domínios da documentação e como em tantos outros objetos da 
história, trata-se de um fenômeno que não existe fora das categorias de 
percepção que o isolam e dos dispositivos a partir dos quais opera. Nesse 
caso a reparação e exclusão da seleção escolar. 
 
Para o autor o maior a agravante do fracasso escolar e a seleção cultural e econômica 
imposta pela sociedade e pelas instituições de ensino ao dificultar o acesso de um 
uns e a permanência de outros, quando não dá acesso de igualdade aos que 
necessitam verdadeiramente, essa exclusão foi e ainda é um dos agravantes para o 
fracasso escolar. 
 
2.4 Histórico do processo de alfabetização 
 
O processo de alfabetização do ser humano, desde os primórdios se deu através da 
transmissão de conhecimento, de como viviam, o que faziam, de como era possível 
aprender. Por meio de desenhos, símbolos e hieróglifos. 
A representação das pinturas e desenhos nas cavernas e de toda representação oral 
e gráfica de expressão foram transmitidas nas comunidades familiares e repassada 
de pai para filhos, até o surgimento da linguagem escrita através do surgimento do 
alfabeto (letras). 
A partir do nascimento a criança começa seus primeiros contatos com o mundo ao 
aprender interpretar os gestos, imagens, expressões, sentimentos, sons e palavras. 
Esses processos acontecem de forma natural e faz parte de sua sobrevivência, tal 
como: falar, se alimentar e andar. 
No espaço escolar, essa aprendizagem também deve ser de forma natural, onde a 
criança passe a ter contato com várias atividades intencionais que desenvolva sua 
aprendizagem e sua percepção, envolvendo as emoções, o pensamento e a 
motricidade, entre outros fatores, que deverão potencializar seu desenvolvimento em 
todos os aspectos e principalmente da escrita e leitura, a partir do contado com todas 
as áreas e formas da cultura. Onde no decorrer dessas etapas desenvolva as 
habilidades mecânicas, críticas e interpretativa de outros conhecimentos, e 
posteriormente do uso da linguagem, e dos acontecimentos sociais, e da escrita, e 
diante disso passamos a registrar as informações referente a evolução do 
conhecimento da leitura. 
O ato de ler e escrever, são habilidades essenciais que o indivíduo precisa para ser 
inserido no mundo moderno e na educação formal 
A aquisição para o processo de leitura é, quase sempre o que se procura desenvolver 
na aprendizagem formal, onde geralmente os alunos são induzidos a ferramentas 
voltadas para a prática do ato de lê, e esses recursos farão com que o ensino da 
leitura seja eficaz. 
Alguns autores como Cruz (2007), fala sobre a importância de se treinar a consciência 
fonêmica. Segundo ele o aluno deverá desenvolver a consciência da rima nas 
palavras, na decomposição de palavras e silabas. 
De acordo com cruz (2007) algumas atividades são essências para se desenvolver a 
leitura como: identificação de fonemas, categorização de fonemas, junção de fonemas 
para se formar palavras, segmentação de palavras, eliminar ou adicionar fonemas, 
formando novas palavras, substituição de fonemas, audição de textos variados com 
rimas e aliterações que contribui na fluência da leitura. 
Para a autora a fluência do ato de ler implica na rapidez e eficiência na extração de 
significado, a criança deve ainda nos primeiros anos de escolaridade ter acesso a 
leitura para que este possa tornar-se um leitor fluente e crítico, e a partir da 
compreensão obter informações sobre o texto e assim organizar conhecimento e 
adquirir as habilidades necessárias. 
Podemos enfatizar aqui a importância da leitura em voz alta, onde o aluno mediante 
essa leitura, e respeitando-se e enfatizando a pontuação, a entonação ele passe a 
ordena e a conhecer as palavras de forma ordenada. Ferreira (2001), da forte ênfase 
à leitura em voz alta, orientada e repetida, destacando que esta atividade permite 
passar de forma ordenada para o reconhecimento automático das palavras, frases e 
textos. 
 
METODOLOGIAS 
 
Este artigo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica, as fontes consultadas 
foram artigos de internet, teses referentes ao tema desta pesquisa, com analise dos 
conteúdos e práticas de estudiosos e autores competentes que possam responde aos 
questionamentos propostos. 
Neste artigo são apresentados os percursos percorridos pelo pesquisador para a 
construção do estudo, que iniciou por meio da necessidade de entende sobre a 
intervenção psicopedagogia na alfabetização de crianças com dificuldades de 
aprendizagem na leitura. E posteriormente desenvolver a pratica das ações aqui 
avaliada no espaço escolar e não escolar, para que este trabalho contribua no 
aprofundamento do conhecimento das possíveis causa das dificuldades de leitura e 
escrita em crianças e jovens tendo como suporte a intervenção do psicopedagogo 
para se alcançar os objetivos aqui propostos. Analisar como o psicopedagogo pode 
intervim no processo de leitura, pesquisar o que é dificuldades de aprendizagem e 
descreve as teorias da aprendizagem. 
É sabido que a ciêncianos dá respaldo para compreendermos de onde viemos e 
possivelmente para onde vamos, a ciência também nos possibilita conhecimentos que 
transforma, segundo Lakatos e Marconi (2007, p 80), ”ciência é “um conjunto de 
proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos 
fenômenos que se deseja alcançar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSOÊS 
 
Analisamos os dois casos estudados neste artigo, e compreende-se que no primeiro, um 
dos problemas que tem causado a dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita 
ocorrem por motivos internos e externos, seja psicológico, cognitivo, estruturais, familiar, 
emocional, cultural ou social. 
No segundo caso, o autor representa esses fatores internos e externos a função da escola, 
da família, da ajuda de um profissional especializado nas áreas cientificas como: neuro, 
psiquiatra, psicólogo e outros. O autor reconhece que o professor regente da sala sinaliza 
sobre essa dificuldade para a instituição escolar e para a família, mas percebemos que a 
omissão ou descaso por parte dos órgãos competentes as escolas e as crianças têm 
negado esse atendimento especializado a quem precisa. 
Entendemos que ao professor de sala de aula, não é possível atender as demandas das 
dificuldades encontradas nesse espaço de aprendizagem. E para ajuda-lo será preciso a 
intervenção de um profissional capacitado que tenha conhecimento na área, nesse caso o 
psicopedagogo por se tratar da aprendizagem escolar. Então se cada segmento da 
sociedade fizer sua parte seja dando o suporte necessário a escolar com especialista da 
área, e a família buscando junto a escola e a órgãos públicos ou privados a ajuda precisa 
para o acompanhamento da pessoa com dificuldades, conseguiremos amenizar esse que 
e um da principal agravante no processo de alfabetização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BUCCOS, Marcia Leite. Dificuldade de aprendizagem na leitura e na escrita em classe 
de alfabetização-2005-Rio de janeiro 
<file:///C:/Users/Ana/Desktop/MARCIA%20LEITE%20BUCCOS.pdf > Acesso em 15-10-
2018 
 
FILHO, José Pedro da Silva -O psicopedagogo e as intervenções na dificuldade de 
aprendizagem: publicado em 30 de octubre de 2012, 
<file:///C:/Users/Ana/Desktop/O%20psicopedagogo%20e%20as%20intervenções%20nas
%20dificuldades%20de%20aprendizagem.html> Acesso em 21-10-2018 
 
FERREIRA, Marcos e Inês Vasconcelos Horta: Leitura – Dificuldades de aprendizagem 
ensino e estratégias 
<file:///C:/Users/Ana/Desktop/Leitura_%20Dificuldades%20de%20aprendizagem,%20ensi
no%20e%20estratégias%20para%20o%20desenvolvimento%20de%20competências.html
> Acesso em-22-10-2018 
 
MEDEIROS, Andressa Jully Bento de Silva. O psicopedagogo e as intervenções nas 
dificuldades de aprendizagem, <file:///C:/Users/Ana/Desktop/esp-
andressajullybentodemedeirossilva-111021165426-phpapp02.pdf>. Acesso em: 25-09-
2018 
 
PAULILO, André Luiz: A compreensão histórica do fracasso escolar no Brasil, 
<file;///c;/Users/Ana/Desktop/fracasso%20escolarpdf> Acesso em 17-10-2018 
 
PRAZERES, Maria e Casa Nova; Teorias da aprendizagem/psicopedagogia das 
necessidades Especiais. Janeiro 2018 
<File:///C:/Users/Ana/Desktop/Teorias%20da%20aprendizagem.pdf> Acesso em 25-10-
2018 
 
VIEIRA Dulce: O papel do psicopedagogo frente as dificuldades de aprendizagem; 
<File:///C:/Users/Ana/Desktop/app-frente-as-dific-de-aprendizagem.pdf> Acesso em 12-10-
2018 
WIENDENHO Daiane e Ciebre Juliano dos Santos: As contribuições da psicopedagogia 
na aprendizagem Escola; Contextualização da influência do psicopedagogo no 
processo de ensino aprendizagem 
<File:///C:/Users/Ana/Desktop/1083391PB%20(2)aprendizagem%20e%20psicopedagogo.
pdf>Acesso em- 02-10-2018

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